4/07/2008

FERROVIARIO



Essa foi uma das melhores formações do Ferroviário de Floriano, sob a coordenação de Deusdete Macarrão nos anos sessenta.

Observamos os piolhos de bola conhecidos na foto ao lado como Valdivino, Valdemiro, Pequi, Pompéia, Zezeca, Pepedro, Cabeção, Rômulo, Tassu e Bitonho ( estes dois últimos, agachados ), vieram de Teresina para compor o escrete local.

Atualmente, passamos por um processo de transição, mas que ainda não se conseguiu definir um padrão para manter e elevar o nosso futebol. Achamos, contudo, que uma das alternativas seria o incentivo da prata da casa, certo?

4/02/2008

RETRATOS


Quando a vida transcorria dentro de um clima lírico, romântico e, naturalmente, belo naqueles saudosos anos cinqüenta.

Nas calçadas da rua José Coriolano, casa de mestre Walter Olter Melo, estavam ali sentados a vovó Serva, dona Lourdes e o Melo ( nossos pais ), nossos imãos e primos djalma, Tibério, Ubaldo, Divaldo e Dacio em clima de conversa.

Naturalmente, o tempo foi passando e, hoje, as máquinas pixels tomam conta do pedaço, ilustrando as novas cores, mas ainda precisamos reviver esse passado maravilhoso que tivemos.

4/01/2008

CAMPEONATO FLORIANENSE DE FUTEBOL


Os times do Botafogo de Zé Maria e o famoso Reno de Zé Amâncio, surpreendentemente, desistiram de participar do campeonato florianense de futebol da presente temporada.

As razões alegadas foram pessoais e tiveram que devolver o material de promoção do evento. Um fato lamentável, que deixa o nosso esporte cada vez mais pobre.

Precisamos, desta forma, relembrar os grandes feitos do passado, quando o nosso futebol local era tratado com romantismo e seriedade, como na expressão lírica do time do Palmeiras de Bucar ( foto ), revelando cracassos como Sádica, Pechincha, Antonio Luís Bolo Doce e outros cobras.

ENCHENTE DANADA


As chuvas não estão dando tréguas e a região de Floriano, mais uma vez, passa por um processo de enchentes naturais dos rios Parnaíba e Gurguéia.

Por um lado, é muito bom para os agricultores, motivação para aumentar a produção agrícola e feijão na mesa da população.

Há, também, o problema social, com muitas famílias naquela aflição de sempre, que vem buscando alternativas para sair do molhado.

A prefeitura tem feito a sua parte, mas precisa fazer mais, através de parcerias com a sociedade. Precisamos dar condições de sobrevivência ao nosso povo, que precisa no momento de apoio, respeito e dignidade.

Foto: Agamenon Pedrosa



3/27/2008

CASARÕES



Fazendo uma leitura romântica, constatamos que o antigo e o novo podem, de repente, nos surpreender, principalmente quando observamos a paisagem ( foto ) extraída da inspiração do fotógrafo Agamanon Pedrosa.

Os anos passam, mas esses casarões dos anos trinta, quando Floriano começava a fluir em uma nova conjuntura social, ainda nos deixam saudosos mas ao mesmo tempo motivados para com a nossa cultura arquitetônica.

Precisamos, tão somente, saber cuidar desses nossos conjuntos arquitetônicos, através de parcerias e buscando campanhas e ou promovendo eventos de forma que possamos divulgar bem a nossa cidade para o mundo.

Foto: Agamenon Pedrosa

3/25/2008

MOURA DO CAVAQUINHO


Nasceu em 27 de abril de 1930 em São Bernardo, MA. Morou por 16 anos em Parnaíba e de lá veio para Floriano, acompanhado de seis filhos menores. Chegou a Floriano no dia 12 de junho de 1966.

Casado pela segunda vez com dona Francisca Mota Moura. Viveu com esta uma união de 26 anos, da qual nasceram três filhos. Foi portanto, pai de nove filhos.

Como representante da Capitania dos Portos, exerceu a função de capataz.

Moura foi radialista, solista de cavaquinho e seresteiro. Orgulhava-se de sua arte, orgulhava-se de ser artista. Era como artista que ele queria ser reconhecido. Ganhou o apelido de "Moura do Cavaquinho" por ter começado a tocar esse instrumento ainda menino, com idade de 7 anos.

Autodidata, foi presenteado com um cavaquinho por seu padrinho de batismo, Antônio Portela. Sempre toucou de ouvido.

A música que mais marcou a sua vida foi a música “Carinhoso”, de Pixinguinha. Nome que tomou emprestado para o seu bar.

Começou a tocar com Paganini logo que chegou a Floriano. Essa dupla iniciou as serestas em Floriano, mais precisamente no antigo Clube Mustang, que depois passou a se chamar Centel.

Tocaram em várias cidades do Piauí e também de outros estados nordestinos como: Natal, Fortaleza e João Pessoa. Tocaram juntos por 14 anos.

Moura também acompanhou Tião e Nonatinho em carnavais no Floriano - Clube, Uruçuí, Corrente e São João dos Patos – MA.

Participou da inauguração do Espaço Cultural Mª Bonita, foi puxador da Escola de Samba campeã de 1995, "Arrocha um Nó e Aperta o Outro".

Em 1996 para sua grande alegria, foi honrado com o título de Cidadão Florianense, conferido pelo Projeto de Decreto Legislativo nº. 001/98 - CM em 16/04/96, por iniciativa do vereador Francisco das Chagas Alves.

Era um cidadão ativo e solicitou um curso para canoeiros à Capitania dos Portos, o qual foi ministrado pela professora Graça Mota. E junto com os canoeiros, participou de novenas e desfiles. Mas também desenvolveu sua religiosidade participando de encerramentos de festejos, dentre os quais, o de São Pedro de Alcântara, Nossa Senhora da Guia e Santo Antonio.

Outro momento marcante em sua história, momento de grande alegria, foi quando comandou a passagem do fogo Simbólico no Pontal de Gentil Rezende Filho e deu partida a todas as regatas de Floriano.

Foi reconhecido e homenageado como artista pelo colunista social Hayalla e pelo publicitário Osvaldo Silva nos anos 1995, 1996 e 1997, recebendo certificado de destaque musical.

A ALBEARTES, também reconheceu seu talento, seu trabalho e em 11/12/1997 tornou-se sócio honorário da mesma.

Também tentou ingressar na vida política, candidatando-se como vereador em 1988.

E no natal de 2002, disse adeus para todos, pois faleceu em 24 de dezembo.

3/19/2008

FUTEBOL DE SALAO III



Outro momento importante dos antigos torneios de futebol de salão de Floriano no início da década de oitenta, quando mudara de local do Comércio para a AABB.

Na foto, o time da TELEPISA, sagrando-se vice campeão do torneio início daquela temporada.

Havia muita dedicação e as partidas todas eram acirradas, difíceis e um prato cheio para o delírio dos torcedores, que lotavam as arquibancadas.

ALDÊNIO NUNES - a enciclopédia do rádio florianense

  ALDÊNIO NUNES – A ENCICLOPÉDIA, NUMA ENTREVISTA INIMITÁVEL, MOSTROU POR QUE SEMPRE ESTEVE À FRENTE! Reportagem: César Sobrinho A radiodifu...