10/10/2016

Morre a genitora do advogado Astrobaldo, dona Socorro Costa

Astrobaldo e dona Socorro Costa
Veio a falecer nessa madrugada de segunda-feira em Teresina, capital do Piauí, a senhora Maria do Socorro Ferreira Costa que é a mãe advogado Astrobaldo Costa (foto).


A informação foi repassada ao piauinoticias pelo próprio advogado Astrobaldo que como os demais familiares estão consternados. 

Cori-Sabbá começa na segunda a preparação para sua primeira Copinha

  Fonte: florianonews.com

O Cori-Sabbá, da cidade Floriano, é um dos representantes da Copa São Paulo de Futebol Jr e tem data marcada para começar os seus trabalhos. A garotada começa a ralar pra valer no próximo dia 10 de outubro. Cerca de 15 jogadores, oriundos das cidades de Floriano, Oeiras, São Raimundo Nonato e Barão de Grajaú do Maranhão estarão treinando juntos até a data da viagem para São Paulo. Lá os jogadores se unirão ao grupo da Escolinha Talentos 10, de Bauru, com quem o clube tem uma parceria.

Os treinamentos do Cori-Sabbá estarão divididos entre as cidades de Floriano e Oeiras, realizando também amistosos com times amadores da região. A pré-temporada será de 30 dias, em seguida os atletas embarcam para Bauru. Os treinamentos no Piauí serão comandados pelo supervisor Paulinho e o ex-atacante e técnico da equipe no Piauiense, Marciano.

A ideia inicia era manter o elenco do estadual e levar o time caseiro para disputar a competição em São Paulo. No entanto, os limites financeiros não permitiram ao Cori a possibilidade de arcar com todas as despesas que isto traria.

- Infelizmente a crise está atingindo todo o nosso país, no futebol isso não é diferente. Não temos nenhuma condição de montar uma equipe completa para ir até São Paulo, o jeito foi fazer essa parceria. Mas o importante é que o time de nossa terra irá para São Paulo - diz Vanin, diretor do clube.

O presidente Maurício Miranda garante, no entanto, que os garotos terão a estrutura necessária para representar o estado na principal competição de futebol de base do país.

- A previsão é que nossos jogadores embarquem para São Paulo entre os dias 10 e 11 de novembro. Eles estarão acompanhados do Paulinho (supervisor). Eu irei somente dias antes da competição. Todo o apoio será dado a esses jogadores, mesmo com todas as dificuldades - afirma.

O Cori-Sabbá irá conhecer sua sede e seus adversários somente no mês de novembro. O torneio começa no dia 2 de janeiro e será encerrada em 25 de janeiro, aniversário da capital paulista, como ocorre todo ano.

10/07/2016

RETRATOS

Cine Natal na década de 50

Aí estava o velho Cine Natal, exaltando seu tempo épico na efervescente década de cinqüenta. Simplesmente original. Lírico.


À época, a Amplificadora Florianense divulgava as atividades e as novidades da cidade. A voz líder e potente da Princesa do Sul na locução do saudoso Defala Attem.

Em nosso tempo, já modernizado, nos anos sessenta, o auê era diferente: as matinês tornaram-se hilárias, movimentadas e muito troca-troca de gibis.

Para completar, o cheiro de pipoca, café e os picolés do bar do Bento. Hoje, a cidade segue seu rumo natural, sem mais o brilho dos tempos de outrora.

De qualquer forma, a produção cultural local exerce seu papel. Não sabemos se haverá uma construção efetiva. Precisamos do apoio público definitivo. Floriano precisa voltar a crescer. Doa a quem doer.

Chega de respirar nostalgia.

Morre em Floriano o médico ginecologista e obstetra Pedro Rocha

Doutor Pedro Rocha e sua esposa Eva Macedo
Fonte: piauinoticias.com

Morre o médico ginecologista e obstetra Pedro Rocha, 84 anos, quatro filhos sendo três homens e uma mulher. Ele era casado com a professora Eva Macedo.

De acordo com informações nesta sexta-feira o profissional em saúde, um dos médicos mais conceituados da cidade florianense, se sentiu mau no começo da manhã em casa, foi levado para o hospital Tibério Nunes e chegou a dar entrada na Unidade de Terepia Intensiva, mas morreu em seguida.

Há informações de que o mesmo sofreu um infarto.  Dr. Pedro Rocha é pai da Chistianne Rocha, que está atuando como diretora estadual do SAMU.

O corpo do Pedro Rocha está sendo velado no Memorial Floriano, bairro Manguinha.

Bandeirinha de Futebol

Por - Valério Chaves

Na imensidão dos mundos por onde andei tive pela frente muitas experiências no palco da vida - umas que passam ao largo, outras assumem alguma magnitude, porém, todas com seus matizes e colorações de acordo com as circunstâncias como aconteceram.
Depois que aportei no mundo das gentes no sertão do Piauí, em pleno desenrolar da Segunda Guerra Mundial (1941), exerci, para sobreviver, diversas profissões, indo desde aprendiz de pedreiro até a judicatura, e que, na escala de valores de cada qual, ainda hoje mexem com os meus sentimentos.
Uma dessas experiências, talvez a mais trágica e cômica, foi a de atuar como "bandeirinha" de um jogo de futebol, lá pelos idos da década dos anos 60, no final do Campeonato Intermunicipal de Futebol - promovido pela Associação Profissional dos Cronistas Desportivos do Estado do Piauí - APCDEP.
Conto, agora, pela segurança de ter ficado guardada na memória, há 49 anos.
Na época, as atenções dos torcedores do interior do Estado do Piauí estavam voltadas para o Torneio Intermunicipal de Futebol, com a participação das seleções da maioria dos municípios piauienses.
Na fase eliminatória, as seleções de Picos e de Floriano foram classificadas para a partida final, a ser realizada na cidade de Picos, na condição de mandante.
Entre os jogadores e dirigentes da seleção de Floriano, havia um sentimento de revanche, uma vez que tinham perdido a primeira partida no domingo anterior, por 2 a 1. Pelo lado do adversário, o clima era de vitória, levando-se em conta a melhor categoria de seus jogadores e o apoio que, certamente, iria receber da torcida local.
No dia da decisão, a cidade de Picos amanheceu em alvoroço. Foguetes pipocavam para todos os cantos da cidade, em meio ao grande entusiasmo da torcida. Afinal, era a primeira vez que o selecionado picoense ia participar de uma finalíssima de um Intermunicipal.
As apostas e os palpites sobre o resultado da partida eram feitos nos locais de maior movimentação da cidade, pelos torcedores mais entusiasmados.
A entidade promotora do torneio (APCDEP) estava representada na cidade pelo seu presidente, o jornalista Pedro Mendes Ribeiro, que havia se deslocado de Teresina na manhã daquele domingo, em companhia de alguns locutores de rádio, encarregados da transmissão da partida para todo o Estado.

Da comitiva, além do pessoal da área esportiva, faziam parte vários representantes de emissoras de rádio da capital. Eu, que apesar de não ser locutor esportivo, havia sido designado pela direção da Rádio Clube para fazer a cobertura jornalística do grande acontecimento. Viajei quase como um intruso, levando material para anotações e um gravador a tiracolo.
O início da partida estava prevista para 16 horas, mas, por volta das 15 horas, já estávamos a postos nas dependências do Estádio Municipal Helvídio Nunes de Barros, cuja lotação estava esgotada desde as primeiras horas da tarde daquele domingo.

Valério Chaves, primeiro locutor do serviço de som do Albertão, hoje desembargador 

Na disputa de lugares mais próximos, os torcedores se espremiam nas poucas arquibancadas existentes armadas ao redor do campo de jogo, separadas do gramado apenas por uma cerca de arame farpado.
A poucos minutos para o início da partida, eis que surge um problema inesperado.
O trio da arbitragem estava incompleto. Faltava um dos bandeirinhas sorteados para trabalhar na partida decisiva. Naquela época o termo era este mesmo: "bandeirinha". Hoje é assistente.
O presidente da APCDEP, Pedro Ribeiro, não perdeu tempo. Olhou prá mim e disse:
- Valério, por acaso, tu já apitastes jogo de futebol alguma vez na tua vida?
Levei um susto, mas respondi sem pestanejar dizendo que entendia um pouquinho de regra de futebol.
- Bem, se tu entendes um pouquinho das regras de futebol, já é alguma coisa - serve para substituir o bandeirinha que faltou hoje aqui neste jogo. Topas? - interpelou-me em tom de intimação.
Com a voz um tanto forçada e movida por um gesto impensado, respondi afirmativamente, mas só eu sabia o tamanho do medo que me assolava naquele momento.
Rapidamente, foi providenciado toda a indumentária: uma bandeira branca, uma camiseta e um calção preto. Vesti tudo no vestiário improvisado ao lado do campo.
Finalmente, as seleções entraram em campo, saudadas com foguetes e salvas de palmas, pelas respectivas torcida.
Antes da bola rolar, no centro do gramado, perfilado na pista lateral do campo, sem me ocorrer que poderia estar em perigo, olhei para o juiz central e com o polegar direito fiz sinal indicando que tudo estava em ordem para o pontapé inicial da partida.
Depois do som agudo do apito, começou a grande decisão.
Logo aos 5 minutos, a seleção de Picos atacou pela direita, levando de roldão toda a defesa adversária.
No momento em que o centroavante dominou a bola e se preparava para chutar contra o gol adversário, percebi que o jogador estava adiantado e, sem pestanejar, levantei a bandeira marcando impedimento invalidando a jogada.
Nesse instante, mal tinha abaixado o bastão da bandeira, senti um violento impacto contra o meu calcanhar direito. De início, pensei que tinha sido alvejado com um tiro de arma de fogo, em face do estouro dos foguetes que pipocavam para todos os lados. Nada disso. Foi algum torcedor, talvez inconformado com a marcação do impedimento, me acertou intencionalmente com uma violenta pedrada.
Caí no chão quase desmaiando com as mãos apertadas uma na outra entre os joelhos, pedindo socorro ao juiz da partida, que, de imediato, parou o jogo e autorizou a entrada dos médicos socorristas de plantão. A dor era tão grande que as palavras não conseguiam sair. Mais tarde, estava no hospital local, donde só saí no dia seguinte, sem querer saber do resultado do jogo.
No mesmo dia retornei a Teresina, com o pé enfaixado, assistindo meus companheiros de viagem rirem um para o outro, zombeteiramente.
Fiquei alguns dias de cama, convencido de que, no futebol, não valia a pena ser juiz ou "bandeirinha" de ocasião, sem jamais imaginar que, no futuro, viria a ser um juiz de verdade - não de futebol, mas de Direito.

Crônica extraída do livro do autor acima - CASOS DE JUSTIÇA (E Outras Histórias Que a Vida Conta)

RETRATOS

Cori-Sabbá em 1976
Foi o nosso amigo César de Antonio Sobrinho que nos proporcionou essa raridade do time do Cor0-Sabbá, gestão de 1976, sob a orientação do saudoso Pompéia.

Após a parceria com o time do Posto Sabbá, o Cori deu uma guinada significativa rumo ao futuro do desporto local, chegando a profissionarliza-se e disputar o campeonato piauiense de futebol.

O título veio em 1995, quando Walberto e Companhia exaltaram toda a sua criatividade e disposição para nos proprocionar o título de campeão piauiense daquela temporada.

Na foto acima, podemos reconhecer os piolhos de bola Arimatéia, Euvaldo de Germina, Chiquinho de mestre Eugênio, Luiz Parnaiba, Bita, Sinhô e Pompéia em pé.

Agachados, Zezé, Gilberto, Lucimar, Chagas Velho e Walman Cardoso.

Época em que o nosso futebol respirava paixões fortes.

10/06/2016

ZÉ BURACO, ORIGEM DO APELIDO

O nosso amigo José Afonso Amorim, mais conhecido pelo apelido de Zé Buraco, ligeiro, gostava de dar drible de arrodeio, humilhava os adversários, mas apareceu um marcador implacável de nome Vicentinho, que trabalhava como vendedor de verduras no mercado!

Buraco, na primeira tentativa de arrodeio, Vicentinho o derrubou, na segunda derrubou e Buraco foi ficando enfezado, na terceira tentativa, Buraco foi levantado e batendo a poeira, e deu o primeiro murro, Vicentinho se abaixou e largou o adversário no chão, Buraco gritou, tirem o homem que vocês vão ver o que é briga!

Tchan! tchan! tchan!...
Zé Buraco é o quarto em pé

Pediu para abrir a roda que ele estava sufocado!

Quando a roda abriu, Buraco tubou no rumo de casa, infelizmente tinha um obstáculo o alambrado, mas não foi empecilho para nosso "BOLT", passou de passagem por um pequeno buraco no alambrado, deixando Vicentinho humilhado por não ter conseguido ultrapassar um pequeno "Buraco."

Com isso surgiu um dos apelidos mais originais da nossa terra!

ALDÊNIO NUNES - a enciclopédia do rádio florianense

  ALDÊNIO NUNES – A ENCICLOPÉDIA, NUMA ENTREVISTA INIMITÁVEL, MOSTROU POR QUE SEMPRE ESTEVE À FRENTE! Reportagem: César Sobrinho A radiodifu...