3/14/2018
Retratos de Floriano
Recentemente, o nosso amigo Cesar de Antonio Sobrinho, esteve em recente encontro com o seu tio vicente Roque Filho, onde jogavam conversa fora e sorrindo das artimanhas que a vida nos prega mas que serviram para dosar o nosso dia a dia.
Mais adiante, falaram sobre a época do escotismo em Floriano, relembrando muitos casos e as gargalhadas vindo à tona.
Naquela época lírica, versaram sobre os saborosos anos de 1960 e, mais apropriadamente, o ano de 1967, quando essa atividade estava em seu mais belo apogeu com o Chefe Martins, Haroldo, Veloso ( esse que tinha uma gargalhada inimitável).
E, exatamente com o nosso amigo Veloso, surpreendentemente, apresenta a Carteirinha de Membro da União dos Escoteiros do Brasil (fotos), que guarda com muito amor e carinho.
Somente o Cesar para nos surpreender com esse monte de histórias.
3/13/2018
Coleção FLORIANENSES
Os eventos de lançamento da Coleção FLORIANENSES, tanto em Floriano, Teresina e Brasília estão bastante concorridos e atraindo muitos florianenses dessas regiões.
O Volume 6, por exemplo, em Teresina reuniu toda uma cadeia de florianenses residentes na Cepital piauiense e apreciando um bom bate papo na Casa do Churrasco, como bem observamos nessas fotos.
Para as próximas edições, há uma pauta importante, para que se possa reunir o máximo de biografias de florianenses que contribuiram com o passado da cidade em várias áreas do comércio, indústria e cultura.
Retratos de Floriano
Balisas do 7 |
Havia o 7 de setembro (foto), a semana do esporte, o nosso futebol, o cinema, os shows da jovem guarda no Salão Paroquial, a Semana da Amizade e um montão de outros eventos que nos proporcionavam muita felicidade.
Lamentavelmente, hoje, estamos convivendo com essa nova tecnologia, mas que termina conspirando contra todos com a violência, o consumo e uma cultura condicionada pelos meios de consumo desenfreado que nada trazem para melhorar a educação da sociedade.
Mas ainda temos esperança e vamos sempre valorizar e qualificar a nossa rotina, no sentido de atingir uma mudança revolucionária no futuro e revitalizar as nossas grandes tradições
O sonho continua.
3/12/2018
Diretor do filme sobre Torquato Neto participa de sessão com debate em Teresina
Fonte: florianonews.com
Pela primeira vez, a vida e obra do poeta piauiense Torquato Neto ganha as telas dos cinemas no documentário "Torquato Neto - Todas as Horas do Fim", dirigido por Eduardo Ades e Marcus Fernando, que estreia dia 8 de março, nos Cinemas Teresina.
O público teresinense ainda ganha uma exibição especial, no sábado, 10, as 19h30, com uma Sessão com Debate com a presença do diretor Eduardo Ades.
As Sessões com Debate já fazem parte das atividades dos Cinemas Teresina e têm o intuito de aproximar o público com a realidade da produção. Assim, após a exibição de "Torquato Neto– Todas as Horas do Fim" , os fãs de cinema poderão fazer perguntas, descobrir curiosidades e discutir sobre o documentário e sobre o poeta com o diretor.
"Torquato Neto é um personagem imenso e se revelou um desafio gigantesco para a montagem do filme. A gente percebeu que só daria conta de trazer a verdade dele se o colocasse em primeiro plano mesmo, como protagonista do filme. E assim evitando que o filme se tornasse frio e o Torquato, apenas um assunto. Pra isso, selecionamos dezenas de textos e músicas dele – era preciso que ele falasse em todas as sequências, sobre todos os assuntos que abordamos",completa o diretor Eduardo Ades.
Torquato começou na música na década de 60, compondo em parceria com Edu Lobo, Caetano Veloso e Gilberto Gil. Na mesma época, aderiu ao movimento Tropicália, sendo responsável por algumas das mais importantes músicas do período: "Geléia Geral" e "Marginália II" (ambas em parceria com Gilberto Gil) e "Mamãe, Coragem" (em parceria com Caetano Veloso). Com o fim do movimento, foi passar uma temporada na Europa. De volta para o Brasil no início dos anos 70, atua como o personagem-título de "Nosferato no Brasil", de Ivan Cardoso. Em seguida, roda em Teresina seu primeiro filme, "O Terror da Vermelha". Na madrugada do dia 10 de novembro de 1972, após seu aniversário de 28 anos, suicida-se em seu apartamento, no Rio de Janeiro.
Ao todo, 26 textos da autoria de Torquato Neto foram selecionados para contar a sua história. Poemas, colunas de jornal, cartas para amigos e parentes, e trechos de diários são interpretados pelo ator Jesuíta Barbosa, que dá voz ao poeta. Além dos textos, o doc conta ainda com uma entrevista em áudio do poeta, depoimentos de amigos e parceiros, como Gilberto Gil, Caetano Veloso e Tom Zé, e 19 músicas de Torquato interpretadas por nomes como Elis Regina, Edu Lobo, Gil e Caetano, incluindo seus maiores sucessos, "Pra dizer adeus", "Geleia Geral", "Mamãe, coragem" e "Lets play that".
Para construir o visual do filme e reconstruir o contexto da época, a produção utiliza mais de 200 fotos, maior parte delas do Arquivo Torquato Neto, e trechos de 40 filmes, maioria deles do Cinema Novo e do Cinema Marginal. Cidades por onde Torquato passou, como Teresina, Rio, São Paulo, Paris e Londres, também foram registradas em Super-8mm.
Retratos de Floriano
Puluca, Rafael e Ubaldo |
Apolinário (Puluca), Rafael Ribeiro Gonçalves e Ubaldo (que jogou de lateral esquerdo pelo Clubede Regatas Brasil de Almeida.
Até o final da década de setenta o esporte de Floriano ainda disseminava o seu apogeu, quando muitos craques, dirigentes tivera, que ausentar-se para buscar outros caminhos pelo Brasil afora.
Floriano entrou, após esse período uma decadência dificil e pouco foi feito pela causa do desporto local. As mudanças foram efetivas e a cidade sofreu e sofre até hoje na evolução do nosso desporto pela ausência de líderes comprometidos com o futebol, principalmente.
O campeonato amador local praticamente não existe mais; o Cori-Sabbá sumiu e a cidade não participa mais do campeonato piauiense.
Mas ainda continuamos sonhando por um novo processo de recuperação de nossas atividades sócioculturais.
3/09/2018
Reencontro de Gerações
Por onde a gente anda, normalmente, nos sentimos felizes quando reencontramos o pessoal da velha guarda. Recentemente, num desses shoppings, num cafezinho express, abordamos gentes boas de Floriano.
Na foto o nosso amigo Cristóvão e um dos comerciantes que atuou em Floriano nos anos de sessenta e setenta, onde não lembramos o nome dele, mas que nos alegrou bastante, resgatando aqueles bons tempos de Floriano.
Esses reencontros nos fortalecem para dar continuidade a essa trajetória da vida moderna.
3/08/2018
A Era de Ouro de Floriano, antiga Colônia São Pedro de Alcântara
Extraído do livro - CRISTINO CASTRO ( Empresário Pioneiro em Floriano e na Região do Gurguéia em homenagem ao seu centenário ) do Escritor e Jornalista florianense FRANCISCO FERREIRA DE CASTRO, editado em 1997.
Nas primeiras décadas deste século, Floriano tornou-se, pelo trabalho, competência e determinação de seus habitantes, de modo especial daqueles pioneiros que lograram distinguir-se como impulsionadores do seu progresso, em importante centro comercial. De certo, contribuiu para isso, também, não somente a invejável posição geográfica que Floriano desfrutava comoporta de entrada dos caminhos que levavam ao sul do Piauí e do Maranhão, com o fato de seruma cidade ribeirinha do rio Parnaíba, a qual tinha no transporte fluvial uma via mais fácil e barata para o escoamento dos seus produtos e a comercialização de mercadorias vindas de outras praças do país e do exterior. O "boom" do progresso de Floriano se refletiu na qualidade de vida dos seus habitantes, assim como nos serviços de que dispunha a cidade para o conforto e bem-estar, educação, cultura e lazer da sua população. Com razão, a crônica da época cognominou Floriano de "A Princesa do Sul", do Estado.
Neste particular, Rafael da Fonseca Rocha, florianense de nascimento e de coração, hoje radicado em Brasília, em recente e oportuno trabalho feito sob o título "Floriano - de tão belas recordações", traz um precioso repositório sobre pessoas, coisas e fatos da vida da cidade, cujo trabalho representa uma notável contribuição à história de Floriano.
De outro lado, era de ver o gosto revelado nas construções residenciais da parte mais abastada de seus habitantes, os quais buscavam introduzir novas técnicas e materiais da melhor qualidade nas edificações realizadas. No excelente estudo feito pelo engenheiro-arquiteto José Nunes Fernandes, intitulado "Aspectos da Arquitetura de Floriano", publicado sob os auspícios da Academia Piauiênse de Letras, em 1991, ao descrever as construções realizadas em Floriano, desde o início do séx. XX até 1920, o autor focaliza as principais características e o estilo das edificações desse período, e, dentre muitas outras, por ele analisadas, registrou (às páginas 74 do acima referido trabalho): "Outra construção, feita em 1915, é outro grande exemplar de edificação inspirada na "morada-inteira". É a residência feita pelo Sr. Cristino Castro, que hoje pertence à sua família. O sr. Cristino Castro foi um dos comerciantes mais ricos da região. O mestre-de-obras e os ajudantes todos foram contratados por ele e vieram do Recife. O famoso mestre-de-obras que veio construiu a casa e fez também todos os ornamentos em massa que aparecem nas fachadas, já que a casa é de esquina. A porta principal dá acesso ao interior da casa através de um corredor. No corredor, como de costume, uma porta de madeira recortada, que fecha parte de um grande vão formado por um lindo arco ogivado bastante movimentado, divide o corredor da intimidade" (6). Como esta, muitas outras edificações da cidade foram analisadas pelo autor, a saber: a de Agripino Castro, Teodoro Sobral, e os "sobrados", casas de dois andares feitas por Salomão Mazuad, José Demes, Adala Atem, Calisto Lobo, e a mais antiga e bonita casa residencial do empresário e político Hermano Brandão.
Também no final da década de 20, chegaram a Floriano os primeiros automóveis importados. Eram de propriedade de Cristino Castro, Mundico Castro, Afonso Nogueira, José Fonseca, Leonidas Leão, aos quais se somava um Ford de bigode, do Major Carlino Nunes e outro de José Guimarães.
Portanto, o cenário em que se desenvolveu a cidade de Floriano foi dos mais propícios, desde a sua fundação até a primeira metade deste século, não só em razão dos recursos naturais de que dispunha o município, do qual faziam parte o rico vale do rio Itaueira, o Rio Grande e Nazaré, onde se situam as Fazendas Estaduais, antigas propriedades dos Jesuítas doadas pelo sertanista Domingos Afonso Mafrense. Também deve ter contribuído para isso, a dedicação e o amor ao trabalho daqueles que vieram para ficar, como autênticos pioneiros, cada um dando o melhor de si nas suas respectivas atividades, sem esquecer o retorno indispensável à comunidade a que pertenciam. Dentre essas pessoas distinguiram-se como os primeiros empresários: Neto, Pires & Cia., com filial em Parnaiba, tendo como sócios Pedro Vieira Neto e João Pires Ferreira; Hermano Brandão; José Rodrigues Pereira de Carvalho; Fonseca, Borges & Cia., sucessores de Estrela e Borges; Luiz F. Ribeiro Gonçalves; Farmácia Marques, do dr. Fernando de Oliveira Marques; Diocleciano Ribeiro & Cia. (agência de vapores), de Diocleciano da Silva Ribeiro e Frutuoso Pacheco Soares; Bazar Estrela, de Felix Estrela; Elisiário F. de Souza; Francisco Castro & Filhos; Antonio Pereira Neto; Raimundo Neves de Atayde; Mercearia Lealdade, de João Pereira Lopes; Almeida Guimarães & Passarinho; Alfaiataria Castro, de Manoel Conrado de Castro, Gabriel Gomes Ferreira; José Guimarães; Francisco Cavalcanti; Ourivesaria Franco, de Raimundo Pereira Franco; Francisco Antonio Nunes; Antonio Zarur, Filho & Cia. e Martinho Rocha
Mais recentemente, num período que poderíamos dizer de consolidação e expansão de Floriano como importante centro radiador do progresso, distinguiram-se: Cristino Castro & Irmão; Salomão Mazuad; Calisto Lobo; Leônidas Leão & Filhos; Raimundo Mamede de Castro, que organizou a empresa Fazendas Reunidas Raimundo Castro S.A., o maior complexo agropecuário do Piauí, atualmente de propriedade do dr. Filadelfo Castro; Afonso Nogueira & Filhos (agência de vapores e comércio); Assad Kalume; Emilio Gabriel; David Kreit; José Demes & Filhos; Adala Atem; Milad Kalume; João Luiz da Silva (agência de vapores); João Vianna deCarvalho (agente dos hidroaviões "Condor); João Frejat; Bucar Amado Bucar; José Andrade Conrado Sobrinho; Mamede Arudá Bucar; Pedro Atem; Salim Atem; David Mazuad; Dico Leão; Francisco Lima; Famácia Sobral, do Dr. Teodoro Ferreira Sobral, hoje de propriedade do jovem e vitorioso empresário Teodoro Ferreira Sobral Neto; Farmácia Rocha, dodr. Raimundo Alves Pereira da Rocha; F. Antão Reis; Tufi Lobo; Jorge Waquim; Faiz Salim; Farmácia Coelho, de dr. Abilio Cavalcanti Coelho, aos quais se somavam importantes firmas de outras praças instaladas em Floriano, como a Casa Marc Jacob (gerentes: José Dutra e Manoel Alves de Almeida); Morais & Cia (gerentes: Antonio Anisio Ribeiro Gonçalves e Raimundo AraújoCosta); Casa Ingleza (gerente: Clóvis Mello); Machado & Trindade; (Gerente: Tiago Roque de Araújo); Casas Pernambucanas (gerentes: Odir Gonçalves e Anésio Batista); Lojas Rianil (gerente: Gervásio Medeiros).
Não há a menor dúvida, o que Floriano teve de melhor ao longo de sua formação histórica foi o desenvolvimento e competência dos educadores de sua mocidade, os quais conseguiram plasmar um edificante espírito de comunidade que contaminou os diferentes segmentos da sociedade florianense. Dentre os que mais se destacaram, são aqui relembrados os seguintes educadores: Padre Uchôa, Padre Antonio Marques dos Reis, Juiz Everton Augusto da Silva, do Colégio São Vicente de Paulo; Padre Moisés Pereira dos Santos, fundador do Colégio 1º de Maio; Estefânia Conrado, Aleluia Azevedo, Morena Abreu, dr. José Messias Cavalcanti, Osternes Brandão, José Severiano da Costa Andrade, Iraci Martins, Alceu Brandão, Mirtila Cotrim, Araci Dutra, Veras de Holanda, Filó Soares, José Raimundo Vasconcelos, fundador do Colégio Santa Terezinha, em 1934, posteriormente dirigido pelo Dr. Manoel Sobral Neto, Padre Pedro da Silva Oliveira, Eleutério Rezende, Maria Matos, Josefina Demes, Albino (Binú) Leão de Fonseca, Juiz Fernando Lopes Sobrinho, Zélia Martins Rocha, Heloisa Sobral, Aldenora Olegário, Adélia Waquim, Raimunda Carvalho, Moema Frejat, Lurdes Martins, Abilio Neiva de Souza, Heli da Rocha Nunes, Dona Hercilia Camargo, Djalma Silva, Termutes Carvalho, Iracema Miranda, Oscar Cavalcanti, Joaquim Lustosa Sobrinho, Mundiquinha Drumond, Jovenilia Rocha, Francisca Silva e as irmãs Iracema, Ligia e Beatriz da Costa e Silva, e Alda, Maria Enedina e Antonia Ferreira de Castro.
Se a classe empresarial, nos setores de agricultura, comércio e indústria, era esclarecida e competitiva, e os educadores cumpriam sua importante missão, Floriano contou também com uma liderança política atenta e responsável, inicialmente se destacando os Prefeitos: João Chico, 1º prefeito de Floriano, em 1894; seguindo-se Raimundo Borges da Silva (1904); Euripedes Clementino de Aguiar (1912-16); Antonio Luis de Arêa Leão (1922-26); Fernando de Oliveira Marques (1926-30); Cirilo Martins, João Rodrigues Vieira, Teodoro Ferreira Sobral (1931-34); Oswaldo da Costa e Silva (1934-45); Gonçalo Teixeira Nunes (1945); Djalma José Nunes (1945-47); Luiz Raimundo de Castro, Raimundo José Martins de Araújo Costa; Sebastião Martins de Araújo Costa (1943-50). Faleceu quando eleito pela segunda vez, em 1954. Tibério Barbosa Nunes (1951-55 - 1967-7); Herbrand Ribeiro Gonçalves (1056-58); Francisco Antão Reis (1959-62); Fauzer Bucar, faleceu quando eleito (1962), substituído pelo Vice, Hermes Pacheco (1962-66); José Bruno dos Santos (1971-73); Adelmar Pereira da Silva (1977-82); Manoel Simplicio da Silva (1983-88 e 01-01-93); José Leão Azevedo de Carvalho (1989-92).
Outras importantes lideranças políticas (que não faziam parte do mundo oficial) merecem citação como: Major Carlino Nunes, Marinho de Queiroz, 1º Presidente do Legislativo Municipal, em 1891, João Viana de Carvalho, Raimundo (Dóca) Rocha, Inácio Carvalho, Leto Leitão Ferrreira, Nilo Brandão, João Leal, João de Deus Neto, dr. Manoel Gomes Ferreira, Pedro Gaudêncio de Castro e Defala Atem. Filadelfo Castro, deputado estadual e João Calisto Lobo, eleito para o Senado Federal.
Como artistas, firmam-se Pindaro Castelo Branco, Raimundo Kalil e Cosme Coelho Rocha. Nas artes cinematográficas, Geraldo Sobral Rocha.
A essa época, além de várias escolas públicas e particulares, Floriano contava ainda com o Liceu Municipal, criado pela Lei nº 125 de 22-07-1929, dirigido pelo Prof. Felismino Weser, e a Escola Normal Municipal de Floriano, criada pela mesma lei, que passou a Escola Regional e, depois, a Colégio Dr. Oswaldo da Costa e Silva, em homenagem àquele que foi um grande incentivador da instrução no Município, à época, destacando-se, entre os de melhor índice de alfabetização doEstado.
Neste período, eram editados em Floriano os seguintes jornais: "O Popular", fundado em 1911, de propriedade do sr. José Pires; em 1925 circulou o jornal "Floriano", de propriedade do coronel Doca Borges; em 1935, surgiram os jornais "Correio do Sul", do coronel Raimundo Mamede Castro, tendo em Eugenelino Boson, advogado provisionado, chefe da editoria, e "A Luta", do dr. Oswaldo da Costa e Silva, o qual contou com a colaboração de Amâncio Calland, respeitado líder classista, e Osternes Brandão, como editorialistas para a campanha política daquele ano.
No setor cultural, Floriano contou, a partir da década de 30, com o Teatro Politeama, importante casa de espetáculos, destinada a representações teatrais e/ou populares. Duas bandas de música, a Filarmônica Florianense (1912) e a Euterpe Florianense (1933), alegraram os florianenses, sem contar os conjuntos musicais menores.
Nos esportes, os clubes de futebol mais importantes eram dois, bastante representativos dos mais importantes segmentos da sociedade florianense: o Comércio Esporte Clube e o Artístico Futebol Clube, este, mantido pela União Artística Operária Florianense, pujante entidade da classe operária fundada em 1920, numa memorável sessão presidida pelo sr. Agripino Raimundo de Castro, tendo sido eleito seu primeiro presidente o sr. Antonio Nunes de Almeida. Referida entidade mantinha o Colégio 1º de Maio e a Escola David Caldas, esta para adultos, à noite, além de patrocinar atividades artísticas, culturais e sociais.
Eram líderes conceituados nos meios operários florianenses Amâncio Calland, Manoel Camarço, Francisco Paixão, João Alves Silva, João Dantas, Mestre Eugênio Araújo, José Duque de França, Joaquim (Quincas) Araújo, José Oliveira, vulgo Zé Caboré, Miguel Borges, ourives, Luiz Pinto deOliveira, Epifânio Borba, José Olegário, Mestre José Manduca, José Ferreira Rocha.
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