4/08/2015

RETRATOS

Amaral com Mineiro e Gilson
AMARAL – ANTES E DEPOIS
(Na foto, Amaral ao lado de Mineiro e Gilson no estádio Mário Bezerra, jogando pela Seleção de Floriano numa partida contra o selecionado de São João do Piauí)
Luiz Carlos Amaral Alves, grande jogador de bola do futebol romântico de Floriano, mais conhecido como Amaral, filho do ex - jogador Luiz Sansão do antigo Artístico.
Amaral começou a despontar nos campinhos de pelada conhecidos, como o campo dos artistas, Manguinha, Barão, Taboca, Odorico, onde, posteriormente, o nosso amigo Cangati o levou para o Grêmio Esportivo Florianense de Galdino.
Teve uma relativa passagem pelo time do Reno Esporte Clube de José Amâncio, onde foi campeão de alguns torneios locais.
Estilista, dominava o meio de campo, distribuindo bem as jogadas para os atacantes fazerem os gols. Era, também, acrobata com a bola, fazia o que queria com a pelota, deixando os adversários totalmente apavorados.
Amaral lembra, como se fosse hoje, a escalação do time do Ferroviário de 1979, quando sagrou-se campeão florianense: Marquinhos, nego Gilson, Dias, Zuega e Zé Ulisses; no meio de campo atuatavam o próprio Amaral ( sem modéstia, como ele fala, o melhor volante daquela época ), Eloneide e Mocó; e no ataque, Mineirão, o centroavante Zé Bruno e Devaldo.
Se houvessem os incentivos necessários Amaral, à época, com certeza já estaria brilhando no sul do País, quando o futebol passava por um período de transição, entre o romântico e o moderno.
Hoje, morando em Taguatinga, Amaral ainda arrisca um futebol de fim de tarde com os amigos, ainda dando show de bola. Casado, dois filhos, trabalha como autônomo e nos disse que logo estará ( re ) visitando a velha Floriano

4/06/2015

RETRATOS

Paulo de seu Lourenço e Ciço Filho de Ciço Pintor

Uma outra resenha engraçada em Floriano, que nos conta o folclore local, mas dizem que foi pura verdade, lembra o nosso amigo Gilberto Lima, dava conta de que havia na cidade, naqueles bons tempos, dois mestres do pincel, Zé Pintor e o seu irmão Cicero Pintor, dois magros na arte de pintar e desenhar.

O negócio é que certa vez, então, inspirado, seu Cícero Pintor dedicou-se a pintar, na parede externa da casa de seu Zezinho Rocha, na lateral da rua São João, um painel deverasmente incrível, nada mais na menos do que um desenho de um quarto de carneiro assado , desenho este totalmente personalizado, que despertou a atenção de todos que por ali passavam.

Comentava-se que o desenho ficou tão perfeito e simétrico, que não tinha um transeunte ali que não desse uma parada e uma olhada daquelas, pela força da sua realeza e pintura, deixando todo mundo numa fome danada.

Disseram, até, que uns cachorros vira latas da vizinhança dali, se estranharam e se enrolaram numa briga feia, disputando o conteúdo do desenho do carneiro pintado pelo mestre Cíço Pintor.

Em tempo: 


Cícero Pintor, já falecido, deixou uma vasta fonte de trabalho na arte de pintar junto à comunidade florianense e sempre era respeitado por todos aqueles que o conheceram.

AMÉRICA NEGRA

O professor e poeta florianense Élio Ferreira convida para o lançamento do seu novo livro América Negra & Outros Poema Afro-Brasileitros no dia 30 de abril de 2015, às 19 horas na Livraria Anchieta, localizada na avenida Nossa Senhora de Fátima, 1557.

Esta é mais uma iniciativa do poeta florianense. Seria de suma importância se o lançamento fosse estendido, posteriormente, para outras cidades, como Floriano, Picos e Parnaiba e, porque não dizer, de Brasília, onde há uma comunidade muito forte de florianenses que ali residem.

Boa sorte a essa nova empreitada de Élio Ferreira.

Paixão de Cristo em FLO reuniu milhares de pessoas


Milhares de pessoas assistiram ao espetáculo que narra a vida de Cristo desde seu batizado até sua ressurreição. Para reviver a história mais marcante da humanidade, o grupo Escândalo Legalizado de Teatro (Escalet), contou com a participação de 350 atores, entre eles, Oscar Magrini que interpretou Caifás, Elke Maravilha fez Herodias, e Luigi Baricelli deu vida a Pôncio Pilatos.
 
Este ano, Jesus foi vivido pelo ator piauiense Jesus Carvalho. O jovem conta que teve que deixar a barba crescer para interpretar o Messias.
O espetáculo realizado na sexta e sábado teve a duração de duas horas e os olhos atentos do público era uma demonstração de que a história de Cristo emociona mesmo ela tendo acontecido há milhares de anos.

A emoção teve início logo na primeira cena quando acontece o batismo de Cristo. A encenação segue e a multidão vigilante acompanha os momentos que contam os milagres, condenação, perseguição, prisão, crucificação e morte de Cristo.
A ressurreição foi o desfecho final da trama é um dos momentos mais marcantes do espetáculo, pois Jesus Cristo ressurge por trás de uma muralha com muitas nuvens.

O encanto do espetáculo se justifica, pois de acordo com o diretor geral, Alisson Rocha, os cenários foram montados após uma pesquisa feita em Israel. “O produtor do evento Cesar Crispim esteve em Israel e a partir deste levantamento podemos fazer recriar a atmosfera e os costumes da época de Cristo”, contou.

Fonte: piauinoticias.com



4/03/2015

RETRATOS


É DO SEU ZÉ LEONIAS - CHAPÉU "SAVIOUR"!

CHICOLÉ de Floriano ( grande craque e piolho de bola, o ponteiro esquerdo da foto quando jogou no Palmeiras de Bucar ) era quem dizia prá gente - “Vocês sabem muito bem como fui criado, o meu pai foi muito rígido na criação dos filhos; lá em casa, tinha dia, que quando ele estava zangado, o único amigo que entrava lá e conseguia sair comigo pra jogar ChicoKangury de Jerumenha.

Mamãe gostava muito dele e o seu pai, seu Vicente Kangury era um dos amigos confidencial do meu pai, e o outro era o senhor Antonio Segundo, grande enfermeiro, que ajudava até a operar gente no Hospital. Pois bem, aconteceu de ter um jogo importante em Jerumenha. O papai em casa estava zangado, eu teria que ir escondido e voltar no mesmo dia. O Deoclecinho possuía uma caminhoneta e sempre era o encarregado de ir buscar-me e deixar em Floriano, quando acontecia este impedimento.

Distancia de Jerumenha para Floriano, 10 léguas e meia ( 67 km ). O Jogo naquela época começava às três e meia da tarde, porque era para terminar ainda com a claridade do dia. 

A estrada era piçarrada e Deoclecinho gostava de pisar no acelerador, que se a gente olhasse pro lado via as arvores curvadas. Saímos de Floriano depois do almoço, só a mamãe sabia disso. Ao terminar o jogo, o Deoclecinho foi apanhar-me no campo e já chegou com o seu Zé Leonias de carona pra Floriano. 

Ao sairmos de Jerumenha, uma senhora grávida, com dores de parto, pediu carona também, mas como a caminhoneta era de cabine simples, educadamente desci e dei o meu lugar para a senhora, mas o seu Zé Leonias disse, com toda a calma do mundo - “não, meu filho, não se preocupe, você está cansado, que eu vou na carroceria, pode deixar”. 

Eu ainda ponderei, mas ele não aceitou e subiu na carroceria da caminhoneta. E o nosso amigo Deoclecinho saiu rasgando, só fiz o sinal da cruz e pronto. O que se ouvia era só o gemido da mulher e a preocupação do motorista para que ela não parisse na beira da estrada. 

Quando estávamos passando no Papa – Pombo, já próximo de Floriano, o seu Zé Leonias de repente bateu na cabine pedindo parada. O Deoclecinho parou o veículo e perguntou o que foi, ele desceu e, calmamente, disse: "meu filho, o meu chapéu caiu lá atrás e eu vou voltar para procurar, pois é muito familiar, não se preocupe comigo, podem ir embora com a mulher, que chego em Floriano. Ai entramos num acordo, eu ficava com o seu Zé Leonias e Deoclecinho ia levar a mulher no hospital e voltava pra buscar a gente. 

Quando ele saiu na camioneta, o seu Leonias disse pra mim: "meu filho, eu tenho amor à minha vida, o chapéu não caiu, não, eu mesmo joguei fora para ele poder parar e eu descer; olhe, meu filho, Deus me livre de andar mais com um homem desses. 

Pegamos o chapéu e uma carona em um caminhão e, antes de chegarmos em Floriano, cruzamos com Deoclecinho, que já ia retornando para Jerumenha.

O senhor José Leonias era muito tranqüilo, gente boa, esposo da dona Joana, pai do Tadeu, Neno, Maria José, Budim, Daniel, Mario e muitos outros. Amigo do senhor Vicente Kangury, Antonio Sobrinho, Antonio Segundo, Chico Amorim e do meu pai Lourival Xavier.

Moral da resenha: cheguei em Floriano ainda com o tempo de justificar a demora.

4/02/2015

RETRATOS

Como diz o velho ditado, "como esse mundo é pequeno..."; no entanto, podemos afirmar que não, porque grandes são os nossos passos.

Senão, vejamos, quando a gente anda e reencontra duas figuras ilustres do futebol de Floriano do período romântico: Valdivino, hoje com mais de setentinha e Puluca da geração anos setenta.

Valdivino jogara no Ferroviário em seu apogeu nos anos de 1960, destacando-se por alguns anos, sagrando-se campeão de vários torneios importantes para a cidade de Floriano naquelas belas temporadas românticas.

Puluca destacou-se no futebol de salão e, efetivamente, no amadorismos no início dos anos de 1970, também sagrando-se campeão de diversas taças.

Lamentavelmente, hoje os acontecimentos do contexto futebolísticos mudaram o seu rumo, mas apenas algumas iniciativas isoladas processam alguma mudança no contexto  atual.

Vamos torcer para que o nosso futuro do âmbito do futebol possa nos trazer de volta a hegemonia que tivemos no passado.

4/01/2015

Há exatos noventa anos a energia elétrica chegava em Floriano

Jornal O Popular
Acervo do Cristóvão
Há exatos 90 anos, a cidade de Floriano, 238 km ao sul de Teresina, recebia os benefícios de uma obra que marcou época na vida do município.

Usando recursos da municipalidade e apoio financeiro de empréstimos tomados ao governo do Estado, então comandado pelo engenheiro João Luis Ferreira, e ao coronel Ângelo Acylino de Miranda, o prefeito Antônio Luis de Area Leão, que era médico, construiu um prédio e nele instalou caldeira, alimentada por lenha, que fornecia energia elétrica à zona urbana do município.

Um feito que mereceu destaque na edição de número 526, de 24 de fevereiro de 1924, do jornal O Popular, ali editado pelo professor e magistrado José Messias Cavalcanti. No entanto, como a geração de energia era de baixa potência, a iluminação, por ser fraca, levou o povo a classificar a obra de “Usina Lampião”, numa alusão ao arcaico utensílio que, alimentado por querosene, iluminava o interior de residências.

Décadas depois, devido ao prestígio político do médico Tibério Nunes, a cidade recebeu sistema de geração de energia mais moderno, levado de uma usina desativada em Teresina, fato que conduziu a população a batizá-la de “Maria Bonita”.

Assim, de revestrés, o emblemático casal do cangaço do início do século passado, entrou na história da cidade de Floriano.

João Luis Ferreira estava no último ano do seu mandato, também marcado pela obra de construção de estrada ligando Floriano ao município de Oeiras.

Por razões desconhecidas, o médico e prefeito Antônio Luis de Area Leão mudou-se para a cidade de Santo Anastácio, interior de São Paulo, não mais retornando ao Piauí.

Fonte: O Passado Manda Lembranças/Deoclécio Dantas

Semana da Consciência Negra

  A Semana da Consciência Negra Kizomba promete emocionar e inspirar Floriano nesta terça-feira, 19 de novembro, com uma programação rica em...