Trata-se de uma grande honra, retornar à Princesa e reencontrar figuras ilústres da velha guarda, como se vê na ( foto ) ao lado.
Zé Fernandes, um dos alfaiates mais conhecido e renomado da cidade, Zé Alberto ( o Dito, filho de Francisco Borges e de dona Cirene ) e o mais antigo barbeiro de Floriano em atividade,o nosso querido Zé Venâncio, com seus mais de oitenta e tantos anos e dando show em sua velha bicicleta de marca guliver.
Segundo o nosso amigo Dito, trata-se na verdade do filme Jurassik Park II na idade, tirando brincadeira, mas a verdade é que conseguimos traduzir essa grande virtude do povo florianense, quando há reencontros como esse.
Nada mais aconchegante cortar o cabelo e fazer a barba Barbearia São José, local para reviver boas conversas de fim de tarde.
1/14/2011
FANFARRA
TRIBUTOS AO TIBÉRIO JOSÉ DE MELO
Pois bem, estávamos na véspera de um desfile de 1°. de maio, o colégio havia gasto uma boa cifra em vestimentas e alegorias para os carros, materiais e equipamentos para a banda e coisa e tal, quando estávamos treinando no período da tarde, sem a presença do professor Duzito e sob o comando de Nêgo Poncion, e quando subíamos a Rua José Messias, entrando em um beco que ia dar no Catumbi, o Chicão, que pesava uns duzentos quilos e era quem dava o comando para entrada das evoluções que fazíamos com os instrumentos, de repente começou a puxar um samba, e, daí pra frente, não sei como aconteceu, sei apenas que virou uma bagunça: as cornetas não se encontravam com o comando das caixas e vice-versa; paramos e resolvemos voltar para o Ginásio. Lá já estava nos esperando o Doutor Braulino.
O Tibério Melo lá do Rio de Janeiro narrou ao Janclerques fatos que os meus neurônios já não recordavam, mas voltaram a reviver quando li a narrativa ( ver FANFARRA ) exatamente acontecida naquele dia, quando chegamos à porta do Estadual, busquei os detalhes e hoje presto com isto um Tributo ao meu companheiro dos anos sessenta e que marchamos juntos na luta de tornar o nosso Ginásio sempre vitorioso. Ao chegarmos no Colégio, com o Dr. Braulino a nos esperar, o homem não tinha a cor firme e estava sério. Guardamos os instrumentos e recebemos um recado para que todos se dirigissem a uma sala para uma reunião.
Nestas alturas do campeonato, já estava todo mundo nervoso e ansioso, entramos um a um, caladinhos e sentamos, quando o Mestre entra na sala com uma cara que não era de boas notícias, puxou uma carteira de cigarro, tirou um cigarro e caminhou até o fundo da sala, tocando o cigarro na carteira por diversas vezes e encarando um a um sem falar nada. Aí, apareceu um corajoso, que não me recordo quem foi e começou a sorrir, imediatamente o Dr. Braulino, retrucou: “Qué que foi, mocinho, que está sorrindo aí, tem algum dentista por acaso aqui!...”. Ah!.. meu amigo, o prédio quase vai abaixo com todo o pessoal sorrindo.
Moral da resenha, o Mestre, passou um sabão na gente, ameaçou tirar a Escola do desfile e encaminhar as despesas para os nossos pais assumirem e etc e tal. Terminamos por assumirmos a responsabilidade de não fazer feio no desfile e que ele confiasse na gente ( era o que ele mais fazia ). Resultado: botamos pra quebrar e, mais uma vez, a nossa FANFARRA saiu vencedora.
Por diversas vezes participamos de desfiles nos municípios próximos a Floriano, onde éramos aplaudidos pela população, principalmente as meninas da época. Jerumenha, São João dos Patos, Amarante, Itaueira, etc. Tempos bons que não voltam jamais, mas que merecem ser sempre lembrados.
Pois bem, estávamos na véspera de um desfile de 1°. de maio, o colégio havia gasto uma boa cifra em vestimentas e alegorias para os carros, materiais e equipamentos para a banda e coisa e tal, quando estávamos treinando no período da tarde, sem a presença do professor Duzito e sob o comando de Nêgo Poncion, e quando subíamos a Rua José Messias, entrando em um beco que ia dar no Catumbi, o Chicão, que pesava uns duzentos quilos e era quem dava o comando para entrada das evoluções que fazíamos com os instrumentos, de repente começou a puxar um samba, e, daí pra frente, não sei como aconteceu, sei apenas que virou uma bagunça: as cornetas não se encontravam com o comando das caixas e vice-versa; paramos e resolvemos voltar para o Ginásio. Lá já estava nos esperando o Doutor Braulino.
O Tibério Melo lá do Rio de Janeiro narrou ao Janclerques fatos que os meus neurônios já não recordavam, mas voltaram a reviver quando li a narrativa ( ver FANFARRA ) exatamente acontecida naquele dia, quando chegamos à porta do Estadual, busquei os detalhes e hoje presto com isto um Tributo ao meu companheiro dos anos sessenta e que marchamos juntos na luta de tornar o nosso Ginásio sempre vitorioso. Ao chegarmos no Colégio, com o Dr. Braulino a nos esperar, o homem não tinha a cor firme e estava sério. Guardamos os instrumentos e recebemos um recado para que todos se dirigissem a uma sala para uma reunião.
Nestas alturas do campeonato, já estava todo mundo nervoso e ansioso, entramos um a um, caladinhos e sentamos, quando o Mestre entra na sala com uma cara que não era de boas notícias, puxou uma carteira de cigarro, tirou um cigarro e caminhou até o fundo da sala, tocando o cigarro na carteira por diversas vezes e encarando um a um sem falar nada. Aí, apareceu um corajoso, que não me recordo quem foi e começou a sorrir, imediatamente o Dr. Braulino, retrucou: “Qué que foi, mocinho, que está sorrindo aí, tem algum dentista por acaso aqui!...”. Ah!.. meu amigo, o prédio quase vai abaixo com todo o pessoal sorrindo.
Moral da resenha, o Mestre, passou um sabão na gente, ameaçou tirar a Escola do desfile e encaminhar as despesas para os nossos pais assumirem e etc e tal. Terminamos por assumirmos a responsabilidade de não fazer feio no desfile e que ele confiasse na gente ( era o que ele mais fazia ). Resultado: botamos pra quebrar e, mais uma vez, a nossa FANFARRA saiu vencedora.
Por diversas vezes participamos de desfiles nos municípios próximos a Floriano, onde éramos aplaudidos pela população, principalmente as meninas da época. Jerumenha, São João dos Patos, Amarante, Itaueira, etc. Tempos bons que não voltam jamais, mas que merecem ser sempre lembrados.
1/11/2011
TRIO TERNURA
Vejam só, esses vovôs do futebol romântico de Floriano ( foto ), o chamado " trio ternura ", à época, nos anos sessenta e setenta, não alisava nem a pau.
Didi Futuca ( irmão de Quinto ), Zé Buraco e Ubaldo ( o rasga milho ), jogaram no Grêmio de Galdino e Brasil de Almeida, respectivamente, onde conquistaram várias taças no contexto do futebol florianense.
Recentemente, no período natalino, houve aí esse reencontro, onde puderam reviver um bom papo, falando de glórias, conquistas e saudades do antigo futebol da Princesa.
Certa vez, Didi Futuca, numa disputa acirradíssima, deu uma rasteira em Bolo Doce, que tentara driblá-lo, num torneio de futebol de salão, realizado na quadra da antiga AABB. Antonio Luís, por sua vez, não gostara e disse: " cuidado, Futuca, eu também num aliso, não... " Didi, no entanto, num acesso de pura vontade de ganhar aquela parada contra Bolo Doce, devolveu com essa, categoricamente:
- Joga teu futebol, Antonio Luiz... joga teu jogo que eu jogo o meu, ora porra!
1/09/2011
RETRATOS
JOHN JÚNIOR - ANTES E DEPOIS
O nosso amigo César ( filho de Antonio Sobrinho ), faz aqui um retrato visível sobre a trajetória do nosso mais famoso cantor e ex-ídolo da Jovem Guarda - John Júnior, de grande sucesso na região Nordeste, saindo, inclusive notícias suas nas famosas revistas da época, tipo Sétimo Céu e outras. Veja, abaixo, um perfil do que foi o nosso querido cantor.
JONH JÚNIOR, SURGE UM ÍDOLO - 1968
JOÃO GONÇALVES DE FREITAS FILHO (JONH JÚNIOR), nasceu em 20.09.56, um pacato cidadão, hoje empresário em Brasília-DF; na adolescência, com apenas doze anos, uma bela voz, carisma e muita ginga, revolucionou Floriano, sua cidade natal, o Piauí, Maranhão, Goiás e Pará.
Oriundo de uma família simples, mas de grandes valores moral e espiritual, foi muito bem orientado pelos pais, seu João Gonçalves de Freitas, 86 anos, funcionário público aposentado da Secretária de Agricultura e Feliciana de Lima Freitas, carinhosamente chamada dona Dodô, 84 anos, as irmãs Gorete, Maria Leonete e Dárcia Maria de Freitas, grandes incentivadoras, hoje residindo em Brasília e Floriano, respectivamente, relembram com muito orgulho e empolgação a façanha do garotão.
Seu João, num flash back, nos contou que “tudo começou com brincadeiras no quintal da nossa casa da rua Defala Atem, que ficava em frente a residência do Senhor Zezinho Rocha (um exímio alfaiate), os colegas e a vizinhança o valorizavam muito, assistindo-o e até pagando entrada para o “mini-show”.
A Rádio Difusora de Floriano em comemoração ao seu 11º aniversário, promoveu um concurso de calouros, tendo como premiação a gravação de um compacto; Júnior soube do evento e foi observar os ensaios; chegou em casa dizendo que não tinha visto ninguém melhor que ele e não deu outra: se inscreveu.
O concurso fora realizado no famoso Salão Paroquial, a apresentação foi tão boa, que o delírio das pessoas foi contagiante; o sucesso da época eram: NÃO FAÇO SEGREDO (César Sampaio – Horácio), ROSINHA (João José), SE PENSAMENTO FALASSE (Raulzito), CANDIDA (T. Wine – I. Levine).
Na saída do show, o locutor Pedro de Alcântara Ramos (do programa A Hora do Bem Querer), bateu no meu ombro e disse para mim: "o menino é bom, tem talento e vai longe, invista".
Após este evento, segundo seu Freitas, "não paramos mais, os shows eram vendidos nas cidades do Maranhão; em São João dos Patos lotou o cine Soraya; Imperatriz e Carolina o público foi tão grande, que foram realizado dois shows em cada noite. O sucesso era tamanho e à proporção que nos deslocávamos para outras cidades os fãs iam aumentando. O show aconteceu também em Tocantinópolis-GO e Conceição do Araguia-PA, onde ocorreu um assédio ainda maior das fãs", finaliza seu pai João Freitas.
Em1973, fomos a São Paulo gravar um compacto duplo, (o estúdio, tinha equipamentos modernos e as gravações eram feitas por parte; o Júnior cantava sozinho, em seguida cada instrumento, para depois serem juntados). Gravamos 1.000 unidades”.
E a vida continua (...) Saibam vocês que TOM CLEBER é primo do nosso ídolo, hoje é sucesso nacional.
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Reportagem: César Sobrinho
DESTAQUE FLORIANENSE NA USP-SP
Prêmio foi concedido em solenidade realizada nesta semana.
Gustavo Noleto | |
O florianense Gustavo Sousa Noleto, de 23 anos, recebeu o Prêmio de Melhor Aluno do Curso de Medicina da USP-SP entre os Formandos de 2010 durante evento de colação de Grau realizado na última quinta-feira (06/01) na Via Funchal em São Paulo.
Gustavo Sousa Noleto nasceu em 08/01/1986 e foi destaque desde as primeiras séries do antigo primário, na Escola Tia Rubenita. Inicou o ensino fundamental no Colégio Industrial São Francisco de Assis. Em 2000, mudou-se para Teresina, indo estudar no Instituto Dom Barreto, onde estudou até concluir o ensino médio.
Chegada a hora dos vestibulares, ano de 2005, Gustavo prestou provas para medicina, na UESPI, UFPI E USP (Universidade de São Paulo). No vestibular da UESPI, aprovado em 06º lugar. Na USP também foi aprovado. A glória maior veio no vestibular da UFPI: 1º colocado geral. Partiu para São Paulo e foi estudar medicina em uma das melhores universidades do Brasil: A Universidade de São Paulo (USP).
Passados 6 anos, enfim, a formatura, e com ela, um feito inédito: recebeu o Prêmio de Melhor Aluno do Curso de Medicina da USP-SP dentre os Formandos de 2010, durante evento de colação de Grau na Via Funchal, em São Paulo-SP. ( Fonte: www.noticiasdefloriano.com.br )
1/02/2011
CARNAVAL - 2011
As Escolas de Samba ainda representam a essência da cultura do carnaval
Carnaval de rua | |
O carnaval se aproxima e muitas escolas de samba piauienses dão apenas os últimos retoques para o espetáculo visto nas ruas. Em Floriano a coisa é muito diferente: não se percebe nenhuma movimentação das escolas e blocos de rua no que se refere a proporcionar aos florianenses e aos turistas a expectativa de um espetáculo digno de uma cidade muito considerada pelo seu carnaval.
Faltando cerca de sessenta dias para o início das festividades carnavalescas as agremiações ainda dependem de um repasse financeiro da Prefeitura para viabilizar os desfiles, o que inclui a fabricação dos carros alegóricos, criação de trajes e etc. Os membros dos grupos pedem R$ 20.000,00 para cada escola de Samba e metade desse valor para cada bloco, ao contrário do ano passado, em que o valor repassado foi de R$ 15.000,00, dividido da mesma forma.
A questão que se coloca não é apenas a falta do repasse, mas a ausênciade interesse dos grupos carnavalescos em planejar durante o ano atividades que aumente a autonomia financeira das escolas de samba e objetivem uma festa bonita e sem atropelos.
O poder público municipal também precisa reavivar as escolas de samba, pois elas ainda representam a essência cultural do carnaval da princesa do sul que no entanto tem sido vista em nível estadual, e até nacional, somente por meio dos blocos privados. ( Fonte: www.noticiasdefloriano.com.br )
RETRATOS
Mais um momento significativo, dentro do contexto do período natalino em Floriano, foi a presença do nosso amigo Marcelo Guimarães.
Fizemos um retrato, um apanhado de reminicências, mas dentro de um parâmetro otimista, projetando pra nós mesmos a confiança de uma Floriano nova com a participação efetiva daqueles que almejam melhoras para a Princesa do Sul.
Com essa reforma da Prefeitura, nos proporcionando um contorno novo, diferente, com a igreja, suas laterais, a praça da Liberdade e o novo bar Sertã ( foto ), certamente revigoraremos para um futuro de muitas propostas para Floriano.
Vamos viver um 2011 com mais garra, determinação na construção de um novo futuro para a Princesa do Sul, criticando, mas sugerindo novas idéias para atrair mais atividades turísticas, melhorar o carnaval e, principalmente, acabar com a sujeira da cidade.
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