4/19/2012

Vereadores falam sobre Transporte e Merenda Escolar


Por Jaquelina Nascimento

Na noite desta segunda (16.04) a Sessão Ordinária na Câmara Municipal foi marcada por debates sobre temas diversificados, a exemplo de educação, transporte e merenda escolar.
Estiveram presentes os seguintes vereadores: Salomão Holanda (PRB), Celso Cavalcante (PSB), Flávio Henrique (PTB), Antônio Reis (PSDC), Lauro César (PDT) e Ana Cleide (DEM).
Grande expediente:
O vereador Antônio Reis (PSDC) falou ter terminado de ler o livro do padre Marcelo Rossi cujo título é Ágape, sendo o amor divino e verdadeiro e que foi agraciado pelo grande escritor Gabriel Chalita.
“É uma leitura prazerosa e fiquei cheio de reflexão; cada vez que um homem lê um texto ele muda seu comportamento e suas atitudes. Ágape é um amor incondicional, generoso, sem limites e puro em Cristo”, explica.
O presidente da Câmara Municipal Salomão Holanda (PRB) enfatizou que houve uma atuação importante dos vereadores referente à derrubada do veto pelos vereadores no que concerne á educação.
Salomão Holanda (PRB) disse que fez visitas a várias localidades com a vereadora Ana Cleide (DEM) na última sexta (13.04) e que observaram sobre a falta de transporte escolar na localidade Várzea Grande e sobre o laboratório de informática que foi inaugurado.
“Percebemos uma CPU para 5 monitores, não sei se é viável; vai depender da parte técnica. Acredito que esse laboratório não deva funcionar”, afirma.
Não há obra maior, segundo a vereadora Ana Cleide (DEM) do que se investir na educação. “Visitei a comunidade Morrinhos com o vereador Salomão Holanda e vimos que é um absurdo em relação à merenda escolar. As crianças comem cuscuz seco sem carne; são essas coisas que não conseguimos entender. A nossa educação é um dever de casa de qualquer gestor”, diz.
Não se pode jogar pedras no governo público onde tem escolas de qualidade em Floriano, de acordo com o vereador Lauro César (PDT).”O governo municipal complementa para garantir a merenda escolar; temos que lembrar que dentro das escolas tem o professor que ganha o melhor salário e que está trabalhando e não fazendo greve”, enfatiza.
O vereador Celso Cavalcante (PSB) disse que toda ação tem uma reação e em seguida leu o requerimento de sua autoria de n.º 138/2012, pedindo ao Secretário de Infra-Estrutura e ao Exmo. Prefeito Municipal que seja providenciada com a maior brevidade possível a coleta de lixo no Conjunto José Pereira da Silva.

4/16/2012

REVISTA MANCHETE

Adquirimos, recentemente, um exemplar da antiga revista Manchete de número 639, datada de 18 de julho de 1964 ( foto da capa ao lado ).
Essa edição, para a cidade de Floriano, é de grande valia, tendo em vista que ela faz a cobertura completa do concurso Miss Brasil daquela temporada no qual a florianense Maricildes Costa foi destaque com fotos e glamour.
Guardaremos, com muito carinho essa publicação, que futuramente será disponibilizada para aqueles que acompanharam aquele período romântico e plos admirdores de Floriano.
A revista fechou suas portas no ano de 1995, quando fazia querenta e oito anos de existência. Hoje, a variedade de publicações é imensa, mas as matérias, de ummodo geral, são apenas mais para o consumo visual do que para textual.

RETRATOS

Visão do prédio atual do antigo Hospital Miguel Couto ( FOTO ), hoje ocupando a sede da Diocese de Floriano, recentemente reformado.

A arquitetura está muito bonita de se ver, mas aqueles antigos arvoredos desapareceram. Lembramos, também, os traços originais da arquitetura do passado que havia, que davam traços líricos à Floriano de antigamente.

O negócio é que o mundo moderno, a competição e a busca de mudanças, esses parâmetros de consumo evidencia uma nova realidade em que vivemos e Floriano não foge à regra.

Mas, em todo caso, seria de suma importância, se todos nós, a sociedade local, junto aos órgãos competentes, atentassem para a preservção do centro histórico da cidade, porque logo, logo outros casarões poderão ser alterados em sua estética, sem nenhuma atitude inovadora de acompanhamento de seu tombamento pelas autoridades.

4/14/2012

NOTA DE PESAR

Lamentamos informar que, às 15:00 horas de ontem, faleceu a querida doutora Zilma Martins da Cunha, grande odontóloga e poetisa.
Estava em tratamento no Hospital São Paulo em Teresina-PI.
Congratulamos todos e, daqui do nosso portal, enviamos os nossos sentimentos de pesares à família da ilústre poetisa doutora Zilma.
Floriano, nesse instante, fica mais pobre, mas merecedora de tudo o que fez e produziu a doutora Zilma, que em nenhum instante deixou de amar seus familiares, amigos e a nossa querida Princesa do Sul.

4/13/2012

ESPAÇO CULTURAL CHRISTINO CASTRO

Na última estada em Floriano, no período da páscoa, andávamos pelo centro da cidade, editando algumas fotografias e imagens da Princesa das ruas e dos velhos casarões centrais.

Na avenida Eurípedes de Aguiar, por exemplo, nos deparamos com o velho casarão da família Castro, hoje um importante Espaço Cultural, denominado Christino Castro.

O local é de suma importância para a cultural local, tendo em vista que ali estão resguardado um acervo significativo da família, naturalmente que servirá para pesquisas, guardar e revitalisar inúmeras informações do século passado.

Precisamos fazer valer e valorizar essas atitudes, pois bem sabemos que os nossos casarões estão indo ruinas abaixo, sem o mínimo de cuidado ao nosso patrimônio arquitetônico, mas ainda há tempo de se fazer parcerias, no sentido de recuperar prédios antigos, arvoredos e ruas do centro histórico de Floriano.

Em 2011, comemorava-se os 20 anos do Centenário de Nascimento de Cristino Castro

Em 1991 houve uma gande festa em Cristino Castro alusiva ao Centenário do Nascimento de Cristino Castro.
Na época a família do homenageado veio em peso. 
Veja a foto (de 1991) de parte da família na Praça do Mercado com o busto de Cristino Castro ao fundo.
A seta amarela aponta para Francisco Ferreira de Castro, o filho que escreveu o livro em sua homenagem, publicado em 1997.

Cristino Raimundo de Castro (1891-1950).
Fonte: catingadeporco-cristinocastro.blogspot.com

A Era de Ouro de Floriano, antiga Colônia São Pedro de Alcântara


Extraído do livro - CRISTINO CASTRO ( Empresário Pioneiro em Floriano e na Região do Gurguéia em homenagem ao seu centenário ) do Escritor e Jornalista florianense FRANCISCO FERREIRA DE CASTRO, editado em 1997.

Nas primeiras décadas deste século, Floriano tornou-se, pelo trabalho, competência e determinação de seus habitantes, de modo especial daqueles pioneiros que lograram distinguir-se como impulsionadores do seu progresso, em importante centro comercial. De certo, contribuiu para isso, também, não somente a invejável posição geográfica que Floriano desfrutava comoporta de entrada dos caminhos que levavam ao sul do Piauí e do Maranhão, com o fato de seruma cidade ribeirinha do rio Parnaíba, a qual tinha no transporte fluvial uma via mais fácil e barata para o escoamento dos seus produtos e a comercialização de mercadorias vindas de outras praças do país e do exterior. O "boom" do progresso de Floriano se refletiu na qualidade de vida dos seus habitantes, assim como nos serviços de que dispunha a cidade para o conforto e bem-estar, educação, cultura e lazer da sua população. Com razão, a crônica da época cognominou Floriano de "A Princesa do Sul", do Estado.

Neste particular, Rafael da Fonseca Rocha, florianense de nascimento e de coração, hoje radicado em Brasília, em recente e oportuno trabalho feito sob o título "Floriano - de tão belas recordações", traz um precioso repositório sobre pessoas, coisas e fatos da vida da cidade, cujo trabalho representa uma notável contribuição à história de Floriano.

De outro lado, era de ver o gosto revelado nas construções residenciais da parte mais abastada de seus habitantes, os quais buscavam introduzir novas técnicas e materiais da melhor qualidade nas edificações realizadas. No excelente estudo feito pelo engenheiro-arquiteto José Nunes Fernandes, intitulado "Aspectos da Arquitetura de Floriano", publicado sob os auspícios da Academia Piauiênse de Letras, em 1991, ao descrever as construções realizadas em Floriano, desde o início do séx. XX até 1920, o autor focaliza as principais características e o estilo das edificações desse período, e, dentre muitas outras, por ele analisadas, registrou (às páginas 74 do acima referido trabalho): "Outra construção, feita em 1915, é outro grande exemplar de edificação inspirada na "morada-inteira". É a residência feita pelo Sr. Cristino Castro, que hoje pertence à sua família. O sr. Cristino Castro foi um dos comerciantes mais ricos da região. O mestre-de-obras e os ajudantes todos foram contratados por ele e vieram do Recife. O famoso mestre-de-obras que veio construiu a casa e fez também todos os ornamentos em massa que aparecem nas fachadas, já que a casa é de esquina. A porta principal dá acesso ao interior da casa através de um corredor. No corredor, como de costume, uma porta de madeira recortada, que fecha parte de um grande vão formado por um lindo arco ogivado bastante movimentado, divide o corredor da intimidade" (6). Como esta, muitas outras edificações da cidade foram analisadas pelo autor, a saber: a de Agripino Castro, Teodoro Sobral, e os "sobrados", casas de dois andares feitas por Salomão Mazuad, José Demes, Adala Atem, Calisto Lobo, e a mais antiga e bonita casa residencial do empresário e político Hermano Brandão.

Também no final da década de 20, chegaram a Floriano os primeiros automóveis importados. Eram de propriedade de Cristino Castro, Mundico Castro, Afonso Nogueira, José Fonseca, Leonidas Leão, aos quais se somava um Ford de bigode, do Major Carlino Nunes e outro de José Guimarães.

Portanto, o cenário em que se desenvolveu a cidade de Floriano foi dos mais propícios, desde a sua fundação até a primeira metade deste século, não só em razão dos recursos naturais de que dispunha o município, do qual faziam parte o rico vale do rio Itaueira, o Rio Grande e Nazaré, onde se situam as Fazendas Estaduais, antigas propriedades dos Jesuítas doadas pelo sertanista Domingos Afonso Mafrense. Também deve ter contribuído para isso, a dedicação e o amor ao trabalho daqueles que vieram para ficar, como autênticos pioneiros, cada um dando o melhor de si nas suas respectivas atividades, sem esquecer o retorno indispensável à comunidade a que pertenciam. Dentre essas pessoas distinguiram-se como os primeiros empresários: Neto, Pires & Cia., com filial em Parnaiba, tendo como sócios Pedro Vieira Neto e João Pires Ferreira; Hermano Brandão; José Rodrigues Pereira de Carvalho; Fonseca, Borges & Cia., sucessores de Estrela e Borges; Luiz F. Ribeiro Gonçalves; Farmácia Marques, do dr. Fernando de Oliveira Marques; Diocleciano Ribeiro & Cia. (agência de vapores), de Diocleciano da Silva Ribeiro e Frutuoso Pacheco Soares; Bazar Estrela, de Felix Estrela; Elisiário F. de Souza; Francisco Castro & Filhos; Antonio Pereira Neto; Raimundo Neves de Atayde; Mercearia Lealdade, de João Pereira Lopes; Almeida Guimarães & Passarinho; Alfaiataria Castro, de Manoel Conrado de Castro, Gabriel Gomes Ferreira; José Guimarães; Francisco Cavalcanti; Ourivesaria Franco, de Raimundo Pereira Franco; Francisco Antonio Nunes; Antonio Zarur, Filho & Cia. e Martinho Rocha

Mais recentemente, num período que poderíamos dizer de consolidação e expansão de Floriano como importante centro radiador do progresso, distinguiram-se: Cristino Castro & Irmão; Salomão Mazuad; Calisto Lobo; Leônidas Leão & Filhos; Raimundo Mamede de Castro, que organizou a empresa Fazendas Reunidas Raimundo Castro S.A., o maior complexo agropecuário do Piauí, atualmente de propriedade do dr. Filadelfo Castro; Afonso Nogueira & Filhos (agência de vapores e comércio); Assad Kalume; Emilio Gabriel; David Kreit; José Demes & Filhos; Adala Atem; Milad Kalume; João Luiz da Silva (agência de vapores); João Vianna deCarvalho (agente dos hidroaviões "Condor); João Frejat; Bucar Amado Bucar; José Andrade Conrado Sobrinho; Mamede Arudá Bucar; Pedro Atem; Salim Atem; David Mazuad; Dico Leão; Francisco Lima; Famácia Sobral, do Dr. Teodoro Ferreira Sobral, hoje de propriedade do jovem e vitorioso empresário Teodoro Ferreira Sobral Neto; Farmácia Rocha, dodr. Raimundo Alves Pereira da Rocha; F. Antão Reis; Tufi Lobo; Jorge Waquim; Faiz Salim; Farmácia Coelho, de dr. Abilio Cavalcanti Coelho, aos quais se somavam importantes firmas de outras praças instaladas em Floriano, como a Casa Marc Jacob (gerentes: José Dutra e Manoel Alves de Almeida); Morais & Cia (gerentes: Antonio Anisio Ribeiro Gonçalves e Raimundo AraújoCosta); Casa Ingleza (gerente: Clóvis Mello); Machado & Trindade; (Gerente: Tiago Roque de Araújo); Casas Pernambucanas (gerentes: Odir Gonçalves e Anésio Batista); Lojas Rianil  (gerente: Gervásio Medeiros).

Não há a menor dúvida, o que Floriano teve de melhor ao longo de sua formação histórica foi o desenvolvimento e competência dos educadores de sua mocidade, os quais conseguiram plasmar um edificante espírito de comunidade que contaminou os diferentes segmentos da sociedade florianense. Dentre os que mais se destacaram, são aqui relembrados os seguintes educadores: Padre Uchôa, Padre Antonio Marques dos Reis, Juiz Everton Augusto da Silva, do Colégio São Vicente de Paulo; Padre Moisés Pereira dos Santos, fundador do Colégio 1º de Maio; Estefânia Conrado, Aleluia Azevedo, Morena Abreu, dr. José Messias Cavalcanti, Osternes Brandão, José Severiano da Costa Andrade, Iraci Martins, Alceu Brandão, Mirtila Cotrim, Araci Dutra, Veras de Holanda, Filó Soares, José Raimundo Vasconcelos, fundador do Colégio Santa Terezinha, em 1934, posteriormente dirigido pelo Dr. Manoel Sobral Neto, Padre Pedro da Silva Oliveira, Eleutério Rezende, Maria Matos, Josefina Demes, Albino (Binú) Leão de Fonseca, Juiz Fernando Lopes Sobrinho, Zélia Martins Rocha, Heloisa Sobral, Aldenora Olegário, Adélia Waquim, Raimunda Carvalho, Moema Frejat, Lurdes Martins, Abilio Neiva de Souza, Heli da Rocha Nunes, Dona Hercilia Camargo, Djalma Silva, Termutes Carvalho, Iracema Miranda, Oscar Cavalcanti,  Joaquim Lustosa Sobrinho, Mundiquinha Drumond, Jovenilia Rocha, Francisca Silva e as irmãs Iracema, Ligia e Beatriz da Costa e Silva, e Alda, Maria Enedina e Antonia Ferreira de Castro.

Se a classe empresarial, nos setores de agricultura, comércio e indústria, era esclarecida e competitiva, e os educadores cumpriam sua importante missão, Floriano contou também com uma liderança política atenta e responsável, inicialmente se destacando os Prefeitos: João Chico, 1º prefeito de Floriano, em 1894; seguindo-se Raimundo Borges da Silva (1904); Euripedes Clementino de Aguiar (1912-16); Antonio Luis de Arêa Leão (1922-26); Fernando de Oliveira Marques (1926-30); Cirilo Martins, João Rodrigues Vieira, Teodoro Ferreira Sobral (1931-34); Oswaldo da Costa e Silva (1934-45); Gonçalo Teixeira Nunes (1945); Djalma José Nunes (1945-47); Luiz Raimundo de Castro, Raimundo José Martins de Araújo Costa; Sebastião Martins de Araújo Costa (1943-50). Faleceu quando eleito pela segunda vez, em 1954. Tibério Barbosa Nunes (1951-55 - 1967-7); Herbrand Ribeiro Gonçalves (1056-58); Francisco Antão Reis (1959-62); Fauzer Bucar, faleceu quando eleito (1962), substituído pelo Vice, Hermes Pacheco (1962-66); José Bruno dos Santos (1971-73); Adelmar Pereira da Silva (1977-82); Manoel Simplicio da Silva (1983-88 e 01-01-93); José Leão Azevedo de Carvalho (1989-92).

Outras importantes lideranças políticas (que não faziam parte do mundo oficial) merecem citação como: Major Carlino Nunes, Marinho de Queiroz, 1º Presidente do Legislativo Municipal, em 1891, João Viana de Carvalho, Raimundo (Dóca) Rocha, Inácio Carvalho, Leto Leitão Ferrreira, Nilo Brandão, João Leal, João de Deus Neto, dr. Manoel Gomes Ferreira, Pedro Gaudêncio de Castro e Defala Atem. Filadelfo Castro, deputado estadual e João Calisto Lobo, eleito para o Senado Federal.

Como artistas, firmam-se Pindaro Castelo Branco, Raimundo Kalil e Cosme Coelho Rocha. Nas artes cinematográficas, Geraldo Sobral Rocha.

A essa época, além de várias escolas públicas e particulares, Floriano contava ainda com o Liceu Municipal, criado pela Lei nº 125 de 22-07-1929, dirigido pelo Prof. Felismino Weser, e a Escola Normal Municipal de Floriano, criada pela mesma lei, que passou a Escola Regional e, depois, a Colégio Dr. Oswaldo da Costa e Silva, em homenagem àquele que foi um grande incentivador da instrução no Município, à época, destacando-se, entre os de melhor índice de alfabetização doEstado.

Neste período, eram editados em Floriano os seguintes jornais: "O Popular", fundado em 1911, de propriedade do sr. José Pires; em 1925 circulou o jornal "Floriano", de propriedade do coronel Doca Borges; em 1935, surgiram os jornais "Correio do Sul", do coronel Raimundo Mamede Castro, tendo em Eugenelino Boson, advogado provisionado, chefe da editoria, e "A Luta", do dr. Oswaldo da Costa e Silva, o qual contou com a colaboração de Amâncio Calland, respeitado líder classista, e Osternes Brandão, como editorialistas para a campanha política daquele ano.

No setor cultural, Floriano contou, a partir da década de 30, com o Teatro Politeama, importante casa de espetáculos, destinada a representações teatrais e/ou populares. Duas bandas de música, a Filarmônica Florianense (1912) e a Euterpe Florianense (1933), alegraram os florianenses, sem contar os conjuntos musicais menores.

Nos esportes, os clubes de futebol mais importantes eram dois, bastante representativos dos mais importantes segmentos da sociedade florianense: o Comércio Esporte Clube e o Artístico Futebol Clube, este, mantido pela União Artística Operária Florianense, pujante entidade da classe operária fundada em 1920, numa memorável sessão presidida pelo sr. Agripino Raimundo de Castro, tendo sido eleito seu primeiro presidente o sr. Antonio Nunes de Almeida. Referida entidade mantinha o Colégio 1º de Maio e a Escola David Caldas, esta para adultos, à noite, além de patrocinar atividades artísticas, culturais e sociais.

Eram líderes conceituados nos meios operários florianenses Amâncio Calland, Manoel Camarço, Francisco Paixão, João Alves Silva, João Dantas, Mestre Eugênio Araújo, José Duque de França, Joaquim (Quincas) Araújo, José Oliveira, vulgo Zé Caboré, Miguel Borges, ourives, Luiz Pinto deOliveira, Epifânio Borba, José Olegário, Mestre José Manduca, José Ferreira Rocha.

Coleção FLORIANENSES, Volume 12

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