11/21/2015

CORI-SABBÁ ACERTA RETORNO AO PIAUIENSE DE 2016

Cori-Sabbá nos anos de 1980
Fonte: cidadeverde.com

O Presidente da Federação de Futebol do Piauí, Cesarino Oliveira, realizou mais uma reunião com os representantes dos clubes filiados, tratando da organização do Campeonato Piauiense de 2016. 

O Cori-Sabbá de Floriano confirmou a sua presença na competição, reaparecendo após um período de licença. 

Assim, a região Sul do Estado terá a volta do alvinegro.

Situação complicada é a do Caiçara. O clube de Campo Maior está com dois presidentes. Isso mesmo. Em duas eleições foram eleitos Chico Ispo e Dilson Trindade. A FFP vai encaminhar o caso para o Tribunal de Justiça Desportiva decidir qual das eleições está valendo.

Os dois clubes da segunda divisão ainda não está definidos porque ainda faltam 2 rodadas. Disputam as 2 vagas Picos com 16 pontos, Altos - 14, Timon - 13 e Oeiras - 12.

didimodecastro@cidadeverde.com

RETRATOS

Flamengo - Anos de 1960
Flamengo de Tiberinho

O estádio José Meireles (campo do Ferroviário), localizado no cruzamento das ruas João Chico com a João Dantas promovera, certamente, as melhores jornadas esportivas dentro da realidade romântica dos anos de 1960.

Havia, porém, o sonho da nossa juventude, procurando envolver-se com o esporte e, definitivamente, o nosso amigo Tiberinho (in memorian) cravou sua inspiração nesse contexto lírico, quando formalizou o seu famoso Flamengo.

Além de outros times, como o Santos de Cuia, América de Bezerra, Fluminense de Fabrício, Botafogo de Gusto, São Paulo de Carlos Sá, o Vasco de Luiz Orlando, havia toda uma empatia celebrada junto à comunidade local.

O Flamengo de Tiberinho em sua melhor formação, deixara sua marca e exaltara essa impressionante marca quando da realização dos torneios realizados naquele tempo.

Abaixo, o Flamengo estava escalado com o Janjão, Siqueira, Puluca, Raimundinho, Soleta, Pinguim, Pedrinho Taboqueiro, Paleca, Gerôncio e outros craques e peladeiros, querendo abafar.

RETRATOS

Ferroviário - Anos 1950
Ferroviário Atlético Clube 

Time do Ferroviário Atlético Clube dos anos cinquenta, quando havia uma certa empatia dos dirigentes com o esporte local. Período romântico.
Nelson Oliveira, o arqueiro do Ferrim à época, comandava a zaga daquele timaço. Epopéia lírica do esporte da Princesa do Sul, que os anos não trazem mais.

No momento, precisamos reverter o quadro negativo que abate o nosso futebol. Os dirigentes precisam unir as forças para revitalisar o nosso esporte.

Talvez uma cooperativa, ou até vontade própria, alguma iniciativa que possam fazer a diferença. O que não se pode mais admitir são os micos que estamos pagando no contexto atual.

Ainda há tempo de renovar.

11/17/2015

RETRATOS

ROSA DE OURO



Rosa de - Antes e Depois 
ROSA DE OURO – CONSTRUÍDA POR UM EMPREENDEDOR
KAMEL FERREIRA (SEU CAMILO)

Fotografias podem revelar histórias jamais imagináveis – vejam, por exemplo – a nossa famosa ROSA DE OURO, nome diferente que fora trazida de longe, São Paulo, por um pintor de Floriano, conhecido por Cícero , que viu este belo nome numa lanchonete, passando a idéia ao empreendedor Kamel Ferreira, mais conhecido como seu Camilo, nasceu em Fortaleza - CE em 12 de agosto de 1924, casado com a senhora Ariene Santos Ferreira, pais do engenheiro civil, doutor Nonato Ferreira, que atualmente exerce o cargo de Secretário de Obras do Município; Angélica Farisa, Chico da Padaria Ipiranga e Kamel Filho.

Perguntamos ao senhor Camilo de como surgiu a idéia de construir um dos mais belos e importantes prédios da Princesa do Sul, pelo seu valor cultural na época. Sua resposta foi emocionada:

" Começou quando fui de Fortaleza para Teresina no dia 02 de agosto de 1952, data que jamais esquecerei, pois cheguei no ano do centenário da cidade verde. Como funcionário do DER-PI, fui transferido para Floriano, chegando em 09 de maio de 1957.


A primeira Rosa de Ouro era um QUIOSQUE de madeira. Mais tarde, comecei a articular com Fauzer Bucar, vice-prefeito de Chico Reis e o vereador e compadre Manoel Jaca a viabilidade de construir um prédio, com uma bonita planta do Engenheiro Civil do DER doutor José Carlos Castelo Branco.

Foi uma luta ferrenha, muito difícil, pois alguns vereadores dificultaram a aprovação do requerimento, pois pretendiam passar para alguém de posse e na época eu era considerado um forasteiro, não seria bom para cidade, segundo alguns vereadores.

Mas com a intervenção forte do vice-prefeito e de dois vereadores, conseguimos a aprovação do projeto. Foi uma revolução. Concluída a obra, parecia um sonho. A transformação foi um marco, o prédio era funcional, se não vejamos: na parte da frente da avenida Getúlio Vargas, funcionava a Banca de Revistas, as pessoas ficavam maravilhadas com aquela novidade, surgia ali oportunidade raríssima da leitura, tão carente na época, ficava mais fácil de se atualizar com as notícias do Brasil e do mundo e, por outro lado, existia o romantismo dos jovens que iam pra lá trocar revistas e figurinhas de álbuns.

Ao lado da banca tinha um balcão que eram fabricados os picolés, era um sucesso, nesse período já fazíamos picolés com cobertura de chocolate, hoje não é novidade para mim. No prédio tínhamos mais uma importante opção, ficava localizado na parte de trás, uma lanchonete, moderna, limpa, dava gosto a pessoa freqüentar, realmente era uma coisa inédita."

Detalhe, a energia da Rosa de Ouro era fornecida por outro empreendedor, Bento Leão, que falaremos numa outra oportunidade.

O atual prédio da Rosa de Ouro pertence ao Senhor Kamel Ferreira.

Pesquisa: César Augusto

11/12/2015

RETRATOS

BARAO DE GRAJAÚ

Anos de 1950

( foto da praça matriz na década de cinqüenta )

HISTÓRICO – Quando da descoberta do município de Pastos Bons pelos bandeirantes, invadiram também estes o território do atual município de Barão de Grajaú. Localizaram-se, todavia, depois, no município, habitantes do Piauí e, em 1884, já era povoado de certa importância.

Em homenagem ao Presidente da Província, Doutor Carlos Fernando Ribeiro, Barão de Grajaú, o povoado teve esse nome, que ainda hoje conserva, dado pelo piauiense Agapto Alves de Barros, que ali instalou o primeiro estabelecimento comercial.

Foi elevado à vila pela Lei estadual n٥ 345, de 17 de maio de 1904. A Lei nº 557, de 18 de março de 1911, criou o município e o Termo Judiciário de Barão de Grajaú, então 2º distrito do município e comarca de São Francisco do Maranhão ( ex – Iguaratinga ).

Criado o município, passou a termo da comarca de Pastos Bons, e pelo Decreto – lei nº 45, de 29 de março de 1938, foi elevado à categoria de cidade, situação que jamais foi alterada até os nossos dias.

Fonte: IBGE

11/01/2015

Campeonato Piauiense de 1965

Súmula dos Jogos do Ferroviário Contra o Caiçara de CampoMaior
Vicentinho do Ferrovviário

Mais um Campeonato Piauiense segue a caminho da reta final e o Caiçara frustra sua torcida com o pior aproveitamento entre todos os participantes. Como em 1965, quando, certamente, por falta de estrutura, o bom time que montou não conseguiu repetir as atuações das temporadas anteriores.

No clássico com o Comercial, empatou no jogo do turno e perdeu no returno. Vicentim (foto), seu goleador naquela ocasião, assinalou 6 gols e ficou entre os cinco primeiros colocados da competição, dois deles anotados no Clássico das Carnaúbas. A propósito, ele foi o grande destaque da vitória sobre o Flamengo, no returno, quando marcou dois gols, um deles de falta, ainda hoje lembrado pelo velho ídolo.

A última colocação custou caro ao time caiçarino, que foi rebaixado e não participou do Piauiense do ano seguinte. Veja como foi sua campanha, jogo a jogo, da vitoriosa estréia sobre o Piauí, em pleno Lindolfo Monteiro, ao vexame de nem ir ao jogo-extra contra o Ferroviário, para decidir quem seria rebaixado.

 11/08/1965

FERROVIÁRIO 1x1 CAIÇARA

Local: Lindolfo Monteiro (Teresina)

Arbitragem: Abdala Jorge Cury, auxiliado por Antonio Pereira dos Santos e Artur Braz
Renda: Cr$ 166.000,00

Gols: Burdãozinho 42 do 1º tempo e Rômulo 41 do 2º

Ferroviário – Pompéia; Piqui, Valdivino, Teles e Pepedro; Itamar e Valdimir; Reginaldo, Cristóvão, Rômulo e Bicudo.

Caiçara – Chicão; Napoleão, Paulo da Banana, Mormaço e Cabo Dulce; Burdãozinho e Vicentim; Ditoso, Geraldo, Antonio Quinto e Escurinho.

29/09/1965

CAIÇARA 0x1 FERROVIÁRIO

Local: Lindolfo Monteiro (Teresina)

Arbitragem: Abdala Jorge Cury, auxiliado por Antonio Pereira dos Santos e Renato Barreto de Moraes.

Renda: Cr$ 177.600,00

Gol: Cristóvão 36 do 1º tempo.

Caiçara – Chicão; Paulo da Banana, Cabo Dulce, Mormaço e Napoleão; Hugo e Vicentim; Ditoso, Antonio Quinto, Escurinho e Chiquinho (Raimundinho Fumaça).

Ferroviário – Pompéia; Piqui, Domingos, Netinho e Teles; Itamar e Valdimir; Cristóvão, Lino, Zé Carlos (Neco) e Rômulo.

JOGO-EXTRA DECIDINDO O REBAIXAMENTO

07/11/1965

FERROVIÁRIO x CAIÇARA

Local: José Meireles (Floriano)

Arbitragem: Antonio Pereira dos Santos, auxiliado por Benedito Nascimento e Raimundo Freitas.

Renda: Cr$ 82.200,00

Observação:

O Ferroviário ganhou os pontos, uma vez que o Caiçara não compareceu.
Ferroviário – Adalberto; Domingos, Gonçalo, Netinho e Pepedro; Itamar e Valdimir; Neco, Lino, Cristóvão e Bicudo.

Fonte: sitedobuim.blogspot.com

CAMPEONATO PIAUIENSE DE 1964

Súmula dos Jogos do Ferroviário contra o Caiçara de Campo Maior

Ferroviário - 1964/65
Campeonato Piauiense de 1964

09/08/1964

CAIÇARA 2x1 FERROVIÁRIO

Local: Deusdeth de Melo (Campo Maior)

Arbitragem: Valdimir Soares da Silva, auxiliado por Renato Barreto de Moraes e Severiano Alves Teixeira.

Renda: Cr$ 133.400,00

Gols: Raimundinho Fumaça no 1º tempo; Reginaldo e Anduiá no 2º.

Caiçara – Coló; Napoleão, Mormaço (Valter), Cabo Dulce e Prego; Paulo da Banana e Raimundinho Fumaça; Ditoso, João de Deus, Anduiá e Escurinho.

Ferroviário – Pompéia; Popó, Piqui, Teles (Antonio Guarda) e Pepedro; Parnaibano e Paulo; Reginaldo, Cristóvão, Antonio Luiz e Valdimir.



JOGO DE VOLTA EM FLORIANO

04/10/1964

FEROVIÁRIO 2x1 CAIÇARA

Local: José Meireles (Floriano)

Arbitragem: Renato Barreto de Moraes, auxiliado por Nelson Oliveira Silva e Francisco de tal.
Gols: Rômulo (2) no 1º tempo e Anduiá no 2º.

Ferroviário – Pompéia; Piqui, Valdivino, Antonio Guarda e Pepedro; Fernando e Valdimir; Reginaldo, Cristóvão, Claudemir e Rômulo.

Caiçara – Onésio; Napoleão, Mormaço, Cabo Dulce e Prego; Paulo da Banana e Raimundinho Fumaça; Vicentim, Anduiá, Índio e Escurinho.

Fonte: sitedobuim.blogspot.com

Em tempo:

Logo após bem pouco tempo, Vicentinho e Raimundinho Fumaça, do Caiçara, jogaram uma boa temporada no Ferroviário, em 1967, se não me falha.

Semana da Consciência Negra

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