3/13/2011

FERROVIARIO


FERROVIÁRIO ATLETICO CLUBE

Fundado pelos desportistas Antonio Cloves Ramos (carnavalesco) e Adauto, em 1º de maio de 1950, o melhor time de Floriano de todos os tempos, o Ferroviário Atlético Clube estreou com uma fantástica vitória sobre o famoso Artístico por dois tentos a um. Época romântica. A equipe jogava, nessa fase, com Adauto, Aceno, Nascimento, Carlos Barbeiro, Helio Castro (médico) e Euvaldo Angeline; Nelson, Zé Alves, Assis Bonitinho, Abdon Barguil e Neném Mão de Vaca.

Já o Ferroviário seguinte, em nova gestão - 1951 tinha os piolhos de bola Zé Pulu, Ferré, Chico Mateus,Guilherme Magarefe, Hugo Leal (da rua do Fogo), Balaio, Zezinho, Omar, Adauto e Américo.

No final dos anos cinqüenta, outros jogadores foram contratados na administração do doutor Nazareno Araújo, tipo: Sadica, Colega, Cassaco, Pepedro, Valdomiro e Mário Besta Brava.

Disputava, mais tarde, em 1964, o campeonato estadual, com a seguinte formação: Piqui, Valdemir, Valdevino (vive, hoje, em Teresina), Pompéia (o melhor goleiro que já vi jogar com as suas belas voadas), Zezeca, Pepedro, Cabeção (treinava muito no campo do Odorico), Rômulo, Tassu, Bitonho, Antonio Luís Moreira Nunes (in memorian/estaria na seleção brasileira se jogasse hoje), Veludo, Vicentinho e Zequinha.

O Ferroviário disputaria, também, os torneios estaduais de 1965 a 1966.

Outros jogadores que fizeram história no Ferroviário: Parnaibano (locutor), Poncion (estilista), Galo Mago, Sinésio, João Maio, Maranhão, Nico, Magro, Grilo, Chapéu, Domício (este veio do América de Petrolina e tinha um chute fortíssimo de esquerda), Reginaldo, Elder, Sostenes, Netinho (quarto zagueiro), Valdivino, Domingos, Liro, Lino (este último foi o jogador mais caro que o Ferrim teve: ganhou uma geladeira movida a querosene, causando grande inveja entre os demais atletas, já que naquele tempo era raro quem possuía este eletrodoméstico).

Com relação aos seus diretores, tivemos Deusdete Pereira, Francisco Delmiro de Araújo (Nilton das Casas das Roupas), Merval Lúcio da Silva, Nazareno Araújo, Tibério Nunes e José Meireles (nome dado ao estádio do Ferrim).

Outros jogadores que se sobressaíram durante o período romântico: Adauto, Arsênio, Nelson Oliveira (goleiraço), Vilmar Oliveira (professor Vilmar/melhor atacante do Piauí), Fenelon Brasileiro, Balduíno, João Batista Mendes, Chico Pereira e Binda.

Durante os anos sessenta, o Ferroviário teve outras formações, como: Cajazeira (aposentado do BNB), Fortaleza, Sinésio, Raimundo Fumaça (de Campo Maior), Pepedro, Popó (aposentado da TELEPISA), Dodó, Antonio Ulisses (vulgo Pelado), Carlos Augusto, Zezeca e Valter Moleza.

Detalhe: um goleiro que marcou época no Ferroviário foi Netinho. Faleceu há alguns anos atrás aqui em Floriano.

Hoje, nos resta o apático Cori-Sabbá e o curioso Princesa do Sul. O que será de nosso futuro?

Quem viver verá!
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FOTO - Valdevino, Sostenes, Zequinha, Pequi, Pompéia, ____, Júlio Silva (técnico) em pé; Carrinho, Cabeção, Lino, Vicentinho e Valdemiro, agachados.

MOVIMENTAÇÃO ESPORTIVA

Partida foi na tarde deste sábado. Vitória corisabbana foi de virada.




Corisabbá no Tiberão
O Corisabbá venceu o time de Oeiras na tarde deste sábado (12/03) no Estádio Tiberão em partida válida pela primeira rodada do Torneio da Movimentação.

O jogo foi fraco no primeiro tempo. Até os 30 minutos iniciais apenas o meia corisabbano Negeba tinha feito uma boa jogada levando riscos à meta contrária. Aos 31 minutos, Sóstenes fez o primeiro gol do jogo para o time visitante.

Após o intervalo, o Corisabbá veio com algumas modificações e logo aos 3 minutos surgiu o empate com o atacante Renato Canuto. Apenas dois minutos depois, o Corisabbá fez jogada pela direita do ataque e, com a bola cruzada na área, o zagueiro Luciano do Oeiras se atrapalhou e marcou um gol contra (2 a 1).

Durante o resto da partida, tanto o Corisabbá quanto o Oeiras criaram oportunidades de gol. O goleiro Corisabbano, Amorim, fez boas defesas salvando o time do empate.

O próximo jogo do Corisabbá é contra o Princesa do Sul na quarta-feira no Estádio Tiberão.

Fonte: www.noticiasdefloriano.com.br

3/10/2011

MANGUEIRA É A CAMPEÃ DO CARNAVAL

Apuração aconteceu no início da noite desta quarta-feira de cinzas.




Mangueira
A Escola de Samba Mangueira se sagrou campeã do Carnaval 2011 da Princesa do Sul. A apuração aconteceu no início da noite desta quarta-feira (09/03) na sede do Sindicato dos Comerciários de Floriano.

Para a Comissão Julgadora, a Mangueira foi a que melhor se apresentou na Avenida Getúlio Vargas, merecendo troféu e mais a importância de 4.000 reais. 

Em segundo lugar ficou a Escola Mocidade que fica com a premiação de 2.500 reais. A Escola Arrocha Um Aperta o Outro ficou em terceiro lugar. A Escola Rosa de Ouro foi desclassificada por descumprimento do regulamento. É que um dos carros alegóricos quebrou e a Rosa de Ouro não cumpriu a exigência de que todas têm que ter no mínimo 2 carros no desfile.

Entre os blocos de samba, o Unidos da Princesa ficou com o título de campeão e levou o prêmio de 1.800 reais.

Fonte: www.noticiasdefloriano.com.br

3/07/2011

CARNAVAL, UMA FESTA SEM DONO

O carnaval florianense mantém a tradição de crescimento e conquista importância econômica na geração de oportunidade de renda.



O Carnaval é uma festa sem dono

O carnaval em Floriano sempre foi frenético, alegre e convidativo. Em todas as épocas conquistou posição de destaque entre as folias do Piauí. Com o passar dos anos se tornou referência para os roteiros de viagens de muitos brasileiros.

A história do carnaval é a saga da alegria. Este período de festas profanas existe desde o mundo cristão medieval. Nos primórdios, iniciava geralmente no dia de Reis e se estendia até a quarta-feira de cinzas, data que começavam os jejuns da Quaresma. Eram manifestações pela liberdade de atitudes críticas e eróticas. Outra origem para o carnaval está há mais de 2000 anos, quando na Europa, no mês de março, era comemorada a chegada de bons tempos para a agricultura. Como festa popular, o carnaval não tem uma origem exclusiva e durante a sua existência passou por muitas inovações.

As primeiras festas com características de carnaval, no Brasil, aconteceram no período colonial e foram chamadas de enduro. Era uma brincadeira grosseira, com a finalidade de atirar baldes d’água, misturas de bebidas, pó de cal e farinha entre os participantes. Este formato de carnaval agressivo estimulou as festas de salão, por volta de 1840, inspiradas nos bailes de mascaras europeus. Neste cenário surgem os confetes, rodelinhas multicores de papel, que atirados entre foliões representavam amabilidade e galanteio. Com a miscigenação étnica e a formação de uma cultura plural, o carnaval no Brasil escreve uma história com diferenças regionais.

Em Floriano, no Piauí, o surgimento do carnaval foi assim também: manifestações de rua, festas privadas, depois bailes em clubes. A expressão carnavalesca do florianense é tão histórica que em 1940 o bloco “Os Águias” participava da festa tocando pelas ruas marchinhas, com percussão e violão. Na década de 1960 o bloco “Os Malandros” teve bastante destaque com seus entrosados passistas e sambistas. Nas décadas seguintes, 70 e 80, foi mantida a efervescência da nossa folia de rua. Os imemoráveis bailes aconteciam no Comércio Esporte Clube, Floriano Clube e, posteriormente, também na AABB. Existia neste período o Bloco dos Sujos, que mesclava algumas características do enduro colonial com o carnaval moderno de flertes e paixões. Era um carnaval tão simples: bastava uma velha camisa, um calção e um tênis “já sambado”. A festa estava feita e o Reino de Momo instalado.

Nesta evolução de ritmos e ritos consumistas, os blocos se transformam em escolas de samba. Atualmente vivemos o carnaval das massas, quando milhares de pessoas ocupam a cidade gerando, assim, o turismo de eventos. A chegada dos blocos, com trios elétricos, difundindo a música baiana “axé music”, nos anos de 1990, trouxe para a nossa festa o folião turista.

O carnaval florianense mantém a tradição de crescimento e conquista importância econômica na geração de oportunidade de renda. São cinco dias de festa na maior tranqüilidade. Neste cenário, o Rio Parnaíba tem fundamental destaque. Possuímos ainda infra-estrutura limitada para uma atividade industrial do carnaval. Na minha singela opinião, as agências governamentais tratam o turismo como uma agenda de eventos e esquecem a qualidade de vida de quem vai chegar e de quem mora no local.

Na trajetória do carnaval daqui, a hospitalidade da cidade é marca registrada. Muitos jovens e famílias de florianenses, que residem em outras cidades, planejam as férias para Floriano no período do carnaval, oportunidade para encontros de gerações.

Contudo, o carnaval é a grande folia popular do florianense. É uma festa sem dono.

Jalinson Rodrigues – poeta & jornalista
Fonte: http://www.noticiasdefloriano.com.br/
Foto: http://www.cabeçadecuia.com/

2/28/2011

MUSA DO CARNAVAL

Uma das pessoas que se tornou símbolo do carnaval de Floriano recebe uma homenagem esta semana do portal com uma matéria especial que traz um pouco da sua trajetória de vida que envolve educação, cultura, beleza e perseverança. A musa do carnaval florianense, professora de dança Elineuza Ramos é natural de Jerumenha-PI, tem um filho, mora em Floriano desde a adolescência, mas esteve também morando em Salvador -BA por um período de 4 anos onde durante dois anos, dançou profissionalmente em um projeto do Grupo Olodum.

A educadora física, bailarina e também sambista conceituada se tornou personalidade do carnaval local. A musa é filósofa com especialidade em psicopedagogia e psicomotricidade e  fez ainda fisioterapia tendo se especializado em neurologia. A imagem  foi tirada em 1993, quando a professora foi eleita pela 1ª vez Rainha do carnaval local.

A professora Elineuza Ramos participou de um projeto de dança em uma turnê pela Europa durante dois meses numa companhia chamada de Elegbara, de Salvador-Bahia. A dançarina florianense passou por Londres na Inglaterra, Veneza e Roma - Itália e ainda Ilhas de Camarins (Espanha), isso no ano de 1996.

Como professora de dança, Elineuza Ramos, ganhou prêmio internacional no “Very Special Arts” na cidade do Rio de Janeiro (RJ) com seus alunos da Associação de Pais e Alunos dos Excepcionais (APAE), no festival de Artes sem barreiras.

Em Floriano sua convivência de sexy símbolo começou no ano de 1990 com o seu primeiro titulo de Miss Bumbum a Rainha do Cais, Concurso esse realizado pelo colunista Social, Jocy Astor.

A professora já esteve como:
*Rainha dos Artistas – concurso realizado pelo Renato Costa
*Pantera do ano
*Beleza Negra
*Rainha do Carnaval florianense – 2 vezes
*Embaixatriz - uma vez
*Musa do Carnaval – 9 vezes
*Rainha do bloco os Ingratos – 04 vezes
*Destaque da Escola de Samba Mangueira – há 22 anos.

No carnaval deste ano a Musa florianense será a Rainha do bloco “Os Piratas”. A recordista de títulos na festa de momo local tem 1.65 de altura, 90 cm de busto, 65 de cintura e 98 cm de quadril.

Essa beleza negra terá a publicação de sua imagem na página de entretenimento do “PN” em situações que marcaram a sua vida. Leia o que ela respondeu ao portal.
PN – Como se manter por tanto tempo no topo do carnaval?
ER- Ter originalidade
PN- Segredo da boa forma?
ER- Boa alimentação, atividade física, hidratação do corpo, muitas atividades para os neurônios e muito amor.
PN- Maior prazer?
ER- Dançar
PN- Comida preferida?
Arroz com feijão
PN- Passatempo  preferido
ER- Ler boa literatura

Com três cursos superiores, Elineuza não se apega ao rótulo de sexy símbolo, apenas diz que a sua performance física está impregnada de muito espírito e significado. Ela afirma que vê o carnaval, uma das suas paixões, como uma forte cultura inerente ao povo brasileiro e orgulha-se de fazer parte deste espetáculo.

Fonte: www.piauinoticias.com

2/22/2011

CARNAVAL 2011



Aproxima-se o próximo carnaval e já há uma expectativa de lotação hoteleria total em toda a cidade. O clima começa a chegar em ritmo de chuva e alegria.

Floriano tem mudado bastante nos últimos tempos, as coisas já não são mais como antigamente. Temos que acordar para o futuro e seguir em frente.

Por outro lado, não custa nada lembrar, que no passado tivemos os melhores carnavais, nos anos cinquenta, sessenta e setenta; e o bloco Bota Para Quebrar ( foto ) foi um dos precursores desses novos tempos em que estamos vivendo.

2/20/2011

NOVOS RUMOS

A capacidade que a princesa do Sul tem de exportar talentos é iquestionável. De atores globais a embaixadores é fácil encontrar um florianense se destacando pelo mundo afora.

Sete anos depois de chegar à TV Cidade Verde, a jornalista florianense Virgínia Fabris, apresentadora e editora oficial do jornal Cidade Verde, deixa a emissora. Ela agora inicia outro desafio, o de montar uma empresa de assessoria de imprensa.

Vírgínia iniciou a sua brilhante carreira na Tv Alvorada, afiliada da rede globo em Floriano, e pelo seu talento e carisma foi logo convidada para trabalhar na capital. Desde então a florianense figura com uma das maiores jornalistas do estado,

Em seu lugar assume a jornalista Eli Lopes, que assume também todas as suas funções na TV. O jornal Cidade Verde vai ao ar diariamente das 19h10 às 19h30.

Fonte: florianonews.com

ALDÊNIO NUNES - a enciclopédia do rádio florianense

  ALDÊNIO NUNES – A ENCICLOPÉDIA, NUMA ENTREVISTA INIMITÁVEL, MOSTROU POR QUE SEMPRE ESTEVE À FRENTE! Reportagem: César Sobrinho A radiodifu...