6/20/2011

GRUPO JORGE BATISTA COMPRA REDE DE FARMÁCIAS

O Grupo Jorge Batista, conglomerado de empresas fundado na década de 50 em Floriano (PI) e que hoje é considerado um dos principais grupos econômicos da região nordeste do país, adquiriu as redes de farmácias Lusitana e Lusithânia, com 26 lojas no Piauí.

As redes de farmácias dos irmãos Joaci e Vicente que antes, embora com nomes parecidos eram concorrentes entre si, passam a fazer parte de uma mesma bandeira a ser adotada brevemente pelo novo controlador: Drogarias Globo. O Grupo Jorge Batista adquriu também alguns imóveis onde estão localizadas algumas das farmácias Lusithânia e Lusitana e deverá manter as outras nos mesmos prédios alugados pelos antigos proprietários.

Os gerentes das 26 farmácias (12 lojas da Lusitana e 14 da Lusithania) foram convocados para uma reunião nesta sexta-feira (17) na sede do Grupo Jorge Batista em Teresina, onde foram informados da transação e convidados a conhecer as instalações da empresa. Os gerentes também foram comunicados de que o grupo não pretende fazer demissões e que continuará com o mesmo pessoal, mantendo o número de postos de trabalho. O Grupo Jorge Batista já adquiriu empresas no ramo de medicamentos nos Estados do Piauí, Ceará, Maranhão, Rio Grande do Norte, Paraíba e Bahia. Fazem parte do grupo hoje, três grandes empresas que atuam no setor de distribuição de produtos farmacêuticos, de higiene e hospitalares.

São elas: Alto Miudezas Distribuidora, Nazária Distribuidora, em 5 estados, e Jorge Batista Distribuidora. O Grupo Jorge Batista e Cia Ltda que completa 60 anos de existência neste ano, começou com a chegada do Sr. Jorge Batista da Silva à cidade de Floriano (PI). Seu primeiro comércio de mercadorias em geral, a Casa São Jorge, deu início a uma história de sucesso e superação que hoje é coroada com mais uma lance de sucesso milionário.

Fonte: www.noticiasdefloriano.com.br

6/17/2011

PRAIA DO BARÃO

 Do outro, lado vê-se o horizonte e a bela paisagem; de manhã, a nado, atravessávamos o Parnaíba para curtir a praia de Barão. O sol de julho nos credenciava ao decisivo momento de ir até lá. O visual do cais do porto era a nossa arquibancada.


As pescarias, as peladas e os mergulhos fortaleciam o nosso ego. A beleza das meninas mexiam com as nossas emoções. As acrobacias nossas nas tainhas perigosas para mostrar quem era o maioral.

E no final de tarde, a volta. O perigo era irreversível, mas havia muita atitude, que nos credenciavam para novas aventuras para o próximo domingo. Pode o tempo passar, mas as águas sempre vão rolar e o Parnaíba sempre vai nos esperar pra mais um dia de praia.

Quanta saudade!

FLORIANO 2012

Jair Feitosa

Fazer projeções sobre composições políticas de alianças ou lançamento de pré-candidaturas em ano anterior a eleições numa cidade do porte de Floriano é sempre um exercício de conjecturas com fortes tendências a erro de diagnóstico. Faça isso qualquer pessoa, independente de matiz ideológico, que não pertença a grupos políticos restritos que, enfim, é que decidem mesmo sobre coligações e candidaturas políticas. A história não nos deixa esquecer que as características da maioria dos fatos que marcaram os momentos que antecederam as decisões são sempre recorrentes.

Quando alguns indícios apontam um caminho que visivelmente é óbvio, a partir de um cenário posto ou mesmo aparentemente posto, decisões de última hora dão rumo oposto ao que estava sendo projetado.

Interesses amplos e restritos, projetos, ambições pessoais, decepções, objetivos obscuros, ideais cívicos, solidariedade, egoísmo, cidadania e outras “cositas más” (de uns poucos) formam um panorama opaco que pode levar alguns, ou a maioria, a entender que a política compõe a dimensão do etéreo sem definição (sem leis ou regras). Ou nas palavras de Magalhães Pinto: “A política é como as nuvens. Você olha e vê um formato, mas quando olha de novo já vê outro”.

A indeterminação do cenário é culpa de quem olha a política e a vê em formatos diferentes em situações diferentes? Não. Essa compreensão da política como sendo algo do campo da indeterminação é fruto da pretensão autoritária de alguns que desejam causar nas pessoas a sensação da imprevisibilidade e, como consequência, a falta de apreço e indiferença em relação à política. Por quê?

Ora, se as pessoas em geral veem a política como algo assim sentirão que não vale a pena e, portanto, deve-se deixá-la nas mãos daqueles que têm tempo para se preocupar com isso. Desse modo, uns poucos aproveitam a indiferença da coletividade e tomam para si os rumos que a política (aquilo que deveria ser resultado da participação coletiva) “deve” ter e, assim, fique restrita às decisões “aristocráticas” (aristóis = os melhores).

Quando um grupo restrito se reúne com a pretensão de definir os candidatos (pré-candidatos), ou as possíveis composições de alianças para uma eleição e descartam a opinião dos demais membros que deveriam participar do jogo de “dar e pedir razões” num cenário que necessita ter uma amplitude muito maior, então esse grupo tomou em suas mãos a democracia como quem diz que as definições, leis e regras do jogo democrático não podem passar pelas “mãos inábeis” da coletividade, mas que será fruto da “sabedoria” dos “aristocratas”.

Crer que a política não possui definições, determinações, regras e leis, é supor que ela não tem história, não tem lógica. Estou usando a palavra história sem adjetivos (história da filosofia, história das ciências...) porque assim, segundo Roland Corbisier, me referirei “à história política, às lutas pela conquista do poder”. Desse modo história é sempre a história das civilizações e de uma cidade visando determinar a vida em sociedade através de lutas com regras e leis.

“Vi que tudo se prendia à política”, disse Rousseau. Então a história é a história da política e esta é a prática que revela o nosso próprio modo de ser. Se não praticarmos a política nunca seremos plenos. Seremos e viveremos como seres incompletos. A felicidade decorre também dessa vivência completa de nós mesmos, quem assim não vive é infeliz.

Tirar das mãos da coletividade o direito e o dever da construção de sua própria história significa transformar essa coletividade num bando de seres heterônomos e infelizes. Heterônomos porque os “aristocratas” decidirão tomar em suas próprias mãos as decisões políticas e os rumos da cidade. Infelizes porque perderão o direito de ser aquilo que Aristóteles definiu essencialmente como um “animal social e político”.

Dizer que política não tem lógica é dizer que as nossas decisões, ações e planejamentos sobre nossas vidas na pólis são atos definidos aleatoriamente e de um jeito qualquer a qualquer hora. Quem é minimamente perspicaz sabe que nenhum ser humano consciente vive a partir do pressuposto acima, que na verdade é falso.

Resta dizer duas coisas. A primeira é que é mentira que a política seja algo como as nuvens porque isso, na verdade, quer esconder os motivos, as razões que levaram os “aristocratas” a definirem esse ou aquele cenário político, esse ou aquele candidato e apresentá-los como a solução dos problemas que a vida na cidade nos enseja.

Segunda, é que se os cidadãos aceitarem as imposições sem questioná-las, sem avaliá-las, sem criticá-las estarão validando um jogo de interesses particulares dos “aristocratas” como se fosse o jogo dos interesses da cidade, de todos os cidadãos.

Assim as tentativas de configurações do cenário político florianense de 2012 pelos os que não fazem parte dos grupos restritos dos “aristocratas”, a partir das características históricas dos fatos políticos de nossa cidade, levarão as conjecturas, inevitavelmente, a receberem o carimbo de “erradas”. Erros porque nós outros não temos acesso prévio ao jogo de interesses que efetivamente definirão o cenário da próxima eleição. É daí que surge a falsa percepção de que política é como nuvem.

P. S.: O leitor perspicaz deve ter percebido que esse texto não é apenas uma crítica ao modo como se faz a política em Floriano, mas é, antes de tudo, uma demonstração de como se faz. Esqueça aquela história de “consultar as bases”.

JAIR FREITAS FEITOSA

Professor de Filosofia do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Piauí – IFPI, Campus Floriano.
www.jairfeitosa.blogspot.com / Fonte: www.noticiasdefloriano.com.br

6/16/2011

Professora Florianense participa de conferência na Argentina

A professora florianense Léa Almeida, presidente do SINTE-PI de Floriano, esteve participando, no periodo de 06 a 10 de junho, de uma Conferência Internacional de Educação em Buenos Aires, na Argentina.

A conferência é realizada de quatro em quatro anos e tem o objetivo de debater sobre o avanço da educação na América Latina. Do Piauí estiveram presentes a professora Odení, que representa a categoria no Estado, uma representante da cidade de Oeiras e a professora Léa Almeida, representando a cidade de Floriano.

Segundo Léa, foi feito um relato de tudo o que acontece, uma discussão e um planejamento através de uma carta de compromisso contendo o que será feito a partir de agora. Fazendo um parâmetro comparativo entre a nossa educação e a educação aplicada em outros países, baseado nos relatos feitos na conferência, a presidente do SINTE-Floriano disse que "por incrível que pareça, quando se trata de educação a situação é praticamente a mesma. No Brasil, a única vantagem é a democracia" em muitos países a ditadura ainda prevalece.
Ela disse que foi uma experiência muito rica, onde há relatos dos países sobre a qualidade e os avanços na educação, salários, escolas, jornadas de trabalho e demais temas ainda muito questionados no Brasil etc.

Fonte: www.noticiasdefloriano.com.br

VICENTINHO DO FERROVIÁRIO

Durante o apogeu do futebol florianense, nos anos sessenta, diversos craques fizeram história na epopéia romântica e, dentro dessa trajetória, havia um craque que fazia a diferença.

Bom de bola, o atacante Vicentinho ( foto ), hoje morando na cidade de Campo Maior, relembra com saudades dos tempos que jogou em Floriano junto com outros craques à época.

Nesse período, Zequinha, Lino, Sinésio, Sadica, Valdevino e o famoso arqueiro Pompéia faziam parte daquela seleção florianense que marcou época.

Hoje, lamentamos a decadência de nosso futebol, mesmo sabendo que os dirigentes tentar reverter a situação. É preciso tomar atitudes diferenciadas e chamarmos a responsabilidade, para que possamos voltar a brilhar como no passado.

REFORÇO DO PRINCESA DO SUL

O Princesa do Sul, que representa Floriano no Campeonato Piauiense de 2011, vai contar com mais um reforço na disputa pelo 2º turno da competição que começa nesta quinta-feira.

Trata-se do volante Júnior Caruaru, de 25 anos. Ele já passou pelo próprio Princesa do Sul e estava atuando ultimamente no Cupira, de Pernambuco.

O Princesa do Sul já tinha apresentado 7 outros reforços na semana passada. A missão é, mesmo diante da crise financeira que atravessa, conseguir reverter a situação do 1º turno em que a equipe florianense terminou como lanterna.

A estréia do Princesa do Sul será em Barras na noite desta quinta-feira.

Fonte: www.noticiasdefloriano.com.br

6/14/2011

TRAVESSIAS



Flagrante dos tempos das canoas à vela ( Na foto, Zerubal em sua canoa, soturno, numa de suas tradicionais pescarias ), quando ainda se disputava as Regatas de Julho. Época romântica, que os anos não trazem mais.

Hoje, as disputas estão mais acirradas, modernas e o Cais do Porto, atualmente, com seus novos sons de tirar o sono: axé, forró eletrônico, carros de sons a toda altura e a multidão buscando espaço para brincar o novo carnaval.

Aquelas travessias nossas eram livres, poéticas e românticas. Atravessava-se a nado até a praia do Barão numa boa, onde mostrávamos toda a nossa foba. Foram tempos bons, líricos mas que agora teremos que enfrentar, buscar e construir uma nova realidade e com um final feliz ( ? )!

ALDÊNIO NUNES - a enciclopédia do rádio florianense

  ALDÊNIO NUNES – A ENCICLOPÉDIA, NUMA ENTREVISTA INIMITÁVEL, MOSTROU POR QUE SEMPRE ESTEVE À FRENTE! Reportagem: César Sobrinho A radiodifu...