O Instituto Federal do Piauí divulgou nesta quinta-feira (7) o edital de seleção para professores do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec). Os candidatos aprovados vão atuar nas unidades remotas de Teresina e receber uma bolsa no valor de R$ 50 por hora de trabalho.
A inscrição dos candidatos às vagas de professor será gratuita, no período de 11 a 22 de abril, no horário das 08h às 11h e das 14h às 17h. Os candidatos devem procurar a sala do Pronatec, no prédio B, do Campus Teresina Central, localizado à Rua Quintino Bocaiúva, nº 94, centro da capital.
O processo seletivo será realizado em apenas uma etapa: análise de currículo, de caráter eliminatório e classificatório. Os profissionais convocados deverão possuir disponibilidade para trabalhar por até 16 horas semanais a serem executadas na Unidade Remota de sua classificação.
A data prevista para divulgação do resultado final está prevista para o dia 29 de abril, no site da instituição. O prazo de vigência do edital é de um, para efeito de convocação, podendo ser prorrogado por igual período.
Fonte: florianonews.com
4/08/2016
4/04/2016
TORNEIOS DO CAMPO DOS ARTISTAS
Por - Danúnzio Melo (1981)
ERAM, ainda, os idos dos saudosos anos sessenta. Como sempre tenho abordado, o Campo do Artista era o palco dos campeonatos amadores de Floriano, o qual tinha como pano de fundo um frondoso cajueiro, onde se agrupavam atletas, cartolas, enfim, todos aqueles que, de certa forma, ajudavam ou atrapalhavam os espetáculos futebolísticos.
Pois bem, chegara, então, o dia do torneio início daquela temporada, torneio esse que preambulava o campeonato de amadores. Campo do Artista - 1964.
Para a realização de tal evento, o Gusto, dono do time do Botafogo, e seu presidente, e também como membro da liga organizadora do campeonato, encomendara ao senhor Raimundo Beirão, renomado carpinteiro da cidade, as traves que seriam postadas no estádio.
Como combinado, tudo foi feito. Confeccionadas as traves, foram estas cuidadosamente fincadas nos extremos do campo, nos seus mínimos detalhes, como exigido nas regras do futebol.
O campo estava uma beleza e o dia maravilhoso para a prática do futebol, dado que até São Pedro mandara uma boa rajada de chuva par sedimentar o areão.
Dada a magnitude do evento, outro não poderia deixar de ser, o árbitro da partida, senão o famoso Vicente Xeba.
Tabela pronta, time equipados, disputariam a primeira partida o Santos de Pulu e o Botafogo de Gusto, sendo que todas as equipes, São Paulo de Carlos Sá, Caiçara, Flamengo de Tiberinho, Bangu do Bosque e outras, já encontravam-se equipadas e aquecidas para os embates.
Tudo bem, não fosse o incidente surgido naquela ocasião, em virtude de o dinheiro arrecadado pelo Gusto não ter sido suficiente para ocorrer como pagamento ao artífice Raimundo Beirão.
Ante esse fato, incontinenti, o seu Beirão, com a ajuda de seu auxiliar de serviços, arrancou as traves e levou-as de volta para a sua oficina, não obstante os apelos e as promessas de todos os que ali se encontravam de que a grana não demoraria.
Sem traves, restou aos cartolas a discussão sobre a realização, ou não, do torneio, muito embora soubessem que esta realização, em última instância, seria decidida pelo grande Xeba.
Assim sendo, dirigiram-se todos até o famoso rifiri, sendo que este, de dedo em riste, bradava:
“num quero nem saber; num quero choro; vai ter jogo; faz as trave de talo de coco; num precisa travessão; num precisa dizer que gol só vale rasteiro...”
Dito isso, apitando bem alto e forte, Vicente Xeba adentrou o campo, numa corrida cadenciada, em marcha a ré, concitando, com as mãos, alternadas, e cadenciadamente, a entrada dos alvinegros ao centro do belo areal.
ERAM, ainda, os idos dos saudosos anos sessenta. Como sempre tenho abordado, o Campo do Artista era o palco dos campeonatos amadores de Floriano, o qual tinha como pano de fundo um frondoso cajueiro, onde se agrupavam atletas, cartolas, enfim, todos aqueles que, de certa forma, ajudavam ou atrapalhavam os espetáculos futebolísticos.
Pois bem, chegara, então, o dia do torneio início daquela temporada, torneio esse que preambulava o campeonato de amadores. Campo do Artista - 1964.
Para a realização de tal evento, o Gusto, dono do time do Botafogo, e seu presidente, e também como membro da liga organizadora do campeonato, encomendara ao senhor Raimundo Beirão, renomado carpinteiro da cidade, as traves que seriam postadas no estádio.
Como combinado, tudo foi feito. Confeccionadas as traves, foram estas cuidadosamente fincadas nos extremos do campo, nos seus mínimos detalhes, como exigido nas regras do futebol.
O campo estava uma beleza e o dia maravilhoso para a prática do futebol, dado que até São Pedro mandara uma boa rajada de chuva par sedimentar o areão.
Dada a magnitude do evento, outro não poderia deixar de ser, o árbitro da partida, senão o famoso Vicente Xeba.
Tabela pronta, time equipados, disputariam a primeira partida o Santos de Pulu e o Botafogo de Gusto, sendo que todas as equipes, São Paulo de Carlos Sá, Caiçara, Flamengo de Tiberinho, Bangu do Bosque e outras, já encontravam-se equipadas e aquecidas para os embates.
Tudo bem, não fosse o incidente surgido naquela ocasião, em virtude de o dinheiro arrecadado pelo Gusto não ter sido suficiente para ocorrer como pagamento ao artífice Raimundo Beirão.
Ante esse fato, incontinenti, o seu Beirão, com a ajuda de seu auxiliar de serviços, arrancou as traves e levou-as de volta para a sua oficina, não obstante os apelos e as promessas de todos os que ali se encontravam de que a grana não demoraria.
Sem traves, restou aos cartolas a discussão sobre a realização, ou não, do torneio, muito embora soubessem que esta realização, em última instância, seria decidida pelo grande Xeba.
Assim sendo, dirigiram-se todos até o famoso rifiri, sendo que este, de dedo em riste, bradava:
“num quero nem saber; num quero choro; vai ter jogo; faz as trave de talo de coco; num precisa travessão; num precisa dizer que gol só vale rasteiro...”
Dito isso, apitando bem alto e forte, Vicente Xeba adentrou o campo, numa corrida cadenciada, em marcha a ré, concitando, com as mãos, alternadas, e cadenciadamente, a entrada dos alvinegros ao centro do belo areal.
4/03/2016
Cori vence de virada e faz o dever de casa no Estádio Tiberão
Público muito pequeno |
A equipe do Cori-Sabbá faz o dever de casa e vence a representação do Parnahyba Sport Clube por 2 x 1 de virada. O jogo, pela segunda rodada do segundo turno do Campeonato Piauiense de Futebol, foi no Estádio Tiberão em Floriano-PI e teve apoio de cerca de 150 torcedores pagantes para uma renda de R$ 2.245,00.
Os gols do Cori foram marcados por Kleber e Luan e para os adversários parnahybanos que saíram na frente no placar, marcou o Charles Tchenco logo no início da partida.
A pequena torcida corisabana que esteve no Estádio deu total apoio ao time florianense e um grupo se organiza para acompanhar o time florianense a Picos no meio da semana, quando a representação florianense estará mais uma vez em campo.
4/02/2016
RETRATOS
Ferroviário 1964 |
Fundado pelos desportistas Antonio Cloves Ramos (carnavalesco) e Adauto, em 1º de maio de 1950, o melhor time de Floriano de todos os tempos, o Ferroviário Atlético Clube estreou com uma fantástica vitória sobre o famoso Artístico por dois tentos a um. Época romântica.
A equipe jogava, nessa fase, com Adauto, Aceno, Nascimento, Carlos Barbeiro, Helio Castro (médico) e Euvaldo Angeline; Nelson, Zé Alves, Assis Bonitinho, Abdon Barguil e Neném Mão de Vaca.
Já o Ferroviário seguinte, em nova gestão - 1951 tinha os piolhos de bola Zé Pulu, Ferré, Chico Mateus,Guilherme Magarefe, Hugo Leal (da rua do Fogo), Balaio, Zezinho, Omar, Adauto e Américo.
No final dos anos cinqüenta, outros jogadores foram contratados na administração do doutor Nazareno Araújo, tipo: Sadica, Colega, Cassaco, Pepedro, Valdomiro e Mário Besta Brava.
Disputava, mais tarde, em 1964, o campeonato estadual, com a seguinte formação: Piqui, Valdemir, Valdevino (vive, hoje, em Teresina), Pompéia (o melhor goleiro que já vi jogar com as suas belas voadas), Zezeca, Pepedro, Cabeção (treinava muito no campo do Odorico), Rômulo, Tassu, Bitonho, Antonio Luís Moreira Nunes (in memorian/estaria na seleção brasileira se jogasse hoje), Veludo, Vicentinho e Zequinha.
O Ferroviário disputaria, também, os torneios estaduais de 1965 a 1966.
Outros jogadores que fizeram história no Ferroviário: Parnaibano (locutor), Poncion (estilista), Galo Mago, Sinésio, João Maio, Maranhão, Nico, Magro, Grilo, Chapéu, Domício (este veio do América de Petrolina e tinha um chute fortíssimo de esquerda), Reginaldo, Elder, Sostenes, Netinho (quarto zagueiro), Valdivino, Domingos, Liro, Lino (este último foi o jogador mais caro que o Ferrim teve: ganhou uma geladeira movida a querosene, causando grande inveja entre os demais atletas, já que naquele tempo era raro quem possuía este eletrodoméstico).
Com relação aos seus diretores, tivemos Deusdete Pereira, Francisco Delmiro de Araújo (Nilton das Casas das Roupas), Merval Lúcio da Silva, Nazareno Araújo, Tibério Nunes e José Meireles (nome dado ao estádio do Ferrim).
Outros jogadores que se sobressaíram durante o período romântico: Adauto, Arsênio, Nelson Oliveira (goleiraço), Vilmar Oliveira (professor Vilmar/melhor atacante do Piauí), Fenelon Brasileiro, Balduíno, João Batista Mendes, Chico Pereira e Binda.
Durante os anos sessenta, o Ferroviário teve outras formações, como: Cajazeira (aposentado do BNB), Fortaleza, Sinésio, Raimundo Fumaça (de Campo Maior), Pepedro, Popó (aposentado da TELEPISA), Dodó, Antonio Ulisses (vulgo Pelado), Carlos Augusto, Zezeca e Valter Moleza.
Detalhe: um goleiro que marcou época no Ferroviário foi Netinho. Faleceu há alguns anos atrás aqui em Floriano.
Hoje, nos resta o apático Cori-Sabbá e o curioso Princesa do Sul. O que será de nosso futuro?
Quem viver verá!
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CRÉDITO DA FOTO - Valdevino, Sostenes, Zequinha, Pequi, Pompéia, ____, Júlio Silva (técnico) em pé; Carrinho, Cabeção, Lino, Vicentinho e Valdemiro, agachados.
FALECEU FENELON BRASILEIRO
Time do Comércio 1952 |
Foi dirigente do time do Comércio Esporte Clube (foto). Fenelon é o primeiro agachado da foto
Ao lado o time do Comércio Esporte Clube, em 1952, quando disputava uma jornada esportiva na vizinha cidade de São João dos Patos.
O resultado daquele saudoso encontro, não deu outra, o time do Comércio venceu a partida por dois tentos a um.
Time do Comércio - 1950
Segundo o nosso amigo Fenelon Brasileiro, que trabalhava como cooedenador da equipe, à epoca, o Comércio viajou num caminhão, viagem difícil, mas cheia de resenhas e belas aventuras.
Na foto, podemos destacar e equipe da esquerca para a diretira, em pé, o goleiro Quincas, depois o lateral Tarquinho, os zagueiros Balduíno, Daniel Bicudo, Djalma Macedo e o lateral Rolé.
Agachados, o dirigente Feneleon Brasileiro (falecido recentemente), o ponteiro direito Adalto, os atacantes Colega, Defala Attem, Babaçu e baixinho Nilton Camarço.
O futebol da Princesa do Sul, naquela época, dava show de bola e havia companheirismo, dedicação e vontade sempre de vencer as adversidades que o esporte proporcionava àqueles guerreiros.
TIMES ANTIGOS DE FLORIANO
COMERCIO ESPORTE CLUBE
O time do Comércio Esporte Clube, era bem organizado e foi o sucessor do Internacional e América. Teve o provilégio de ser por algum tempo a única equipe a ter o seu próprio campo - o famoso Mário Bezerra.
O último campeonato que disputou foi no ano de 1967, sagrando-se campeao numa brilhante vitória sobre o tradicional Ferroviário em dezembro daquele ano.
Podemos citar como principais jogadores, os piolhos de bola Olindo Nunes, José Nunes, Bilego, Anésio Batista, Geraldo Martins, Nilton Camarço, Roló, Tarquínio, Bicudo, Fenelon, Adauto, Colega, Defala Attem, Kelé, Serrinha, Daniel, Antonio Augusto, (Tunico Babaçu), Ildefonso Ramos, Paulo Carnib, Joao Luiz (destes últimos o técnico era Sebastiao Silva), Balduino, Bruno dos Santos, Joao Batista Mendes, Djanlma Macedo, Joaquim Alencar Cunha, (quincas), Alfredo Nunes, Antonio Ulisses, Pepedro, Antonio José Carolho, Luizao Sansao, Nova York, Didi Nunes, Dos Santos, Raimundo Mendes, Washington (taxista) e Xico Pereira.
Época romantica do futebol florianense.
Fonte - Laboratório Sobral
Comercio Esporte Clube |
O time do Comércio Esporte Clube, era bem organizado e foi o sucessor do Internacional e América. Teve o provilégio de ser por algum tempo a única equipe a ter o seu próprio campo - o famoso Mário Bezerra.
O último campeonato que disputou foi no ano de 1967, sagrando-se campeao numa brilhante vitória sobre o tradicional Ferroviário em dezembro daquele ano.
Podemos citar como principais jogadores, os piolhos de bola Olindo Nunes, José Nunes, Bilego, Anésio Batista, Geraldo Martins, Nilton Camarço, Roló, Tarquínio, Bicudo, Fenelon, Adauto, Colega, Defala Attem, Kelé, Serrinha, Daniel, Antonio Augusto, (Tunico Babaçu), Ildefonso Ramos, Paulo Carnib, Joao Luiz (destes últimos o técnico era Sebastiao Silva), Balduino, Bruno dos Santos, Joao Batista Mendes, Djanlma Macedo, Joaquim Alencar Cunha, (quincas), Alfredo Nunes, Antonio Ulisses, Pepedro, Antonio José Carolho, Luizao Sansao, Nova York, Didi Nunes, Dos Santos, Raimundo Mendes, Washington (taxista) e Xico Pereira.
Época romantica do futebol florianense.
Fonte - Laboratório Sobral
Piauí vai receber R$ 24 milhões para combate aos efeitos da seca
Combate à seca no Piauí |
Fonte: cidadeverde.com
O Ministério da Integração Nacional vai destinar R$ 24 milhões para o combate aos efeitos da estiagem no Piauí. A informação foi repassada, nesta sexta-feira (01), pelo secretário estadual de Defesa Civil, Hélio Isaías.
De acordo com o secretário, o termo de compromisso para liberação dos recursos foi assinado pelo ministro Gilberto Occhi, em audiência com o governador Wellington Dias.
O montante deve ser usado pelo Governo, através da Secretaria de Estado da Defesa Civil, para complementar as ações no atendimento aos municípios piauienses que sofrem com os efeitos da seca.
O termo de compromisso estabelece que os recursos devem ser empregados na aquisição de adutoras emergenciais de engate rápido, na distribuição de água por meio de carro-pipa e na aquisição de dessalinizadores.
Para o secretário Hélio Isaias, a ajuda repassada pela União, através do Ministério da Integração Nacional, é resultado do trabalho que o Estado tem desempenhado para desenvolver ações de enfrentamento aos efeitos da seca e garantir condições para a convivência do homem do campo com o semiárido.
"A liberação desses recursos é uma grande contribuição para que possamos amenizar os danos provocados pela estiagem e garantir que todos os piauienses, sobretudo os do semiárido, que é região do Piauí historicamente mais afetada pela seca, tenham acesso a água potável. Isso garante melhoria na qualidade de vida", ressaltou Hélio Isaías.
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