Time florianense mostrou pouca resistência e perdeu novamente.
O Princesa do Sul, que representa Floriano no Campeonato Piauiense de Futebol de 2011, voltou a perder e a decepcionar os torcedores florianenses na noite desta quarta-feira (18/05).
O River venceu o jogo pelo placar de 3 a 0, sendo que todos os gols foram marcados no primeiro tempo. Neném marcou dois e Álisson fez o outro. A partida mais pareceu um treino do time tricolor que só não humilhou o Princesa do Sul porque desacelerou o ritmo no segundo tempo.
Totalmente desmotivado diante da crise financeira por que passa, o Princesa do Sul ofereceu pouquíssima resistência ao time riverino. Com a derrota, o Princesa segue como lanterna da competição, tendo conquistado apenas 1 ponto em todo o campeonato. Foram 6 derrotas e 1 empate.
Ao vencer o Princesa do Sul o time do River assumiu a vice-liderança da Fase Classificatória da Taça Estado do Piauí e agora vai esperar o desfecho dos jogos envolvendo Comercial e Parnahyba, no final de semana, para definição do seu adversário nas semifinais do 1° turno e se levará alguma vantagem para o segundo jogo.
Fonte: www.noticiasdefloriano.com.br
5/20/2011
5/15/2011
NOTA DE PESAR
MORRE A PROFESSORA ALBERICA REIS
Durante muitos anos ela exerceu atividade sindical e foi diretora de escolas
Faleceu na tarde deste sábado (14/05), em Floriano, a Professora Alberica Reis. Ela tinha sofrido um AVC e estava internada no Hospital Regional Tiberio Nunes.
A professora Alberica Reis, que morava na Rua Fernando Marques, no Bairro Caixa Dágua, estava aposentada mas há alguns anos ela foi lider do Sindicato dos Professores e Diretora de Escolas em Floriano.
Fonte: www.noticiasdefloriano.com.br
5/11/2011
HISTÓRIAS DE NOSSO FUTEBOL
O JOGO MAIS IMPORTANTE DE ZECA ZINIDÔ
”Dois detalhes: o primeiro, o Fluminense jogava pelo empate e começou ganhando de 1 a 0; e o segundo, é que eu estava com um problema no pé direito e não podia jogar, fiquei em casa, não ia agüentar ver o jogo do lado de fora, num jogo de decisão, jogo duro e logo no primeiro tempo, o Fluminense ganhando; foi aí que João Batista Araújo de Vicente Roque, torcedor fanático de nosso time, tomara a iniciativa de ir lá em casa me pegar, mesmo doente.
Cheguei no campo, ajeitaram meu pé, colocaram mastruz com um pano enrolado e disseram: “ Zeca, fica dentro de campo, se der certo, tudo bem, mas só a sua presença já amedronta “.
Dito e feito, rapaz, como eu adorava jogar, consegui incendiar o jogo, mudei completamente o panorama da partida, um espetáculo, fico até arrepiado em lembrar, o sangue foi esquentando, o pé já não doía tanto; cara, com pouco mais de 15 minutos, consegui empatar, de pé esquerdo, a torcida endiabrada ( no Campo dos Artistas dava mais público do que hoje no Tiberão ).
Taboqueiro fez um lançamento de trivela, rasante, ( quando eu me lembro, dá vontade de sair correndo ), bicho, eu dominei o pneu ( bola ) e eu tinha um sesto de ficar sassaricando com a bola, dava um currupio, era um espetáculo à parte, o zagueiro ficava doido e a torcida mais ainda, é como se estivesse ouvindo o grito da galera.
E essa bagaceira toda foi aos 30 minutos do segundo tempo, passei pelo zagueiro, e na entrada da grande área a bola foi pro pé direito, nem lembrei do pé machucado, embrulhei, paáááááááááááááááááááááááááá´, golaço, aiaiaiai, golaço, aiaiai!, loucura, eu pulava e a torcida pensando que era só de alegria, também, mas era mais dor, rapaz, conseguimos virar o jogo, só escutava a zuada e a voz do Batista de Vicente Roque, pense numa zoeira, quando o jogo terminou, foi uma loucura, ganhei muitos presentes!
Até hoje Batista foba com esse gol. Interessante: no Campo dos Artistas, cada jogador tinha uma espécie de fã clube, 30 a 40 torcedores, chegavam ao ponto de, por exemplo, se o torcedor do Botafogo do Gusto fosse pro campo e chegando por lá não visse o jogador que ele admirava e não fosse jogar, ele automaticamente ia embora!
5/08/2011
A TODAS AS MAMÃES DE FLORIANO
Padecer no paraíso
"Ser mãe é sentir o universo todo em forma de um filho, é ter a maior de todas as forças quando assim for necessário ou como diria o poeta é ser feliz e padecer no paraíso, ser mãe é um dom, é a manifestação do verdadeiro amor encarnado numa mulher." ( Luis Alves ).
" PARABÉNS PARA TODAS AS MAMÃES DE FLORIANO, PIAUÍ, BRASIL, TERRA E, ES ESPECIAL, À DA FOTO, MINHA MÃE, MARIA DE LOURDES BATISTA DE MELO, PROFESSORA APOSENTADA DO MUNICÍPIO, QUE ESTE ANO COMPLETARÁ SEUS OITENTA ANOS DE IDADE, MAS QUE CARREGOU NA BARRIGAS ESSES MENINOS QUE ESTÃO À SUA VOLTA... AH, QUE SAUDADES DOS VELHOS TEMPOS DE OUTRORA... "
5/07/2011
Fragilização do Poder Político de Floriano
Jalinson Rodrigues
No município de Floriano, paróquia de São Pedro de Alcântara, todas as esferas do governo estão em débitos com as necessidades da população. A cidade possui, hoje, uma lista de demandas acumuladas. Uma situação que atinge diretamente a qualidade de vida da população, que necessita de infra-estrutura para viabilizar suas atividades. O desenvolvimento, que traz a democratização das riquezas, também demora. O sofrimento das classes menos favorecidas e a dominação se perpetuam.
Por exemplo, o município de Floriano está entre os que não possuem rede de esgoto e não tratam o lixo. Uma questão que remete para a responsabilidade do Ministério do Meio Ambiente e das Cidades visto o município ficar localizada a margem do maior curso de água natural, genuinamente nordestino, o Rio Parnaíba. Esta área deveria ser de fiscalização permanente. E o que acontece? A cidade está diariamente poluindo muita água, fundamental em vários projetos de desenvolvimento sustentável. Nesta discussão, tanto o governo do estado quanto a prefeitura nada fazem. Nestas plagas só chegam os manjados programas assistencialistas e quando desembarcam estão desgastados pela força dos preconceitos regionais.
Em todas as épocas, o desenvolvimento de obras estatais nas diversas regiões e localidades do país, do estado e das cidades é determinado pela força política. Este critério é excludente, mas no Brasil sempre funcionou assim. Se o Nordeste, se o Piauí, se Floriano passam por dificuldades insolúveis a explicação reside no poder político fragilizado.
Vamos refletir a nossa realidade mais objetiva. Nenhuma emenda parlamentar na Câmara Federal prever para Floriano a construção de um centro cultural, formado por uma biblioteca com 50 mil títulos, auditório, capela ecumênica, sala de dança e teatro. Isso é muito burocrático. No final recebemos pedras, em forma de calçamento. - Serve? – Sim.
Na relação com o Governo do Estado temos exposto um quadro de total falta de prestígio. Há mais de dez anos tentamos possuir uma rodoviária para ônibus interestaduais e regionais. A reforma do aeroporto se arrasta lenta. O atraso na conclusão do Conjunto Gabriel Kalume, no bairro Taboca, que foi prometida pelo governador, é uma perturbação social. Podemos citar neste baú de morosidades os encontros culturais anunciados, que não passaram dos lançamentos, regados a refrigerantes e frituras saturadas.
Na gestão municipal temos as malfadadas obras prometidas, paralisadas e embargadas. Para ilustrar, uma interrogação perene: e o matadouro público? Também assistimos ao desempenho de subserviência da Câmara dos Vereadores que nada fiscaliza. Nem a democracia! No mês passado a Justiça suspendeu o link de dois portais de informações e proibiu, juntamente com a PM, a realização de uma manifestação popular e nenhum parlamentar se manifestou. Omissão geral. Boca no saco.
A cena política atual é marcada por clientelismo (empreguismo), nepotismo (nomeação de familiares) e cooptação (neutralização) de representantes das entidades sociais. Comportamentos como estes corrompe a moral do político.
Tudo isso traduz que escolher uma boa representação política é o investimento primordial para o desenvolvimento com igualdade. O município de Floriano carece de uma geração de políticos engajados com a superação das necessidades coletivas.
Publicado em 14.07.2009 no Portal Noticias de Floriano
5/01/2011
GINASIO PRIMEIRO DE MAIO
Homenagem ao “GINÁSIO PRIMEIRO DE MAIO” em 1° de maio de 2011 pelo seu 54° ano de existência e serviço prestado à sociedade Florianense.
“A difundir um refulgente raio
Da luz bendita que se chama instrução
Nosso ginásio Primeiro de maio
Cumpre sereno a sagrada missão...”
Ginásio Primeiro de maio, você faz jus ao seu hino bem elaborado pelo saudoso Eleutério Rezende. Sempre cumpriu, dentro das suas possibilidades, a sagrada missão de ensinar. Vejo você “ainda” ereto, robusto, meio cabisbaixo, porém sólido, vigilante e discreto. Observa tudo em silêncio. As coisas boas, como crianças que passeiam e brincam nas suas calçadas; as ruins, como a imprudência dos malfeitores, a guerra do trânsito, a falta de respeito daqueles que pincham suas paredes, o cenário diário que, às vezes, mesmo a contra gosto, segundo a segundo, testemunha os fatos. Nossa cumplicidade me comove, pois caminhamos juntos, por muito tempo e, quando te cumprimento me emociono, como se fosse a primeira vez quando adentrei em suas instalações. Você, velho amigo, me ensinou muito: como conhecer pessoas, escolher amigos, entender o sentido da vida e valorizar a disciplina, palavra pouco aplicada nos dias de hoje. Temos, praticamente, a mesma idade porque quando você apareceu para o mundo em 1° de maio de 1957, eu tinha apenas cinco dias de nascido. Seu semblante é sempre o mesmo: inerte nessa moldura cotidiana, no lugarzinho de sempre. Os traços da velhice já afloram em você, e poucos percebem a sua presença. Talvez por não conhecer a sua história ou simplesmente por ignorá-lo. É uma pena que hoje os valores sejam outros. Muitos não sabem que você foi peça fundamental para a formação e evolução dessa cidade formando pessoas que hoje exercem diversas profissões dentro da sociedade, inclusive professores. Deixo aqui minha gratidão pelo que fez por mim: os primeiros ensinamentos, as oportunidades para discernir o bem do mal, deixou comigo lembranças de tudo que fui na época de estudante/adolescente, que jamais se apagarão. “Nasceu sobre a bandeira do trabalho na data magna do trabalhador” e dessa bandeira eu fiz o meu escudo, na batalha da vida em busca do conhecimento, minha formação profissional e espiritual. Hoje sou um cidadão, graças a você.
Floriano. 1 de maio de 2011
Evandro Cardoso Vieira, Engenheiro agrimensor/geomensor, Formado pela Universidade Federal do Piauí, Licenciado em Ciência da Computação pela Universidade Estadual do Piauí, pós graduado em docência pela Universidade Federal do Piauí, e formando do curso de mestrado em Ciência da Educação pelo complexo Fórum- Universidade Lusófona de Lisboa PT, professor da rede estadual de ensino, membro da Albeartes e diretor técnico/proprietário da empresa Topel Engenharia & Imóveis , onde presta serviços para todo País. Estudou nessa escola de 1968 a 1973.
4/28/2011
RETRATOS
Durante o último período natalino eu, o Pechincha ( ex-jogador do Palmeiras de Bucar ) e Ubaldo ( o famoso Rasga Milho do Clube de Regatas Brasil dos anos sessenta e setenta ) nos encontramos ali pela praça doutor Sebastião Martins.
De repente, subimos no sobrado do novo bar Sertão e metemos as caras a relembrar os velhos tempos de Floriano, das tertúlias, dos carnavais e dos banhos de rio no velho Parnaiba e outros episódios de época.
Coisa rara, isso acontecer, mas é importante aproveitarmos esses momentos para resgatar e revitalizar a nossa memória, para sorrir, chorar e documentar essa parte lírica da velha Floriano.
Mas é claro que ainda vamos reviver outros bons carnavais, reviver e reencontrar outros saudosistas dos velhos tempos, porque a vida urge e precisamos colocar água no feijão para outras caras da velha guarda.
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