10/11/2011

Quem vai receber a benção do prefeito?

Para quem será o apoio do prefeito Joel Rodrigues (PTB) no processo sucessório da sua gestão? A resposta desta interrogação é parte importante na eleição do próximo ano, considerando que o prefeito lidera, por várias circunstancias, um grupo político forte. Longe de ser unanimidade, a coalizão de partidos que hoje administra o município de Floriano tem experiência e força política. Qualquer candidato será revigorado se iniciar a campanha com apoios definidos.
Lógico que no decorrer da campanha, com as disputas de projetos administrativos, esta força que vem da Praça Petrônio Portela pode ser neutralizada. Mesmo porque a base aliada do prefeito, também, tem defeito e isso pode refletir na conjuntura da disputa eleitoral. Em muitos casos, eleições quase vitoriosas foram surpreendidas com um erro de percurso e o candidato amargou a derrota.
Porém é aguardada com grande expectativa pelo meio político a escolha de quem vai pleitear o Poder Executivo com a benção de Joel Rodrigues. Como a próxima eleição já atiça a vaidade dos políticos, alguns pretendentes já sinalizaram com o desejo de receber a missão. O presidente da Câmara Municipal, Salomão Holanda (PRB), o vereador Miguel Vieira (PTB), o ex-vereador, Edgar Fernandes (PTB) e o vice-prefeito, Oscar Procópio (PTB) formam o grupo de voluntários. A escolha do candidato a sucessão é uma decisão complexa porque qualquer engano pode comprometer o futuro político dos partidos que exercem o poder local.
Mas qual será o critério do prefeito na escolha? Na semana passada uma pesquisa de opinião apontou que os melhores colocados na lembrança da população foram Salomão Holanda e Oscar Procópio. Considerando a consulta realizada pelo Instituto Captavox, as opções do prefeito ficam reduzidas. Agora, o prefeito tem que escolher entre um aliado e um correligionário. O vereador Salomão Holanda é do PRB, partido da base aliada. O vice Oscar Procópio é do PTB, partido da cúpula. Na pesquisa, o vereador aparece com melhor desempenho.
Outra interrogação: e se o prefeito Joel Rodrigues preferir indicar outro, excluindo o vereador Salomão Holanda, será que o parlamentar mantém a sua candidatura? Não é tão cedo para pensar nesta questão. As articulações e possíveis definições já estão em curso, com bastante dinâmica, e toda candidatura precisa de um plano B nas suas coligações.
Por: Jalinson Rodrigues

10/07/2011

RETRATOS

Essa é a nossa nova praça doutor Sebastião Martins, extraída, recentemente, mas mesmo com poucas árvores, ainda nos proporciona um certo bem estar.

No entanto, seria de suma importância fazermos um trabalho, parcerias, no sentido de recuperarmos os nossos arvoredos, para que o clima fique mais ameno.

O tempo passa e, com o efeito estufa, no futuro poderemos ter diversos problemas, mas que ainda há tempo de recuperarmos o tempo perdido.

Quem não se lembra, por exemplo, daquela antiga praça, com aqueles arvoredos que pareciam mais uma pequena floresta, os bambuais, a antiga Sertã, aquela bela fonte luminosa... É a saudade que bate. Os interessados nessa nossa temática ambiental, bem que reclamassem também junto às autoridades e, juntos, parceiros, poderíamos mudar essa realidade atual.

Secretário da Sasc participa de Encontro em Floriano

O secretário Estadual da Secretaria de Assistência Social e Cidadania (Sasc), Francisco Guedes, participa na manhã deste sábado, 08, do Encontro Intermunicipal da Rede de Educação Cidadã (Recid), realizado na Comunidade Kolping do bairro Campo Velho, Rua Severiano Ramos Vasconcelos, 529, no município de Floriano.


O evento tem como objetivo fortalecer as propostas e desenvolvimento das políticas públicas para combater a fome e a miséria tanto no município como no Estado, além de estabelecer o crescimento da autoconfiança da juventude e refletir acerca da educação.


Através da proposta do Plano Brasil Sem Miséria e Sem Fome, será discutido pelo secretário, o tema “Proposta do Governo X O Olhar do Movimento Social”. “É um prazer enorme participar de eventos como este, precisamos erradicar a fome e a miséria, não só do nosso Estado como também do nosso país.”, destacou Francisco Guedes.


O Encontro teve início na manhã desta sexta-feira, 07, e seguirá até a manhã de domingo, 09, com uma vasta programação.


Fonte: Ascom - Sasc

MARIA HELENA SIQUEIRA, A DIRETORA INESQUECÍVEL

“A EDUCAÇÃO É UM BEM INDISPENSÁVEL A TODOS”
Maria Helena Siqueira Rodrigues, nasceu em 09.11.1936 na cidade de Regeneração. Filha de Raimundo Nonato de Siqueira e Maria de Carvalho Siqueira, teve uma infância simples e bonita ao lado de seus onze irmãos. Casou-se muito cedo com João Sabino Rodrigues, funcionário público federal(Departamento de Correios e Telégrafos, hoje Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos) e dessa união nasceram cinco filhos: Jeanne Helena, Judite, Jandira, Fernando e Ricardo; a família foi aumentada com sete netos e uma bisneta.
A jovem Maria Helena trabalhava em Amarante, quando foi convidada pela Inspetora Seccional do Ministério da Educação e Cultura, Profª Raimunda Rodrigues, para dirigir os destinos do Ginásio 1º de Maio, uma grande escola de Floriano, mantida pela União Artística Operária Florianense, cujas "saudades são ainda vibrantes", lembra a grande Helena. Não resistiu e aceitou o convite. Começava, então, a abrir várias portas e diversos benefícios para os estudantes de Floriano e cidades circunvizinhas, inclusive do Maranhão.
 
Manter os adolescentes na sala de aula era fundamental, as letras e as artes eram indissociáveis. Essa bela visão era o diferencial. O período à frentedo Ginásio 1º de Maio foi algo marcante, o carisma da diretora era extraordinário e envolvia a todos; conhecia seus alunos e pais pelo nome, a comprometida equipe de professores, dificilmente faltava aot rabalho, o índice de formatura (nas mais diversas faculdades do país) dos alunos que passaram pelo seu acompanhamento foi impressionante.
Profissional de fácil diálogo, de grandes conhecimentos na área educacional, sabia ouvir, respeitar, usar quando necessário a sua autoridade e jamais era contestada, extremamente coerente, tinha atitudes firmes e nunca exageradas, o bom senso sempre lhe foi companheiro.
 
Falar de Dona Maria Helena é lembrar bons momentos, é reviver nossa infância e adolescência sadia, pura e alegre. O aniversário do Ginásio Primeiro de Maio era um acontecimento grandioso; os ensaios para o desfile aconteciam com bastante antecedência e a turma se reunia no pátio numa algazarra só (gritos, empurra-empurra, brincadeiras de estudantes), quando alguém gritava: “lá vem ela”, pronto, era mesmo que botar água em fervura. Fazia-se um silencio inacreditável, era um espetáculo.
 
A diretora chegava para fazer a “chamada”, começando pelo 4º ano do ginásio (hoje 8ªsérie) até chegar ao 1º ano (5ª série), não se ouvia um barulho sequer. Maria Helena nos ensinou muito, com sua simplicidade e espírito de liderança, nos preparou para a vida. Jamais esqueceremos!
Em 1973, após a prematura morte de seu marido (ocorrida em setembro de1968), mudou-se para Brasília (deixou um vazio jamais preenchido), onde hoje encontra-se radicada. Com a mudança aperfeiçoou-se em Administração de Recursos Humanos, diversificando, assim, suas funções. Além de ter lecionado por algum tempo nas Escolas do Governo do Distrito Federal, dedicou-se inteiramente a área de recursos humanos, inicialmente no Ministério da Educação e Cultura e, posteriormente, no Ministério da Cultura e na Secretaria de Administração Federal, onde aposentou-se no cargo de Analista Consultora.
 
Por ser uma pessoa dinâmica, continua trabalhando e ocupa, atualmente, o cargo em comissão de Gerente de Projetos, na Secretaria de Gestão do Ministério de Planejamento Orçamento e Gestão, no Programa de Valorização do Servidor.
Em 2006 estará comemorando 70 anos de total dedicação às duas paixões da sua vida: a família e a educação.
 
Obrigada, grande mestra !!
...................................................................................................
Pesquisa: César Agusto

10/05/2011

NOVO BAR SERTÃ

Este é o nosso novo bar Sertã, foto extraída da calçada da matriz à noite, funcionando a todo vapor, sob a coordenação do nosso amigo Calixto.

No passado, isso daí já foi muito romântico, mas com o progresso, as mudanças foram acontecendo e Floriano foi se dando conta, passando por essa transição, pela qual, esperamos, nos dê um futuro mais promissor.

É claro que a nossa cidade requer, ainda, de muitas outras atividades, para ocupar esse tempo ocioso que se vive, mas é claro que precisamos de voluntários, parcerias, de forma que a Princesa descubra uma nova forma de viver.

Oficinas, teatro, cinema, bumba meu boi e outros folclores, para que possamos reviver o passado; o importante é essa busca, a felicidade que almejamos, experiências, porque como disse um  poeta, " o ideal não é a felicidade, mas a variedade e a intensidade das experiências que vivemos, sejam elas alegres ou penosas ".

O resto ( dinheiro, fama etc ) é pura consequência, não precisa pressa, ambição, mas sim, emoções fortes, para podermos respirar um novo tempo.

10/04/2011

RETRATOS

Talvez, um domingo de manhã, mas era realmente o ano de 1979, esse baú do nosso cais do porto em sua calmaria matinal.

O tempo passa, mas sempre ficamos à mercê dessas lembranças que nos reportam à época romântica. O Parnaiba, caudaloso e lírico, nos acalma a alma e a solidão.

Voltarmos à Princesa do Sul é querermos preservar o temp, o momento e tudo que ali vivemos. Os carnavais, as tertúlias, a praça, o cinema e os passeios pelos bosques, tudo nos leva ao tempo da infância.

Vamos continuar no mesmo barco, nessas travessias delirantes, que nos fazer sorrir e chorar quando lembramos.

ENTREVISTA COM GEREMIAS

GEREMIAS - FIZ UM GOLAÇO DE AVIÃOZINHO!

José Neves da Costa, conhecido por “GEREMIAS”, apelido herdado do seu pai, que se chamava Geremias. Nasceu em Uruçuí, em 28 de outubro de1937, 69 anos. Chegou em Floriano em 1940 e iniciou jogando sua pelada em 1945.
 
Perguntado sobre o seu primeiro time, Geremias respondeu de aviãozinho:

- Foi o Bonsucesso de Calistinha (Dr. Calisto Lobo), 1954 e fiz um gol na estréia.

- Qual o seu ponto forte no futebol?

- Eram três coisas: preparo físico, pique e não desistia;

- Qual a sua posição dentro de campo?

- Lateral esquerdo, sempre fui fiel a essa posição.

- Você lembra de algum ponteiro que você achava difícil de marcar?

- Pelo amor de Deus, JANJÃO, hoje “JJ”, agora é que ta difícil, o homem agora é forte demais. Sim, mas voltando o assunto, Janjão, era rápido, driblava e chutava com os dois, as jogadas variavam muito, ele nunca repetia as jogadas, quase me mata.

- Teve algum jogo que te marcou, que você jamais esquece?

- Tem um especial, foi Ferroviário 3 X 2 Comércio Esporte Clube (o time era da elite), com três gols de SADICA, na sua estréia, pense numa figura endiabrada, o baixinho, fez a alegria da galera, eu me lembro até da formação desse nosso timaço!

- Qual era a formação?

- Netinho(in memorian), Pulu, Antonio Ulisses (In memorian), Zequinha da Bahia e Geremias (apelido começou porque os amigos começaram a chama-lo de Zé de Geremias, terminou em Geremias), Zequinha, Joãozinho e Américo, Mário Besta Braba (In memorian), Sádica e Das Chagas de Parnaíba. O Presidente; Dr. Tibério Nunes, treinador: Dr. Nazareno e diretor de Esporte: Merval Lúcio (estrategista).

- Qual o gol mais importante ou o mais bonito que você fez?

- Calistinha, me dispensou do Bonsucesso, aí fui jogar no América do Barão de Grajaú, e no jogo o ponteiro direito cruzou a bola a meia altura e eu pulei de aviãozinho (hoje peixinho), foi uma pintura, gol de placa.

- Teve algum time de Teresina ou de outra praça que lhe convidou para jogar?

- Sim, Tassú, do river queria me levar, Erasmo de Deroa do Botafogo de Teresina, o Auto-esporte, mas como sabemos é difícil jogar em Teresina, a gente tem pouca chance.
- Gemerias, você hoje está aposentado? Qual era a sua profissão?

- Sou aposentado, mas faço o meu biquinho, acabei de matar um dinheiro, fico ali no Posto Santana de Marcondes de Zé Fontes. Mas a minha profissão é Mecânico de Máquinas Pesadas e Soldador.

- Na sua profissão qual o trabalho que você fez, e acha importante, deixou sua marca?

- Rapaz, que boa pergunta, nunca ninguém me perguntou isso! Eu sou orgulhoso das estruturas de ferro dos dois postos de Zé Fontes: Postos Santana e Tatu. Outra obra que eu fiz foi: montagem da Usina de extração de Algodão da Usina CIDAL de José Gomes Chaves, Paixinha de Canto do Buriti.

- Você lembra de mais algum detalhe da sua profissão?

- Sou soldador de caminhões, cantoneira, chassi, roda, inclusive passei um ano como Mecânico de Navio da marinha Mercante!

- Você lembra do nome do navio e algum episódio da sua passagem pela Marinha Mercante?

- Sim, O navio era Panamenho, e o nome “PANTELES”, embarquei em Salvador-BA, 1961, passei um ano, mas sofri um acidente, tive de retornar a Floriano, e quando recuperei, meus pais não deixaram eu voltar e aí retornei para a manutenção das máquinas de extração de babaçu.

- Você lembra o nome do seu Chefe de Máquinas no navio?

- Sim, Chefe Alonso! Uma capacidade, aprendi muito com ele. Uma coisa que ele me admirava, quando ele nos chamava pra resolver qualquer defeito o primeiro da fila era eu, sempre fui disposto, não faço cara feia para o trabalho.

- Quanto filho(as) você tem?

- São três filhas, minhas pérolas, adoro minhas filhas: Ana Maria Santos Costa, Assistente Social, Administradora da Clínica dos Médicos, Rosana dos Santos Costa, Enfermeira, trabalha em Teresina e a caçula, Giselda dos Santos Costa, formada em Licenciatura em Letras/Inglês, leciona na UNED e no estado, são três batalhadoras, tenho também três neto(as): Gustavo, João Pedro e Camila, são lindos! Sou apaixonado por todos eles. Me dão assistência, não deixam faltar nada, estão sempre do meu lado, é um orgulho, consegui formar as três filhas, são meu corpo e minha alma!

- Qual a sua mensagem para o jovem que está começando a buscar uma profissão?

- Hoje ta difícil, pois os jovens, não tem paciência, não querem aprender uma profissão, querem tudo de imediato. Quando eu comecei passe i cinco anos para aprender, meu professor era o Zé Caboré, pai de Raimundinho Caboré, o homem era duro, mas ensinava como ninguém, mas não dava nada, um vintén, entretanto liberava a oficina, para a gente fazer algumas peças, gancho para panela, grelha, espeto etc, para vender e arrecadar fundos, com o arrecadado, a gente ia ao Cine Natal, vê um “bang bang”, e alguns filmes de amor, era bom demais.
..........................................................................................................
Reportagem: César de Antonio Sobrinho

HISTÓRIAS DE FLORIANO

  FOLCLORE ÁRABE - FLORIANENSE ATITUDE SUSPEITA Salomão Cury-Rad Oka Na época áurea do comércio árabe-florianense, os clubes sociais e os cl...