( Dados Sumários de 1925 a 1943 )
Por - Delmar Mendes dos Reis / Texto de Novembro de 1993
Floriano, ex-colônia de São Pedro de Alcântara, elevada à categoria de cidade com a denominação de " Cidade de Floriano ", pela Lei nº 93 de 18 de julho de 1896.
Situada à margem direita do rio Parnaíba, o qual divide o Piauí, do Maranhão, tem nesse Estado, como vizinha, a atual cidade de Barão de Grajaú.
Floriano, cognominada de " Princesa do Sul ", teve seus dias de glória e de acentuado progresso econômico nas décadas de 1930 e de 1940, quando considerada a terceira cidade do Piauí. Dista da Capital do Estado 250 quilômetros, servida por estrada asfaltada. Outrora, este trajeto era feito eficientemente por via fluvial. A navegação no rio Parnaíba constituia-se de ótimos barcos a vapor, chamados de vapores e de lanchas próprias para transportes de mercadorias, as quais conduziam grandes barcaças com a finalidade específica citada.
Esse transporte fluvial era contínuo e ininterrupto em qualquer época do ano. Os vapores chamavam-se Europa, América, Manoel Thomaz, 15 de Novembro, Joaquim Cruz, Chile e Afonso Nogueira. As lanchas eram Parnaibana, Nazira e Albatroz.
Foi uma grande perda para o Piauí, especialmente, Parnaíba e Floriano a extinção desse comércio fluvial. Também, a Capital e pequenas cidades ribeirinhas do rio Parnaíba, perderam muito com isso.
Antes da inauguração em 14 de junho de 1934 do Campo de Aviação, por um pequeno avião do " Correio Aéreo Militar ", a cidade era servida por aeronaves do " Sindicato Condor " e " Panair do Brasil ", as quais baixavam no rio Parnaiba. Ambas as companhias, que muito serviram ao País, foram extintas há muito tempo.
8/21/2012
8/17/2012
RETRATOS
À tardinha, como de costume, nas nossas visitas à terrinha, sempre é bom um passeio pela praça doutor Sebastião Martins, pela Matriz para observar o tempo, essas mudanças que ocorrem ao longo do tempo na cidade.
Essa visão ( foto ), extraída do meio da nova praça, apanhamos o casarão dos Demes, ainda suportando o tempo. As alegrias no passado eram outras, mas acontece que as mudanças vão dando um novo visual arquitetônico.
O mundo moderno é rápido nessa transição, tudo é novo, é mais bonito, mais apaixonante, mas para os saudosistas, ainda é tempo de romantismo; portanto, sempre vamos aqui lembrar dos bons tempos daquela época, do antigo bar Sertã, dos bambuais da praça, do Ponto Frio, da Rosa de Ouro, da Mascote, do bar Carnaúba e do bar São Pedro.
Vamos, portanto, aproveitar os momentos de deleite, reviver, andar nas novas ruas e praças de Floriano, para que sintamos o conforto natural dessa evolução que ainda não sabemos aonde vai dar.
Essa visão ( foto ), extraída do meio da nova praça, apanhamos o casarão dos Demes, ainda suportando o tempo. As alegrias no passado eram outras, mas acontece que as mudanças vão dando um novo visual arquitetônico.
O mundo moderno é rápido nessa transição, tudo é novo, é mais bonito, mais apaixonante, mas para os saudosistas, ainda é tempo de romantismo; portanto, sempre vamos aqui lembrar dos bons tempos daquela época, do antigo bar Sertã, dos bambuais da praça, do Ponto Frio, da Rosa de Ouro, da Mascote, do bar Carnaúba e do bar São Pedro.
Vamos, portanto, aproveitar os momentos de deleite, reviver, andar nas novas ruas e praças de Floriano, para que sintamos o conforto natural dessa evolução que ainda não sabemos aonde vai dar.
8/15/2012
CAMPO DOS ARTISTAS
Dia de domingo, então, o areião lotada de piolhos de bola e o cajueiro ( foto ) fazia o departamento para as discussões em torno das emblemáticas decisões que faziam a felicidade de jogadores e torcedores fanáticos, à época.
Lamentavelmente, o tempo passou e, hoje, a especulação imobiliária tomou de conta, não mais a poesia, as corridas e os gols que se fazia naquelas quatro linhas do Campo dos Artistas. Os craques de hoje, sem os incentivos naturais da vida, tomam novas atitudes para outras atividades. O esporte, acredite, ficou em segundo plano.
Campo dos Artistas em 2012 |
Estávamos, emocionalmente, combalidos pela saudade, quando da nossa última estada na Princesa do Sul. Foi aí que resolvemos dar uma geral pelos cantos e arredores da cidade.
Inicialmente, naquele belo domingo de sol, passamos pelo velho Campo dos Artistas, de saudosas jornadas esportivas. O que restou do grande areião, hoje, restaca apenas um pedaço de terra cheio de capim e, literalmente, abandonado.
Não há mais aquelas peladas, aquelas jogadas que haviam, quando de nossas jornadas esportivas lá pela tardinha, quando diversos times amadores de Floriano se faziam presentes na disputa de acirrados torneios de futebol, como o Botafogo de Gusto, fluminense de Fabrício, São Paulo de Carlos Sá e outros.
A sombra do Cajueiro de saudosas discussões esportivas |
Lamentavelmente, o tempo passou e, hoje, a especulação imobiliária tomou de conta, não mais a poesia, as corridas e os gols que se fazia naquelas quatro linhas do Campo dos Artistas. Os craques de hoje, sem os incentivos naturais da vida, tomam novas atitudes para outras atividades. O esporte, acredite, ficou em segundo plano.
Mas ainda nos resta a esperança, pois temos ainda dirigentes inteligentes, mas que precisam ter o compromisso de revitalizar os sonhos que ficaram para trás.
8/13/2012
ESCOLA NORMAL
Escola Normal |
Por: Nelson Oliveira
1929 foi um ano excepcional para educação em Floriano. Além do Grupo Escolar Agrônomo Parentes, foi fundado o Liceu Municipal Florianense, e, anexo a ele, a Escola Normal Municipal de Floriano. Estabelecimentos que a cidade deve a uma plêiade (grupo) de homens de escol (nata, fina flor) entre os quais Dr. Osvaldo da Costa e Silva, Dr. Theodoro Ferreira Sobral, Dr. José Messias Cavalcante, com o apoio do deputado estadual, Dr. José Pires de Lima Rebelo.
A época caracterizava-se por um extremo elitismo na educação que se traduzia principalmente no excesso de cautelas e exigências com que as autoridades procuravam cercar a instalação de escolas. E o LICEU não pôde ter vida longa. Em 1932, após frustração e desastres, como bem expressa o Dr. Osvaldo da Costa e Silva, em uma entrevista concedida a revista “ZODÍACO” dos alunos do Ginásio Demóstenes Avelino de Teresina, encerrou suas atividades.
O pretexto para o fechamento compulsório foi à deficiência do gabinete de física e química. Esse gabinete deficiente para os técnicos do Ministério da Educação e Saúde eu conheci.
Ocupava toda uma sala. E comparando-se com os laboratórios dos estabelecimentos de hoje, que os possuem, era sem dúvida riquíssimo.
Mas fechado o LICEU, a Escola Normal continuou. E foi por muitos anos o único estabelecimento de ensino pós primário com que puderam contar os jovens florianenses que desejavam continuar seus estudos e não tinham recursos para estudar fora.
ESCOLA NORMAL DE FLORIANO – 1937
Escola voltada para a formação de professores primários, isolada, sem qualquer vínculo com o curso superior ou mesmo com o curso secundário. Quem a cursasse e no decorrer do curso pretendesse passar para uma escola secundária a única que dava acesso ao curso superior, tinha de fazer exame de admissão e entrar na primeira série.
Alem disso, escola incompleta. Dos 5 anos que constituiu o curso normal propriamente dito, ministrava as 3 primeiras séries, devendo aqueles que quisessem diplomar-se, ir para Teresina.
Cursei a Escola Normal Municipal de Floriano de 1934 a 1937, e a ela sumamente grato por me ter possibilitado continuar meus estudos há dois anos interrompidos por falta de recursos para ir estudar em outras praças, e por ter me proporcionado o encontro com uma profissão que tem sido a razão de ser da minha vida.
Primeiro fazia-se um curso propedêutico (preliminar) de dois anos, anexos a escola – o Curso de Adaptação. Este curso eu a fiz de 1934 para 1935, minha classe era mais menos numerosa. A maioria mulheres. Entre colegas recordo-me: Maria da Costa Ramos (1), Judith Martins, Zuleide Santana, Hildinê Silva, Helena Reis, Assibe Bucar (2), Amália Nunes (3), Maria Lilita Vieira, Maria da Penha Sá, Olavo Freitas, Heli Rodrigues, Horácio Vieira da Rocha, Américo de Castro Matos, Milton Chaves (4), Raimundo Noleto e Joaquim Lustosa (5).
Na vigilância estava Dona Carmosina Batista, muito dedicada mas fiel cumpridora das ordens emanadas da direção da Escola. Nos intervalos das aulas os alunos tendiam conversar descontraidamente. Dona Carmosina Batista, bradava: - Silêncio! E se alguém se excedia nas atitudes ela ameaçava!
- Vou dar parte ao diretor!
E dava mesmo. E o denunciado podia, conforme a falta, pegar uma simples repreensão ou logo uma suspensão.
Eu, não obstante pacato, fui denunciado duas vezes. Na primeira o diretor me repreendeu e advertiu:
- Não faça outra.
Mas acabei fazendo. Em acordo com Olavo Melo e Milton Chaves. Não me lembro o que fizemos.
Sei que não foi coisa grave. Porém como éramos reincidentes ou já tínhamos sido repreendidos, pegamos 3 dias úteis de suspensão.
Dos professores que recordo: Dr. Manoel Sobral Neto (6) também diretor, que lecionava francês; Dr. Rodrigues Vieira, que lecionava Geografia; Alceu do Amarante Brandão, que lecionava português; Dalva Nascimento que lecionava aritmética e parece-me que ciência.
O curso de Adaptação era previsto para dois anos. No fim do primeiro foi nos facultado aproveitar o período de férias para fazer as disciplinas do segundo ano. De sorte que em 1935 os aprovados puderam matricular-se no 1º ano do curso normal.
NOTAS IMPORTANTES:
1. Filha do Sr. Ramos da Farmácia Sobral;
2. Irmã do Sr. Arudá Bucar;
3. Funcionária dos Correios parenta do Senador Helvídio Nunes, de Picos;
4. Desembargador do Tribunal de Justiça do Estado do Piauí, irmão da Dona Nazinha, esposa do Sr. José Cronemberger dos Reis e consequentemente tio de Antonio Reis Neto, Airton Arrais Cronemberger, Antonio José e Paulo;
5. Deputado Federal pelo Piauí, esposo em segunda núpcias, da Doutora Afonsina Nogueira;
6. Fundador do Instituto Santa Teresinha que depois passou denominar-se Ginásio Santa Teresinha, e também seu diretor por mais de 40 anos.
Transcrito do Jornal de Floriano Edição nº 324 de 1985
Pesquisa: César de Antonio Sobrinho.
Fotos: A rquivos Prof. Djalma Silva - 1929
1929 foi um ano excepcional para educação em Floriano. Além do Grupo Escolar Agrônomo Parentes, foi fundado o Liceu Municipal Florianense, e, anexo a ele, a Escola Normal Municipal de Floriano. Estabelecimentos que a cidade deve a uma plêiade (grupo) de homens de escol (nata, fina flor) entre os quais Dr. Osvaldo da Costa e Silva, Dr. Theodoro Ferreira Sobral, Dr. José Messias Cavalcante, com o apoio do deputado estadual, Dr. José Pires de Lima Rebelo.
A época caracterizava-se por um extremo elitismo na educação que se traduzia principalmente no excesso de cautelas e exigências com que as autoridades procuravam cercar a instalação de escolas. E o LICEU não pôde ter vida longa. Em 1932, após frustração e desastres, como bem expressa o Dr. Osvaldo da Costa e Silva, em uma entrevista concedida a revista “ZODÍACO” dos alunos do Ginásio Demóstenes Avelino de Teresina, encerrou suas atividades.
O pretexto para o fechamento compulsório foi à deficiência do gabinete de física e química. Esse gabinete deficiente para os técnicos do Ministério da Educação e Saúde eu conheci.
Ocupava toda uma sala. E comparando-se com os laboratórios dos estabelecimentos de hoje, que os possuem, era sem dúvida riquíssimo.
Mas fechado o LICEU, a Escola Normal continuou. E foi por muitos anos o único estabelecimento de ensino pós primário com que puderam contar os jovens florianenses que desejavam continuar seus estudos e não tinham recursos para estudar fora.
ESCOLA NORMAL DE FLORIANO – 1937
Escola voltada para a formação de professores primários, isolada, sem qualquer vínculo com o curso superior ou mesmo com o curso secundário. Quem a cursasse e no decorrer do curso pretendesse passar para uma escola secundária a única que dava acesso ao curso superior, tinha de fazer exame de admissão e entrar na primeira série.
Alem disso, escola incompleta. Dos 5 anos que constituiu o curso normal propriamente dito, ministrava as 3 primeiras séries, devendo aqueles que quisessem diplomar-se, ir para Teresina.
Cursei a Escola Normal Municipal de Floriano de 1934 a 1937, e a ela sumamente grato por me ter possibilitado continuar meus estudos há dois anos interrompidos por falta de recursos para ir estudar em outras praças, e por ter me proporcionado o encontro com uma profissão que tem sido a razão de ser da minha vida.
Primeiro fazia-se um curso propedêutico (preliminar) de dois anos, anexos a escola – o Curso de Adaptação. Este curso eu a fiz de 1934 para 1935, minha classe era mais menos numerosa. A maioria mulheres. Entre colegas recordo-me: Maria da Costa Ramos (1), Judith Martins, Zuleide Santana, Hildinê Silva, Helena Reis, Assibe Bucar (2), Amália Nunes (3), Maria Lilita Vieira, Maria da Penha Sá, Olavo Freitas, Heli Rodrigues, Horácio Vieira da Rocha, Américo de Castro Matos, Milton Chaves (4), Raimundo Noleto e Joaquim Lustosa (5).
Na vigilância estava Dona Carmosina Batista, muito dedicada mas fiel cumpridora das ordens emanadas da direção da Escola. Nos intervalos das aulas os alunos tendiam conversar descontraidamente. Dona Carmosina Batista, bradava: - Silêncio! E se alguém se excedia nas atitudes ela ameaçava!
- Vou dar parte ao diretor!
E dava mesmo. E o denunciado podia, conforme a falta, pegar uma simples repreensão ou logo uma suspensão.
Eu, não obstante pacato, fui denunciado duas vezes. Na primeira o diretor me repreendeu e advertiu:
- Não faça outra.
Mas acabei fazendo. Em acordo com Olavo Melo e Milton Chaves. Não me lembro o que fizemos.
Sei que não foi coisa grave. Porém como éramos reincidentes ou já tínhamos sido repreendidos, pegamos 3 dias úteis de suspensão.
Dos professores que recordo: Dr. Manoel Sobral Neto (6) também diretor, que lecionava francês; Dr. Rodrigues Vieira, que lecionava Geografia; Alceu do Amarante Brandão, que lecionava português; Dalva Nascimento que lecionava aritmética e parece-me que ciência.
O curso de Adaptação era previsto para dois anos. No fim do primeiro foi nos facultado aproveitar o período de férias para fazer as disciplinas do segundo ano. De sorte que em 1935 os aprovados puderam matricular-se no 1º ano do curso normal.
NOTAS IMPORTANTES:
1. Filha do Sr. Ramos da Farmácia Sobral;
2. Irmã do Sr. Arudá Bucar;
3. Funcionária dos Correios parenta do Senador Helvídio Nunes, de Picos;
4. Desembargador do Tribunal de Justiça do Estado do Piauí, irmão da Dona Nazinha, esposa do Sr. José Cronemberger dos Reis e consequentemente tio de Antonio Reis Neto, Airton Arrais Cronemberger, Antonio José e Paulo;
5. Deputado Federal pelo Piauí, esposo em segunda núpcias, da Doutora Afonsina Nogueira;
6. Fundador do Instituto Santa Teresinha que depois passou denominar-se Ginásio Santa Teresinha, e também seu diretor por mais de 40 anos.
Transcrito do Jornal de Floriano Edição nº 324 de 1985
Pesquisa: César de Antonio Sobrinho.
Fotos: A rquivos Prof. Djalma Silva - 1929
8/12/2012
FELIZ DIA DOS PAIS!
Antonio de Melo Sobrinho e Família - 1964 |
Sou Feliz por ter Você em Minha Vida
Eu sou feliz porque respeito suas
mãos calejadas e seus pés cansados.
Sou feliz por ainda conversar com você,
apesar de você não entender bem meus problemas.
Sou feliz, pois apesar das dificuldades
você me olha com esse jeito só seu.
Feliz eu sou, por ouvir suas
experiências e histórias antigas.
Oh! Meu velho eu sou feliz por ter você
e por ter sido parte fundamental em sua vida.
mãos calejadas e seus pés cansados.
Sou feliz por ainda conversar com você,
apesar de você não entender bem meus problemas.
Sou feliz, pois apesar das dificuldades
você me olha com esse jeito só seu.
Feliz eu sou, por ouvir suas
experiências e histórias antigas.
Oh! Meu velho eu sou feliz por ter você
e por ter sido parte fundamental em sua vida.
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8/07/2012
Coleção FLORIANENSES
A Fundação Floriano Clube estará fazendo o lançamento, aqui em Teresina, no dia 20 de agosto vindouro, da Coleção FLORIANENSES, na Casa do Churrasco, localizada na rua Lindolfo Monteiro, próximo à avenida Nossa Senhora de Fátima a partir das 20 horas.
Neste primeiro volume de uma série de dez, estão sendo homenageados os florianenses Francisco Parentes, padre Pedro da Silva Oliveira, Mundiquinha Drumond, Sebastião Martins de Araújo Costa, Tibério Barbosa Nunes, Filadelfo Freire de Castro, Amílcar Ferreira Sobral, Arudá Bucar, Abílio Neiva de Sousa e Jorge Batista da Silva.
Portanto, os florianenses de um modo geral, que residem na Capital, tem a oportunidade de adquirir o seu exemplar e prestigiar o evento, que certamente trará muitas e boas resenhas entre os conterrâneos da bela Princesa do Sul.
Neste primeiro volume de uma série de dez, estão sendo homenageados os florianenses Francisco Parentes, padre Pedro da Silva Oliveira, Mundiquinha Drumond, Sebastião Martins de Araújo Costa, Tibério Barbosa Nunes, Filadelfo Freire de Castro, Amílcar Ferreira Sobral, Arudá Bucar, Abílio Neiva de Sousa e Jorge Batista da Silva.
Portanto, os florianenses de um modo geral, que residem na Capital, tem a oportunidade de adquirir o seu exemplar e prestigiar o evento, que certamente trará muitas e boas resenhas entre os conterrâneos da bela Princesa do Sul.
8/03/2012
PARA O RESGATE DA MEMÓRIA DA CIDADE
DOS ANOS QUARENTA AOS DIAS ATUAIS
O TIRO DE GUERRA Nº 237 ( texto escrito em 2008 )
Por - Nelson Oliveira e Silva
Antigamente vinculado ao Ministério da Guerra e, atualmente, Ministério da Defesa, que abrange todas as três forças militares do País, os TIROS DE GUERRA, espalhados por todo o Brasil, destinava-se a proporcionar aos jovens de 18 anos a prestação do serviço militar, cumprindo assim a sua condição de cidadão, sem a necessidade de se deslocar para a Capital do Estado e ingressar num Batalhão.
A instalação do Tiro de Guerra 237 em nossa cidade veio de encontro aos anseios dos jovens dos anos de 1940, quando aqui foi instalado, porque antes o serviço era prestado no 25 BC em Teresina e trazia muitas dificuldades para a nossa juventude.
A sua primeira sede instalou-se na rua Elias Oka, na casa de propriedade do senhor Olavo Barbosa Matos (1), sob o comando do Sargento Adelino. Por volta de 1947/1948, mudou-se para a rua Padre Uchoa, para a casa onde morou o doutor Tibério Barbosa Nunes (2), onde também esteve sediado o SESC - Serviço Social do Comércio e, finalmente, o Colégio Impacto (3).
O nome do Sargento comandante da época, atendia pelonome de guerra Abreu; posteriormente, já nos anos de 1950, instalou-se num salão de propriedade do senhor Raimundo Mamede de Caqstro, onde atualmente está edificada a residência do doutor Filadelfo Freire de Castro ( in memorian ), que atendia o comando do Sargento Hélio Sampaio Lotfi, competente disciplinador e que nas instruções que ministrava eram sempre constituídas de nobres e importantes ensinamentos militares e também boas normas que viessem influir para o desenvolvimento material e espiritual daqules que por ali passavam na formação de cada um, para uma vida com disciplina, obediência, moral e ética e de amor à Pátria e à família. A espiritualidade dos soldados daquele tempo era transmitida pelo saudoso Padre Pedro da Silva Oliveira, uma vez que na semana. Ele morava ao lado da sede do Tiro de Guerra 237.
Da turma de 1950, comandada pelo sargento Hélio, ainda me lembro dasfeições e dos nomes de alguns, como, por exemplo, o meu, Nelson Oliveira e Silva (4), Afonso Paraguassu de Sousa Martins (5), Zequinha rio (6), Francisco de Abreu Rocha (7), Cesário (8), José Alves (9), Antonio Moreira Rosado Filho (10), Antonio Damasceno Rosado (11), José Antonio de Carvalho ( o Zitinho ) (12), Ranulfo Martins de Araújo Costa (13), Tomaz (14), Raimundo Macedo e Benedito de Carvalho Melo (15), Juarez Leitão (16), Manoel de Souza (17), Pedrão (18), além de outros que me fogem à memória.
Para todos aqueles que ainda permanecem na esfera terrestre, o meu respeito e a minha saudação, e para os que já estão na esfera celestial, também o meu respeito e a minha saudade, com a satisfação de que todos cumpriram sua missão de cidadãos de amor ao Brasil.
As instruções se constituíam, de: marcha, com diversos movimentos; nos dias intercalados eram tomados para conhecimento, montagem e desmontagem, informando o nome de cada pela da arma e a aula de religião já citada. Num dia da semana, também, tinha a auda de educação física.
Aos domingos, às cinco horas da manhã, atropa seguia para um terreno onde atualmente está localizado o conjunto residencial Pedro Simplício, onde se desenvolvia a prática de tiro (19), rastejamento e tática de guerra, além de outras. O retorno ocorria somente por volta domeio dia; e na segunda-feira começava tudo de novo. Bons tempos aqueles, onde se aprendia, como um jovem deveria viver na sociedade, sem apresença daquilo que hoje é um verdadeiro inferno para a nossa juventude: as drogas.
Naquele tempo, graças a Deus, só existia a droga do cigarro, que era combatida pelos pais e pelas mães de família e, quando um "moleque" era pegado fumando, ele teria de prestar contas do seu ato, comumente as mães e aí a palmatória funcionava de maneira exemplar,mesmo porque, além disso, existia entre pais e filhos um respeito recíproco, acrescido de obediência, disciplina e ordem e sem apresença de qualquer tipo de proteção a criança e adolescente por códigos e estatutos. O código das famílias daquele tempo era o caráter bem formaodo do pai e da mãe, fosse elepobre ou rico; presto ou branco e o Tiro de Guerra 237 foi sem dúvida um grande colaborador da formação dos nossos jovens.
As instruções de ordem unida, em sua maioria, eram realizadas na praça doutor Sebastião Martins, em frente à igreja Matriz.
NOTAS EXPLICATIVAS COMPLEMENTARES:
1 - Situada entre as ruas Fernando Marques e Fernando Drumond, onde reside dona Afifa Lobo, mãe do médico Calisto Lobo Matos ( o Calistinha );
2 - Médico competente, político influente em nossa região; foi prefeito da nossa cidade, Governador do Estado, amante do futebol e por isso chegou à presidência do Ferrpviário Atlético Clube, grande glória do futebol da Princesa do Sul. Numa época mudou-se para Teresina, devido às suas inúmeras atribuições políticas e profissionais. Pai de Tiberinho, um apaixonado por Floriano. Doutor Tibério morreu vítima de um acidente automobilístico próximo à cidade de Regeneração, quando se dirigia para a nossa cidade, onde participaria de um aniversário de 15 anos de uma das filhas do doutor Filadelfo Freire de Castro, que era sua afilhada. Foi um dia de grande consternação em nossa cidade para todo o povo e de maneira contundente para o seu compradre Filadelfo;
3 - De propriedade do jovem professor Marco Aurélio Alves dos Santos, filho de João Alves dos Santos ( o João da Farmácia, in memorian );
4 - Autor dessas maus traçadas linhas, residente na rua 7 de setembro;
5 - Residente na rua Elias Oka;
6 - Irmão do conhecido Antonio Cunha, residente no conjunto Pedro Simplício e tem um pequeno negócio no mercado do Cruzeiro;
7 - Já falecido, irmão do doutor Cícero Coelho, residente em Brasília e Xixico e residia na rua Francisco de Abreu Rocha, nome de seu pai, esquina com a Defala Attem;
8 - Residia à Av. Fauzer Bucar ( Galeria ) no seu início, apesar de ter possuído na sua juventude um porte físico avantajado, hoje um tanto alquebrado por força de um atropelamento de que foi vítima, que o levou a óbito, recentemente;
9 - Foi balconista da Farmácia Rocha por muitos anos. Mudou-se para o Rio de janeiro na década de sessenta;
10 - Filho do Professor de música com o mesmo nome, irmão do Aldemar Rosado,ambosfuncionários do Banco do Brasil por muitos anos, tio de José e antonio Rosado Damasceno;
11 - Veja a redação do número 10;
12 - Pessoa por demais conhecido no nosso meio, como empresário de diversos ramos de atividades, com destaque para uma usina de extração de óleo do babaçú, postos de combustíveis etc;
13 - Quando da realização das práticas durante sua permanência no Tiro de Guerra, quando sofria pressão do Sargento, ele se aborrecia e reclamava daquilo tudo. Um dia, passando nas calçadas do armazém Triunfo ( supermercado ), ouvi, vinda do outro lado da avenida uma voz, chamando pormeu nome, que imediatamente atendi, para lá me dirigi. Lá chegando, ele estava sentado numa cadeira de engraxate e ao aproximar-me, reconheci que era o Ranulfo trajando uma farda verde oliva, de gala, e após os cumprimentos de praxe, lhe perguntei: " É esse o Ranuldo que conheci blasfemandocontra o Sargento do Tiro de Guerra e hoje é oficial do Exército Brasileiro?" E ele respondeu, sorrindo: "É, aqui a coisa é diferente. Hoje eu comando os meus subalternos e estou satisfeito com a vida que tenho". E eu complementei: "Isso são coisas da vida daqueles que estudam em busca dos seus objetivos". Ranulfo, após o juramento à Bandeira, mudou-se para Teresina, participou de cursos, tomou parte de um concurso e alcançou o que desejava, mas nunca pensou que fosse da área militar;
14 - Irmão do Luizão do Sansão, ele jogou futebol em vários times e seu pai era magarefe do mercado público, atendia pelo nome Sansão;
15 - ambos funcionários dos Correios e Telégrafos, eram carteiros, o primeiro, irmão do ex-deputado Valdemar Macedo e o segundo irmão do senhor Clovis Melo, que atuou como gerente da Casa Inglesa e Antonio Melo, fiscal de rendas do Estado e morou, durante muito tempo, numa casa anexa ao Cuscusão na rua Fernando Marques;
16 - Funcionário público estadual, militou na política de Itaueira por várias décadas e onde reside. Era filho do senhor Leto Leitão;
17 - Era chamado de seu Né. Quando da prática de desmontar e montar ofuzil, para ele, toda parte da arma era o "mecanismo da culatra". Apesar das broncas, ele nunca mudou de opinião. Foi, em vida, funcionário estadual, prestando serviços em vários postos fiscais;
18 - Filho de um vaqueiro do senhor Raimundo Mamede de Castro.
O TIRO DE GUERRA Nº 237 ( texto escrito em 2008 )
Por - Nelson Oliveira e Silva
Antigamente vinculado ao Ministério da Guerra e, atualmente, Ministério da Defesa, que abrange todas as três forças militares do País, os TIROS DE GUERRA, espalhados por todo o Brasil, destinava-se a proporcionar aos jovens de 18 anos a prestação do serviço militar, cumprindo assim a sua condição de cidadão, sem a necessidade de se deslocar para a Capital do Estado e ingressar num Batalhão.
A instalação do Tiro de Guerra 237 em nossa cidade veio de encontro aos anseios dos jovens dos anos de 1940, quando aqui foi instalado, porque antes o serviço era prestado no 25 BC em Teresina e trazia muitas dificuldades para a nossa juventude.
A sua primeira sede instalou-se na rua Elias Oka, na casa de propriedade do senhor Olavo Barbosa Matos (1), sob o comando do Sargento Adelino. Por volta de 1947/1948, mudou-se para a rua Padre Uchoa, para a casa onde morou o doutor Tibério Barbosa Nunes (2), onde também esteve sediado o SESC - Serviço Social do Comércio e, finalmente, o Colégio Impacto (3).
O nome do Sargento comandante da época, atendia pelonome de guerra Abreu; posteriormente, já nos anos de 1950, instalou-se num salão de propriedade do senhor Raimundo Mamede de Caqstro, onde atualmente está edificada a residência do doutor Filadelfo Freire de Castro ( in memorian ), que atendia o comando do Sargento Hélio Sampaio Lotfi, competente disciplinador e que nas instruções que ministrava eram sempre constituídas de nobres e importantes ensinamentos militares e também boas normas que viessem influir para o desenvolvimento material e espiritual daqules que por ali passavam na formação de cada um, para uma vida com disciplina, obediência, moral e ética e de amor à Pátria e à família. A espiritualidade dos soldados daquele tempo era transmitida pelo saudoso Padre Pedro da Silva Oliveira, uma vez que na semana. Ele morava ao lado da sede do Tiro de Guerra 237.
Da turma de 1950, comandada pelo sargento Hélio, ainda me lembro dasfeições e dos nomes de alguns, como, por exemplo, o meu, Nelson Oliveira e Silva (4), Afonso Paraguassu de Sousa Martins (5), Zequinha rio (6), Francisco de Abreu Rocha (7), Cesário (8), José Alves (9), Antonio Moreira Rosado Filho (10), Antonio Damasceno Rosado (11), José Antonio de Carvalho ( o Zitinho ) (12), Ranulfo Martins de Araújo Costa (13), Tomaz (14), Raimundo Macedo e Benedito de Carvalho Melo (15), Juarez Leitão (16), Manoel de Souza (17), Pedrão (18), além de outros que me fogem à memória.
Para todos aqueles que ainda permanecem na esfera terrestre, o meu respeito e a minha saudação, e para os que já estão na esfera celestial, também o meu respeito e a minha saudade, com a satisfação de que todos cumpriram sua missão de cidadãos de amor ao Brasil.
As instruções se constituíam, de: marcha, com diversos movimentos; nos dias intercalados eram tomados para conhecimento, montagem e desmontagem, informando o nome de cada pela da arma e a aula de religião já citada. Num dia da semana, também, tinha a auda de educação física.
Aos domingos, às cinco horas da manhã, atropa seguia para um terreno onde atualmente está localizado o conjunto residencial Pedro Simplício, onde se desenvolvia a prática de tiro (19), rastejamento e tática de guerra, além de outras. O retorno ocorria somente por volta domeio dia; e na segunda-feira começava tudo de novo. Bons tempos aqueles, onde se aprendia, como um jovem deveria viver na sociedade, sem apresença daquilo que hoje é um verdadeiro inferno para a nossa juventude: as drogas.
Naquele tempo, graças a Deus, só existia a droga do cigarro, que era combatida pelos pais e pelas mães de família e, quando um "moleque" era pegado fumando, ele teria de prestar contas do seu ato, comumente as mães e aí a palmatória funcionava de maneira exemplar,mesmo porque, além disso, existia entre pais e filhos um respeito recíproco, acrescido de obediência, disciplina e ordem e sem apresença de qualquer tipo de proteção a criança e adolescente por códigos e estatutos. O código das famílias daquele tempo era o caráter bem formaodo do pai e da mãe, fosse elepobre ou rico; presto ou branco e o Tiro de Guerra 237 foi sem dúvida um grande colaborador da formação dos nossos jovens.
As instruções de ordem unida, em sua maioria, eram realizadas na praça doutor Sebastião Martins, em frente à igreja Matriz.
NOTAS EXPLICATIVAS COMPLEMENTARES:
1 - Situada entre as ruas Fernando Marques e Fernando Drumond, onde reside dona Afifa Lobo, mãe do médico Calisto Lobo Matos ( o Calistinha );
2 - Médico competente, político influente em nossa região; foi prefeito da nossa cidade, Governador do Estado, amante do futebol e por isso chegou à presidência do Ferrpviário Atlético Clube, grande glória do futebol da Princesa do Sul. Numa época mudou-se para Teresina, devido às suas inúmeras atribuições políticas e profissionais. Pai de Tiberinho, um apaixonado por Floriano. Doutor Tibério morreu vítima de um acidente automobilístico próximo à cidade de Regeneração, quando se dirigia para a nossa cidade, onde participaria de um aniversário de 15 anos de uma das filhas do doutor Filadelfo Freire de Castro, que era sua afilhada. Foi um dia de grande consternação em nossa cidade para todo o povo e de maneira contundente para o seu compradre Filadelfo;
3 - De propriedade do jovem professor Marco Aurélio Alves dos Santos, filho de João Alves dos Santos ( o João da Farmácia, in memorian );
4 - Autor dessas maus traçadas linhas, residente na rua 7 de setembro;
5 - Residente na rua Elias Oka;
6 - Irmão do conhecido Antonio Cunha, residente no conjunto Pedro Simplício e tem um pequeno negócio no mercado do Cruzeiro;
7 - Já falecido, irmão do doutor Cícero Coelho, residente em Brasília e Xixico e residia na rua Francisco de Abreu Rocha, nome de seu pai, esquina com a Defala Attem;
8 - Residia à Av. Fauzer Bucar ( Galeria ) no seu início, apesar de ter possuído na sua juventude um porte físico avantajado, hoje um tanto alquebrado por força de um atropelamento de que foi vítima, que o levou a óbito, recentemente;
9 - Foi balconista da Farmácia Rocha por muitos anos. Mudou-se para o Rio de janeiro na década de sessenta;
10 - Filho do Professor de música com o mesmo nome, irmão do Aldemar Rosado,ambosfuncionários do Banco do Brasil por muitos anos, tio de José e antonio Rosado Damasceno;
11 - Veja a redação do número 10;
12 - Pessoa por demais conhecido no nosso meio, como empresário de diversos ramos de atividades, com destaque para uma usina de extração de óleo do babaçú, postos de combustíveis etc;
13 - Quando da realização das práticas durante sua permanência no Tiro de Guerra, quando sofria pressão do Sargento, ele se aborrecia e reclamava daquilo tudo. Um dia, passando nas calçadas do armazém Triunfo ( supermercado ), ouvi, vinda do outro lado da avenida uma voz, chamando pormeu nome, que imediatamente atendi, para lá me dirigi. Lá chegando, ele estava sentado numa cadeira de engraxate e ao aproximar-me, reconheci que era o Ranulfo trajando uma farda verde oliva, de gala, e após os cumprimentos de praxe, lhe perguntei: " É esse o Ranuldo que conheci blasfemandocontra o Sargento do Tiro de Guerra e hoje é oficial do Exército Brasileiro?" E ele respondeu, sorrindo: "É, aqui a coisa é diferente. Hoje eu comando os meus subalternos e estou satisfeito com a vida que tenho". E eu complementei: "Isso são coisas da vida daqueles que estudam em busca dos seus objetivos". Ranulfo, após o juramento à Bandeira, mudou-se para Teresina, participou de cursos, tomou parte de um concurso e alcançou o que desejava, mas nunca pensou que fosse da área militar;
14 - Irmão do Luizão do Sansão, ele jogou futebol em vários times e seu pai era magarefe do mercado público, atendia pelo nome Sansão;
15 - ambos funcionários dos Correios e Telégrafos, eram carteiros, o primeiro, irmão do ex-deputado Valdemar Macedo e o segundo irmão do senhor Clovis Melo, que atuou como gerente da Casa Inglesa e Antonio Melo, fiscal de rendas do Estado e morou, durante muito tempo, numa casa anexa ao Cuscusão na rua Fernando Marques;
16 - Funcionário público estadual, militou na política de Itaueira por várias décadas e onde reside. Era filho do senhor Leto Leitão;
17 - Era chamado de seu Né. Quando da prática de desmontar e montar ofuzil, para ele, toda parte da arma era o "mecanismo da culatra". Apesar das broncas, ele nunca mudou de opinião. Foi, em vida, funcionário estadual, prestando serviços em vários postos fiscais;
18 - Filho de um vaqueiro do senhor Raimundo Mamede de Castro.
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