12/10/2007

HOSPITAL MIGUEL COUTO


Esse é o casarão do antigo Hospital Miguel Couto, no final dos anos quarenta, quando da gestão do prefeito doutor Sebastião Martins de Araújo Costa.

O Hospital Miguel Couto prestou relevantes serviços à comunidade local e destacou-se pelo atendimento, inclusive, de pacientes de várias regiões do sul do Piauí e Maranhão.

Depois de sua mudança, nos anos setenta, para o Hospital Tibério Nunes, passou por uma significativa reforma para atender aos serviços da Diocese de Floriano, prédio para à qual fora doado.

Temos saudades daqueles tempos do Hospital Miguel Couto. Floriano sempre notabilizou-se pelo seu atendimento. Muitas mães florianenses deram à luz aos seus filhos queridos nesse belo templo maternal.

Fonte: flagrantes de uma cidade

FLAMENGO


Esse é o timaço do Flamengo de Teresina de 1968 dos tempos românticos do futebol piauiense. Lindolfo Monteiro. Casa lotada. A Maria Divina já dava sinal e engatinhava-se por ali com os seus famosos pastéis apimentados.

A formação acima conta com o Artur Braz, Antonio João, Maneca, Matintim, Zé Maria e Zé Carneiro em pé.

Agachados, observamos o Massarico, Mano, Paulinho da Maioba, Paraíba, Valdir Paraense.

O futebol piauiene, à época, revelara craques que se dispersaram, depois, em busca de seus ideais de vida.

Foto: um prego na chuteira

12/08/2007

FANFARRA III


TRIBUTOS AO TIBÉRIO MELO LÁ NA CIDADE MARAVILHOSA

Pois bem, estávamos na véspera de um desfile de 1°. de maio, o colégio havia gasto uma boa cifra em vestimentas e alegorias para os carros, materiais e equipamentos para a banda e coisa e tal, quando estávamos treinando no período da tarde, sem a presença do professor Duzito e sob o comando de Nêgo Poncion, e quando subíamos a Rua José Messias, entrando em um beco que ia dar no Catumbi, o Chicão, que pesava uns duzentos quilos e era quem dava o comando para entrada das evoluções que fazíamos com os instrumentos, de repente começou a puxar um samba, e, daí pra frente, não sei como aconteceu, sei apenas que virou uma bagunça: as cornetas não se encontravam com o comando das caixas e vice-versa; paramos e resolvemos voltar para o Ginásio. Lá já estava nos esperando o Doutor Braulino.

O Tibério Melo lá do Rio de Janeiro narrou ao Janclerques fatos que os meus neurônios já não recordavam, mas voltaram a reviver quando li a narrativa ( ver FANFARRA ) exatamente acontecida naquele dia, quando chegamos à porta do Estadual, busquei os detalhes e hoje presto com isto um Tributo ao meu companheiro dos anos sessenta e que marchamos juntos na luta de tornar o nosso Ginásio sempre vitorioso. Ao chegarmos no Colégio, com o Dr. Braulino a nos esperar, o homem não tinha a cor firme e estava sério. Guardamos os instrumentos e recebemos um recado para que todos se dirigissem a uma sala para uma reunião.

Nestas alturas do campeonato, já estava todo mundo nervoso e ansioso, entramos um a um, caladinhos e sentamos, quando o Mestre entra na sala com uma cara que não era de boas notícias, puxou uma carteira de cigarro, tirou um cigarro e caminhou até o fundo da sala, tocando o cigarro na carteira por diversas vezes e encarando um a um sem falar nada. Aí, apareceu um corajoso, que não me recordo quem foi e começou a sorrir, imediatamente o Dr. Braulino, retrucou: “Qué que foi, mocinho, que está sorrindo aí, tem algum dentista por acaso aqui!...”. Ah!.. meu amigo, o prédio quase vai abaixo com todo o pessoal sorrindo.

Moral da resenha, o Mestre, passou um sabão na gente, ameaçou tirar a Escola do desfile e encaminhar as despesas para os nossos pais assumirem e etc e tal. Terminamos por assumirmos a responsabilidade de não fazer feio no desfile e que ele confiasse na gente ( era o que ele mais fazia ). Resultado: botamos pra quebrar e, mais uma vez, a nossa FANFARRA saiu vencedora.

Por diversas vezes participamos de desfiles nos municípios próximos a Floriano, onde éramos aplaudidos pela população, principalmente as meninas da época. Jerumenha, São João dos Patos, Amarante, Itaueira, etc. Tempos bons que não voltam jamais, mas que merecem ser sempre lembrados.

12/06/2007

PAU D´ÁGUA



Esse foi mesmo um pau d´água que presenciamos em pleno carnaval de Floriano de 2007. Estávamos, ali, no domingo, tomando uma geladinha no bar onde funcionou o Cine Natal, esperando os blocos passarem na avenida.

A Getúlio Vargas ficou um verdadeiro rio. Os esgotos, entupidos, não absorvia a quantidade d´água naquele momento. Esse período chove bastante na cidade e o clima fica esperto.

Como já estamos em final de ano e as festas começam a agitar a Princesa, as autoridades já têm que pensar numa solução, no sentido de se evitar constrangimento para os visitantes.

12/04/2007

PRISCILA KARINE



Priscila Karine da Silva Rocha (Floriano, 13 de janeiro de 1988) foi a representante do Piauí no concurso de Miss Brasil 2006.

Priscila ganhou o título de Miss Piauí 2006 em um concurso do estado ocorrido em março desse ano. Foi eleita num momento de grande significado para a beleza do Piauí, já que o concurso completou 50 anos de existência em 2006.

Priscila representou o Piauí na transmissão do concurso Miss Brasil 2006 ao vivo do Rio de Janeiro, RJ, em 8 de abril de 2006. Não se classificou no evento nacionalmente televisionado, que foi vencido por Rafaela Zanella, do Rio Grande do Sul.

Priscila é estudante de enfermagem e no futuro pretende ingressar na carreira de modelo. Como piauiense, sentiu mais ou menos discriminação por parte das pessoas de outras regiões, mas nem por isso pensou em desistir e o sonho de ser miss é o que dava mais força ainda de estar em vários lugares do Brasil. [1] É uma pessoa simples, humilde e verdadeira, e quando gosta ou não de uma pessoa, gosta ou não e pronto.

Os passatempos e interesses da capricorniana incluem viagens, desfiles e apreciação de pop rock.

Fonte: wikipedia / Foto: www.noticiasdefloriano.com.br

ANTIGA PREFEITURA



Este excelente exemplar fotográfico, ainda consegue exaltar uma certa poesia, graças à inspiração de Agamenon Pedrosa que, expondo-se de um ângulo mais que perfeito, nos mostra, dessa vez, esse belo retrato.

Trata-se do antigo prédio onde funcionou a prefeitura de Floriano no cruzamento das ruas São Pedro com Fernando Marques. Apesar do asfalto estragar a pureza desse casarão, podemos nos reportar aos velhos tempos.

Precisamos repensar, cuidar do ambiente central da cidade, antes que seja tarde, darmos uma nova realidade, que possa unir o passado, o presente e o futuro de uma maneira mais harmônica.

Foto: Agamenon Pedrosa

HISTÓRIAS DE NOSSO FUTEBOL



O JOGO MAIS IMPORTANTE DE ZECA ZINIDÔ

Dentro do contexto lírico de nosso futebol, Zeca Zinidor ( que certa vez fora comprado por uma carteira de cigarro da marca minister pelo Flamengo de Tiberinho ), narra com precisão e muita saudade um de seus jogos mais importantes dos quais participou, quando jogava pelo Botafogo de Gusto, na trajetória dos torneios amadores da Princesa.

”Dois detalhes: o primeiro, o Fluminense jogava pelo empate e começou ganhando de 1 a 0; e o segundo, é que eu estava com um problema no pé direito e não podia jogar, fiquei em casa, não ia agüentar ver o jogo do lado de fora, num jogo de decisão, jogo duro e logo no primeiro tempo, o Fluminense ganhando; foi aí que João Batista Araújo de Vicente Roque, torcedor fanático de nosso time, tomara a iniciativa de ir lá em casa me pegar, mesmo doente.


Cheguei no campo, ajeitaram meu pé, colocaram mastruz com um pano enrolado e disseram: “ Zeca, fica dentro de campo, se der certo, tudo bem, mas só a sua presença já amedronta “.


Dito e feito, rapaz, como eu adorava jogar, consegui incendiar o jogo, mudei completamente o panorama da partida, um espetáculo, fico até arrepiado em lembrar, o sangue foi esquentando, o pé já não doía tanto; cara, com pouco mais de 15 minutos, consegui empatar, de pé esquerdo, a torcida endiabrada ( no Campo dos Artistas dava mais público do que hoje no Tiberão ).


Taboqueiro fez um lançamento de trivela, rasante, ( quando eu me lembro, dá vontade de sair correndo ), bicho, eu dominei o pneu ( bola ) e eu tinha um sesto de ficar sassaricando com a bola, dava um currupio, era um espetáculo à parte, o zagueiro ficava doido e a torcida mais ainda, é como se estivesse ouvindo o grito da galera.


E essa bagaceira toda foi aos 30 minutos do segundo tempo, passei pelo zagueiro, e na entrada da grande área a bola foi pro pé direito, nem lembrei do pé machucado, embrulhei, paáááááááááááááááááááááááááá´, golaço, aiaiaiai, golaço, aiaiai!, loucura, eu pulava e a torcida pensando que era só de alegria, também, mas era mais dor, rapaz, conseguimos virar o jogo, só escutava a zuada e a voz do Batista de Vicente Roque, pense numa zoeira, quando o jogo terminou, foi uma loucura, ganhei muitos presentes!


Até hoje Batista foba com esse gol. Interessante: no Campo dos Artistas, cada jogador tinha uma espécie de fã clube, 30 a 40 torcedores, chegavam ao ponto de, por exemplo, se o torcedor do Botafogo do Gusto fosse pro campo e chegando por lá não visse o jogador que ele admirava e não fosse jogar, ele automaticamente ia embora!

Semana da Consciência Negra

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