11/01/2009

AMOR À VIDA


É DO SEU ZÉ LEONIAS - CHAPÉU "SAVIOUR"!

CHICOLÉ de Floriano ( grande craque e piolho de bola, o ponteiro esquerdo da foto quando jogou no Palmeiras de Bucar ) era quem dizia prá gente - “Vocês sabem muito bem como fui criado, o meu pai foi muito rígido na criação dos filhos; lá em casa, tinha dia, que quando ele estava zangado, o único amigo que entrava lá e conseguia sair comigo pra jogar ChicoKangury de Jerumenha.

Mamãe gostava muito dele e o seu pai, seu Vicente Kangury era um dos amigos confidencial do meu pai, e o outro era o senhor Antonio Segundo, grande enfermeiro, que ajudava até a operar gente no Hospital. Pois bem, aconteceu de ter um jogo importante em Jerumenha. O papai em casa estava zangado, eu teria que ir escondido e voltar no mesmo dia. O Deoclecinho possuía uma caminhoneta e sempre era o encarregado de ir buscar-me e deixar em Floriano, quando acontecia este impedimento.

Distancia de Jerumenha para Floriano, 10 léguas e meia ( 67 km ). O Jogo naquela época começava às três e meia da tarde, porque era para terminar ainda com a claridade do dia.

A estrada era piçarrada e Deoclecinho gostava de pisar no acelerador, que se a gente olhasse pro lado via as arvores curvadas. Saímos de Floriano depois do almoço, só a mamãe sabia disso. Ao terminar o jogo, o Deoclecinho foi apanhar-me no campo e já chegou com o seu Zé Leonias de carona pra Floriano.

Ao sairmos de Jerumenha, uma senhora grávida, com dores de parto, pediu carona também, mas como a caminhoneta era de cabine simples, educadamente desci e dei o meu lugar para a senhora, mas o seu Zé Leonias disse, com toda a calma do mundo - “não, meu filho, não se preocupe, você está cansado, que eu vou na carroceria, pode deixar”.

Eu ainda ponderei, mas ele não aceitou e subiu na carroceria da caminhoneta. E o nosso amigo Deoclecinho saiu rasgando, só fiz o sinal da cruz e pronto. O que se ouvia era só o gemido da mulher e a preocupação do motorista para que ela não parisse na beira da estrada.

Quando estávamos passando no Papa – Pombo, já próximo de Floriano, o seu Zé Leonias de repente bateu na cabine pedindo parada. O Deoclecinho parou o veículo e perguntou o que foi, ele desceu e, calmamente, disse: "meu filho, o meu chapéu caiu lá atrás e eu vou voltar para procurar, pois é muito familiar, não se preocupe comigo, podem ir embora com a mulher, que chego em Floriano. Ai entramos num acordo, eu ficava com o seu Zé Leonias e Deoclecinho ia levar a mulher no hospital e voltava pra buscar a gente.

Quando ele saiu na camioneta, o seu Leonias disse pra mim: "meu filho, eu tenho amor à minha vida, o chapéu não caiu, não, eu mesmo joguei fora para ele poder parar e eu descer; olhe, meu filho, Deus me livre de andar mais com um homem desses.

Pegamos o chapéu e uma carona em um caminhão e, antes de chegarmos em Floriano, cruzamos com Deoclecinho, que já ia retornando para Jerumenha.

O senhor José Leonias era muito tranqüilo, gente boa, esposo da dona Joana, pai do Tadeu, Neno, Maria José, Budim, Daniel, Mario e muitos outros. Amigo do senhor Vicente Kangury, Antonio Sobrinho, Antonio Segundo, Chico Amorim e do meu pai Lourival Xavier.

Moral da resenha: cheguei em Floriano ainda com o tempo de justificar a demora.


10/31/2009

DEBATE EM FLORIANO



Foi realizado na noite desta sexta-feira (30/10), no auditório da UESPI-Floriano, um debate com os candidatos das quatro chapas que concorrem as eleições para reitoria da UESPI. O evento contou com a participação maciça de estudantes, professores e servidores.

O debate aconteceu em quatro momentos: no primeiro, os candidatos responderam as questões previamente elaboradas pela Comissão Eleitoral Central; no segundo, as perguntas foram de candidato para candidato, de acordo com a ordem do sorteio; no terceiro, os discentes, docentes e funcionários tiveram a oportunidade de lançar perguntas e no quarto, os candidatos proferiram suas considerações finais.

Os temas abordados durante todo o debate foram quatro: Política de Ensino, Pesquisa, Pós – Graduação e Extensão; Política de Desenvolvimento e Expansão Educacional; Responsabilidade Social da Instituição e Sustentabilidade Financeira.
Os candidatos são: Valéria Madeira (Chapa 1), Calos Alberto (Chapa 2), Élio Ferreira (Chapa 3) e Eurípedes Soares (Chapa 4).

Foram destaques do debate em Floriano questionamentos sobre a autonomia da universidade, extensão, qualificação de servidores, estrutura física dos campi e transporte para os estudantes.
O debate em Floriano, que também marcou a reinauguração do auditório Braulino Duque de França, do Campus Josefina Demes, teve como mediador o advogado e jornalista Gilberto Júnior. Os candidatos ainda participarão de dois outros debates (em Parnaíba e Teresina). A eleição será no próximo dia 12 de novembro. ( Fonte: www.noticiasdefloriano.com.br ).

10/30/2009

AMISTOSO EM URUÇUÍ


Uma certa vez, nos conta o professor Valdeci Santos ( que jogou no Reno e Cori – Sabbá ), hoje morando no Goiás, ele estava começando a engatinhar-se para o futebol amador florianense, jogando com a rapaziada do Reno Esporte Clube de propriedade do piolho de bola Zé Amâncio no início da década de setenta.


Geralmente, à época, o contexto de nosso futebol era motivador e todos aqueles mucurebas daquele tempo, inicialmente, estagiavam no time do Reno e, mais tarde, é que procuravam outros times para brilhar, naturalmente.


Pois bem, fora arrumado, então, um jogo difícil de caráter amistoso na vizinha cidade de Uruçuí entre os times do Reno contra uma seleção daquela simpatica cidade.


Valdeci ( na foto acima ) diz que estavam presentes, naquela partida, acirradamente bem disputada, craques como Marcos e Euvaldo de Antonio Segundo, Sebastião de Tarso ( irmão de Luiz Orlando ), o Tonhô, o goleiro Chico Cobra Preta e o famoso centroavante Zeca Zinidô.


Chegando em Uruçui, os jogadores naturalmente foram logo almoçar no melhor hotel da cidade, coisa rara naquele tempo e, desta forma, a mesa já estava pronta, pratos postados com os seus respectivos talheres, comida na mesa e a rapaziada começou entrar em algo cazeiro, numa bela panelada daquelas feitas no interior.


Só que Zeca Zinidô, naquele exato instante, ficou parado, olhando ao redor. Foi quando a moça do hotel aproximou-se e recebeu, inevitavelmente, a reclamação do craque da Taboca:


- Oh, dona moça, a senhora me adiscurpe, mas eu num sei cumê cum esse negoço aqui não; a senhora pu favo, me arrume uma pá aí pra queu possa cumê alguma coisa, se não eu num vou guentar nem jogar, ta entendendo?


A gargalhada foi geral e Zeca foi prontamente atendido, entrando com unhas e dentes naquela apetitosa panelada do interior.


Bem alimentados, o time do Reno deu o show no placar, sendo convidados à noite para uma festa de arromba, antes de voltar para Floriano.


Na bela cidade de Uruçuí, Valdeci ainda diz que na praça arrumou uma namorada, uma conhecida sua de Floriano, mas como era magro, recebeu uma tisorada de Zeca:


- Minina, tu é doida? Tu tem corage de bejar na boca desse magão? Esse cabra é muito feio e mago, isso nem come, isso é um tuberculoso, ta sabendo?


O riso foi geral e esse fato causou ainda muita resenha na volta para do time do Reno para Floriano.



10/29/2009

Chapa conclama concorrentes a lutar por autonomia financeira da UESPI



Um abaixo-assinado proposto pela Chapa 3 – UESPI com Atitude pretende mobilizar toda a Universidade e a sociedade em geral em prol da autonomia financeira da Instituição de Ensino Superior (IES). “Estamos colhendo assinaturas a serem encaminhadas ao Governo do Estado e à Assembleia Legislativa, onde reivindicamos a aprovação de um projeto de lei ou proposta de emenda constitucional que garanta pelo menos 5% da receita líquida estadual para a Universidade”, afirmou Daniel Solon, candidato a vice-reitor pela Chapa 3, ao lado de Elio Ferreira, candidato a reitor. “Temos profundas diferenças com as outras chapas concorrentes, mas podemos atuar com unidade em defesa da autonomia financeira da UESPI.


Neste sentido, conclamamos os demais candidatos a somarem força nessa campanha”, completa.De acordo com Daniel Solon, além de uma nova forma de administrar a UESPI, com planejamento, transparência, democracia de fato e respeito aos movimentos sindical e estudantil na Universidade, é urgente resolver a questão orçamentária da Universidade. “Hoje, os repasses da UESPI chegam a apenas 1,5% da receita do Estado.


No Maranhão, está tramitando projeto de lei que garantirá 5% da receita para a UEMA”, afirmou. “Não dá pra vender ilusões. Os graves problemas de falta de estrutura, poucos livros, equipamentos, terceirizações, não valorização do quadro técnico-administrativo, falta de restaurante universitário, dentre outros, só podem ser resolvidos plenamente com o aumento substancial de verbas para a Universidade. É obrigação do Estado garantir os recursos necessários para o bom funcionamento da UESPI e vamos cobrar isso do governo.


O abaixo-assinado é um passo importante nesse sentido”, disse Solon.“Há quem defenda que a UESPI tenha que buscar recursos de ´outras fontes’ e que uma mudança na lei não poderia acontecer tão cedo, tendo em vista que no próximo ano é de eleições. ‘Outras fontes’ seriam justamente empresas e fundações de ditas de ‘apoio’, que representam na prática a perda da autonomia universitária e a privatização do ensino.


Sobre a tramitação do projeto em 2010, a comunidade universitária não quer saber se é ano eleitoral ou não. Ela quer é justamente ver resolvidos os problemas da Universidade, independente do calendário eleitoral do TRE. Faremos a defesa da autonomia da UESPI independentemente do governo de plantão e do calendário eleitoral”, afirmou Daniel Solon.

10/20/2009

CAMPINHO DA CHICA PEREIRA II



Outro importante momento do campinho de dona Chica Pereira, ocorreu no ano de 1966, quando o Vasco de Luiz Orlando ( in memorian ) fora campeão do torneio. Segundo nos informou o ex-zagueiro Ubaldo ( primeiro da foto em pé ), esses torneios eram acirradíssimos, disputados pau a pau.

No torneio daquele ano, na grande decisão, o técnico e o dono do Vasco Luiz Orlando escalara vários piolhos, tipo o goleiro Dedé de Pedro Carvalho, Ubaldo, Luiz Orlando, Nilson Coelho, Zé Buraco, Pedro Caniço, Zé Ligeiro, Chico de Né preto, Painha, Dimas, Avelino e Paleca.

Podia fazer sol ou chover, a meninada disputava as peladas na base do tira-tira: eu tiro fulano, beltrano e sicrano... Época romântica, que os anos não trazem mais.

CAMPINHO DA CHICA PEREIRA



A foto mostra os piolhos de bola César de antonio Sobrinho, Berivaldo (mais conhecido como Pitoé, filho de seu Berilo, que tinha uma barbearia ali na avenida Getúlio Vargas) e Budim (In memorian), filho de seu Zé Leonias. Budim, segundo se comenta, jogava muita bola, era habilidoso, difícil era tomar a bola dele, pois sabia protegê-la como poucos. Fato pitoresco e engraçado: Budim tinha uma mania (sesto, lembram dessa palavra que a gente usava nos tempos românticos? Jogava com um pente de marca "flamenco" encaixado no suporte (calção), pois tinha o hábito de toda hora ajeitar seu cabelo.

Esse campinho de dona Chica Pereira era localizado ali próximo ao Emater, Clube 21 de Março e Educandário Santa Joana D`Arc. Foi nesse campinho que Pompéia observava alguns futuros craques e os levava para o Cruzeiro.

No Campinho da tia Chica, como era conhecido, os piolhos de bola chegavam cedo: Nilson Coelho (Nilsinho), Ubaldo, Puluca, Luiz Urquiza e Luciano Urquiza (irmãos), Lindolfo, Pedro, Chiquinho e Didi (Todos filhos de Cilirão); Budim e Lulu, filhos de Zé Leonias; Geraldo Magella, Klinger e César, sobrinhos de Chica Pereira; Berilim, Berivaldo (Pitoé) e os filhos do senhor Berilo (Barbeiro); Mindim, filho Pedro Pinto; Gildécio, Gilberto de Honorato Padeiro e Nelson Júnior (Juninho de Né Santo). Chegavam cedo, tipo uma hora da tarde, sol escaldante, a turma não estava nem aí, jogavam até o sol se por.

Coisas do período romântico das peladas de fim de tarde na Princesa: adrenalina e emoções fortes!

Pesquisa - César Sobrinho

10/19/2009

FESTEJOS DE SÃO PEDRO DE ALCÂNTARA


O templo de São Pedro de Alcântara que na manhã dessa segunda-feira, 19, recebeu grande público, continua recebendo grande número de fiéis. O padre Adalberto, um dos religiosos que está a frente das festividades estará com outros padres e frades encerrando o evento com uma procissão que percorrerá algumas das ruas e avenidas do centro. Nessa manhã houve batizados e quem não pode ir a Igreja Matriz, praça Dr. Sebastião Martins, acompanhou a missa por algumas das emissoras de rádio.

A procissão com a imagem do homenageado (São Pedro) será no fim tarde, em seguida, milhares de pessoas devem participar da celebração campal e por fim a derrubada do mastro.

A manifestação religiosa de hoje, será a primeira a se realizar desde que a administração pública entregou a obra de construção da praça central. Para muitas das pessoas que estão participando da novena desde o seu inicio, a forma de como a praça foi construída vai proporcionar melhor aglomeração de pessoas nos eventos da Igreja e outros que certamente virão a ser realizar.

Fonte: www.piauinoticias.com


HISTÓRIAS DE FLORIANO

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