6/17/2011

FLORIANO 2012

Jair Feitosa

Fazer projeções sobre composições políticas de alianças ou lançamento de pré-candidaturas em ano anterior a eleições numa cidade do porte de Floriano é sempre um exercício de conjecturas com fortes tendências a erro de diagnóstico. Faça isso qualquer pessoa, independente de matiz ideológico, que não pertença a grupos políticos restritos que, enfim, é que decidem mesmo sobre coligações e candidaturas políticas. A história não nos deixa esquecer que as características da maioria dos fatos que marcaram os momentos que antecederam as decisões são sempre recorrentes.

Quando alguns indícios apontam um caminho que visivelmente é óbvio, a partir de um cenário posto ou mesmo aparentemente posto, decisões de última hora dão rumo oposto ao que estava sendo projetado.

Interesses amplos e restritos, projetos, ambições pessoais, decepções, objetivos obscuros, ideais cívicos, solidariedade, egoísmo, cidadania e outras “cositas más” (de uns poucos) formam um panorama opaco que pode levar alguns, ou a maioria, a entender que a política compõe a dimensão do etéreo sem definição (sem leis ou regras). Ou nas palavras de Magalhães Pinto: “A política é como as nuvens. Você olha e vê um formato, mas quando olha de novo já vê outro”.

A indeterminação do cenário é culpa de quem olha a política e a vê em formatos diferentes em situações diferentes? Não. Essa compreensão da política como sendo algo do campo da indeterminação é fruto da pretensão autoritária de alguns que desejam causar nas pessoas a sensação da imprevisibilidade e, como consequência, a falta de apreço e indiferença em relação à política. Por quê?

Ora, se as pessoas em geral veem a política como algo assim sentirão que não vale a pena e, portanto, deve-se deixá-la nas mãos daqueles que têm tempo para se preocupar com isso. Desse modo, uns poucos aproveitam a indiferença da coletividade e tomam para si os rumos que a política (aquilo que deveria ser resultado da participação coletiva) “deve” ter e, assim, fique restrita às decisões “aristocráticas” (aristóis = os melhores).

Quando um grupo restrito se reúne com a pretensão de definir os candidatos (pré-candidatos), ou as possíveis composições de alianças para uma eleição e descartam a opinião dos demais membros que deveriam participar do jogo de “dar e pedir razões” num cenário que necessita ter uma amplitude muito maior, então esse grupo tomou em suas mãos a democracia como quem diz que as definições, leis e regras do jogo democrático não podem passar pelas “mãos inábeis” da coletividade, mas que será fruto da “sabedoria” dos “aristocratas”.

Crer que a política não possui definições, determinações, regras e leis, é supor que ela não tem história, não tem lógica. Estou usando a palavra história sem adjetivos (história da filosofia, história das ciências...) porque assim, segundo Roland Corbisier, me referirei “à história política, às lutas pela conquista do poder”. Desse modo história é sempre a história das civilizações e de uma cidade visando determinar a vida em sociedade através de lutas com regras e leis.

“Vi que tudo se prendia à política”, disse Rousseau. Então a história é a história da política e esta é a prática que revela o nosso próprio modo de ser. Se não praticarmos a política nunca seremos plenos. Seremos e viveremos como seres incompletos. A felicidade decorre também dessa vivência completa de nós mesmos, quem assim não vive é infeliz.

Tirar das mãos da coletividade o direito e o dever da construção de sua própria história significa transformar essa coletividade num bando de seres heterônomos e infelizes. Heterônomos porque os “aristocratas” decidirão tomar em suas próprias mãos as decisões políticas e os rumos da cidade. Infelizes porque perderão o direito de ser aquilo que Aristóteles definiu essencialmente como um “animal social e político”.

Dizer que política não tem lógica é dizer que as nossas decisões, ações e planejamentos sobre nossas vidas na pólis são atos definidos aleatoriamente e de um jeito qualquer a qualquer hora. Quem é minimamente perspicaz sabe que nenhum ser humano consciente vive a partir do pressuposto acima, que na verdade é falso.

Resta dizer duas coisas. A primeira é que é mentira que a política seja algo como as nuvens porque isso, na verdade, quer esconder os motivos, as razões que levaram os “aristocratas” a definirem esse ou aquele cenário político, esse ou aquele candidato e apresentá-los como a solução dos problemas que a vida na cidade nos enseja.

Segunda, é que se os cidadãos aceitarem as imposições sem questioná-las, sem avaliá-las, sem criticá-las estarão validando um jogo de interesses particulares dos “aristocratas” como se fosse o jogo dos interesses da cidade, de todos os cidadãos.

Assim as tentativas de configurações do cenário político florianense de 2012 pelos os que não fazem parte dos grupos restritos dos “aristocratas”, a partir das características históricas dos fatos políticos de nossa cidade, levarão as conjecturas, inevitavelmente, a receberem o carimbo de “erradas”. Erros porque nós outros não temos acesso prévio ao jogo de interesses que efetivamente definirão o cenário da próxima eleição. É daí que surge a falsa percepção de que política é como nuvem.

P. S.: O leitor perspicaz deve ter percebido que esse texto não é apenas uma crítica ao modo como se faz a política em Floriano, mas é, antes de tudo, uma demonstração de como se faz. Esqueça aquela história de “consultar as bases”.

JAIR FREITAS FEITOSA

Professor de Filosofia do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Piauí – IFPI, Campus Floriano.
www.jairfeitosa.blogspot.com / Fonte: www.noticiasdefloriano.com.br

6/16/2011

Professora Florianense participa de conferência na Argentina

A professora florianense Léa Almeida, presidente do SINTE-PI de Floriano, esteve participando, no periodo de 06 a 10 de junho, de uma Conferência Internacional de Educação em Buenos Aires, na Argentina.

A conferência é realizada de quatro em quatro anos e tem o objetivo de debater sobre o avanço da educação na América Latina. Do Piauí estiveram presentes a professora Odení, que representa a categoria no Estado, uma representante da cidade de Oeiras e a professora Léa Almeida, representando a cidade de Floriano.

Segundo Léa, foi feito um relato de tudo o que acontece, uma discussão e um planejamento através de uma carta de compromisso contendo o que será feito a partir de agora. Fazendo um parâmetro comparativo entre a nossa educação e a educação aplicada em outros países, baseado nos relatos feitos na conferência, a presidente do SINTE-Floriano disse que "por incrível que pareça, quando se trata de educação a situação é praticamente a mesma. No Brasil, a única vantagem é a democracia" em muitos países a ditadura ainda prevalece.
Ela disse que foi uma experiência muito rica, onde há relatos dos países sobre a qualidade e os avanços na educação, salários, escolas, jornadas de trabalho e demais temas ainda muito questionados no Brasil etc.

Fonte: www.noticiasdefloriano.com.br

VICENTINHO DO FERROVIÁRIO

Durante o apogeu do futebol florianense, nos anos sessenta, diversos craques fizeram história na epopéia romântica e, dentro dessa trajetória, havia um craque que fazia a diferença.

Bom de bola, o atacante Vicentinho ( foto ), hoje morando na cidade de Campo Maior, relembra com saudades dos tempos que jogou em Floriano junto com outros craques à época.

Nesse período, Zequinha, Lino, Sinésio, Sadica, Valdevino e o famoso arqueiro Pompéia faziam parte daquela seleção florianense que marcou época.

Hoje, lamentamos a decadência de nosso futebol, mesmo sabendo que os dirigentes tentar reverter a situação. É preciso tomar atitudes diferenciadas e chamarmos a responsabilidade, para que possamos voltar a brilhar como no passado.

REFORÇO DO PRINCESA DO SUL

O Princesa do Sul, que representa Floriano no Campeonato Piauiense de 2011, vai contar com mais um reforço na disputa pelo 2º turno da competição que começa nesta quinta-feira.

Trata-se do volante Júnior Caruaru, de 25 anos. Ele já passou pelo próprio Princesa do Sul e estava atuando ultimamente no Cupira, de Pernambuco.

O Princesa do Sul já tinha apresentado 7 outros reforços na semana passada. A missão é, mesmo diante da crise financeira que atravessa, conseguir reverter a situação do 1º turno em que a equipe florianense terminou como lanterna.

A estréia do Princesa do Sul será em Barras na noite desta quinta-feira.

Fonte: www.noticiasdefloriano.com.br

6/14/2011

TRAVESSIAS



Flagrante dos tempos das canoas à vela ( Na foto, Zerubal em sua canoa, soturno, numa de suas tradicionais pescarias ), quando ainda se disputava as Regatas de Julho. Época romântica, que os anos não trazem mais.

Hoje, as disputas estão mais acirradas, modernas e o Cais do Porto, atualmente, com seus novos sons de tirar o sono: axé, forró eletrônico, carros de sons a toda altura e a multidão buscando espaço para brincar o novo carnaval.

Aquelas travessias nossas eram livres, poéticas e românticas. Atravessava-se a nado até a praia do Barão numa boa, onde mostrávamos toda a nossa foba. Foram tempos bons, líricos mas que agora teremos que enfrentar, buscar e construir uma nova realidade e com um final feliz ( ? )!

6/12/2011

SELEÇÃO DE OURO



Época em que o futebol de salão de Floriano estava no auge, destacando-se dentro do contexto de nível regional, disputando torneios e campeonatos pelo nordeste a fora, ganhando vários torneios.

Aí no caso da foto, observamos essa formação de grande destaque, quando esse time foi praticamente imbatível, senão, vejamos, o Arnaldo, Tim, Paulão, nego Cléber ( in memorian ), Antonio Luís Bolo doce ( in memorian ), Chico Bailarina e o estilista Puluca.

No destaque, também, aparecem o técnico do time Rafael, o dirigente Pauliran e o coordenador de equipe Aldênio Nunes. O local era aquela antiga quadra do Comércio Esporte Clube lotada, literalmente.

NOTICIAS DA CAIXA D´ÁGUA

Empossada nova diretoria do Bairro Caixa Dágua
aluiziofrankA noite de sexta-feira, 10, foi de alegria e emoção no bairro Caixa Dágua, os moradores se reuniram para a cerimônia de posse da nova diretoria da associação eleita no dia 22 de Maio.


Com a entidade não tem sede própria, e atualmente esta sem uma sede provisória, o auditório do 3º Batalhão de Policia Militar foi liberado para a realização da posse.

A nova diretoria tem a frente o presidente Francisco das Chagas Pereira, o Frank, como é mais conhecido na comunidade. “Nós sabemos das necessidades do bairro, e como essa nova diretoria jovem e com vontade de trabalhar vamos buscar soluções para os problemas,” disse Frank presidente da associação.

Durante a cerimônia a associação prestou uma homenagem a professora Alberica Osório dos Reis, uma das primeiras presidentes da Associação de Moradores do Bairro Caixa D’água. O filho, Aluízio Filho, recebeu a homenagem presta a mãe e disse, “eu sei que onde a minha mãe estiver deve estar muito alegre com essa homenagem. Eu e minha família queremos agradecer a essa nova diretoria que se lembrou da minha mãe e fez essa linda homenagem. Quero agradecer também aos moradores do bairro que apoiaram e apóiam a minha família nesse momento difícil.”

Após a solenidade amigos e diretores se reuniram no Bar da Cantilde para celebrar.


Fonte: piauinoticias

ALDÊNIO NUNES - a enciclopédia do rádio florianense

  ALDÊNIO NUNES – A ENCICLOPÉDIA, NUMA ENTREVISTA INIMITÁVEL, MOSTROU POR QUE SEMPRE ESTEVE À FRENTE! Reportagem: César Sobrinho A radiodifu...