12/06/2015

RETRATOS

Avenida Getúlio Vargas

Essa é a avenida Getúlio Vargas ( foto ) no ano de 1958 praticamente coberta de belos arvoredos, que não mais existem hoje; na verdade, fizeram um rapa na calada da noite e levaram nossas antigas sombras.

Na nossa opinião, seria importante voltar a plantar novas figueiras para o futuro, um replantio para torná-la ainda mais bela. A prefeitura e as autoridades competentes, através de parcerias, bem que podiam fazer um estudo para tal.

No momento enfrentamos um calor terrível e se não procurarmos evitar as queimadas e a derrubada de nossos arvoredos, poderemos ter sérios problemas, que afetará nossas vidas em todos os sentidos.

Quem pagará essa indenização? Quem são ( ou quem foram os culpados ) dessa derrubada?

Imagem: flagrantes de uma cidade

12/04/2015

RETRATOS

É DO SEU ZÉ LEONIAS - CHAPÉU "SAVIOUR"!

CHICOLÉ de Floriano ( grande craque e piolho de bola, o ponteiro esquerdo da foto quando jogou no Palmeiras de Bucar ) era quem dizia prá gente - “Vocês sabem muito bem como fui criado, o meu pai foi muito rígido na criação dos filhos; lá em casa, tinha dia, que quando ele estava zangado, o único amigo que entrava lá e conseguia sair comigo pra jogar
ChicoKangury de Jerumenha.

Mamãe gostava muito dele e o seu pai, seu Vicente Kangury era um dos amigos confidencial do meu pai, e o outro era o senhor Antonio Segundo, grande enfermeiro, que ajudava até a operar gente no Hospital. Pois bem, aconteceu de ter um jogo importante em Jerumenha. O papai em casa estava zangado, eu teria que ir escondido e voltar no mesmo dia. O Deoclecinho possuía uma caminhoneta e sempre era o encarregado de ir buscar-me e deixar em Floriano, quando acontecia este impedimento.

Distancia de Jerumenha para Floriano, 10 léguas e meia ( 67 km ). O Jogo naquela época começava às três e meia da tarde, porque era para terminar ainda com a claridade do dia.
A estrada era piçarrada e Deoclecinho gostava de pisar no acelerador, que se a gente olhasse pro lado via as arvores curvadas. Saímos de Floriano depois do almoço, só a mamãe sabia disso. Ao terminar o jogo, o Deoclecinho foi apanhar-me no campo e já chegou com o seu Zé Leonias de carona pra Floriano.

Ao sairmos de Jerumenha, uma senhora grávida, com dores de parto, pediu carona também, mas como a caminhoneta era de cabine simples, educadamente desci e dei o meu lugar para a senhora, mas o seu Zé Leonias disse, com toda a calma do mundo - “não, meu filho, não se preocupe, você está cansado, que eu vou na carroceria, pode deixar”.

Eu ainda ponderei, mas ele não aceitou e subiu na carroceria da caminhoneta. E o nosso amigo Deoclecinho saiu rasgando, só fiz o sinal da cruz e pronto. O que se ouvia era só o gemido da mulher e a preocupação do motorista para que ela não parisse na beira da estrada.

Quando estávamos passando no Papa – Pombo, já próximo de Floriano, o seu Zé Leonias de repente bateu na cabine pedindo parada. O Deoclecinho parou o veículo e perguntou o que foi, ele desceu e, calmamente, disse: "meu filho, o meu chapéu caiu lá atrás e eu vou voltar para procurar, pois é muito familiar, não se preocupe comigo, podem ir embora com a mulher, que chego em Floriano. Ai entramos num acordo, eu ficava com o seu Zé Leonias e Deoclecinho ia levar a mulher no hospital e voltava pra buscar a gente.

Quando ele saiu na camioneta, o seu Leonias disse pra mim: "meu filho, eu tenho amor à minha vida, o chapéu não caiu, não, eu mesmo joguei fora para ele poder parar e eu descer; olhe, meu filho, Deus me livre de andar mais com um homem desses.

Pegamos o chapéu e uma carona em um caminhão e, antes de chegarmos em Floriano, cruzamos com Deoclecinho, que já ia retornando para Jerumenha.

O senhor José Leonias era muito tranqüilo, gente boa, esposo da dona Joana, pai do Tadeu, Neno, Maria José, Budim, Daniel, Mario e muitos outros. Amigo do senhor Vicente Kangury, Antonio Sobrinho, Antonio Segundo, Chico Amorim e do meu pai Lourival Xavier.

Moral da resenha: cheguei em Floriano ainda com o tempo de justificar a demora.

Em tempo:

*    Janclerques,

A foto acima ilustrativa é inesquecível. Esta turma toda aí, estão acima dos 60 anos. Todos Craques, jogaram muita bola e deram alegrias aos torcedores que torrciam pelo Time do Bucar. Êta carcamano, bom e querido, gente boa. Foi um amigão de todos naquela época. Deus Ilumine os caminhos dele, até o dia do Ajuste Final.Chicolé, como sempre, só perdia na potência do Chute para Jamil Zarur e Tassu. Esta Foto merece sempre está em destaque. Valeu, todos são da época áurea dos anos 60. Tempos bons, tempos idos, que não voltam mais, mas é confortante estarmos revivendo. Chico Kangury - Diretamente de Aracaju- Sergipe para o Portal de Floriano.


11/30/2015

RETRATOS

HISTÓRIAS DE NOSSO FUTEBOL



O JOGO MAIS IMPORTANTE DE ZECA ZINIDÔ

Dentro do contexto lírico de nosso futebol, Zeca Zinidor ( que certa vez fora comprado por uma carteira de cigarro da marca minister pelo Flamengo de Tiberinho ), narra com precisão e muita saudade um de seus jogos mais importantes dos quais participou, quando jogava pelo Botafogo de Gusto, na trajetória dos torneios amadores da Princesa.

”Dois detalhes: o primeiro, o Fluminense jogava pelo empate e começou ganhando de 1 a 0; e o segundo, é que eu estava com um problema no pé direito e não podia jogar, fiquei em casa, não ia agüentar ver o jogo do lado de fora, num jogo de decisão, jogo duro e logo no primeiro tempo, o Fluminense ganhando; foi aí que João Batista Araújo de Vicente Roque, torcedor fanático de nosso time, tomara a iniciativa de ir lá em casa me pegar, mesmo doente.

Cheguei no campo, ajeitaram meu pé, colocaram mastruz com um pano enrolado e disseram: “ Zeca, fica dentro de campo, se der certo, tudo bem, mas só a sua presença já amedronta “.

Dito e feito, rapaz, como eu adorava jogar, consegui incendiar o jogo, mudei completamente o panorama da partida, um espetáculo, fico até arrepiado em lembrar, o sangue foi esquentando, o pé já não doía tanto; cara, com pouco mais de 15 minutos, consegui empatar, de pé esquerdo, a torcida endiabrada ( no Campo dos Artistas dava mais público do que hoje no Tiberão ).

Taboqueiro fez um lançamento de trivela, rasante, ( quando eu me lembro, dá vontade de sair correndo ), bicho, eu dominei o pneu ( bola ) e eu tinha um sesto de ficar sassaricando com a bola, dava um currupio, era um espetáculo à parte, o zagueiro ficava doido e a torcida mais ainda, é como se estivesse ouvindo o grito da galera.

E essa bagaceira toda foi aos 30 minutos do segundo tempo, passei pelo zagueiro, e na entrada da grande área a bola foi pro pé direito, nem lembrei do pé machucado, embrulhei, paáááááááááááááááááááááááááá´, golaço, aiaiaiai, golaço, aiaiai!, loucura, eu pulava e a torcida pensando que era só de alegria, também, mas era mais dor, rapaz, conseguimos virar o jogo, só escutava a zuada e a voz do Batista de Vicente Roque, pense numa zoeira, quando o jogo terminou, foi uma loucura, ganhei muitos presentes!

Até hoje Batista foba com esse gol. Interessante: no Campo dos Artistas, cada jogador tinha uma espécie de fã clube, 30 a 40 torcedores, chegavam ao ponto de, por exemplo, se o torcedor do Botafogo do Gusto fosse pro campo e chegando por lá não visse o jogador que ele admirava e não fosse jogar, ele automaticamente ia embora!

11/28/2015

Programa Segundo Tempo de Floriano participa de gravação




Fonte: florianonews.com

Na tarde da última sexta-feira (27), o Programa Segundo Tempo recebeu uma equipe de gravação do Ministério do Esporte, que veio a Floriano com o objetivo de fazer um documentário das atividades desenvolvidas pelos núcleos do município.

De acordo com a professora de educação física, Jackeline Santos, a iniciativa do Governo é muito importante para a valorização do esporte local.

“Isso valoriza o professor de Educação Física, e também faz a divulgação das atividades que são feitas nos núcleos, estamos mostrando nosso trabalho para outros professores, de outras cidades”, Professora de Educação física Jackeline Santos.



Participaram da gravação 55 alunos dos núcleos da Escola Municipal Padre Pedro Barroso, 3° Batalhão da PM e do bairro Tiberão de Floriano.

O Segundo Tempo como Programa Estratégico do Governo Federal tem como objetivo, democratizar o acesso à prática e à cultura do Esporte de forma a promover o desenvolvimento integral de crianças, adolescentes e jovens, como fator de formação da cidadania e melhoria da qualidade de vida, prioritariamente em áreas de vulnerabilidade social.

11/27/2015

RETRATOS

Cori-Sabbá – 1973

Time do Cori-Sabbá do iício dos anos de 1970, quando o estádio Mário Bezerra, mesmo naquele clima fervoroso, exaltava um certo brilho e nostalgia.
Cori-Sabbá de 1973

Essa formação prestou relevantes serviços dentro e fora de campo, senão vejamos, em pé da esquerda para a direita, o nosso amigo Luiz Queixo de Lancha, Sabará, Luís Parnaiba, Lindomar, Arimatéia e Astrogildo.

Agachados, na mesma ordem, temos o Velho Zé, Carvalho (João de Filó), Antonio Currú, Lucimar e Catuaba.

Precisamos revitalizar a nossa bandeira. Vejam o exemplo do Ríver Atlético Clube.

Em tempo:

Segundo nos lembra o nosso amigo Gilberto de seu Honorato, "alguns desses craques tinham características bastante emblemáticas e eram motivos de muitas gozações entre a galera; hoje, chamaríamos de "bulluing", senão, vejamos: Luiz Queixo de Lancha, também conhecido como "Queixo de Bruxa"; Antonio Currú ou "Sovaco de Cão" e Lucimar "Peito de Aço".



11/22/2015

RETRATOS

C. R. Brasil - 1971
Clube de Regatas Brasil

No ano de 1971, quando o futebol amador florianense, como se diz, ainda dava no couro, esse time aí - o CLUBE DE REGATAS BRASIL - revolucionara, jogando um futebol pra frente, romântico e artístico.

Havia uma certa inspiração e o toque de bola surgia, naturalmente, quando os atacantes do Brasil rompia as defesas adversárias, fazendo balançar suas redes, literalmente.

Os piolhos de bola aí, no caso, jogava por música, no estádio Mário Bezerra, atuando com os piolhos Ubaldo, Divino ( filho de Zé Pirigo ), Zé Buraco, Osmundo, Geraldo, Antonio Vieira, Almir da Taboca, Zé Vieira, Mineiro e o Jeremias em pé.

Agachados, Pinguim, Carlito de Bruno, Eloneide, Gonzaga, Almeida, Nonatinho, Roberto Holanda e Mocó ( quando estava iniciando ) e, na frente, o mascote Gerardinho.

Hoje, precisamos rever o nosso futebol, acreditar nas parcerias e, efetivamente, buscarmos os resultados, no sentido de revitalizar e dar um padrão moderno e definitivo ao futebol da Princesa do Sul.

11/21/2015

FALECEU AUGUSTO MOTA

Augusto Mota - Ex-Vereador

O ex-vereador Augusto Mota morreu na noite nessa sexta-feira 
Faleceu nessa noite de sexta-feira, 20, antes da 21:00h o ex-vereador por Floriano, Augusto Mota. 

Alguns dos familiares colocaram no facebook a mensagem do falecimento do ex-parlamentar e, amigos e populares, compartilharam da informação lamentando o ocorrido.

O ex-vereador, que em setembro passado esteve participando do casamento de uma familiar e estava numa cadeira de rodas,   morava com a família num trecho da Avenida Dirceu Arco-verde, área do bairro Irapuá.

Fonte: piauinoticias.com

Semana da Consciência Negra

  A Semana da Consciência Negra Kizomba promete emocionar e inspirar Floriano nesta terça-feira, 19 de novembro, com uma programação rica em...