Ford Rural 1959 |
Esse tipo de serviço em nossa cidade remonta dos anos de 1930/1940, com reduzidíssimo número de veículos, isso levando em consideração o tamanho da cidade, as ruas, muitas delas sem condições de tráfego e também o pequeno poder aquisitivo do povo daquela época, além das disputas de um ponto a outro, eram pequenas.
O pioneiro desse serviço em Floriano foi o cidadão Antonio de Pádua da Rocha Freitas, o conhecido Antonio Rocha, que adquiriu a sua carteira de habilitação por volta do ano de 1929. Certamente que se o referido cidadão fosse sobreviver das corridas no perímetro urbano, isso não lhe renderia o suficiente para manter um ponto fixo do negócio.
Entretanto, o senhor Antonio Rocha pela sua condição de cidadão educado e respeitador aglutinava em torno de si a preferência de pessoas de posse, como negociantes daquele tempo, hoje empresários, políticos e pessoas outras que o procuravam para viagens para outras cidades do nosso Estado, como para fora dele.
Não existia, como atualmente, desde os anos de 1940/1950, os postos onde ficam estacionados os veículos à espera dos usuários ou de uma chamada tellefônica. O veículo costumeiramente era um jeep, tinha estacionamento ali na esquna da rua Fernando Marques com avenida Getúlio Vargas, "X" com a esquina onde funcionou o Cine Natal.
Posteriormente surgiram por ali muitos outros proprietários, dentre os quais me lembro do Sicupira, Pedro Rosa, Pedro Bezerra e o próprio Antonio Rocha.
Naquela esquina, com o crescimento e o desenvolvimento da cidade em muitos setores de atividades, também os veículos de aluguel começaram a se modernizar, passando do desconfortável jeep para automóveis, como o fusca, aerowillys, rural que mesmo assim aquele tipo de veículo permanecia presente e tal situação acabou gerando benefícios para o povo e para os profissionais do volante.
Diante de tal desenvolvimento,novos pontos surgiram, porém, contando com uma evolução, como telefone e um posto apropriado com atendente e escalas para as saídas dos veículos. e o primeiro instalado com os melhoramentos citados foi o da praça doutor Sebastião Martins, que recebeu o título distintivo de Posto JK em homenagem ao Presidente Juscelino Kubstchek e ficou ficado à direita da Igreja Matriz.
Não demorou muito e novo posto foi instalado na mesma praça ao lado esquerdo da Igreja e recebeu o título distintivo de Posto São Pedro de Alcântara em homenagem ao Padroeiro da cidade. Posteriormente, surgiu o Posto Floriano, primeiramente istalado em frente ao antigo Mercado Público na praça coronel Borges e, depois, transferido para o fundo do primeiro local em frente onde hoje está estabelecido a Galeria dos Calçados, devido a construção de nova praça, que aí está.
Postos mais novos surgiram depois. No terminal rodoviário e em frente ao Mercado Central, surgidos ao que me parece nos anos de 1980/1990.
Os nomes de muitos daqueles que por estes postos passaram, no desempenho da honrada profissão de taxista, deveriam ser aqui citados, como a minha sincera homenagem. Todavia, prefiro não fazê-lo para não cometer injustiça, esquecendo algum nome, porém, neste final de bl´´a, blá, blá aqui fica a minha sincera amizade a todos eles. Aos que ainda estão na luta pela sobrevivência digna e honesta que ainda são muitos, omeu respeito, e aqueles que já militaram na esfera cósmica, a minha saudade, principalmente por terem contribuído com a sua profissão para o crescimento e o desenvolvimento da centenária Princesa do Sul.