1/24/2015

Coleção MEMÓRIA DO FUTEBOL

Na noite desta sexta-feira(23) o jornalista Severino Filho(Buim) lançou o volume número 1 da Coleção Memória do Futebol Piauiense, no Clube dos Diários e contando com expressiva presença de esportistas de todos os segmentos do nosso futebol, como imprensa, dirigentes de clubes, dirigentes da AGAP, dirigentes dos esportes amadores, representantes da arbitragem e do Tribunal de Justiça Desportiva e da Federação de Futebol do Piauí, inclusive o presidente Cesarino Oliveira e o vice Robert Brow.
Outra presença destacada foi Alfredo Nunes, um dos mais importantes dirigentes do futebol piauiense em todos os tempos e vice-presidente da CBF durante vários anos.

O volume 1 da coleção vem  destacando: homenagem especial a Carlos Said, pioneiro da imprensa esportiva piauiense; histórico da Federação de Futebol do Piauí;  ídolos eternos, como Aluísio, lateral do Piauizão na campanha do tetracampeonato, e Gringo, ídolo da torcida do Flamengo; meu jogo inesquecível nos relatos de Aroldo Francisco e Manuel Claro Araújo;  dicionário dos campeões com detalhes das carreiras de mais de 20 grandes nomes do nosso futebol; o campeonato piauiense de 1960, com súmulas de jogos; o Tiradentes na Série A do Campeonato Nacional de 1973, na memorável campanha do Amarelão da PM; aconteceu... e foi notícia de jornal.

É mais um trabalho de enorme valor do jornalista e historiador Severino Filho, merecedor de todo o apoio dos esportistas do nosso Estado. (Fonte: Cidade Verde / Dídimo de Castro)

1/22/2015

RETRATOS

Estes flagrantes aconteceram dia 13.12.21971, na Matriz São Pedro de Alcântara, numa missa celebrada pelo pároco Padre Pedro Oliveira. Detalhes: O Ginásio Primeiro de Maio - GPM, prestes a completar 58 anos de fundação,  andou sempre na vanguarda, as solenidades de aniversários e os desfiles em datas históricas sempre chamaram atenção da comunidade Florianense, pela organização, disciplina, elegância, performance, tradição e benefício para a cidade de Floriano-PI. 

O  GPM foi administrado no final da década de 60 e início da década de 70, pela competente Profª Maria Helena Siqueira, uma amarantina que deixou sua terra natal para implantar uma nova visão sobre o ensino, e, deixou   sua inesquecível marca, na diretoria tinha ainda Maria Angélica e o incorruptível fiscal  João de Deus Barbosa, o mesmo ficava feliz quando “entregava” os alunos desobedientes, e não titubeava, mandava para diretoria, só que a Profª Maria Helena, inteligentemente  ao invés de dar “suspensão”, punia os alunos com “banca de estudo”, pois todos ganhavam com esta atitude, os alunos não tinham folgas para “malandrar” pelo contrário tinha que encarar o livro e prestar conta do que aprendeu, interessante, né?

Quanto aos professores a equipe era de tirar o chapéu, Dr. Clementino, Rubenita, Mariquinha,
Lurdinha, Neusa Matos, Sargento Geraldo, Jovita, dentre outros.


Eram duas turmas com alunos(as) de primeira qualidade com um belo índice de profissionais  formados em diversas áreas, como: médicos, odontólogos, engenheiros, agrônomos, advogados, militares, administradores, contadores, além outras áreas: empresários, políticos, funcionários públicos (federal, estadual e municipal) ... o interessante que grande parte residem em Floriano e Região.

Reportagem: César Augusto Sobrinho  

1/21/2015

Entre o amor e o desgosto, Sinésio lembra sua passagem pelo futebol

O Diabo Loiro foi um dos grandes nomes do futebol amador de Petrolina-PE. Desgostoso com o esporte, o ex-jogador diz que não vai ao estádio há 30 anos

Por /Petrolina-PE

Em 1958 a Seleção foi até a Suécia e mostrou ao mundo o verdadeiro futebol brasileiro. Dentro do time dirigido por Vicente Feola, o menino Pelé começava a trilhar seu caminho real. No mesmo ano, mas sem o mesmo glamour, na cidade de Petrolina, no sertão pernambucano, um menino de cabelo amarelo, cheio de habilidade, iniciava sua carreira no esporte mais popular do mundo. Sinésio Valeriano Silva defendeu as camisas do Caiano, América e outros times da cidade, além de ter defendido uma equipe profissional do Piauí. Como muitos que jogaram na sua época, não ganhou dinheiro com o esporte. Hoje, aos 71 anos, deixa escancarada as mágoas que guarda do futebol.
O Diabo Loiro na época em que jogova pelo América de Petrolina (Foto: Emerson Rocha)O Diabo Loiro na época em que jogava pelo América de Petrolina (Foto: Emerson Rocha)
 
– Do futebol eu nunca arrumei nada. Naquela época a gente recebia objeto. Jogava por uma bicicleta, uma geladeira. No Caiano não, lá eu tinha meu salário, porque tinha um emprego – lembra Sinésio, com certa melancolia.

A tristeza com o esporte fez com que Sinésio deletasse da memória os vários gols que marcou. Porém, olhando para a parede de sua casa, é possível ver algumas fotografias da época em que brilhava nos campos petrolinenses. O nome dos antigos companheiros saem com enorme facilidade.
– Eu não lembro dos gols que eu fiz, nem dos títulos. Tem aquele ali (apontado para a fotografia na parede de casa), foi o tricampeonato do América, mas eu já estava jogando em Teresina, mas vim botar a faixa porque eu tinha sido campeão. O que eu lembro é aquele ali, uma época boa, que tinha Rubenílson, Carlos Henrique, Elmo, Bosco, era um timaço.

A cor dos cabelos deu a Sinésio o apelido pelo qual é conhecido até hoje. O batismo foi feito por um antigo narrador esportivo de Petrolina.

– Quem botou o apelido de Diabo Loiro foi Foguinho. Ainda hoje a maioria dos conhecidos meu me chamam desse jeito– diz Sinésio.

O Diabo Loiro (Foto: Emerson Rocha)O Diabo Loiro hoje (Foto: Emerson Rocha)
 
Dentro de campo, o Diabo Loiro infernizava as defesas, mas não tinha posição definida nas quatro linhas.

– Naquela época não existia o 4-2-4, mas a gente já fazia o 4-3-3. Eu estava na defesa, jogava como ponteiro esquerdo, como centroavante e voltava. Todo mundo jogava, não é que nem hoje. Está vendo a Seleção como está? Naquele tempo tinha futebol.

Sinésio jogou bola até 1975. O Diabo Loiro ainda teve algumas passagens como treinador, mas a experiência só serviu para aumentar as mágoas que carrega do esporte.

– Teve uma época que eu treinava o América, era final. No dia do jogo, era a última partida, Palmeiras e América, aí nós estávamos quase na hora do jogo, já nos preparando para ir para o campo, quando o presidente do América trouxe Geraldo Olinda para treinar o time. Aquilo para mim foi mesmo que dar uma facada no meu peito. Eu estava treinando o time e na última hora de botar o time em campo o cara chega com outro treinador – lembra Sinésio.

Bastante chateado, Sinésio nem assistiu ao jogo. Saiu do estádio e ficou pela rua. No final da partida, sabendo do resultado, ele lavou a alma.

– Eu não vim nem em casa. Fiquei desgostoso pela rua. Eu disse que iam perder o jogo. O Palmeiras ganhou de 1 a 0. Essas coisas assim que aconteceram eu nem gosto de falar.

Desde quando largou o futebol, Sinésio garante que não pisou mais no estádio de Petrolina. Em 30 anos, a exceção só foi quebrada em uma única vez, dada a insistência de amigos e vizinhos. Na ocasião, o ex-jogador foi ver o filho atuar pela Seleção de Petrolina.

Parte das lembranças que Sinésio guarda do futebol estão na parede de casa  (Foto: Emerson Rocha)Parte das lembranças que Sinésio guarda do futebol estão na parede de casa (Foto: Emerson Rocha)
 
 – Para não dizer que eu nunca vi meu filho jogando, teve um jogo da Seleção de Petrolina contra o Sport Recife, que os caras pelejaram para eu ir. Terminei indo, parece que foi 1 a 1 o jogo. Não aguentei ficar até o final, no segundo tempo fui embora. Perdi o gosto – afirma o Diabo Loiro.
Sinésio conta que só acompanha o futebol pela TV. Em relação a atual situação do esporte petrolinense, o ex-jogador do Caiano não vê com bons olhos.

– O futebol de Petrolina não tem um patrocínio, não tem nada, manda buscar jogador fora. Você vê Salgueiro, que a vista de Petrolina é uma cidade pequena, mas com um futebol que representa bem.
Mesmo com o desgosto que tomou pelo futebol de Petrolina, Sinésio deve ser lembrado por tudo que fez dentro de campo. O Diabo Loiro fez gols, ganhou títulos, fez amigos, sofreu nas mãos de dirigentes. Parte desse passado, que ele as vezes prefere não contar, hoje está na parede de sua casa, em cinco ou seis fotografias.

– Eu não tinha nenhuma lembrança, me desgostei. Mas, agora que cheguei na idade, resolvi botar esses retratos, para quando eu morrer, os bisnetos saberem – conclui o Diabo Loiro.

Fonte: Globo Esporte/Globo.com

TIME DO AMÉRICA DE PETROLINA (PE)

Timaço do América de Petrolina do Estado de Pernambuco na década de 60, com Domício (tinha um canhão no pé esquerdo) e Sinésio, um craque, fino ao tocar e fazer lançamentos; e logo, logo Domício e Sinésio vieram jogar no Ferroviário Atlético Clube de Floriano durante aquele período romântico.

Além de Sinésio e Domício, vieram outros jogadores de fora, como Lino (este tinha um contrato especial), Zequinha, Bitonho, Tassu, Cabeção, Rômulo e tantos outros.

Colaboração: Cesar Augusto Silva; Acervo: Gilberto Guerra.

RETRATOS

TIME DO SQUARE E TAPIOCA

Segundo o nosso amigo Rafael, Floriano ficava praticamente vazia, quando da realização dos jogos de futebol de salão na quadra do Comércio Esporte Clube.

O nosso amigo Adelmar Neiva da rua São João nos conta que o time do SQUARE na década de 70 – “era uma máquina. O negócio é que o treinador daquela bela formação, Rafael Ribeiro Gonçalves ( o bicho era tipo o Bernardinho do vôlei ), sempre foi exigente e o treinamento era puxadíssimo, terrível, uma loucura, o time voava, os atletas todos garotões, um preparo físico invejável e como os jogos eram realizados à noite ficava muito mais fácil o desempenho dos craques!”

- Adelmar, onde se realizavam os treinos?

- Na quadra do Comércio Esporte Clube.

- Qual era a formação do time daquela temporada?

- Os piolhos Gilmar Duarte, Gilson, Naldinho, Ieié, Roberto Holanda, Adelmar Neiva e Zé de Marizaura.

- Você lembra de algum lance em especial?

- Sim, o nosso time tinha um fundamento no ataque, tanto pelo lado direito quanto pelo lado esquerdo, que terminava em gols de Ieié, o jogador que mais vi fazer gols da linha de fundo e sem ângulo.

- Como era essa jogada, Adelmar?

- Quando eu apanhava a pelota no meio, Ieié se deslocava para o canto da quadra e quando recebia o pneu fazia o mais dificil, o gol da linha de fundo sem ângulo, impressionante a sua capacidade de finalização, um verdadeiro espetáculo!

- Na sua época você lembra de mais algum jogador de destaque?

- Lembro-me de três: Antonio Luis, Cleber Ramos e Naldinho! Bolo Doce foi o jogador que mais fez gols, Cleber era um alegria só, um cracasso, e Naldinho, verdadeiro estilista, driblava todo time adversário, era um artista da bola!

- Depois do Square, você chegou a jogar em outro time?

- Ah! Me lembrei! Fizemos um time chamado de TAPIOCA!

- Nossa! TAPIOCA!? A turma era criativa, hein!

- Muito criativa, mesmo, e o mais engraçado é que nas camisas colocávamos os nomes: GOMOSO, BEIJÚ...

- Quem jogava nesse time do TAPIOCA?

- Gilmar Duarte, Serjão, Naldinho, Adelmar Neiva, Ieié.

SÃO HISTÓRIAS FAMOSAS DE NOSSO TRADICIONAL FUTEBOL DE SALÃO QUE OS ANOS NÃO TRAZEM MAIS

Reportagem: Cesar Augusto Silva

1/19/2015

RETRATOS

Do acervo de Gilberto Guerra e a Colaboração efetiva do nosso amigo Cesar Augusto Silva, filho do saudoso Antonio Sobrinho (grande carnavalesco do passado), podemos nos desfrutar, do fundo do baú, da raríssima Fachada do Campo do Ferroviário, na rua João Chico, o famoso estádio José Meireles, nos anos de 1960, com personagens importantes na história do futebol profissional de Floriano daquela década.

Na foto dá para ver sem dúvida, Milton da Casa das Roupas, José Meireles, Deusdete Macarrão e Merval Lúcio, compondo a Diretoria do Ferroviário à época.

Quem, por acaso, identificar os outros diretores, pode também compartilhar conosco.

1/18/2015

Educandário Santa Joana D´Arc

Educar é entrar num processo de contínua mudança, sabendo-se que todos os dias erra-se e tenta-se acertar,  portanto é um processo de fazer-se pessoa, de plenificar-se.

Há cinqüenta e dois anos, Floriano era ainda, uma aldeia, porém mesmo sendo pequena, já era considerada Cidade, centro que atendia em termos de Comércio e Educação as  cidades circunvizinhas.

 Existiam poucas escolas para atender a população, Principalmente, jovens, adolescentes e crianças. Foi preocupado com essa necessidade que o Pároco da cidade na época, o Padre Pedro da Silva Oliveira, iniciou no dia 1º de março de 1951, uma pequena escola, que mais tarde seria das irmãs mercedárias Missionárias. “Futuro Colégio das Irmãs” como dizia ele.

De início teve como colaboradores as professoras Francisca Alves da Silva e Emília Martins. As aulas funcionavam em dois turnos: manhã e tarde nos horários  de 8:00 às 11:00 e de 14:00 ás 17:00 hs. Mesmo em um espaço ainda muito pequeno inauguraram o Educandário Santa Joana D’arc no dia 30 de março de 1951, na presença do Prefeito da Cidade, na época o Dr. Tibério Barbosa Nunes e outras autoridades.
Durante o primeiro ano o Padre Pedro juntamente com Dom Expedito na época Bispo da Diocese Oeiras – Floriano, que sonhava com a abertura de uma comunidade religiosa em Floriano, entraram em contato com as irmãs Mercedárias Missionárias do Brasil, residentes em São Raimundo Nonato, através de Dom Inocêncio Lopez Santamaría (Bispo prelazia de  Bom Jesus), pedindo que estas fundassem uma comunidade em Floriano, com a proposta de assumir o Colégio recém fundado, inserindo-se na catequese. Mesmo com um número limitado de Irmãs, deixando um outro pedido para depois, Madre Lúcia  Etchepare fundadora da Congregação aceita o pedido de abertura da comunidade Religiosa aqui em Floriano, deixando Dom Expedito muito contente, porém, as irmãs só viriam no ano seguinte.

As irmãs assumem  o Colégio em 1952, tendo com Diretora Irmã Verônica Andrade, e começaram a dar um novo impulso à  construção do prédio aonde funcionaria a escola, cujo terreno foi doado por Dona Beliza e o Sr. Tiago Roque de Araújo. Em sinal de gratidão Dom Expedito pediu  a Dona Beliza  que desse o nome à escola. Desejou que fosse Stª Joana D’arc em homenagem a uma sobrinha e filha adotiva muito querida que tem este nome.

Ao longo  destes cinqüenta e dois anos, muitos foram os que por aqui passaram  e que guardam na memória fatos que marcaram suas vidas. 

Muitas dessas pessoas hoje são: professores, médicos, advogados, políticos, engenheiros, enfermeiros, donas de casa, religiosas, comerciantes, comerciários, bancários, dentistas, sindicalistas, etc... são avós e até mesmas  bisavós dos nossos atuais alunos. Na verdade a soma de tudo o que o Educandário Santa Joana D’arc tentou construir  e constrói, com esforço, dedicação e doação, na esperança de que a semente foi e está sendo lançada não é em vão.Todas as irmãs, professores, funcionários que aqui passaram e os que aqui estão, tem como principal finalidade a missão de colaborar no processo de desenvolvimento e crescimento do homem novo e da mulher nova. Tudo isso porque a comunidade do Educandário Santa Joana D’arc acredita na Educação Transformadora, que desperte no ser humano o desejo de ser livre, para libertar.

Tem como filosofia “Educar para a Vida e a Liberdade” procurando desenvolver  um processo de educação libertadora que leve a descoberta e vivência dos valores humanos e evangélicos, suscitando na Comunidade educativa a consciência crítica nos aspectos: econômico, social, político, ético e ecológico. Aberta aos avanços pedagógicos, científicos e tecnológicos que favoreçam a harmonia entre a Cultura, a Fé e a Vida. (Fonte: Educandário Santa Joana D´Arc).

Semana da Consciência Negra

  A Semana da Consciência Negra Kizomba promete emocionar e inspirar Floriano nesta terça-feira, 19 de novembro, com uma programação rica em...