5/02/2015

ACRIMEP realizou venda das barracas da 45ª Exposição de Floriano


Da redação do FlorianoNews redacao@florianonews.com


Imagem: FlorianoNews

Foi realizada na manhã da última sexta-feira (1º), a venda das barracas da 45ª Exposição Feira Agropecuária de Floriano. O evento aconteceu no Bar Central do Parque de Exposições Raimundo Mamede de Castro e foi coordenado pela equipe da Associação dos Criadores do Médio Parnaíba (ACRIMEP).
C. Bucar - Pres. ACRIMEP


Segundo o presidente da ACRIMEP, Carlos Bucar, não houve leilão, já que a medida adotada pela Associação foi manter o mesmo preço do ano passado.

“Estamos fazendo de uma maneira que atenda todo mundo, ou seja, deixar a mesma pessoa na mesma barraca para não ter leilão de quem dá mais ou quem não dá. Então, nós solucionamos, a coisa está indo muito bem, o pessoal está satisfeito, comprando as barracas e querendo vir trabalhar na Exposição. Nós agradecemos esse povo, porque eles fazem parte pra fazer as barracas e estamos na expectativa de que faremos um evento bem melhor que o ano passado”,
disse Carlos Bucar.

A área destinada para montagem de barracas, que foi duplicada no ano passado, vai garantir a disponibilidade de espaço para um maior número de barracas, e, consequentemente, de serviços e produtos oferecidos à população que prestigia o evento.

A Exposição Feira Agropecuária de Floriano faz parte do calendário anual de feiras que a Secretaria de Desenvolvimento Rural Estadual promove, começando no mês de março com a de São João do Piauí, e estendendo-se até dezembro, quando se realiza a Expoapi de Teresina.

Com apoio da Prefeitura Municipal e do Governo do Estado, através da SDR a Feira representa uma das maiores promoções regionais para o desenvolvimento da pecuária piauiense.


A Feira Agropecuária de Floriano que estava marcada para o final do mês de maio como tradicionalmente era realizada, mudou de data. Segundo o novo calendário do Governo do Estado acontecerá entres os dias 03 e 07 de junho.

De acordo com Carlos Bucar, a data mudou para melhor, uma vez que coincidia com a Feira que também acontece na cidade de Oeiras.

“Tivemos no ano passado muita reclamação que a Exposição de Floriano estava coincidindo com a de Oeiras. Neste ano o Governo do Estado vendo que colocando as duas nos mesmos dias ia atrapalhar as duas resolveu mudar. Quero mostrar pro pessoal que isso só fez melhorar, e as festas que acontecem em Jerumenha e em Barão de Grajaú, durante os festejos de Santo Antônio, não vão prejudicar em nada a situação da nossa Exposição", garantiu.

Para o barraqueiro João Alves, a mudança não foi positiva. “Essa mudança não foi boa, porque vai ter o festejo em Barão de Grajaú e vai ser uma sinuca de bico. Vai acontecer que o pessoal que era pra vim pra cá vai para o Barão, eu tô achando que não vai ser essas coisas não, vou colocar barraca porque não gosto de perder meu ponto, mas tô achando que não vai dá certo, pode dar, mas não vai ser que nem os outros tempos não", disse o barraqueiro.

Ainda de acordo com Carlos Bucar, o evento terá o tradicional leilão de animais, exposição de produtos agropecuários, feira de animais e shows.

“Nós já temos várias pessoas que vai trazer gado de Pernambuco e da Paraíba, já recebemos confirmação de muita gente que já trouxe e vai continuar trazendo ovinos e caprinos, e tivemos contato com um pernambucano que vai trazer animais exóticos, que será uma novidade muito boa e com certeza vai fortalecer mais a nossa Exposição de Floriano”,
finalizou o presidente da ACRIMEP.

5/01/2015

PROJETO BOCA DA NOITE

O projeto Boca da Noite retorna suas atividades no dia 20 de maio, a partir das 19 horas. Depois de um período de recesso, o projeto retorna com a programação de shows de bandas e músicos convidados no espaço Osório Júnior, no Complexo Clube dos Diários, no Centro de Teresina. O projeto valoriza e dá visibilidade aos músicos do estado e é referência para as bandas piauienses.

Segundo Assis Bezerra, organizador do projeto, “o Boca da Noite é uma vitrine para artistas piauienses, pois é uma oportunidade para os músicos se apresentarem em um local com público cativo e com uma estrutura completa de som e luz”.

O organizador ressalta que o artista que se apresenta nos eventos promovidos pelo projeto recebe um cachê pago pela Fundação Cultural do Piauí (Fundac) e o repertório apresentado deve ter no mínimo 60% de músicas de autoria de artistas piauienses.

Assis Bezerra garante que o Boca da Noite será realizado todas as quartas-feiras contando com público cativo de jovens e apreciadores da boa música e que lotam o Clube dos Diários. “Seja qual for a atração da noite, sempre temos público para aplaudir os novos talentos da nossa música”, destaca.

“Além de ser um evento que promove a cultura piauiense e revela artistas locais, o projeto também aglutina uma série de vendedores autônomos no entorno do Complexo Clube dos Diários. Então, podemos dizer que, além de promover cultura, o evento gera renda para essas pessoas”, conclui Bezerra.

As bandas e músicos já confirmados para o projeto Boca da Noite 2015 são Moisés Chaves, Roque Moreira, Batuque Elétrico, Severino Santos, Veia Sônica, Sandro Moura, Silmara e Alcides, Bia e os Becks, Banda KGB, Frank Farias, Alcaçuz, V-road, Terê Groove, Locomotriz, Aclive, Taiguara Bruno, Lucas e Rômulo, Monise Borges, Chagas Vale, Alzimar Alvarenga, Audioteipe, Rubens Figueiredo, Banda Estação Gandaia, Arribita a Cabrita, Caetano BC, Laiz Mara e banda, Ranel Rodrigues, Garibalde Ramos, Narguilê Hidromecânico, Bugiganga, Badu de Xavá e Full Reggae.

O Projeto
 
O  Boca da Noite, fundado em 13 de agosto de 1997, é um evento do Governo do Estado promovido pela Fundação Cultura do Piauí (Fundac), com entrada franca, que tem como objetivo incentivar, promover e divulgar a música piauiense. As apresentações são realizadas no Espaço Osório Júnior, no complexo Clube dos Diários.

govpi
Imagem: Francisco Gilásio

4/29/2015

FOLCLORE ÁRABE-FLORIANENSE

ATITUDE SUSPEITA

Salomão Cury-Rad Oka

Na época áurea do comércio árabe-florianense, os clubes sociais e os clubes de serviço se caracterizavam por sua exigência em selecionar os freqüentadores.

Nos idos daquele tempo, fazer parte da seleta casta freqüentadora de agremiações como o Rotary Club de Floriano, Clube de Regatas, Maçonaria e o tradicional Floriano Clube ( foto ) demandava coleguismo, filantropia, caráter e, naturalmente, contatos sociais e dinheiro.

Na boa e democrática Floriano de hoje, basta interesse em servir ou em aparecer. Aliás, atualmente, ter o “perfil” de rotariano ou de maçom é mais importante que ter dinheiro ou posição social.

Durante um grande período do século XX, ser de origem árabe também era um fator importante a ser considerado ( talvez, por causa do enorme montante de valores que circulava nas mãos dos carcamanos ). Obviamente, existiam importantes famílias brasileiras que também eram partícipes dos movimentos sociais em Floriano.

Assim, pode-se dizer que existem as mais diversas histórias sobre sírios participando de eventos sociais e de agremiações. Nada que se comparasse às festas e banquetes que eles faziam só para si e para parentes, mas várias delas merecem registro por já estarem nos comentários populares há mais de sessenta anos, como o caso descrito aqui, que relata o que aconteceu quando um certo árabe, rico e participativo do “high society” dos anos cinqüenta, prestes a se casar ( há quem diga, já casado ) com uma linda moça de origem síria, quis adentrar nos salões do seleto FLORIANO CLUBE na companhia de duas belas funcionárias da casa de tolerância de dona Madalena.

O senhor Michel Demes era um sírio muito popular, pois tinha um modo peculiar de fazer as vendas no seu empório. Vendia de tudo lá, da “areia brilhante” ao perfume francês, o que fazia sua loja ser freqüentada por todas as classes sociais. Era uma verdadeira democracia: estudantes, vaqueiros, damas da sociedade, políticos influentes, enfim, qualquer pessoa podia entrar na “Casa do Michel”. Sempre conversava bastante com os compradores, tirando piadas e fazendo o cliente gastar mais que o necessário. Apesar da baixa estatura, tinha uns olhos azuis que exibiam um brilho encantador sobre o freguês e sobre as muitas namoradas que arrumava, deixando sua filha Ivone enlouquecida de ciúmes.

Naquele dia, ao fim do expediente, o senhor Michel subtraiu da loja dois vestidos de festa, sapatos, bijuterias e produtos de toalete para agradar às duas cortesãs e leva-las ao pomposo Floriano Clube. Apesar de trajadas como damas, a atitude era delatora. A palavra “batala” estava escrita em suas testas. Para quem não sabe, batala era a alcunha dada pelos árabes às moças de vida fácil. Ao passar pela portaria, um dos seguranças abordou o árabe, dizendo:

- Sinto muito, senhor Michel, mas o senhor não pode entrar com essas duas moças suspeitas!

Michel Demes, mais que depressa, respondeu:

- Suspeitas? – disse em tom de surpresa – Essas duas senhoritas não são suspeitas de maneira nenhuma! Elas são duas putas assumidas! As suspeitas estão aí dentro, misturadas com as damas de verdade, dançando com os maridos à noite e com os amantes de dia! Meu Deus, onde foi parar a democracia do Brasil!

4/28/2015

DEPOIMENTO

FLORIANO – PRINCESA DO SUL

Por: Leyla Siqueira

Janclerques,

Com uma taça de vinho e a linda voz do Ney Matogrosso interpretando "Corra e olhe o céu" do Cartola, penso se sou capaz e merecedora de seu convite.

Logo eu que sou um tanto reservada e muito atrapalhada pra falar do que não seja técnico, mesmo assim com ressalvas, muitas ressalvas...

Porém,

"Linda, te sinto mais bela
Te fico na espera, me sinto tão só
Mas o tempo que passa, em dor maior, bem maior

Linda, no que se apresenta
O triste se ausenta
Faz-se a alegria
Corre e olha o céu
Que o sol vem trazer bom dia"

Ufa!! É melhor um novo gole que a noite tá fria e as minhas lembranças inexpressivas gritam com uma frágil voz.
Ei, você pode!! - Vamos lá

Como mesmo posso começar???

Era uma vez...não, não!!!

Existe um rio, um lindo rio a beijar uma pobre princesa e que tem um nome masculino. Epa, como assim!?
É a minha princesa, chama-se Floriano e tem um vizinho Barão.
Quanta nobreza, hein???
Mas nobre mesmo é sua gente, um povo culto, inteligente e elegante, humanamente elegante.

Quando eu vivia sobre seu calor, e que calor, não tinha quase nada na cabeça e no bolso... quase nada na vida.
Mas conhecia dos livros que tinhamos em casa, Fernando Pessoa, Machado de Assis, Jorge Amado, Camões, Érico Veríssimo, Otto Lara Resende e o melhor da nossa música.

Agora, vejo as janelas e portas abertas e sem grades da minha casa saindo som da velha vitrola de pés de palito. A incofundível Maysa. Eu não gostava. Relutava com tanta tristeza. Corria para o cais. Lá, sim, tudo acontecia. Encontrávamos os amigos, e como tínhamos amigos. Hoje, só colegas. Eram tantas as conversas, as novidades, tantos planos e mudanças desenhadas em palavras... jovens palavras.
E do que foi feito tudo isso?

Saí do teu calor, estudei, viajei por tantas terras, mares e outro amores.

Novas casas, novos livros e sons. Mas foi no Velho Mundo que me apaixonei pelo impressionismo e a maior incidência de luz que já vi foi nas suas margens e no seu crepúsculo.

Foi tão longe pra reconhecer que a paleta de Monet e Van Gogh estava lá entre julho e agosto derramando-se em tuas águas.
O cubismo ficava nas mãos das senhoras lavadeiras. Quantas cores a secar sobre seu cais.

"Roda mundo, roda gigante
Roda moinho, roda peão.
O tempo chegou de repente
Nas asas do meu coração."

Termino aqui a minha tela.

Aonde mais poderiamos ter tudo isso?

"Vagalume é como orvalho
Diálogos que disfarçam conflitos por explodir
Ela pode ser venenosa como, às vezes, o cogumelo é."
Clarisse Lispector.

E, como na velha canção, fecho a cortina do tempo, fecho meu pano de confetes, mas em Floriano soube que nunca acabou o Carnaval. Que amores se renovam, amizades se reconhecem, o calor entorpece e a tarde cai lentamente sobre o copo dourado e gelado e lá sempre se tem um bom papo.

Como mãe, as ruas e vielas reconhecem os pés de seus filhos, mesmo daqueles que não voltam. Deus do céu!! Mais uma taça, foi-se a garrafa. A noite corre clara e linda no porte e na cor. E com as minhas pobres palavras esqueci o tempo. Como uma borboleta triunfante ao sair do seu casulo,vou ao seu encontro e estendendo um pouco mais o meu braço, toco nos teus cabelos de princesa. E os meus pés chegam ao teu chão.

Caro amigo Janclerques, posso assim chamá-lo?

Não estando certa de que isso valha para algo e sentada como uma menina em uma forquilha de uma mangueira, lhe digo: caso ache alguma ultilidade, aceita essas palavras de uma anafalbeta em emoções. Quanto a Maysa, hoje gosto bem mais.

Foto: florianonet

4/25/2015

PALESTRA

Na manhã desta quarta-feira (22/04), foi realizada uma palestra no Centro Estadual de Educação Profissional de Floriano, para debater sobre a importância da eleição do grêmio estudantil.

Segundo Luís Reis, integrante da Associação Florianense dos Estudantes Secundaristas (AFES), o encontro também objetivou apresentar um debate com a classe estudantil e as possíveis chapas, que devem buscar contribuir para aumentar a participação dos alunos nas atividades escolares.

O grêmio é o órgão máximo de representação dos estudantes da escola. Ele permite que os alunos discutam, criem e fortaleçam inúmeras possibilidades de ação.

Fonte: florianonews.com

RETRATOS

Esse time (foto) é o famoso Tiradentes de Teresina, no auge, no anos de 1973, quando veio a Floriano jogar contra a Seleção local, comandado pelo saudoso goleiro Castilho da Seleção Brasileira de 1962.

A movimentação da peleja foi agradável, deixando Floriano completamente vazia naquele domingo.

O resultado, se não me falha, foi de dois tentos a um para o Tiradentes.

Naquele domingo quente, Cléber e Jolimar davam o ar da graça no comando da seleção de Floriano. Gonzaga, também, dera o maior show de bola, deixando os zagueiros do Tiradentes a ver navios.
A escalação deste Tiradentes de 1973 acima em pé:

Toinho, Murilo, Artur, Célio Rodrigues, Eliezer e Tinteiro;
Agachados - Néviton, Sima, Joel Maneca, Caio Cambalhota e Bira.

4/23/2015

RETRATOS

HOSPITAL MIGUEL COUTO

Hospital Miguel Couto - Década de 50

Esse é o casarão do antigo Hospital Miguel Couto, no final dos anos quarenta, quando da gestão do prefeito doutor Sebastião Martins de Araújo Costa.

O Hospital Miguel Couto prestou relevantes serviços à comunidade local e destacou-se pelo atendimento, inclusive, de pacientes de várias regiões do sul do Piauí e Maranhão.

Depois de sua mudança, nos anos setenta, para o Hospital Tibério Nunes, passou por uma significativa reforma para atender aos serviços da Diocese de Floriano, prédio para à qual fora doado.

Temos saudades daqueles tempos do Hospital Miguel Couto. Floriano sempre notabilizou-se pelo seu atendimento. Muitas mães florianenses deram à luz aos seus filhos queridos nesse belo templo maternal.

Fonte: flagrantes de uma cidade

ALDÊNIO NUNES - a enciclopédia do rádio florianense

  ALDÊNIO NUNES – A ENCICLOPÉDIA, NUMA ENTREVISTA INIMITÁVEL, MOSTROU POR QUE SEMPRE ESTEVE À FRENTE! Reportagem: César Sobrinho A radiodifu...