O tempo, poeta, é o teu carvalho; teu porto seguro; de sorte que
sobrarão orvalhos em gotas sacras e puras na Corte de teus juros.
7/07/2017
Professora Raimunda Lima é eleita a nova diretora da Unidade Zezinho Vasconcelos
Nova diretoria da Unidade |
A professora Raimunda Lima de Azevedo foi eleita na última terça-feira (4), como a nova diretora da Unidade Escolar Zezinho Vasconcelos para a gestão 2017-2020.
O processo eleitoral aconteceu das 19h00 às 22h00 e contou com a presença da Gerente a 10ª Gerência Regional de Educação, Antonieta Amorim, comissão eleitoral, membros do Conselho Escolar e Conselho Tutelar de Floriano.
Conforme apuração realizada após o encerramento das votações, a chapa 1, encabeçada por Raimunda Lima de Azevedo, recebeu 47, enquanto o professor Manoel Filho, da Chapa 2, obteve 9 votos.
Foram computados ainda 4 votos nulos, 1 voto em branco. A posse da nova direção será definida pela 10ª GRE de Floriano.
7/06/2017
RETRATOS DE NOSSO FUTEBOL
Torneio Férias de Inverno 1971 |
Jogo no Comércio Esporte Clube Torneio Férias de Inverno, numa bela noite em janeiro de 1971, aconteceu um dos gols mais bonito do Futsal, feito por César de Antônio Sobrinho com apenas 16 anos!
Como foi:
Ao receber a pelota no círculo central da quadra, já foi deslizando pelo meio dos grandalhões, puxa bola prá cá, caneta, o time adversário foi todo "melado" (ninguém pode mandar do outro), tudo isso no rumo do gol, e lá estava o goleraço Pé de Pão, agachado, e depois deitado fechando o ângulo, mas esqueceu que o Peladeiro, numa visão de águia, apenas o encobriu, bola saiu quicando e o goleiro correndo atrás desesperado! Impressionante a bola penetrou o suficiente para ser um golaço (10 CMS)!
Uma loucura, os torcedores esplodiram de alegria!
Até hoje os fãs do futebol relembram!
Bons tempos!
Na foto de pé:
Zé Leite, Compadre (goleiro), Zé Wilson Porquinha, _, Klinger;
Agachados: Pitoé, César de Antônio Sobrinho e Nelson Júnior!
REENCONTRO INUSITADO DE VELHOS AMIGOS
Jean, Tota e Puluca |
TRIO TERNURA
O nosso amigo Jean (à esquerda da foto) tem uma modesta venda de material de construções ali na Piçarra, em Teresina, mas sempre recebe os velhos amigos para recordar os bons tempos com boas resenhas.
Foi o que aconteceu, recentemente, com esse trio acima. O detalhe é que o Antonio Soares Ribeiro, o Tota; e o Apolinário José Pereira (Puluca), estabeleceram contato e o incrível aconteceu: depois de nada mais nada, menos do que 45 anos depois os dois se reencontram e marcam presença na venda de Jean.
As recordações, as lembranças dos tempos de colégio Álvaro Ferreira no início dos anos de 1970, em Teresina, as peladas de futebol e as presepadas foram a fonte das conversas, de forma que puderam relembrar muitos momentos que fizeram desse trio dar boas gargalhadas e segurar as lágrimas de tantas emoções.
São esses reencontros que nos fazem relembrar de dois grandes amigos, quando um diz para o outro: "Rapaz, como esse mundo é pequeno, hein?" Então, o outro respondeu: "Não, amigo, grandes são os nossos passos!"
7/01/2017
FERROVIÁRIO ATLÉTICO CLUBE
Primeira formaçãodo Ferrim |
Se ativo estivesse, completaria neste ano os seus 67 anos de existência. Por coincidência, era uma segunda-feira 1º de maio de 1950, quando Antonio Clóvis Ramos fundou o Ferroviário Atlético Clube – o histórico “Ferrim”.
Mesmo a cidade de Floriano não sendo tendo malha ferroviária, Clóvis não teve dúvida e colocou o nome do time Ferroviário Atlético Clube. Existe uma versão de que a origem do nome se deu à paixão de um dos diretores pelo time Ferroviário de Fortaleza-CE.
Na década de 50, o Ferroviário (amador) participava de competições e amistosos em Floriano e região com treinos e jogos realizados no Campo Artístico (campo do artista), espaço arenoso que fica onde hoje funciona a Escola Normal, no Bairro Manguinha.
Fundador e primeiro presidente, Clóvis Ramos não media esforços para colocar o time do Ferroviário em campo. Na formação de 1953, o Ferrim contava com os craques Nélson Oliveira, Sérgio, Balduíno, Binda, Genério, Chico Martins, Batista, Lauro, Fenelon Brasileiro, Vilmar e Nenê.
Na segunda década a partir de 1964, a nova diretoria conseguiu a profissionalização e logo disputou a segunda divisão do Campeonato Piauiense sagrando-se campeão. Todos os jogos foram realizados no Estádio Lindolfo Monteiro. Em Floriano, o time logo passou a receber seus adversários no Estádio José Meireles – o Campo do Ferroviário, onde hoje é o Hospital Regional Tibério Nunes.
Na primeira divisão do Campeonato Piauiense, o Ferroviário ficou até 1966, uma passagem meteórica mas que deixou lembranças inesquecíveis, com torcedores apaixonados e vibrantes. O Ferrim revelou um dos maiores ídolos da história do futebol piauiense – o “Professor Vilmar”, campeão diversas vezes com o River.
Além de muitos outros jogadores que marcaram a história do time está o atleta Fortaleza, que fez o primeiro gol do Estádio José Meireles.
Em seus três anos na primeira divisão no Campeonato Piauiense, o Ferroviário totalizou 38 jogos, como 9 vitórias, 8 empates, 21 derrotas, 38 gols marcados e 69 gols sofridos.
Dados históricos:
Primeira escalação na 2ª divisão em 1964: Joãozinho, Antônio Ulisses, Priguilim, Antonio Guarda, Zezeca e Reginaldo; Sadica, Sinésio, Valdimir e Pepedro. Jogou também Antonio José.
Ultima escalação no futebol profissional: Pompéia, Napoleão, Ailton, Netinho e Zequinha; Didi (Neco) e Valdemir; Cristóvão, Oliveira, Valdivino e Lino.
Quem mais jogou partidas oficiais: Vademir (41 jogos), Cristóvão (37 jogos), Pompéia (26 jogos), Valdivino (23 jogos) e Piqui (22 jogos).
Maiores artilheiros: Sadica (08 gols), Cristóvão Reginaldo e Rômulo (7 gols).
Fonte: Coleção Severino Filho – Memória do Futebol Piauiense (volume 2) – 2014
Pesquisa e Colaboração: Adm. César Augusto Araújo e Silva
6/30/2017
RETRATOS DE FLORIANO
Ao fundo, o casarãodos Demes |
Podemos observar que dentro do contexto dos nossos retratos, que ainda estão preservados e nos mostram a beleza do centro da cidade, Floriano exaltava uma singularidade e beleza no dia a dia da movimentação de nosso cotidiano.
Acima, o desfile dos anos de 1940 do Colégio Santa Teresinha, que era a referência educacional em Floriano e na região sul do Estado. As retretas eram uma comoção com a parceria do contexto religioso que a cidade exortava à época.
Diversos casaroes, hoje, foram cabo abaixo pelos seus proprietários em função da especulação imobiliaria. Acreditamos, se nao houver uma parceria junto à sociedade, os gestores ficarão queimados junto ao desenvolvimento social da cidade.
6/28/2017
CINE NATAL
Amo todas as mulheres de 1936 (Poster do primeiro filme exibido no Cine Natal) |
O PASSEIO EM FRENTE AO CINE NATAL
Colaboração – Nelson Oliveira
O título dessa página foi uma prática adotada durante muitas décadas, sempre aos domingos, a partir das sete horas da noite.
O Cine Natal (foto dos anos de 1940) exibia diariamente, em duas sessões, uma às 18 horas e a outra às 20 horas; e aos domingos às 19 horas, costumeiramente, era iniciado o referido passeio protagonizado pelas senhoritas da época, da elite, e consistia de inúmeras pessoas de braços dados, percorriam o espaço compreendido entre a esquina com a rua Fernando Marques, até onde esteve funcionando, por muitas décadas, o Supermercado Triunfo e atualmente está estabelecido o AVISTÃO, especialista na comercialização de calçados, num movimento constante, na mais perfeita ordem, onde, durante o dito movimento, elas conversavam entre si, abordando diversos assuntos relativos a cada qual.
Às 20 horas e 30 minutos, momento da segunda sessão do cinema, o movimento enfraquecia e, às 21 horas, já tinha se extinguido o referido movimento naquele palco que era constituído de uma ampla calçada de mais ou menos cinco metros de largura delicadamente mozaicada pelo proprietário do cinema, o senhor Bento Leão.
Enquanto as belas senhoritas daquele tempo desfilavam, os pretensos e os namorados, os primeiros, através de flertes ( o olhar ) com os já namorados, permaneciam à beira da calçada, esperando as conquistas do momento e das já conquistadas.
Alguns, na hora da segunda sessão do cinema, ingressavam no local para se deleitarem dos bons filmes da época e os demais, que já tinham conquistados alguém, saíam em busca da casa da nova conquista.
Aquele local foi sem dúvida nenhuma responsável por muitos romances que resultaram em felizes casamentos, que apesar da tão falada modernidade pregada por alguns, ainda persistem em nossa sociedade, com netos e filhos e até bisnetos, numa demonstração de que o amor, em todos os tempos, é o mesmo com a diferença de que existiu o respeito recíproco entre o homem e a mulher, atributos aqueles que atingiam quem vinham depois; infelizmente, hoje, isso não ocorrem nossa sociedade, onde se constata inversão de valores com a roda grande querendo passar por dentro da pequena e se isso acontecer, certamente, veremos Sodoma e Gomorra renascer.
Felemos também da outra classe social, que se reunia na calçada defronte. Ali onde é a sede da 5ª Região Fiscal, também havia ajuntamento por volta dos anos de 1950, de pessoas da classe operária, sem contudo o clássico passeio.
No prédio citado, existia a Confeitaria São Jorge de propriedade do senhor Abdias Pereira, que naquele tempo desempenhava o papel das hoje lanchonetes, servindo todo tipo de merenda e alguns tipos de bebidas. Aos domingos com excelente frequência até às nove horas da noite, logo após o início da sessão de cinema com todos retornando às suas casas ou se dirigindo para outro local de diversão.
Se não me falha a memória, na gestão do prefeito Francisco Antão Reis, na década de 1960 houve melhoramento na praça doutor Sebastião Martins, visando a transferência para aquele logradouro, daquele movimento em frente ao Cine Natal, que na verdade se iniciou, entretanto, daquele movimento nunca com entusiasmo que havia no primeiro e que por isso teve efêmera duração, apesar da modernidade da praça, onde existia até uma fonte luminosa e de maior espaço.
Mas é assim, o povo é que é o dono da verdade.
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