Padre Valdemir Ferreira dos Santos, ( foto ) da arquidiocese de Vitória da Conquista, na Bahia, é o novo bispo da diocese de Floriano. A nomeação foi anunciada nesta quarta-feira (17/03) pelo papa Bento XVI. Padre Valdemir vai suceder a Dom Augusto Alves da Rocha, 76 anos, que pediu renúncia após completar 75 anos, conforme prescreve o cânon 401 parágrafo 1º do Código de Direito Canônico.
Ordenado padre em 1987, padre Valdemir é baiano da cidade de Nova Canaã e completará 50 anos no próximo dia 30 de março. Atualmente é vigário episcopal e ecônomo da arquidiocese de Vitória da Conquista (BA), além de pároco da paróquia Nossa Senhora das Candeias, em Vitória da Conquista.
O novo bispo fez seus estudos de filosofia no Seminário Maior do Nordeste de Minas, em Teófilo Otoni (MG), e de teologia na Pontifícia Faculdade de Teologia Nossa Senhora da Assunção, em São Paulo. Em 2002, obteve a licença em teologia bíblica, na Pontifícia Universidade São Tomás de Aquino, em Roma.
Na arquidiocese de Vitória da Conquista, foi moderador das paróquias de Iguaí, Nova Canaã e Ibicuí (1987). Foi pároco da paróquia Nossa Senhora das Graças, em Vitória da Conquista. Coordenou a catequese na arquidiocese por dez anos e, durante três anos, foi professor no Instituto Diocesano de Filosofia.
Exerceu, ainda, a função de vice-reitor e reitor do Seminário Maior de Filosofia e reitor do Seminário propedêutico. Durante dois anos, foi presidente do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente.
Desde 2007 é diretor da Escola de Formação Diaconal, sendo ainda vigário episcopal do Vicariato São Lucas, membro do Conselho Presbiteral e do Colégio de Consultores.
A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, por meio de sua Assessoria de Imprensa, saúda o novo bispo e lhe deseja frutuoso trabalho nesta nova missão que lhe é confiada pelo papa. Ao mesmo tempo agradece a dom Augusto pelo zelo pastoral com que serviu ao povo de Deus na diocese de Floriano. ( Fonte: www.noticiasdefloriano.com.br ).
OS BRAVOS - SURGE UM EXTRAORDINÁRIO CONJUNTO MUSICAL
Uma multidão aguardava com ansiedade o lançamento do conjunto OS BRAVOS, logo após o famoso show do cantor da jovem guarda - Jerry Adriani no inesquecível 19 de outubro de 1968 às oito horas da noite.
Quando os garotos chegaram no Salão Paroquial, ficaram admirados com o comparecimento em peso do público; era tanta gente que não foi possível entrar pela porta principal, os quatro rapazes tiveram que pular o muro. O apresentador da Rádio Difusora de Floriano, Pedro de Alcântara Ramos, anunciou: “senhoras e senhores, com vocês - OS BRAVOS...”; foi de arrepiar, as cortinas se abriram e surgiram os quatros ídolos, com a faixa etária entre 14 e 16 anos, pulando e tocando a música de entrada, foi um delírio total. E, para abrilhantar o grande show, em seguida, entrou em cena o badalado Jerry Adriani.
Nessa mesma noite o conjunto seguiu para tocar no tradicional Floriano Clube, e outra surpresa, uma multidão os esperava, os organizadores da festa tiveram que fechar as portas do famoso clube, pois não havia mais espaço.
Os Bravos eram formados pelo baixista Irapuam Leal, o guitarrista solo Antonio Alberto (que tinha dois apelidos: pimentão e rádio globo), o guitarrista base Fábio de Jesus (mora hoje em Teresina) e pelo baterista Raimundo Neiva (Neivinha); depois, numa segunda etapa, o baterista passou a ser Levindo Sipaúba.
Tudo começou com a influência da jovem guarda. E Floriano, como uma cidade de vanguarda, também participou ativamente dessa fase romântica. Os jovens Irapuam, Marcone (filho de seu Florentino e irmão de Piruca), Pedro Bispo, Ozires (de Barão de Grajaú) e Zé Bruno Filho - “ficávamos horas e horas treinando e ensaiando os sucessos da época e quando um de nós conseguia imitar os acordes e os cantores dos conjuntos famosos, corríamos para casa de um e de outro para mostrar, era um barato, mora!” – conta, comovente, Irapuam.
Fatos pitorescos: com o intuito de buscar reconhecimento do público e ao mesmo tempo um padrinho forte para patrociná-los a turma, equipada com violões, fazia apresentações nas entidades como o Lions Club e Câmara Júnior. Os instrumentos musicais foram comprados pelo dinâmico Vicente Rodrigues (desportista), um entusiasta do grupo. Os ensaios eram realizados em dois locais, na rua Sete de Setembro, na residência do sogro de Antonio de Pádua, conhecido como Mata Sete (in memorian) e na rua Padre Uchôa, no quarto da esquina da casa de Neno Leonias (um grande incentivador do conjunto), filho de seu José Leonias; O adolescente José Demes (Ieié) era considerado o mascote, pois estava sempre por perto aprendendo os acordes, e pouco tempo depois passou a integrar o famoso grupo Viazul. Outros que acompanhavam, Dílson Barbosa, Genison (conhecido por priquito de ovelha). O nome da banda surgiu de uma longa lista, que teve entre vários nomes: THE BIRDS. Nos shows em Barão de Grajaú, os integrantes e os equipamentos do conjunto atravessavam de pontão (que fama, hein!).
OS BRAVOS tiveram uma passagem meteórica. Sua primeira etapa durou apenas de outubro de 1968 a maio de 1969, porém, pelo pouco tempo em cartaz, todos os seus shows eram lotados, os garotos fizeram apresentações no Floriano Clube, Salão Paroquial, Bar Carnaúba, Brotolândia, inauguraram as Casas Daher e o Posto São Cristóvão. O conjunto acompanhou vários cantores famosos, tipo Jerry Adriani, Zé Roberto, Lindomar Castilho, George Fredman e outras feras da jovem guarda.
Com o sucesso do grupo surgiram convites para fazer shows em São João dos Patos, Sucupira do Riachão, Barão de Grajaú, Guadalupe, Itaueira e em outras paragens. Na cidade de Barão de Grajaú, por exemplo, aconteceu um fenômeno, conta Irapuam - “o clube, local do show, estava tão lotado, que a gente tocava uma música, parava para afastar a multidão, voltava a tocar, parava, afastava a multidão e tocava, foi assim durante toda a apresentação”.
Perguntamos, então, a Irapuam, um dos idealizadores e fundadores do grupo, sobre algum fato que lhe marcou. Irapuam, hoje professor na UNED – de Floriano, foi categórico:
“Foram articulados uns shows nas cidades de Guadalupe e São João dos Patos para arrecadar fundos para construção do Convento das Irmãs no Colégio Industrial; como era impossível convencer o pessoal de casa para liberar-me, tive que fazer uma traquinagem: na sexta-feira saí de casa fardado como aluno Ginásio 1º de Maio e, numa sacola, escondido, o uniforme do conjunto para tocar no final de semana, foi um sucesso total, tanto nas apresentações quanto em casa, meus pais não tiveram outra alternativa, mandou-me, de prima, para Fortaleza. Época boa e romântica, que os anos não trazem mais!”
LEGENDA DA FOTO - OS BRAVOS NA ANTIGA RESIDÊNCIA DO EX-SENADOR JOÃO LOBO NA AVENIDA JOÃO LUIZ FERREIRA E ONDE FINCIONOU O INPS NO ANO DE 1976
Em jogo de estréia no Campeonato Piauiense de Futebol 2010, o Corisabbá sofreu a sua primeira derrota na noite deste sábado (06/03), jogando contra a Sociedade Esportiva de Picos, em Picos.
Com um público bastante reduzido talvez em face da derrota da SEP para o Ceará pela Copa do Brasil, o jogo não foi considerado bom por causa do desempenho das duas equipes.
O 1º tempo foi fraco, com alguma superioridade do time da casa, que foi inoperante algumas vezes e em outras encontrou o bom goleiro Cleber pela frente. Na fase complementar, o gol solitário do jogo surgiu aos 25 minutos. Após cobrança de escanteio, a bola encontrou a cabeça do atacante Arley e daí as redes do Corisabbá.
O próprio Arley buscou e tentou criar novas oportunidades, inclusive um pênalti. O árbitro Antônio Lopes entendeu como simulação e apresentou-lhe o segundo cartão amarelo e em seguida o vermelho.
Reduzido a 10 atletas, Picos passou a ser pressionado pelo Corisabbá. Não bastasse a queda de produção com 10, Nanam foi expulso e deixou o time com 9. Do que se aproveitou o Corisabbá para buscar o empate nos minutos finais, não obtendo seu objetivo devido a conclusão errada de seus jogadores. Placar final: 1 a 0 para o time da casa.
FICHA TÉCNICA
PICOS 1x0 CORI-SABBÁ (Campeonato Piauiense de Futebol da 1ª Divisão de Profissionais - 1º Turno - Taça Estado do Piauí - 1ª rodada); Data: 06/03/2010 (sábado à noite); Local: Helvídio Nunes (em Picos); Arbitragem: Antônio José Lopes Trindade de Sousa, auxiliado por Francisco Pereira de Lima Júnior e Wanderson dos Santos Lima.
Gol: Arley (cabeça) 25 do 2º tempo.
Cartões amarelos: Lira (CORI), Ticô e Arley (PIC).
Expulsões: Arley, aos 37, por atitude inconveniente (simulação de pênalti), e Nanam, aos 40, por jogo brusco.
Picos - Pinguim; Nanam, Lau, Cristiano e Guarilha; Denis (Maninho), Ticô, Marcinho e Jean Carlos; Cristiano Jesus (Gilmarzinho) e Arley. Técnico: José Batista.
Corisabbá - Cleber; Niel, Lira, Xandão e Luciano; Cleber Sergipano, Pitbul (Bibio), Gama e Vanin (Cipó); Paulinho (Douglas) e Jader. Técnico: Carlos Alberto Tozzi.
Fonte: Portal Acessepiaui e Sidney Santos, da Rádio Antares
Esse time daí ( foto ), só pode ser mesmo aquele de Zé Feínho - o São José Futebol Clube, no início dos anos setenta, onde ele comandava com muita garra e vontade aquels torneios saudosos da época romântica.
Da esquerda para à direita, em pé, conhecemos o Zé Feínho ( todo balula ), Didi ( irmão de Zequinha Futuca ), Pompéia ( in memorian ), o zagueiro Teodoro e Geraldo Martins.
Agachados, o Boião ( jogando de atacante ), tudo isso acontecendo no estádio Mário Bezerra, naquelas tardes quentes de domingo, quando levávamos radinhos de pilha para acompanhar outras paradas futebolísticas.
A instalação da Barragem de Cacheira, próximo à cidade de Floriano, está gerando muita polêmica não só entre os florianenses mas também entre a população das cidades circunvizinhas, especialmente as que ficam à margem do Rio Parnaíba.
Muita gente não acredita que a Barragem seja construida em curto espaço de tempo. Mas entre os que acham que a obra realmente vai acontecer há muitas opiniões que se contrapõem.
Uns desfendem o progresso, outros entendem que haverá consequências imprevisíveis. Há muita discussão gerada acerca do impacto ambiental e dos aspectos sociais, econômicos e até culturais.
Para tentar elucidar essas dúvidas, a Chesf - Companhia Hidro Elétrica do São Francisco já está realizando audiências públicas. Em Floriano, a audiência acontece nesta segunda-feira (01/03) no Hotel Rio Parnaiba. Em Barão de Grajaú, a audiência será nesta terça-feira.
Segundo a Chesf, os estudos para o projeto das 5 barragens começaram em 2003. As usinas juntas vão produzir o dobro da energia de Boa Esperança, a única do rio Parnaíba. O investimento de R$ 2 bilhões vai gerar milhares de empregos por até quatro anos, tempo estimado de conclusão das mesmas. Mas milhares de famílias terão de mudar para outras áreas. As audiências nos municípios também terão a missão de convencer as pessoas sobre a importância do projeto, bem como orientar sobre como elas serão indenizadas. ( Fonte: www.noticiasdefloriano.com.br )
A estréia do Corisabbá no campeonato piauiense de futebol foi adiada. A decisão foi tomada em mais um conselho arbitral da Federação Piauiense de Futebol nesta segunda-feira.
O início do campeonato piauiense estava marcado para o próximo final de semana mas, segundo a Federação, não houve tempo suficientes para fechar as parcerias necessárias.
O Corisabbá iria jogar no próximo sábado contra a SEP, em Picos, mas a partida ficou marcada para o dia 06/03/2010. ( Fonte: www.noticiasdefloriano.com.br )
O time do Palmeiras de Bucar participava de uma grande decisão na vizinha cidade de Guadalupe, mas como a estrada de acesso estava em péssimo estado, necessariamente, tiveram que viajar numa kombi pelo lado do Maranhão.
O time de Floriano, basicamente completo, com seus 11 titulares, de forma que quando chegaram nas proximidades de Boa Esperança, surpreendentemente teriam que atravessar o Parnaiba de canoa à vela.
De repente, quando o jogador Sadica percebeu que o rio estava cheio e a correnteza forte, foi logo se alterando:
- Porra, vocês sabem muito bem que eu não sei nadar; portanto, tô fora desse jogo! Vão vocês! Eu não vou, certo?
A preocupação era deveras delicada naquele momento com o nosso craque Sadica, sabendo todos que a sua presença dentro de campo era fundamental naquela grande final e, por unanimidade, a pressão era necessária:
- Ora, ora, tu num vai o quê, homem de Deus! Hoje, tu vai ter que aprender a nadar! Tu vai querer que a gente perca o jogo, hein? Essa canoa não vai virar, não! Fica tranquilo!
Finalmente, quando chegaram na concentração, por volta de 1 hora da tarde, a fome chega a apertar e os nossos jogadores começam a comer bolacha com guaraná antarctica.
De repente, depois que iniciara a partida, o zagueiro Zé de Tila começou a sentir-se mal, um embrulho na barriga, mas como não havia nenhum reserva, teve que ficar em campo.
O era duro e o nosso atacante Antonio Luiz Bolo Doce fazia um golaço, mas Zé de Tila não estava conseguindo acompanhar o ponteiro corredor Chico de Hermínia e o mesmo acontecia com o time adversário; eram gols lá e cá, até que Bolo Doce, não agüentando mais, foi lá atrás da zaga, pegou no braço de Zé de Tila e disse:
- Vai fazer número lá frente, pra ver se a gente ganha o jogo, certo!?
Na foto acima, em pé - REGINALDO, SADICA, ANTONIO LUIZ, BITONHO, PRERERECA E OSMAR;agachados - ZILMAR, PECHINCHA, BAGANA, BUCAR, ANTONIO GUARDA, BRAHIM E PETRONIO em 1965