7/26/2016

Pau D´Água

Pau D´Água

Até o final da década de cinqüenta, essa parte da cidade era conhecida como o famoso Pau D´água, localizado, ali, no final da avenida Esmaragdo de Freitas nas proximidades da fábrica do senhor Zitinho.

Segundo nos informa o professor Luiz Paulo, o " Pau D´água deve-se ao fato de ali ter existido uma árvore silvestre ( vochysia thyscídea ), cujas raízes segregam um líquido que serve para se beber em caso de necessidade externa. Era uma árvore frondosa e somente desapareceu no início dos anos sessenta ".


No Pau D´água aportavam as antigas balsas, trazendo mercadorias de todo tipo, mas o que importava para a meninada eram as saborosas frutas, que muitas vezes boiavam e a negrada dava em cima: laranjas, mangas, goiabas, buriti, mamão e outras. Os donos das embarcações, então, davam aquelas carreiras na cambada. Era um Deus nos acuda por conta desses alheios.


Havia, também, por lá, gente valente, como Chanduca Milho Duro, muita cachaça, raparigas e muita arruaça. O cara tinha que ser corajoso para encostar naquela área, mas com a pexeira do lado por precauções.


Atualmente ainda existem algumas poucas características no lugar que lembram o antigo Pau D´água, mas com o tempo o progresso foi tirando a sua poesia. São algumas recordações daqueles bons tempos d´antes.

Fonte: Flagrantes de uma cidade

7/21/2016

ESTALEIRO DE “CHICO DE AUGUSTIN DA CANOA”

Chico de Augustin
“CADA CANOA NO RIO PARNAÍBA, É SÓ EMOÇÃO E ALEGRIA!"

Pesquisa: Adm.: CÉSAR AUGUSTO
Floriano(PI), 20.07.2016
tamojunto#


Há 30 dias ao fazer a minha tradicional caminhada pela nova “Orla do Rio Parnaíba”, deparei com uma cena cinematográfica; o artista “Chico de Augustin”, iniciando mais uma obra de arte uma “lapa” de canoa com 7 m de comprimento por 1,35m. O tamanho chamou atenção por vários aspectos:

O espaço físico para a fabricação! Como colocá-la no leito do rio? qual a finalidade da embarcação, dentre outras dúvidas!

Com habilidade fui me aproximando e conquistando a confiança de “Chicão”!

- Chico, posso documentar a história dessa embarcação?

- Pode sim! Respondeu “Chico de Augustin”

- Como você aprendeu essa arte?

- Vixe! Vem do meu avó “Augustin”, ele fabricava no povoado Veados, hoje Artur Passos, passou para meu pai Raimundo Vieira de Sá, conhecido por “Raimundo de Augustin”, que logo veio para Floriano-PI. E aos 7 anos foi a minha vez de entrar na arte acompanhando meu pai na fabricação e nas viagens, automaticamente fui tomando gosto e estou até hoje! Com um detalhe, nenhum dos meus filhos quis aprender a arte de fazer canoa, claro até agora!

- Vocês só fabricam canoas?

- Já fabricamos: flutuante (pertencente ao Neto Martins), pontões, inclusive fomos deixá-lo em Buriti dos Lopes, uma longa viagem de aproximadamente 600 Kms, uma aventura! Se eu tivesse um estaleiro na beira do rio, facilitaria tudo, mas mesmo assim fazemos canoas de qualquer tamanho!
- Quais os tipos de madeira que você utiliza para fazer as embarcações?

- A viga principal, a Caverna, é de “Piquizeiro” (melhor madeira, pois ela enverga e não quebra), “Angelim” ou “Fava Danta”, as laterais é de: “Cedro”, “Pau D´arco ou “Piquiarama” e a cobertura de “Sucupira”.

Uma pausa para conhecer melhor o entrevistado:

Francisco das Chagas da Silva, vulgo “Chico ou Chicão da Canoa”, 49 anos, casado com dona Lidiane, 4 filhos (3 homens e 1 mulher), o Estaleiro fica localizado na Av. Esmaragdo de Freitas, 1325 – Bairro São Cristovão (próximo a Igreja de São Cristovão), com um visual deslumbrante, pois o amanhecer e o entardecer são belíssimo, pois fica na nova Orla do Rio Parnaíba!

De repente “Chico da Canoa” mudou de sua fisionomia e disse:

- Olha quem vem chegando! Fernando (ex-Fuzileiro Naval e ex-Mergulhador nas plataformas da Petrobrás)! É o dono da embarcação! Agora vamos colocar a canoa no leito do Rio Parnaíba! Cada canoa, mais um filho que nasce!

Bacana né!

Agora quem ficou extasiado fui eu!

- Como? Vocês vão colocar agora? Quanto tempo leva? Quantas pessoas?

- É rápido, no máximo uma hora, com sete pessoas e depois vamos dar uma volta para testar. Você vai?

- Vou!

Passeio inesquecível!

Interessante!

Fernando (51 anos), proprietário da canoa é cadeirante, escritor, poeta, comunicativo, e com uma disposição invejável!

A canoa com o nome de “YASHA”, será equipada obedecendo as normas da Capitania dos Portos do Piauí, com toda segurança, Motor de 9 HP, Energia Solar, Som Ambiente e em breve vai ser utilizada como “PASSEIO TURISTICO PELO BELO RIO PARNAÍBA”!

Bela idéia, Fernando! Vamos apoiá-lo!

7/19/2016

RETRATOS

Observamos essa descoberta, do fundo do baú, da época do futebol de salão dos anos setenta em Floriano.

Naquele campeonato, o Férias de Verão, o time do Brasilia foi o campeão da temporada, período em que o romantismo ainda imperava dentro das quatro linhas de nossas quadras.
Brasilia - 1979

À época, destavam-se diversõs atletas, como Paulinho de Nelson, Walberto, Zé Carioca, Fefê, Edilson, João Vicente no gol, Luciano, Catuaba, Guilherme Júnior, Caraolho, projetando, dessa forma, a elegância lírica do desporto local.

Na foto acima ( enviada pelo nosso amigo Marquinhos ), conhecemos o os goleiros Arara e Marquinhos, Roberto Holanda, Paes Landim, Aluísio e Walberto, compondo a melhor forma do time do Brasília.

Estávamos dentro do contexto da transição do esporte local, mudanças que trouxeram prestígio para o nosso futebol, como foi o caso do famoso Cori-Sabbá, que no momento, lamentalvelmente, passa por uma crise sem precedentes em temos de resultados positivos.

7/18/2016

Missa em ação de graças coroa 1º Encontro das Famílias Cipriano & Leal

Família Cipriano e Leal

Com a presença de aproximadamente 100 pessoas, foi realizado no último sábado (16), o 1º Encontro das Famílias Cipriano & Leal. A assembleia de várias gerações das Famílias Cipriano & Leal aconteceu na Catedral São Pedro de Alcântara, no Centro de Floriano.

Depois da acolhida, o Padre Luís de França fez uma 
belíssima oração e falou aos presentes sobre o verdadeiro valor da família.


Para o médico Hugo Leal, o encontro foi um momento de muita alegria e emoção entre os familiares, que se reencontraram após muitos anos distantes. As famílias Cipriano & Leal possuem centenas de membros residindo em outras cidades e estados brasileiros.

“Esse é um momento que é difícil acontecer e nós estamos muito alegres, porque somos uma família muito unida e estamos muito felizes com esse encontro”, declarou.

A noite mais uma vez as famílias se juntaram, desta vez no Comércio Esporte Clube de Floriano, para comemorar mais um tempo juntos, com um jantar regado pelo bate papo sobre a vida, sobre política e 
cidadania. Foram também momentos de lazer e de descontração, com dinâmicas, brincadeiras, danças e muita alegria.

Fonte: florianonews.com

7/14/2016

Ferroviário de Floriano

Grande Ferrim
Fundado pelos desportistas Antonio Cloves Ramos (carnavalesco) e Adauto, em 1º de maio de 1950, o melhor time de Floriano de todos os tempos, o Ferroviário Atlético Clube estreou com uma fantástica vitória sobre o famoso Artístico por dois tentos a um. Época romântica. A equipe jogava, nessa fase, com Adauto, Aceno, Nascimento, Carlos Barbeiro, Helio Castro (médico) e Euvaldo Angeline; Nelson, Zé Alves, Assis Bonitinho, Abdon Barguil e Neném Mão de Vaca.

Já o Ferroviário seguinte, em nova gestão - 1951 tinha os piolhos de bola Zé Pulu, Ferré, Chico Mateus,Guilherme Magarefe, Hugo Leal (da rua do Fogo), Balaio, Zezinho, Omar, Adauto e Américo.

No final dos anos cinqüenta, outros jogadores foram contratados na administração do doutor Nazareno Araújo, tipo: Sadica, Colega, Cassaco, Pepedro, Valdomiro e Mário Besta Brava.

Disputava, mais tarde, em 1964, o campeonato estadual, com a seguinte formação: Piqui, Valdemir, Valdevino (vive, hoje, em Teresina), Pompéia (o melhor goleiro que já vi jogar com as suas belas voadas), Zezeca, Pepedro, Cabeção (treinava muito no campo do Odorico), Rômulo, Tassu, Bitonho, Antonio Luís Moreira Nunes (in memorian/estaria na seleção brasileira se jogasse hoje), Veludo, Vicentinho e Zequinha.

O Ferroviário disputaria, também, os torneios estaduais de 1965 a 1966.

Outros jogadores que fizeram história no Ferroviário: Parnaibano (locutor), Poncion (estilista), Galo Mago, Sinésio, João Maio, Maranhão, Nico, Magro, Grilo, Chapéu, Domício (este veio do América de Petrolina e tinha um chute fortíssimo de esquerda), Reginaldo, Elder, Sostenes, Netinho (quarto zagueiro), Valdivino, Domingos, Liro, Lino (este último foi o jogador mais caro que o Ferrim teve: ganhou uma geladeira movida a querosene, causando grande inveja entre os demais atletas, já que naquele tempo era raro quem possuía este eletrodoméstico).

Com relação aos seus diretores, tivemos Deusdete Pereira, Francisco Delmiro de Araújo (Nilton das Casas das Roupas), Merval Lúcio da Silva, Nazareno Araújo, Tibério Nunes e José Meireles (nome dado ao estádio do Ferrim).

Outros jogadores que se sobressaíram durante o período romântico: Adauto, Arsênio, Nelson Oliveira (goleiraço), Vilmar Oliveira (professor Vilmar/melhor atacante do Piauí), Fenelon Brasileiro, Balduíno, João Batista Mendes, Chico Pereira e Binda.

Durante os anos sessenta, o Ferroviário teve outras formações, como: Cajazeira (aposentado do BNB), Fortaleza, Sinésio, Raimundo Fumaça (de Campo Maior), Pepedro, Popó (aposentado da TELEPISA), Dodó, Antonio Ulisses (vulgo Pelado), Carlos Augusto, Zezeca e Valter Moleza.

Detalhe: um goleiro que marcou época no Ferroviário foi Netinho. Faleceu há alguns anos atrás aqui em Floriano.

Hoje, nos resta o apático Cori-Sabbá e o curioso Princesa do Sul. O que será de nosso futuro?

Quem viver verá!

CRÉDITO DA FOTO - Valdevino, Sostenes, Zequinha, Pequi, Pompéia, ____, Júlio Silva (técnico) em pé; Carrinho, Cabeção, Lino, Vicentinho e Valdemiro, agachados.

Uespi de FLORIANO e mais 4 campi recebem salas de cinema

Salas de cinema em Floriano
Durante a solenidade de comemoração de um ano da Secretaria Estadual de Cultura (SECULT), que aconteceu na última segunda-feira (11), no Teatro 4 de Setembro, o secretário estadual de Cultura, Fabio Novo, assinou um decreto que autoriza a abertura da licitação de instalação de cinco salas de cinema nos campi da Universidade Estadual do Piauí (UESPI).

Os campi que serão contemplados, inicialmente, serão os de Bom Jesus, Piripiri, Parnaíba, Floriano, e o Campus Clóvis Moura (Teresina). Serão instalados equipamentos audiovisuais nos auditórios desses campi, que serão utilizados para execução de projetos de extensão.

Segundo o Prof. Dr. Raimundo Dutra, Pró-reitor de Extensão e Assuntos Estudantis e Comunitários, essa articulação com a Secretaria de Cultura só favorece positivamente a Universidade Estadual e suas ações. A partir da instalação dos equipamentos, a PREX irá desenvolve projetos de cinema, o que viabilizará diálogos, discussões que poderão contribuir para a formação dos alunos. “O importante de tudo isso é que por meio do cinema, da exibição de filmes, nós vamos ter mais uma forma de discussão, de produção científica, de diálogo, no interior da comunidade acadêmica”, afirma .
Uespi

7/11/2016

Lançada a 5ª edição da Coleção FLORIANENSES

5ª Edição da Coleção FLORIANENSES

Na noite da última sexta-feira (08), foi lançada a 5ª edição do Livro Florianenses, uma homenagem da Prefeitura de Floriano e da Fundação Floriano Clube à cidade de Floriano no seu 119º aniversário.

Participaram do 
evento, o Prefeito Gilberto Júnior; Secretária Municipal de Educação, Luciana Aciolly; Secretário Municipal de Saúde, Bigman Barbosa; Presidente do Conselho Deliberativo da Fundação Floriano Clube, Rosenilta de Carvalho; representando a Academia Amarantina de Letras, Francisco Almeida e familiares e amigos dos 22 homenageados nesta 5ª edição do livro.


O editor do livro Florianenses, Cristóvão Araújo, explicou que juntamente com a direção da Fundação Floriano Clube, resolveu lançar este livro que a cada ano conta o perfil bibliográfico de personalidades que muito contribuíram para o desenvolvimento de Floriano.

“Estamos na quinta edição e completamos 105 homenageados. Um momento de muita emoção para os familiares e amigos aqui presentes e também para nossa cidade de Floriano”, disse.

Para o Prefeito Gilberto Júnior “é um livro de extrema importância não só para a cultura e história de Floriano, mas para a educação. Temos feito a distribuição dos livros nas escolas municipais desde 2013”.

O evento contou ainda com a Banda de Música do Município e com a apresentação da cantora florianense Mayane que emocionou a todos ao cantar o hino da cidade como também a música que marcou o centenário de Floriano.

Fonte: florianonews.com

ALDÊNIO NUNES - a enciclopédia do rádio florianense

  ALDÊNIO NUNES – A ENCICLOPÉDIA, NUMA ENTREVISTA INIMITÁVEL, MOSTROU POR QUE SEMPRE ESTEVE À FRENTE! Reportagem: César Sobrinho A radiodifu...