7/11/2015

RETRATOS

Frota de veículos de Floriano na década de 1950
TRANSPORTE RODOVIÁRIO NO PIAUI

Um breve relato

O transporte rodoviário do Piauí surgiu com a figura de Francisco Faustino de Lima, o "Chicão", considerado o grande responsável por desbravar o estado, abrindo estradas e ligando municípios.

Com a aquisição, em 1928, de um caminhão FORD e dois automóveis Modelo T-1923, Francisco Faustino montou sua primeira empresa, que posteriormente passaria a ser a chamada PRINCESA DO SUL, uma homenagem à cidade de Floriano, Piauí, também assim designada.

De início, a empresa passou a transportar passageiros e cargas no percurso entre as cidades piauienses de Teresina e União.

A partir de 1934, quando Chicão se mudou da cidade de União para Teresina, a empresa passou a operar linhas para o sul do estado, levando o desenvolvimento para cidades como Floriano, Oeiras, Simplício Mendes, São João do Piauí, São Raimundo Nonato etc.

A linha Teresina/Floriano, por exemplo, tinha apenas quatro viagens mensais, pois a mesma durava cinco dias, devido às condições da estrada em péssimo estado de conservação, que era recuperada sempre que necessário fosse pelo próprio Chicão.

Já nas décadas de 1950 e 1960, outras empresas como ESTRELA DA MANHÃ de José Cronemberger dos Reis; BOM JESUS de Josué da Cunha Seúlveda; RÁPIDO PATUENSE de Bernardo Rego (ambas adquiridas posterriormente pela empresa Princesa do Sul); ESTRELA D´ALVA de Antonio Ribeiro de Almeida Filho e a EMPRESA JOÃO MARTINS, passaram a fazer tambémo transporte de passageiros interligando as cidades piauienses e ligando-as ao resto do País.

Fonte: Centro Cultural Laboratório Sobral

7/09/2015

RETRATOS


SALÃO PAROQUIAL


O velho Salão Paroquial de saudosas lembranças nos transporta aos bons tempos, quando aí realizava-se shows artísticos, debates e até projeção de filmes.

Quem não se lembra, por exemplo, dos festivais de música, dos shows dos ídolos da jovem guarda, do Grupo Viazul e da nossa tradicional Semana da Amizade.

O tempo passou, de repente, o contexto, agora, é outro. A juventude vive a nova tecnologia, os shoppings e os novos carnavais.

Mas sempre é bom revivermos, recordarmos as maravilhas do passado romântico da Princesa do Sul para nos deixar mais aliviados, leves, suaves e sonhando sempre com o futuro.

7/08/2015

FLORIANO, 118 Anos

Av. Getúlio Vargas - Anos de 1960
Neste momento externamos toda a nossa alegria por mais um ano de história para nossa querida Princesa do Sul. 

Cumprimentamos todos os cidadãos e cidadãs que habitam essa cidade linda, centenária e cheia de beleza. 

Temos o desafio de crescer e desenvolver distribuindo renda, promovendo inclusão social e garantindo as gerações futuras uma Floriano bem melhor.

Floriano é o orgulho de todos os florianenses. 

Parabéns para nossa bela Princesa do Sul.

RETRATOS

Valdivino que jogou no Ferroviário
é o 5º em pé da esquerda para a direita
QUEM SE LEMBRA?

Fonte: Um Prego na Chuteira/Jornal O Dia/Deusdete Nunes

Um timaço que o falecido anselmo Moraes montou em Teresina, o BOTAFOGO.

Em pé, Vantim do Ceará, Purunga também do Ceará, Chico Galo de Campo Maior, Beroso também de Campo Maior, Valdivino de pernambuco, Popó do Ceará.

Agachados, Quinha do Pará, Mariano do Ceará, Dunga de Pernambuco, , Zé Branco do Ceará e George do Recife.

O treinador era o Rubinho, carioca que foi campeão pelo Botafogo em 1948 com Osvbaldo, Gerson e Santos, Rubinho, Ávila e Juvenal, Paraguaio, Geninho, Pirilo e Braguinha.

7/07/2015

LANÇAMENTO da Coleção FLORIANENSES, Volume 4

Fonte: Blog da UMBELARTE (Maria Umbelina marçal Gadelha)


A Coleção Florianenses 4, lançada pela Fundação Floriano Clube, que tem como organizadores Cristóvão Augusto Soares de Araújo Costa; Luís Paulo de Oliveira
Lopes; Rosenilta de Carvalho Attem e Teodoro Ferreira Sobral Neto, foi lançada ontem, dia 7 de julho, às 20:00h no salão do Hotel Pousada Rio Parnaíba com a presença de um grande público, formado principalmente, por pelos familiares, amigos das famílias homenageadas,  representantes de entidades e instituições e algumas autoridades políticas.

O livro Florianenses 4, traz informações históricas com o registro textual e fotográfico de: personagens que marcaram o início de Floriano; a relação de prefeitos de Floriano em seus 118 anos de história; curiosidades florianenses como o Clube de Regatas de Floriano que completa este ano, 51 anos de fundação;   cinemas que já existiram em Floriano e verdades, boatos e mentiras contadas na barbearia do Zé Venâncio e no bar de Sinhôzinho. São 382 páginas que resgatam e registra a história de pessoas que contribuíram para a formação do nosso município. A belíssima capa é um cartão postal da Torre do Caís, um belíssimo registro de Walter Mota.

Esta edição faz homenagem às seguintes personalidades: Doca Borges; Eurípedes de Aguiar; Nilmar Rocha; Heonir Rocha; Barjonas Lobão; Dom Edilberto; Mestre Eugênio; Chico Reis; Gervásio Medeiros; Affonso Nogueira; Rafael Rocha; Olindo Nunes; Gonçalo Castro; Zé Fontes; Adala Attem; Manoel Almeida; Defala Attem; Mário Bezerra; Nicodemos Sousa; Pedro Maranhense Costa; Cazuza Ribeiro; Bento Leão; Francisquinha Silva; Raimundinho Caboré; Pedro Castro; Gilberto Guerra; Cícero Rocha e Nazareno Araújo.

São 28 histórias resgatadas das pessoas que contribuíram com a formação de desenvolvimento do município e realmente precisavam ser conhecidas e valem a pena ser contadas e repassadas.

E eu como amante da História que sou, já estou aguardando o volume 5, curiosa para saber quem serão as personalidades que irão nos deleitar com as suas histórias.

7/06/2015

Tragédia da aviação piauiense, que tirou a vida de Raimundinho Caboré, completa 47 anos

Fonte: O Passado Manda Lembranças / Jornalista Deoclécio Dantas

O nome do aeroporto de Floriano leva o nome de Raimundo da Costa Oliveira – o Raimundinho Caboré


Foto: Montagem / Revista Capibaribe) Raimundinho Caboré - Capa da Revista CapibaribeA revista Capibaribe destaca que, naquele domingo, o comandante Caboré levara Jofre Castelo Branco, então prefeito de Teresina, ao local do Desvio II do Rio Parnaíba
O aeroporto de Cangapara era pequeno para o intenso movimento de aviões que nele pousavam e decolavam no ano de 1964 e, mais intensamente, entre 1967 e 1970, quando a Companhia Hidroelétrica de Boa Esperança (COHEBE) avançava na construção da principal obra estruturante do Piauí.

Duas empresas aéreas – VARIG e Cruzeiro do Sul –, usando aviões DC-3 e Avro, realizavam voos diários entre Teresina, Floriano, Crato, Petrolina, Bom Jesus da Lapa, Recife e Belo Horizonte.

A sede da COHEBE funcionava no Recife. A companhia era presidida pelo coronel do Exército Cesar Cals de Oliveira Filho, já conhecido do povo de Teresina, pois aqui dirigira, por designação da Sudene, o Instituto de Águas e Energia Elétrica (IAEE).

Era grande a euforia dos piauienses, graças aos investimentos do governo federal em obras públicas importantes, a principal delas a Hidroelétrica de Boa Esperança, iniciada no governo de João Goulart.

Foi em meio a essa euforia que o piloto Raimundo da Costa Oliveira, mais conhecido como Raimundinho Caboré, tomara a iniciativa de comprar um Piper Aztec, prefixo CPJ, de seis lugares, que ele próprio fora buscar nos Estados Unidos, em 1966.

Mas o dia 26 de maio de 1968, um domingo, marcado pelas comemorações do Desvio II do Rio Parnaíba, entraria, como trágico, para nossa aviação civil e para o quadro dirigente da COHEBE.

Piloto experiente – então com 46 anos, o único do Piauí que conduzira um bimotor entre os Estados Unidos e Teresina –, Raimundinho Caboré fora contratado para transportar administradores e engenheiros do Recife para o local da grande obra, de onde os conduziria de volta à capital Pernambucana, no dia 27.

Um outro grupo de dirigentes e convidados da COHEBE usaria, no retorno ao Recife, um avião que, ao meio-dia de 26 de maio, apresentara problema mecânico em Guadalupe.

Relembrando o fato, a revista Capibaribe destaca que, naquele domingo, o comandante Caboré levara Jofre Castelo Branco, então prefeito de Teresina, ao local do Desvio II do Rio Parnaíba, e lá permaneceria até o dia seguinte, mas teve seu descanso interrompido por chamamento, enquanto repousava em sua residência, na cidade de Floriano, para levar diretores da COHEBE à cidade do Recife.

Um exemplar dessa revista, recentemente enviado ao empresário Teodoro Sobral Neto, destaca que Ebenezer Furtado Gueiros, 48 anos, diretor administrativo da COHEBE; sua esposa, Cleyde Amorim Gueiros, 42 anos, e seu filho, João Calvino Gueiros, 18 anos, além da mineira Maria Pedrina Alves da Silveira, esposa de Hilton Silveira, um dos diretores da COHEBE, e o coronel do Exército Luiz Cavalcanti Pereira Castanha, 42 anos, chefe do departamento administrativo da Companhia, partiram de Guadalupe com Raimundinho Caboré, às 14h40, no Piper, todos acertados de que o pouso seria realizado no município de Caruaru, pois o brevet de Caboré não permitia voos noturnos. Se fosse até Recife – destaca a revista –, o avião chegaria à noite, e o piloto já fora advertido por infringir essa norma.
(Foto: Reprodução Revista Capibaribe) - Zé Antônio, Germano e MoisésPopulares que viveram o 25 de maio de 1968 relembram a história do desastre
Infelizmente, “devido ao mau tempo, o piloto perdeu a rota, aproximando-se de Santa Cruz do Capibaribe, sem visualizar a pista de pouso construída na gestão do prefeito Raimundo Francelino Aragão”.

E nada dava certo naquele fatídico 26 de maio de 1968. Via rádio – ressalta a revista –, Caboré se comunicou com a base aérea do Recife, informando que estava perdido na área de Campina (Grande) na Paraíba, mas a base entendeu que ele se referia a Carpina, município da zona norte de Pernambuco. Aviões do Exército teriam sido enviados para localizar a aeronave, porém sem sucesso.

A revista também assinala que, enquanto aguardava a escolta, o comandante piauiense sobrevoou a área de Santa Cruz do Capibaribe. Perdido, dava voltas pela zona rural até que o combustível acabou e o avião caiu no Sítio Carreira de Pedras, por volta das 18h20.

Em 6 de setembro de 1980, Marcos Oliveira, filho do comandante Caboré, teve destino igual ao do pai. Aos 30 anos, quando sobrevoava uma região de garimpos em Itaituba (PA), seu avião caiu em mata fechada. “Seus restos mortais só foram encontrados em fevereiro do ano seguinte”.

Parnaíba teve filial de loja de Floriano

Casa Marc Jacob e Moraes Correa, ambas de Parnaíba, tiveram filiais na cidade de Floriano.

Fonte: O Passado Manda Lembranças / Ceoclécio Dantas
(Foto:  Álbum Artístico Comercial do Estado do Piauí)
Álbum Artístico Comercial do Estado do Piauí, publicado em 1910, mostra anúncios da firma Netto, Pires & Cia

Sendo Parnaíba, norte do Estado, a porta de entrada, por via marítima, de mercadorias importadas da Europa e dos Estados Unidos, a lógica, nos séculos XVIII, XIX e início do século XX, era a de instalação, em Floriano, sul do Estado, de estabelecimentos comerciais com matriz parnaibana. De fato, são antigos os registros sobre o funcionamento de filiais das firmas Casa Marc Jacob e Moraes Correa, ambas de Parnaíba, na cidade de Floriano. Essas duas organizações comerciais chegaram a recrutar funcionários de suas filiais em Floriano para o desempenho de missões em suas lojas de Teresina e Belém.

Mas, nas páginas 78 e 98, do Álbum Artístico Comercial do Estado do Piauí, publicado em 1910, encontrei anúncios da firma Netto, Pires & Cia, com matriz em Floriano e filial em Parnaíba. Por oportuno, exibimos, aqui, os anúncios da matriz e da filial dessa empresa, que tinha como titulares os Senhores Pedro Vieira Netto e João Pires Ferreira.

ALDÊNIO NUNES - a enciclopédia do rádio florianense

  ALDÊNIO NUNES – A ENCICLOPÉDIA, NUMA ENTREVISTA INIMITÁVEL, MOSTROU POR QUE SEMPRE ESTEVE À FRENTE! Reportagem: César Sobrinho A radiodifu...