10/29/2009
Chapa conclama concorrentes a lutar por autonomia financeira da UESPI
10/20/2009
CAMPINHO DA CHICA PEREIRA II
Outro importante momento do campinho de dona Chica Pereira, ocorreu no ano de 1966, quando o Vasco de Luiz Orlando ( in memorian ) fora campeão do torneio. Segundo nos informou o ex-zagueiro Ubaldo ( primeiro da foto em pé ), esses torneios eram acirradíssimos, disputados pau a pau.
No torneio daquele ano, na grande decisão, o técnico e o dono do Vasco Luiz Orlando escalara vários piolhos, tipo o goleiro Dedé de Pedro Carvalho, Ubaldo, Luiz Orlando, Nilson Coelho, Zé Buraco, Pedro Caniço, Zé Ligeiro, Chico de Né preto, Painha, Dimas, Avelino e Paleca.
Podia fazer sol ou chover, a meninada disputava as peladas na base do tira-tira: eu tiro fulano, beltrano e sicrano... Época romântica, que os anos não trazem mais.
CAMPINHO DA CHICA PEREIRA
Esse campinho de dona Chica Pereira era localizado ali próximo ao Emater, Clube 21 de Março e Educandário Santa Joana D`Arc. Foi nesse campinho que Pompéia observava alguns futuros craques e os levava para o Cruzeiro.
No Campinho da tia Chica, como era conhecido, os piolhos de bola chegavam cedo: Nilson Coelho (Nilsinho), Ubaldo, Puluca, Luiz Urquiza e Luciano Urquiza (irmãos), Lindolfo, Pedro, Chiquinho e Didi (Todos filhos de Cilirão); Budim e Lulu, filhos de Zé Leonias; Geraldo Magella, Klinger e César, sobrinhos de Chica Pereira; Berilim, Berivaldo (Pitoé) e os filhos do senhor Berilo (Barbeiro); Mindim, filho Pedro Pinto; Gildécio, Gilberto de Honorato Padeiro e Nelson Júnior (Juninho de Né Santo). Chegavam cedo, tipo uma hora da tarde, sol escaldante, a turma não estava nem aí, jogavam até o sol se por.
Coisas do período romântico das peladas de fim de tarde na Princesa: adrenalina e emoções fortes!
Pesquisa - César Sobrinho
10/19/2009
FESTEJOS DE SÃO PEDRO DE ALCÂNTARA
O templo de São Pedro de Alcântara que na manhã dessa segunda-feira, 19, recebeu grande público, continua recebendo grande número de fiéis. O padre Adalberto, um dos religiosos que está a frente das festividades estará com outros padres e frades encerrando o evento com uma procissão que percorrerá algumas das ruas e avenidas do centro. Nessa manhã houve batizados e quem não pode ir a Igreja Matriz, praça Dr. Sebastião Martins, acompanhou a missa por algumas das emissoras de rádio.
A procissão com a imagem do homenageado (São Pedro) será no fim tarde, em seguida, milhares de pessoas devem participar da celebração campal e por fim a derrubada do mastro.
A manifestação religiosa de hoje, será a primeira a se realizar desde que a administração pública entregou a obra de construção da praça central. Para muitas das pessoas que estão participando da novena desde o seu inicio, a forma de como a praça foi construída vai proporcionar melhor aglomeração de pessoas nos eventos da Igreja e outros que certamente virão a ser realizar.
Fonte: www.piauinoticias.com
10/18/2009
HISTÓRIAS DE NOSSO FUTEBOL
O JOGO MAIS IMPORTANTE DE ZECA ZINIDÔ
Dentro do contexto lírico de nosso futebol, Zeca Zinidor ( que certa vez fora comprado por uma carteira de cigarro da marca minister pelo Flamengo de Tiberinho ), narra com precisão e muita saudade um de seus jogos mais importantes dos quais participou, quando jogava pelo Botafogo de Gusto, na trajetória dos torneios amadores da Princesa.”
Dois detalhes: o primeiro, o Fluminense jogava pelo empate e começou ganhando de 1 a 0; e o segundo, é que eu estava com um problema no pé direito e não podia jogar, fiquei em casa, não ia agüentar ver o jogo do lado de fora, num jogo de decisão, jogo duro e logo no primeiro tempo, o Fluminense ganhando; foi aí que João Batista Araújo de Vicente Roque, torcedor fanático de nosso time, tomara a iniciativa de ir lá em casa me pegar, mesmo doente.
Cheguei no campo, ajeitaram meu pé, colocaram mastruz com um pano enrolado e disseram: “ Zeca, fica dentro de campo, se der certo, tudo bem, mas só a sua presença já amedronta “. Dito e feito, rapaz, como eu adorava jogar, consegui incendiar o jogo, mudei completamente o panorama da partida, um espetáculo, fico até arrepiado em lembrar, o sangue foi esquentando, o pé já não doía tanto; cara, com pouco mais de 15 minutos, consegui empatar, de pé esquerdo, a torcida endiabrada ( no Campo dos Artistas dava mais público do que hoje no Tiberão ).
Taboqueiro fez um lançamento de trivela, rasante, ( quando eu me lembro, dá vontade de sair correndo ), bicho, eu dominei o pneu ( bola ) e eu tinha um sesto de ficar sassaricando com a bola, dava um currupio, era um espetáculo à parte, o zagueiro ficava doido e a torcida mais ainda, é como se estivesse ouvindo o grito da galera.
E essa bagaceira toda foi aos 30 minutos do segundo tempo, passei pelo zagueiro, e na entrada da grande área a bola foi pro pé direito, nem lembrei do pé machucado, embrulhei, paáááááááááááááááááááááááááá´, golaço, aiaiaiai, golaço, aiaiai!, loucura, eu pulava e a torcida pensando que era só de alegria, também, mas era mais dor, rapaz, conseguimos virar o jogo, só escutava a zuada e a voz do Batista de Vicente Roque, pense numa zoeira, quando o jogo terminou, foi uma loucura, ganhei muitos presentes!
Até hoje Batista foba com esse gol. Interessante: no Campo dos Artistas, cada jogador tinha uma espécie de fã clube, 30 a 40 torcedores, chegavam ao ponto de, por exemplo, se o torcedor do Botafogo do Gusto fosse pro campo e chegando por lá não visse o jogador que ele admirava e não fosse jogar, ele automaticamente ia embora!
Pesquisa César Sobrinho
10/16/2009
ESCOLA NORMAL
Por: Seu Nelson Oliveira
1929 foi um ano excepcional para educação em Floriano. Além do Grupo Escolar Agrônomo Parentes, foi fundado o Liceu Municipal Florianense, e, anexo a ele, a Escola Normal Municipal de Floriano. Estabelecimentos que a cidade deve a uma plêiade (grupo) de homens de escol (nata, fina flor) entre os quais Dr. Osvaldo da Costa e Silva, Dr. Theodoro Ferreira Sobral, Dr. José Messias Cavalcante, com o apoio do deputado estadual, Dr. José Pires de Lima Rebelo.
A época caracterizava-se por um extremo elitismo na educação que se traduzia principalmente no excesso de cautelas e exigências com que as autoridades procuravam cercar a instalação de escolas. E o LICEU não pôde ter vida longa. Em 1932, após frustração e desastres, como bem expressa o Dr. Osvaldo da Costa e Silva, em uma entrevista concedida a revista “ZODÍACO” dos alunos do Ginásio Demóstenes Avelino de Teresina, encerrou suas atividades.
O pretexto para o fechamento compulsório foi à deficiência do gabinete de física e química. Esse gabinete deficiente para os técnicos do Ministério da Educação e Saúde eu conheci.
Ocupava toda uma sala. E comparando-se com os laboratórios dos estabelecimentos de hoje, que os possuem, era sem dúvida riquíssimo.
Mas fechado o LICEU, a Escola Normal continuou. E foi por muitos anos o único estabelecimento de ensino pós primário com que puderam contar os jovens florianenses que desejavam continuar seus estudos e não tinham recursos para estudar fora.
ESCOLA NORMAL DE FLORIANO – 1937
1ª Fila sentados (Esquerda para a Direita): João Francisco Dantas (Professor), Alzira Coelho Marques (Professora), Fernando Marques (Professor), Não recordo o nome, Antonio Veras De Holanda (Fiscal do Governo), Hercilia Barros Camargo (Diretora), João Rodrigues Vieira (Professor), Ricardina (Professora), Albino Leão da Fonseca (Professor),Emid Vieira da Rocha (Secretária);
2ª Fila: Ana Magalhães Gomes (Inspetora de Alunos), Américo de Castro Matos, José Vilarinho Messias, Djalma Silva (como aluno), Não recordo o nome, Ida Frejat, Maria do Carmo Alves, Adaíla Carnib, Zuleica Santana, Aldenora da Silva Correia, Horácio Vieira Rocha, Antonio Alves da Rocha, Jose de Araujo Costa, Nely Paiva (Inspetora de Alunos);
3ª Fila: Maria Adélia Waquim, Clarice Fonseca, Iete Freitas, Não recordo o nome, Hilda Carvalho, Maria Amelia Martins, Lenir de Araujo Costa, Zizi Neiva, Maria do Carmo Castelo, Assibe Bucar, Dayse Sobral, Francisca, Lucinda Vilarinho Messias;
4ª Fila: Não recordo o nome, Maria da Penha Sá, Não recordo o nome, Maria Constancia de Freitas, Não recordo o nome, Não recordo o nome, Maria Henriqueta Franco, Judith Martins, Maria do Carmo Ramos,, Maria Miranda, Zélia Martins de Araujo Costa, Maria Lilita Vieira, Nilza Araújo, Antonieta Martins, Ecléia Frejat. - Acervo do Profº Djalma Silva).
Escola voltada para a formação de professores primários, isolada, sem qualquer vínculo com o curso superior ou mesmo com o curso secundário. Quem a cursasse e no decorrer do curso pretendesse passar para uma escola secundária a única que dava acesso ao curso superior, tinha de fazer exame de admissão e entrar na primeira série.
Alem disso, escola incompleta. Dos 5 anos que constituiu o curso normal propriamente dito, ministrava as 3 primeiras séries, devendo aqueles que quisessem diplomar-se, ir para Teresina.
Cursei a Escola Normal Municipal de Floriano de 1934 a 1937, e a ela sumamente grato por me ter possibilitado continuar meus estudos há dois anos interrompidos por falta de recursos para ir estudar em outras praças, e por ter me proporcionado o encontro com uma profissão que tem sido a razão de ser da minha vida.
Primeiro fazia-se um curso propedêutico (preliminar) de dois anos, anexos a escola – o Curso de Adaptação. Este curso eu a fiz de 1934 para 1935, minha classe era mais menos numerosa. A maioria mulheres. Entre colegas recordo-me: Maria da Costa Ramos (1), Judith Martins, Zuleide Santana, Hildinê Silva, Helena Reis, Assibe Bucar (2), Amália Nunes (3), Maria Lilita Vieira, Maria da Penha Sá, Olavo Freitas, Heli Rodrigues, Horácio Vieira da Rocha, Américo de Castro Matos, Milton Chaves (4), Raimundo Noleto e Joaquim Lustosa (5).
Na vigilância estava Dona Carmosina Batista, muito dedicada mas fiel cumpridora das ordens emanadas da direção da Escola. Nos intervalos das aulas os alunos tendiam conversar descontraidamente. Dona Carmosina Batista, bradava: - Silêncio! E se alguém se excedia nas atitudes ela ameaçava!
- vou dar parte ao diretor!
E dava mesmo. E o denunciado podia, conforme a falta, pegar uma simples repreensão ou logo uma suspensão.
Eu, não obstante pacato, fui denunciado duas vezes. Na primeira o diretor me repreendeu e advertiu:
- Não faça outra.
Mas acabei fazendo. Em acordo com Olavo Melo e Milton Chaves. Não me lembro o que fizemos.
Sei que não foi coisa grave. Porém como éramos reincidentes ou já tínhamos sido repreendidos, pegamos 3 dias úteis de suspensão.
Dos professores que recordo: Dr. Manoel Sobral Neto (6) também diretor, que lecionava francês; Dr. Rodrigues Vieira, que lecionava Geografia; Alceu do Amarante Brandão, que lecionava português; Dalva Nascimento que lecionava aritmética e parece-me que ciência.
O curso de Adaptação era previsto para dois anos. No fim do primeiro foi nos facultado aproveitar o período de férias para fazer as disciplinas do segundo ano. De sorte que em 1935 os aprovados puderam matricular-se no 1º ano do curso normal.
NOTAS IMPORTANTES:
1. Filha do Sr. Ramos da Farmácia Sobral;
2. Irmã do Sr. Arudá Bucar;
3. Funcionária dos Correios parenta do Senador Helvídio Nunes, de Picos;
4. Desembargador do Tribunal de Justiça do Estado do Piauí, irmão da Dona Nazinha, esposa do Sr. José Cronemberger dos Reis e consequentemente tio de Antonio Reis Neto, Airton Arrais Cronemberger, Antonio José e Paulo;
5. Deputado Federal pelo Piauí, esposo em segunda núpcias, da Doutora Afonsina Nogueira;
6. Fundador do Instituto Santa Teresinha que depois passou denominar-se Ginásio Santa Teresinha, e também seu diretor por mais de 40 anos.
Transcrito do Jornal de Floriano Edição nº 324 de 1985
Pesquisa: César de Antonio Sobrinho.
Fotos: A rquivos Prof. Djalma Silva - 1929
10/13/2009
PRÓXIMO REENCONTRO
No dia 25 de outubro próximo, um domingo, estaremos editando o nosso próximo reencontro, que será realizado no restaurante Carneiro na Brasa no bairro São Cristóvão em Teresina.
Atenção, Cristóvão, Chicolé, Kanguri, Iran, Puluca, Ubaldo, Rafael, Ieié, Gilberto, Janjão, Tim e mais o pessoal da velha guarda puder comparecer ao nosso tradicional reencontro, será um enorme prazer recordar os bons tempos.
Portanto, a partir de onze horas do dia 25 de outubro vindouro, estaremos aguardando toda essa turma marvilhosa, que ainda está na batalha cuidando de seus empreendimentos.
Até lá!
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