1/21/2011

TIME DE BOTÃO

Agora, nessas férias, para passar o tempo, tentei reunir a curriola para relembras os velhos torneios de time de botão que jogávamos nos áureos anos da saudade.

Fomos jogando até a turma inventar outras resenhas, e aí o torneio de volta foi por água a baixo, coisas do nosso dia a dia da modernidade.

Mas quem não se lembra do time de botão ( o Flamengo de Tiberinho ), o Ríver de Danúnzio e o Santos de Puluca, havia uma grande rivalidade à época.

Existiam vários tipos de botão, tipo cabeção, baileiro, gordinho, lentes e outras tantas tampas fazendo os piolhos delirar, coisas que aqui vamos tentando relembrar para matar a saudade.

1/17/2011

VISITA

 No sábado último fizemos uma visita estratégica ao Centro Cultural local, de propriedade do nosso amigo Teodoro Sobral.

Por coincidência, constatamos a presença do florianense radicado no Rio de Janeiro, o economista Tibério José de Melo ( foto abaixo ).

Teodoro nos mostrou quase todos os pontos interessantes expostos no seu museu, tipo fotos, jornais, publicações antigas, discos e uma vitrola da philips ( foto ), muito em moda nos anos sessenta.

Por último, conversávamos sobre o autodidata Eleutério Rezende, músico, compositor, poeta e, principalmente, cientista, com especialidade em prever a movimentação do tempo. Teodoro conta que, certa vez, todos reunidos na Igreja Matriz, Eleutério teria comunicado à população local, que estava vindo uma seca das mais longas e que traria bastante dificuldades naquele momento. O povo ficara abismado, deveras preocupado, todos rezavam para amenizar o perigo previsto.

De repente, sem mais nem menos, começara a chover naquele instante de sua palavras. Quando ele escutara as trovoadas, o cientista, arguto que só, estrondou o microfone:

- No entanto, hoje à tarde, ainda vamos ter um temporal terrível... Mas nada de preocupante!

1/15/2011

TIME DO PRINCESA DO SUL

Dois mil e dez não foi um ano de muitas conquistas para a equipe de futebol do Princesa do Sul. No entanto a expectativa para 2011 é das melhores, conforme foi anunciado em reunião da nova diretoria do clube.

Em momento de planejamento, foi anunciada para o dia 21/01 a apresentação dos novos jogadores que comporão o time no campeonato piauiense de futebol. Conforme Gilson Osório, vice-presidente da equipe, a meta este ano é a conquista do campeonato estadual e a disputa da Copa do Brasil em 2012.

Há muito tempo as equipes de futebol Florianenses deixam a desejar nos campeonatos estaduais, já é hora de termos alegrias.

Fonte: http://www.florianonews.com/

RETRATOS

Este é o velho casarão, residência do casal, seu Zé Bem e dona Dora, localizado na praça do Cruzeiro, com sua arquitetura e contornos ainda preservados.

O detalhe é que, fazendo um tour junto aos arredores de Floriano, notamos uma constante alteração no contexto arquitetônico da cidade, mudanças e reformas para atender melhorias de consumo.

Seria de suma importância, por exemplo,  buscarmos parcerias junto aos seguimentos produtivos locais para discutir uma pauta importante para a preservação e revitalização desse conjunto que ainda sobrevive na velha e centenária Floriano.

Senão, daqui há pouco, já é muito tarde e, para recuperarmos o tempo perdido, teríamos que sonhar bastante; de qualquer forma, podemos começar, já, a busca de propostas diversas para compor essa pauta, para que a transição seja imputada. 

1/14/2011

RETRATOS

Trata-se de uma grande honra, retornar à Princesa e reencontrar figuras ilústres da velha guarda, como se vê na ( foto ) ao lado.

Zé Fernandes, um dos alfaiates mais conhecido  e renomado da cidade, Zé Alberto ( o Dito, filho de Francisco Borges e de dona Cirene ) e o mais antigo barbeiro de Floriano em atividade,o nosso querido Zé Venâncio, com seus mais de oitenta e tantos anos e dando show em sua velha bicicleta de marca guliver.

Segundo o nosso amigo Dito, trata-se na verdade do filme Jurassik Park II na idade, tirando brincadeira, mas a verdade é que conseguimos traduzir essa grande virtude do povo florianense, quando há reencontros como esse.

Nada mais aconchegante cortar o cabelo e fazer a barba Barbearia São José, local para reviver boas conversas de fim de tarde.

FANFARRA

TRIBUTOS AO TIBÉRIO JOSÉ DE MELO

Pois bem, estávamos na véspera de um desfile de 1°. de maio, o colégio havia gasto uma boa cifra em vestimentas e alegorias para os carros, materiais e equipamentos para a banda e coisa e tal, quando estávamos treinando no período da tarde, sem a presença do professor Duzito e sob o comando de Nêgo Poncion, e quando subíamos a Rua José Messias, entrando em um beco que ia dar no Catumbi, o Chicão, que pesava uns duzentos quilos e era quem dava o comando para entrada das evoluções que fazíamos com os instrumentos, de repente começou a puxar um samba, e, daí pra frente, não sei como aconteceu, sei apenas que virou uma bagunça: as cornetas não se encontravam com o comando das caixas e vice-versa; paramos e resolvemos voltar para o Ginásio. Lá já estava nos esperando o Doutor Braulino.

O Tibério Melo lá do Rio de Janeiro narrou ao Janclerques fatos que os meus neurônios já não recordavam, mas voltaram a reviver quando li a narrativa ( ver FANFARRA ) exatamente acontecida naquele dia, quando chegamos à porta do Estadual, busquei os detalhes e hoje presto com isto um Tributo ao meu companheiro dos anos sessenta e que marchamos juntos na luta de tornar o nosso Ginásio sempre vitorioso. Ao chegarmos no Colégio, com o Dr. Braulino a nos esperar, o homem não tinha a cor firme e estava sério. Guardamos os instrumentos e recebemos um recado para que todos se dirigissem a uma sala para uma reunião.

Nestas alturas do campeonato, já estava todo mundo nervoso e ansioso, entramos um a um, caladinhos e sentamos, quando o Mestre entra na sala com uma cara que não era de boas notícias, puxou uma carteira de cigarro, tirou um cigarro e caminhou até o fundo da sala, tocando o cigarro na carteira por diversas vezes e encarando um a um sem falar nada. Aí, apareceu um corajoso, que não me recordo quem foi e começou a sorrir, imediatamente o Dr. Braulino, retrucou: “Qué que foi, mocinho, que está sorrindo aí, tem algum dentista por acaso aqui!...”. Ah!.. meu amigo, o prédio quase vai abaixo com todo o pessoal sorrindo.

Moral da resenha, o Mestre, passou um sabão na gente, ameaçou tirar a Escola do desfile e encaminhar as despesas para os nossos pais assumirem e etc e tal. Terminamos por assumirmos a responsabilidade de não fazer feio no desfile e que ele confiasse na gente ( era o que ele mais fazia ). Resultado: botamos pra quebrar e, mais uma vez, a nossa FANFARRA saiu vencedora.

Por diversas vezes participamos de desfiles nos municípios próximos a Floriano, onde éramos aplaudidos pela população, principalmente as meninas da época. Jerumenha, São João dos Patos, Amarante, Itaueira, etc. Tempos bons que não voltam jamais, mas que merecem ser sempre lembrados.

1/11/2011

TRIO TERNURA

Vejam só, esses vovôs do futebol romântico de Floriano ( foto ), o chamado " trio ternura ", à época, nos anos sessenta e setenta, não alisava nem a pau.

Didi Futuca ( irmão de Quinto ), Zé Buraco e Ubaldo ( o rasga milho ), jogaram no Grêmio de Galdino e Brasil de Almeida, respectivamente, onde conquistaram várias taças no contexto do futebol florianense.

Recentemente, no período natalino, houve aí esse reencontro, onde puderam reviver um bom papo, falando de glórias, conquistas e saudades do antigo futebol da Princesa.
Certa vez, Didi Futuca, numa disputa acirradíssima, deu uma rasteira em Bolo Doce, que tentara driblá-lo, num torneio de futebol de salão, realizado na quadra da antiga AABB. Antonio Luís, por sua vez,  não gostara e disse: " cuidado, Futuca, eu também num aliso, não... " Didi, no entanto, num acesso de pura vontade de ganhar aquela parada contra Bolo Doce, devolveu com essa, categoricamente:

- Joga teu futebol, Antonio Luiz... joga teu jogo que eu jogo o meu, ora porra!

Coleção FLORIANENSES, Volume 12

  "Companheiros do Encontro Florianenses, atualmente sou a nova Presidente do Floriano Clube" - orienta a Diretora Verá Santos. Pa...