12/02/2014

90 ANOS DA CHEGADA DA ENERGIA ELÉTRICA EM FLORIANO

Há exatos 90 anos, a cidade de Floriano, 238 km ao sul de Teresina, recebia os benefícios de uma obra que marcou época na vida do município.
Acervo: Cristóvão Augusto


Usando recursos da municipalidade e apoio financeiro de empréstimos tomados ao governo do Estado, então comandado pelo engenheiro João Luis Ferreira, e ao coronel Ângelo Acylino de Miranda, o prefeito Antônio Luis de Area Leão, que era médico, construiu um prédio e nele instalou caldeira, alimentada por lenha, que fornecia energia elétrica à zona urbana do município.

Um feito que mereceu destaque na edição de número 526, de 24 de fevereiro de 1924, do jornal O Popular, ali editado pelo professor e magistrado José Messias Cavalcanti. No entanto, como a geração de energia era de baixa potência, a iluminação, por ser fraca, levou o povo a classificar a obra de “Usina Lampião”, numa alusão ao arcaico utensílio que, alimentado por querosene, iluminava o interior de residências.

Décadas depois, devido ao prestígio político do médico Tibério Nunes, a cidade recebeu sistema de geração de energia mais moderno, levado de uma usina desativada em Teresina, fato que conduziu a população a batizá-la de “Maria Bonita”.

Assim, de revestrés, o emblemático casal do cangaço do início do século passado, entrou na história da cidade de Floriano.

João Luis Ferreira estava no último ano do seu mandato, também marcado pela obra de construção de estrada ligando Floriano ao município de Oeiras.

Por razões desconhecidas, o médico e prefeito Antônio Luis de Area Leão mudou-se para a cidade de Santo Anastácio, interior de São Paulo, não mais retornando ao Piauí.

Fonte: O Passado Manda Lembranças/Deoclécio Dantas

RIACHO DA ONÇA

Coleboração: Nelson Oliveira

O surgimento do Riacho da Onça foi diferente do Riacho do Gato,visto que ele veio de várias grotas que se tornaram seus afluentes ao longo de sua extensão. O seu leito está localizado ali naquele grotão existente entre a rua Godofredo Messias, no bairro Catumbí e a hoje avenida Bucar neto, anteriormente chamadas de ruas da Bandeira e José Messias, respectivamente, as principais entrada e saída da cidade que vem dos demais estados, exceto o Maranhão.

Os seus afluentes somente o alcançaram numa junção que aconteceu na ponte existente nas proximidades do Eldorado Center no encontro das ruas Olias Oka com a rua Godofredo Messias no bairro Catumbi, por uma vertente de um grotão que existia paralelo à rua Castro Alves, nascido no bairro Viazul, que passando ao lado do Colégio Estadual osvaldo da Costa e Silva, se juntava às águas do riacho do Escurador e escorrendo paralela a hoje rua São miguel, passava ao fundo do mesmo colégio já citado e se juntava às águas que vinham do grotão, cuja água escorria paralela a rua antiga José Messias e atualmente Bucar Neto, encontrando-se com as outras vertentes na ponte próxima ao Eldorado.

Daí pra frente, ao que se supõe, nasceu o famoso Riacho do Onça, cujo título desconheço as razões, prosseguindo paralela à Bucar Neto, atravessando as ruas João Dantas, Gabriel Zarur, atravessa Milad Kalume, atravessando a avenida Getúlio Vargas na altura dos Correios, passando pela rua Bento Leão, na parte mais baixa, invadindo terrenos do Bosque Santa Teresinha, surgido nos anos de 1950, chegando a Barra da Onça, onde desaguava no rio Parnaiba, cujo local desapareceu com as obras ali realizadas pela Prefeitura Municipal, visando diminuir ou acabar os alagamentos existentes naquela região.

No meu modesto entendimento essa é uma rápida história do mais tradicional riacho de Floriano, que sucumbe diante do desenvolvimento das cidades.

Já com o nome de Bosque Santa Teresinha, em homenagem à virtuosa Santa, que tem  uma história que eu prefiro guardar comigo e daqueles que sabem disse nos 40 numa parte do terreno, que salvo engano era de propriedade do Sebastião Martins ou  do senhor Afonso Nogueira, era repleto de frondosos cajueiros, mangueiras, umbuzeiros verdadeiros de imensurável sabor foi construído um campo de futebol, de razoável dimensão e instrumentos para a prática de educação física, destinado ao Tiro de Guerra Número 237, onde os jovens da nossa comunidade recebiam os devidos adestramentos na prática militar e na formação do cidadão.

Enquanto... Continua...

11/28/2014

RETRATOS

Fotografia do fundo do baú (acervo de seu Zé Pequeno) da cabine de projeção do antigo Cine Natal por volta do ano de 1971.

Época de ouro do Cine Natal, quando as exibições lotavam praticamente todas as sessões, da matinê de 15 e 30 minutos; das 18;30 minutos; e das 20:30 minutos.

Diversos gêneros alimentavam a alegria de todos, desde os faroestes, épicos ás comédias italianas e os filmes americanos, considerados mais sérios.

A diversão era total, se respirava cinema, os meninos colecionavam gibís, cartazes, fitas, posteres e os famosos álbuns de figurinhas para o intercâmbio necessário. A banca de revista de seu Camilo era lotada. O Nonato e o Sebastião no atendimento.

Na foto acima, observamos o seu Zé Pequeno e o aprendiz Waldemir Barbosa ( hoje fotógrafo na cidade), mostrando os equipamentos de projeção.

Tempos de galhardia, que os anos não trazem mais.

11/25/2014

Lançamento Coleção FLORIANENSES, Volume 3 em Brasília

Visão geral do lançamento

Foi lançado, no último dia 22, em Brasília, no Restaurante Xique-Xique, o Volume 3 da Coleção FLORIANENSES, com a presença de cerca de oitenta florianenses ilustres, como Teodoro Sobral  e Cristóvão Augusto (na coordenação do evento), Jofran Frejat (um dos homenageados), os irmãos Francisco Borges e José Alberto Borges, o advogado José Reis Alves da Silva ( rmão de Sérgio Silva , Paulo Kalume, Rosa Mazuad, Karina e Fernanda , que tiveram o patriarca da família, Hagem Mazuad homenageado no volume 3 da Coleção Florianenses e vários outros florianenses que prestigiaram a festa.


Raimundo Floriano e sua esposa,
Teodoro e Cristóvão
Outra significativa presença ao evento foi o nosso amigo Raimundo Floriano (que fez a biografia de seu pai, Rosa Ribeiro, florianense que foi morar no Balsas, que gostava tanto de sua terra natal, que botou no nome do filho, o de sua terra natal), sua esposa, Teodoro e Cristovão, organizadores do evento na foto).
Teodoro e Jofran Frejat

Programado para o ano que vem, o 4 Volume da Coleção FLORIANENSES está com o seu lançamento previsto para o mês de julho. Vamos aguardar mais um gradioso evento para consolidar a revitalização das nossas reminiscências produtivas.
Teodoro com Paulinho Viana
o seresteiro da noite
Paulo Kalume, Rosa Mazuad, Karina e Fernanda, que tiveram o patriarca da família, Hagem Mazuad homenageado no volume 3 da Colecao Florianenses

11/24/2014

Arena Flori Fest é lançada para o Carnaval 2015 em Floriano

A cada dia que passa, crescem as expectativas para o Carnaval 2015 do município de Floriano, que é sem sombra de dúvidas, o maior e melhor do Piauí.

Em 2015, o evento contará com uma atração especial para os florianenses e turistas que curtem o Carnaval da Princesa do Sul, a Arena Flori Fest, que foi lançada na noite do último sábado (22).

O evento de lançamento foi realizado no Hotel Rio Parnaíba, e contou com a presença de alguns convidados. Na ocasião, os presentes puderam se deliciar com coquetel e curtir música ao vivo com a Banda Romã com Mel.

A Arena Flori Fest acontecerá logo após o trio, a partir de meia-noite, nos dias 14, 15, 16 e 17 de fevereiro.

Para a Arena Flori Fest as atrações confirmadas são: Chiclete com Banana, Chica Égua, Triballes, Banda Pilera e Tom de Alerta.

As expectativas crescem ainda mais pelo sucesso do Carnaval deste ano realizado pelaPrefeitura Municipal de Floriano, que reuniu milhares de pessoas durante os quatro dias de folia.

Com o tema Carnaval Campeão, Floriano ganhou pela segunda vez o título de melhor Melhor Carnaval do Piauí, e ficou a frente dos municípios de Pedro II, Luis Correia e Barras. 

Fonte: florianonews.com


11/19/2014

O BOM BANHO NA BARRA DA ONÇA

Colaboração: Nelson Oliveira

O título desse trabalho é relativo ao riacho do mesmop nome, que tem sua história em outro local e onde desembocava no rio Parnaiba depois de um longo percurso, chegando até o velho monge,formando na embocadura, na época do verão e que ficou conhecido como Barra da Onça.

ao desembocar no rio, ali se formava um belo local, ( não era praia ), onde a molecada a partir dos dez anos, escondido dos pais, se deliciava com banhos duradouros em águas limpíssimas, tendo no fundo uma areia, também muito limpa, que para a rapaziada era um verdadeiro paraíso e que muitos deles embevecidos com o local, perdiam até as aulas como livros que muitos deles não se lembravam onde os tinha deixado e, quando os pais, principalmente as mães descobram, haja "taca", com base na palmatória, visto que muitos eram denunciados pelas professoras que na época eram as segundas mães pelo número de aulas perdidas.

Os heróis dessa história eram sempre adolescentes, entre os dez e quinze anos e durante o banho não tinha nada de calção, era todo mundo "pelado" como veio ao mundo. Apesar disso, se notava nos "artistas" do espetáculo um alto grau de inocência e respeito, porque o local era isolado e à medida que os adultos se aproximavam, todo mundo caía n´água ou se escondia entre os arbustos. Era fenomenal.

Naquele tempo, não se ouvia nem falar em "água poluída" e nem em outras questões que atualmente assolam e preocupam o ser humano. A juventude, até as pessoas mais pobres era relativamente sadias, não se ouvia nem falar nesses produtos que hoje contaminam a nossa juventude, desde a tenra idade, levando-as para o fundo do poço e de nde poucos conseguem sair e a isso se deve, infelizmente, a falência da família, que deixou de ser a célula máter da sociedde.

Mas, voltemos ao assunto dessa mensagem: a molecada, que no dia a dia se deliciava daquele espaço tão rústico, porém, muito aconchegante, era feliz e por isso dificilmente havia um atrito, por menor que fosse, apesar de ter alguns que, furtivamente, davam um nó na camisa ou na calça de alguém e que se denominava de "biscoito", porque, na sua maioria, era preciso usar os dentes para desatar o referido nó no qual o autor urinava e botava areia, que se tornava ainda mais difícil, devido o cheiro da urina e a areia com quem os dentes não se dar bem. Já pensou, numa situação dessas, em que o nó com o auxílio dos dentes era desfeito o terrível nó com sabor de urina com areia? Era terrível! entretanto, todos levavam na esportiva e aí os cuidados se redobravam.

Em algum momento, à medida que passava o tempo, a turma que apreciava o banho da Barra da Onça, foi crescendo, mudando a formação do corpo, o poder público atendendo a diversas reclamações pelo estado de nudez dos banhistas, resolveu adotar providências para eliminar aquela situação, indicando o cabo Severo (era nome próprio), como vigilante do espaço. Mas mesmo assim tinha aqueles que afoitadamente nas ausências do "Severo" vigilante, ainda voltavam para o reconfortante banho, sempre retornavam nas horas de pequenos movimentos na área. Aqueles que eram alcançados pela "lei" constituída de muitos conselhos proferidos pelo valente cabo da briosa polícia militar, aqueles que inocentemente e sem desrespeitar a autoridade aos poucos froam mudando os costumes, sem qualquer tipo de constrangimento.

Disso tudo, somente resta uma imorredoura saudade, por tudo que ali aconteceu, principalmente com a participação da família que sabia, sem ser doutor em qualquer matéria, educar os seus filhos tornando-os  pessoas disciplinadas, obedientes, respeitadores e temente a Deus.

Que surja outra Barra da Onça para aqueles que não desfrutaram de tamanha diversão. Que surja outra Barra da Onça para os jovens que não podem frequentar os luxuosos clubes sociais.

11/18/2014

José Bruno espera triplicar apoio da prefeitura para bancar Cori-Sabbá

A continuação do Cori-Sabbá  no futebol piauiense está ameaçada na próxima temporada. Sem dinheiro e com pouca fé no apoio público, o presidente José Bruno alega que ainda paga dívidas do Campeonato Piauiense 2014 com dinheiro do próprio bolso. O mandatário alvi-negro condiciona a participação do clube no próximo Estadual a uma grande alteração no acordo de patrocínio com a prefeitura de Floriano: valor três vez maior.

Nesta temporada, José Bruno informa que o clube recebeu R$ 130 mil da prefeitura de Floriano para custear a participação do Cori-Sabbá no Campeonato Piauiense. Para o próximo ano, o presidente irá elaborar um novo projeto, para ser enviado durante o mês de novembro e, segundo ele, somente caso as condições sejam atendidas é que o time irá voltar às atividades.

- Esse dinheiro (R$ 130 mil) é insignificante. Eu estou pagando conta até hoje. Vou acabar de ajustar as coisas agora, com dinheiro do meu próprio bolso. Só a folha salarial era de 45 mil reais, e foram quatro folhas, mais 4 ou 5 mil reais da casa atleta por mês, mais de 25 mil reais com viagem. Esse ano eu vou pedir 400 mil reais, menos do que isso não tem condição – afirma José Bruno.

O presidente é enfático em ressaltar que a participação do Cori-Sabbá no Campeonato Piauiense depende do apoio público. Ele conta que  os gastos, que acabam saindo do seu próprio bolso, já causaram até problemas com a própria família, o que ele pretende evitar a partir de agora.
- Tem criado problema com a família. Pessoal fica revoltado e com toda razão. Se tiver dinheiro muita da prefeitura e do estado vai, mas do meu não vai mais não. Cansei – diz ele.

Com a situação difícil, o atual presidente não descarta a possibilidade de passar a gestão do clube para outro. Mesmo sem querer renunciar, ele garante que passa o comando do Cori-Sabbá para outros, mas faltam interessados.

- Se eu achar alguém que queira administrar o time, eu dou autorização total e plena, repasso todos os poderes, mas ninguém quer – finaliza.

Fonte: Globo Esporte/Piaui

ALDÊNIO NUNES - a enciclopédia do rádio florianense

  ALDÊNIO NUNES – A ENCICLOPÉDIA, NUMA ENTREVISTA INIMITÁVEL, MOSTROU POR QUE SEMPRE ESTEVE À FRENTE! Reportagem: César Sobrinho A radiodifu...