A comunidade católica de Floriano e de cidades vizinhas festejou na noite deste sábado (20/02) os 50 anos de ordenação sacerdotal de Dom Augusto Rocha.
A Igreja Matriz de São Pedro de Alcântara ficou pequena para a quantidade de pessoas que foram prestigiar a missa solene que começou às 19 horas. Todo o adro da Catedral de São Pedro de Alcântara ficou tomado pelos fiéis que acompanharam a celebração através de um telão.
Cerca de 70 padres marcaram presença na celebração, além de 8 bispos, entre eles o Arce-bispo de Teresina, Dom Sérgio e o antecessor de Dom Augusto na Diocese de Floriano, Dom Fernando Panico, que atualmente é Bispo do Crato-CE.
Entre as autoridades presentes, além das locais, estiveram os Deputado Federais Paes Landim e Nazareno Fonteles, o ex-governador do Piaui Freitas Neto e o Prefeito de Teresina Silvio Mendes.
Após a celebração, houve um momento de confraternização da comunidade católica, amigos, familiares de Dom Augusto e autoridades como deputados e prefeitos. A confraternização foi no Comércio Esporte Clube.
Houve momentos de homenagens, exposição de fotos, clipping de jornais e outros sobre o trabalho de Dom Augusto, além de um documentário sobre sua história, e de música ao vivo.
Trajetória:
Dom Augusto Alves da Rocha é o primeiro bispo da recém-criada Diocese de Floriano. Com 76 anos de idade, Dom Augusto chega ao Jubileu de Ouro de sacerdócio com uma história de muito trabalho e momentos importantes vividos em Floriano.
Dom Augusto Alves da Rocha é nascido em Aparecida, hoje Bertolínia-Piauí, em 17/07/1933, cursou o primário de 1940 a 1945 no Grupo Escolar Agrônomo Parentes, e de 1940 a 1947 o ginasial, no Colégio Santa Teresinha, ambos de Floriano -PI.
Formação religiosa: - 1940-1951- Seminário Sagrado Coração de Jesus- Teresina- PI; - 1953-1975- Seminário São José- Crato- CE; - 1953-1960 - Pontifícia Universidade Gregoriana Filosofia e Teologia- Roma- Itália. - 21/02/1960- Ordenado Sacerdote, na Igreja de São Marcelo, em Roma - Itália; - 1961 - 1969 - Nomeado Vigário das Paróquias de Simplício Mendes e Paulistana- PI; - 1969-1975 - Nomeado Vigário Cooperador da Paróquia de S. Pedro de Alcântara- Floriano - PI; - 28/05/1975 - Eleito por sua Santidade o Papa Paulo VI, Bispo de Picos- PI; - 23/08/1975- Ordenação Episcopal em Floriano - Pi; - 21/09/1975- Posse na Diocese de Picos -PI; - 23/08/1975- Presidente Nacional Da Comissão Pastoral da Terra; - 1994 / 1997 - Membro do Comitê Diretor de Pax Christi Internacional - Bruxelas - Belgica; - 1995 - 1998 - Membro do Conselho Nacional do Movimento de Educação de Base /MEB. Durante sua gestão a Comissão Pastoral da Terra foi agraciada com o Prêmio Nobel Alternativo da Paz. - Tomou posse como Bispo da Diocese de Oeiras - Floriano em 29/12/2001 e como 1º Bispo da Diocese de Floriano em 18/05/2008. ( Fonte: www.noticiasdefloriano.com.br )
A Escola de Samba "Arrocha Um Aperta o Outro" foi escolhida como a campeã do Carnaval de 2010. Na avenida ela teve como enredo o sonho de voar. A apuração aconteceu na noite desta quarta-feira (17/02).
A disputa foi muito acirrada com a Escola de Samba 'Rosa de Ouro'. A diferença foi de apenas 0,25 pontos.
A diretora da Rosa de Oura, Professora Rosa, protestou contra o resultado e, em momento de desabafo, chegou a dizer que houve 'jurado comprado' e que existiu discriminação pelo fato de não entenderem como uma mulher pode dirigir uma Escola de Samba.
A polêmica foi porque a Diretora da Rosa de Ouro informou que tem provas de que a Escola Arrocha atrasou por volta de 30 minutos e os jurados consideraram que o atraso foi de 10 minutos, tirando apenas 1 ponto da escola vencedora.
A classificação final ficou assim:
1º lugar: Arrocha Um Aperta o Outro 2º lugar: Rosa de Ouro 3º lugar: Unidos do Sete
Neste ano, não desfilaram as Escolas de Samba Mangueira e Mocidade.
Entre os blocos de samba, os Unidos do Samba ficaram em 1º lugar, seguidos do "Se Liga" e dos "Unidos da Princesa". ( Fonte: www.noticiasdefloriano.com.br )
O carnaval de Floriano deste ano, realmente, superou a expectativa, apesar de algumas críticas com relação à criatividade na decoração da nossa principal avenida.
Um fato preponderante nos trouxe bastante emoções, que foi o relançamento do antigo Bloco Os Piratas ( fundado em 1954 pelo carnavalesco Antonio Sobrinho " in memorian " ).
Alguns camarotes vips no percurso da avenida Getúlio Vargas também deram uma impressão nostálgica, reunindo o pessoal da velha guarda, como o camarote de Teodoro Sobral, o de Naldinho e o do pessoal da dona Glória Barguil.
E o interessante é que a Lanchonete Marron Glacê do nosso amigo Ozires, conseguiu reunir inúmeros foliões do presente e do passado do carnaval florianense, como se vê no flagrante acima ( foto ), onde o César, Ieié, Debuc, Iran, Sabino, Manin, Carlito expressando suas contagiantes performances no melhor carnaval do Piauí.
Dentro do contexto romântico dos anos setenta, conseguimos através do nosso querido amigo e carnavalesco César Augusto, filho do saudoso Antonio Sobrinho, uma fotografia antiga de 1971 do famoso bloco OS PILANTRAS, que reunia a nata da sociedade florianense. Essa imagem inesquecível, raríssima, foi tirada pelo mais destacadado nome da fotografia da Princesa, o Leuter Epaminondas (in memorian) na entrada da igreja matriz, onde podemos destacar figuras ilústres, que realmente, sim, sabiam brincar carnaval, senão vejamos: Na foto, a maioria dessa rapaziada tinha em torno de 14 a 17 anos, mas também havia carnavalescos veteranos, como João de Deus Barbosa (Fiscal do Ginásio Primeiro de Maio), Carlito e Parnaibano (irmãos de Jolimar, o grande goleador do futebol florianense); e podemos ainda ver os foliões Geraldo Magela, Eié, Roberto Pernambucano, Marcelo Guimarães, Nilsinho, Adelmar Neiva, Klinger, Bé, Bené Silva, Zé Paraguassú, César, Elzinha, Carlito, Paulo Henrique, Chico Lista, Didi, Eloneide, Marco e Marcondes de Itamar, Eurico, Paulo Roberto, Juarez, Pauloinho e outros que ainda vamos relembrar.
Tempos que não voltam mais, mas que nos conforta resgatando e divulgando para as novas gerações o contexto cultural romântico daqueles saudosos momentos de paz e tranquilidade.
Paulo Rios, Doutor em Políticas Públicas (UFMA), Servidor Público do TRT-MA e Professor da Faculdade São Luís ( florianense ).
“Nenhum eufemismo por mais belo e reconfortante que seja é capaz de alterar concretamente a condição proletária do trabalho sob a égide da produção capitalista de mercadorias”. Karl Marx. Das entranhas do feudalismo e na transição para a modernidade, o capitalismo se consolidou como sistema produtor de mercadorias a partir da exploração do trabalho humano via extração da mais-valia. Mas o capitalismo não é só mercadoria tangível e o consumismo como paradigma; representa um novo padrão de sociabilidade expressa através de uma nova cultura e de todo um processo ideológico de subordinação do proletário às múltiplas determinações da reprodução do capital.
O sistema capitalista desde as suas origens se deparou com a ocorrência de crises de várias dimensões. Da “Grande Depressão” na década de 1870, do Crash da Bolsa de New York em 1929, as grandes guerras, passando pela crise do petróleo nos anos 1970 e chegando à atual crise que lançou, segundo a Organização Internacional do Trabalho (OIT) cerca de 235 milhões de desempregados no mundo, em 2009, somando aos cerca de 730 milhões de seres humanos que vivem em condição de subemprego, com uma renda diária inferior a um dólar americano.
Da crise do Estado de Bem-Estar Social à superação do modelo fordista de acumulação dos anos 1970 para cá, o mundo capitalista se deparou com uma situação de crise estrutural. Com a crise, o capitalismo impôs um vigoroso processo de reestruturação produtiva, em termos dos países do capitalismo avançado a partir de inovações técnicas, organizacionais, financeiras e informacionais, no intuito de implantar um novo padrão de acumulação, o toyotismo, como estratégia para recuperar os níveis de produtividade, debelar tal crise e, por conseqüência, aumentar os índices de extração da mais-valia em escala global, bem como manter os pilares de vigência do sistema numa versão que foi e continua sendo denominada de neoliberal.
Tais inovações compõem o novo paradigma flexível. Esse padrão de acumulação caracteriza-se pelo conflito aberto com a rigidez do modo fordista de produção. A essência desse novo padrão está na flexibilidade dos processos e dos mercados de trabalho, bem como dos produtos e dos padrões de consumo. O trabalho é condenado ao total estranhamento levando os trabalhadores a oferecer a sua própria vida ativa às determinações e à incontrolabilidade do capital, isto não sem a irrupção de algum tipo de resistência. Para conformar essa nova realidade sócio-econômica, o neoliberalismo impôs ao longo destas duas últimas décadas um mix de desregulamentação do mercado de trabalho, desemprego estrutural, flexibilização, terceirização ou subcontratação, precarização, trabalho parcial, o banco de horas, a redução de salários e redução ou supressão de gastos e o desmonte dos direitos sociais previstos na Constituição de 1988.
Neste contexto, o capitalismo define as suas grandes classes sociais constitutivas e antagônicas, criando identidades a partir da posição de cada uma delas no processo de produção e extração da mais-valia. Para minar a resistência dos trabalhadores, o capital renova as formas de controle do processo de trabalho. Impõe a necessidade de que o proletário adote o ideário da empresa, devendo tê-la como o fim em si mesmo de sua própria existência social, numa demonstração cabal da influência dos métodos relacionados com o toyotismo, expressada na ideologia neoliberal, de apropriação do intelecto e manipulação da subjetividade da classe trabalhadora.
No decorrer de tais transformações na esfera da acumulação a classe trabalhadora é “rebatizada” em elemento de colaboração, a fim de identificar os interesses conflitantes e extinguir os antagonismos da relação capital-trabalho. Essa nova acumulação passou a ser chamada por alguns autores pós-modernos, de “Semiocapitalismo”, ou seja, uma espécie de capitalismo semiótico (imaterial e cognitivo) que ocorre primordialmente no setor de serviços. O semiocapitalista, na realidade, é profundamente constituído por discursos verbais e não-verbais, cujo objetivo estratégico é utilizar o marketing no intuito de ampliar cada vez mais o processo da circulação e o consumismo, criando símbolos de um suposto mundo sem contradições. Instala-se uma “máquina de subjetivação capitalística” extremamente eficaz, na medida em articula forma e conteúdo, em discursos fáceis de ser assimilados, naturalizando e banalizando a ordem capitalista e seus valores essenciais, devidamente espalhados por toda a sociabilidade.
Nesse diapasão, o trabalho imaterial diz respeito ao trabalho intelectual ou lingüístico e a produção de idéias, símbolos, códigos, bem como produtos culturais, devidamente relacionados com o “trabalho afetivo”, que cria afetos, e sensações de bem-estar, comodidade, culminando na satisfação e excitação típicas do consumista pós-moderno. O trabalho imaterial leva à criação de uma espécie de adoração tangível pelos objetos do consumo, de uma “simpatia capitalizada, da amabilidade vulnerável, pelo Controle ‘criativo’ da dosagem de afetos e signos. Esses são os ‘novos recursos para o bom adestramento’” no dizer de Nery Atem.
Neste sentido, as atuais práticas do mundo empresarial, ao que parece, almejaram aquilo que a sociedade capitalista ainda não havia conseguido séculos após séculos: eliminaram as contradições entre os pólos do trabalho e do capital. Dal Rosso diz: “de contradição o trabalhador se transforma em elemento de colaboração”. Hoje, tanto em São Luís, no Brasil como em todo o mundo, parece ser prática comum das empresas rebatizarem seus “assalariados”, “operários” ou “empregados” de “colaboradores”, “parceiros” ou “associados”.
Devemos perguntar, então: quais são os desdobramentos desse “rebatizado” do proletariado? Podemos afirmar que os processos de alienação da classe operária foram diminuídos ou eliminados? Ou, de outra maneira, o simples rebatizado, por assim dizer, do “assalariado” ou “trabalhador” de “colaborador” ou “parceiro” provoca mesmo uma inversão concreta em sua consciência, na direção da superação das contradições capital-trabalho?
A respeito do processo de fragmentação e rebaixamento da identidade de classe do conjunto dos trabalhadores “podemos considerar que na medida em que a reengenharia empresarial exige que seus empregados acreditem plenamente que trabalham para seus clientes, e não para seus chefes, imaginar-se como trabalhador torna-se descontextualizado”; segundo assevera Rafael Seabra. Afinal, reconhecer-se na condição de proletário/operário acaba sendo um disparate e uma ofensa pessoal. Isto porque o “trabalhador”, tornado “parceiro”, “associado” ou “colaborador”, não mais trabalha, apenas sente-se obrigado – subjetivamente – em atender as demandas do seu cliente, principalmente aqueles que lhe são fiéis, que têm em suas mãos o cartão de fidelidade da empresa. Para Marx: “o trabalho não é, por isso, a satisfação de uma carência, mas somente um meio para satisfazer necessidades fora dele”.
Como desdobramento real desse perverso processo de alienação do trabalho, na medida em que se “inverte” a ideologia do direito de propriedade e se aprofunda a exploração do trabalho como uma dolorosa recordação histórica da vigência da mais-valia absoluta, desta feita combinada com a mais-valia relativa, as empresas impõem suas estratégias de lucro a partir da fixação de metas para os empregados, de remuneração flexível, prêmios e avaliação ininterruptas sobre o desempenho de cada um, sem dó nem piedade.
Conclui-se que as falsas promessas de uma objetiva e real “parceria” e “colaboração” não cabem no figurino e nas determinações da lógica da lei do valor e sua extração da mais-valia a partir do trabalho humano. Afinal, o trabalhador do setor de serviços ou de outros setores da economia, não são, via de regra, sócio nem proprietário das empresas onde trabalham e nem perderam a sua condição proletária do trabalho, haja vista que a personificação do trabalho como atitude individual não consiste de nenhuma maneira na identidade entre trabalho e capital.
Será, hoje, às a partir das 17 horas, no Degust Bar e Lanchonete na Rua Antonio Freitas, 734 no bairro Manguinha, o relançamento do famoso Bloco OS PIRATAS ( de Antonio sobrinho ' in memorian " ).
O Bloco “Os Piratas” promete matar saudade dos admiradores no Carnaval.2010 de Floriano, o Encontro de Veteranos que participaram do bloco, admiradores e a Frente Jovem encabeçada pelos lideres Alexandre Baraúna, Júlio Cesar e Pedro Italiano, será no Degust Bar e Lanchonete na Rua Antonio Freitas, 734 na Manguinha dia 12 de fevereiro a partir da 17H00. Os participantes cadastrados ganharão uniformes, canecas, regado de uma “gelada”acompanhado pelas inesquecíveismarchinhas de carnaval.
“Os Piratas” fundado em 1957 por: Antonio Sobrinho – “Decente”, Antonio Cunha, Clóvis Ramos, Lisboa, Vicente da Mangueira, Pedro Atem, Honorato Padeiro, Cícero Pintor, Jeremias,João Lampião, Luis de Bitim, Zeca do Caracol, Alcides “Del Bueno”, Celestino, Nousinho, Adauto Perna de Gato, Antonio Barros, Tarzan, João Alfredo, Sargento Bico de Agulha, Guido, Pedro Neiva, Cabo Salim, Pedro de Alcântara, Luis Paraibano, Engrácio Neto, Aldo Torres, Anita, Calistinha, Jamil Zarur, Abdala Zarur...
Quando aproxima-se o nosso carnaval, começamos a relembrar do velho Floriano Clube, que a partir desse ano vai passar por uma reestruturação, através da Fundação Floriano Clube.
Mas, senão, vejamos aí na ( foto ), o velho palco, onde os conjuntos carnavalescos tocavam e cantavam as velhas marchinhas para os foliões sonharem nos salões pra lá e pra cá.
Esperamos, realmente, que essa revitalização que irá passar esse nosso tradicional clube, nos proporcione o retorno dos velhos tempos em parceria com a nova realidade em que vivemos em uma nova marcação.