Por Jaquelina Nascimento
O Plenário da Câmara Municipal estava lotado de professores na Sessão Ordinária desta terça (03/04) cujo principal objetivo era analisar a votação dos vereadores referentes aos vetos Integral ao Projeto de Lei n.º 003/2012, que “Institui eleições para Diretor nas Escolas Públicas da Rede Municipal de Ensino no Município de Floriano, e adota outras providências”, bem como ao VETO ao Projeto de Lei nº. 001/2012, “São vedados: I – o inicio de programas ou projetos não incluídos na lei orçamentária anual.
Estavam presentes os seguintes vereadores: Salomão Holanda (PRB), Celso Cavalcante (PSB), Ana Cleide (DEM), Antônio Reis (PSDC), Miguel Vieira (PTB), Raimundo Martins (PT), Carlos Antônio (PRTB), Lauro César (PDT) e Flávio Henrique (PTB).
Em meio a muita euforia da platéia composta pelo corpo docente florianense, o resultado de 7 votos contra o veto e de dois em branco agradou e muito a expectativa da classe educativa de Floriano.
Salomão Holanda (PRB) iniciou os trabalhos sobre a proteção de Deus e em nome da comunidade florianense da cidade e do interior e deu as boas vindas a todos convidando-os a se fazerem presentes nas demais Sessões.
Os vereadores que declararam em plenário contra o veto foram os seguintes: Salomão Holanda (PRB), Antônio Reis (PSDC), Miguel Vieira (PTB), Ana Cleide (DEM), Raimundo Martins (PT) e Celso Cavalcante (PTB).
As próximas sessões acontecerão nos dias 9 e 10, ou seja, na próxima segunda e terça às 20 horas no Plenário da Câmara Municipal de Floriano.
Grande Expediente
O vereador Lauro César (PDT) não declarou em público seu voto e foi o primeiro parlamentar a usar a tribuna no grande Expediente e disse que houve avanços na área esportiva solicitada pelo vereador Salomão Holanda. ”Temos uma deficiência em área de campos de esporte e desde o ano passado começou a ser suprida”, disse.
“Peço a quem tiver acesso ao governador que peçam e pensassem nas crianças que estão fora da escola no tempo em que as crianças estão tendo acesso às drogas e que não dão cidadania através da educação”, afirma Lauro César.
O presidente da Câmara Municipal Salomão Holanda (PRB) falou que não tem graduação. “Em 82 conclui meu ensino médio e em 85 outro que foi técnico em contabilidade. em 2003 fui para a FAESF e comecei um curso de contabilidade. Minha coordenadora me incentivou a ser um homem público representando o povo de Floriano. Esse homem pequeno, Miguel Vieira, que está aqui conosco que veio do Canto do Buriti muito emocionado e quero dizer que eu Salomão Holanda é pouco os projetos que poderei votar e que hoje vou votar.”, afirma.
“Vou votar em derrubar o veto e é uma certeza que durante quase 8 anos é o primeiro veto que irá ser votado nessa Casa legislativa. Eu voto contra o veto”, explica Salomão Holanda.
O vereador Antônio Reis (PSDC) afirmou que a cada dia que passa está se sentindo mais útil nessa Casa. “A nucleação das escolas rurais do município de Floriano foi tema de minha dissertação de mestrado... isso me deixa muito feliz e sem contar com a questão da valorização dos docentes. Esse país tem uma dívida muito grande com a educação, que vem desde o Brasil Colônia até a Constituição de 1988, quando diz que a educação é um direito de todos e um dever do estado e família. Quanto ao veto eu jamais seria contra. Eu voto para derrubar o veto”, explica
Raimundo Martins (PT) disse que tem que valorizar a classe docente. “Me recordo que os prefeitos de todo Brasil diziam que era impossível pagar o Piso de um professor e iria causar grande dificuldade financeira e foi uma luta que o PT travou e que é um sucesso. Não vejo nenhum motivo para que haja uma discrepância para o Piso Salarial do professor no Brasil”, disse.
“Voto na derrubada do veto. Para mim não me incomoda mais os buracos das cidades de Floriano que podem ser fechados, mas sim os buracos das consciências do povo de Floriano que não pode ser fechado”, afirma Raimundo Martins.
Miguel Vieira (PTB) disse que tem que dar um reconhecimento maior àqueles que se dedicam ao desenvolvimento da cidade que é o professor. “Vejo apelos em propagandas para se valorizar os professores e dizia que temos que criar mecanismos; conversando com a professora Léia ela disse sobre a necessidade da criação das eleições para Diretor nas Escolas Públicas da Rede Municipal de Ensino no Município de Floriano”, explica.
“Meu pai me ensinou que não se deve mentir e voltar atrás com palavras. e não seria hoje em defesa de minha categoria que eu me contradiria... se tiver um voto em favor da categoria pode ter certeza de que é do professor Miguel”, conclui.
Carlos Antônio (PRTB) que não declarou seu voto na tribuna disse que recebeu um grupo de alunos em seu escritório o parabenizando pelo seu trabalho prestado pelo trabalho na Superintendência. “Sou um homem que falo pouco, que às vezes palavras são meras palavras, mas o que vale são as atitudes. O importante do político é ele ter caráter e personalidade”, enfatiza.
A vereadora Ana Cleide (DEM) enfatizou que é do magistério e que para uma boa educação precisa-se de boas ações. Votamos por um transporte escolar de qualidade. Temos que lembrarmos desse momento e dessas crianças e adolescentes que passamos por tudo isso”, disse.
“Outro assunto importante é a merenda escolar e em 20120 praticamente não houve merenda escolar e em 2011 deu uma melhorada amarelada, um pouco melhor e não era como deveria ser. Temos que estarmos de olho para que não aconteça como aconteceu em 2010. Sabemos o quanto é importante a merenda escolar para as crianças”, conclui.
Celso Cavalcante (PSB) disse que vota contra o veto e que vê a importância de um parlamento determinado e que tem um poder de estar dirigindo um futuro de todos os professores da cidade.
“Parabenizo a todos os parlamentares por essa grande atitude levando o compromisso a tantas e tantas pessoas em buscar sempre o melhor. Como parlamentar venho buscando sempre conhecer nosso município e principalmente as escolas da zona rural que vejo uma necessidade maior; vi escolas sem bebedouros e sem banheiros. também presenciei a situação da distribuição da merenda escolar”, fala Celso Cavalcante.