9/17/2007

CAIS DO PORTO


SARRO À TOA


( Letra de uma das mais belas canções do conjunto musical VIAZUL de Floriano, interpretada pela cantora Célia Reis num show de 1980 realizado no Salão Paroquial )

Desenho: Gutemberg


Letra e música: Nilson Coelho, Adelmar Neiva e Ricardo Xavier


Beira do rio
Um vento à toa
A torre
O céu
Então, uma canção
Me faça irmão do vento
E vou
Cantando
Essa canção assim
Querendo te buscar
E então a gente se encontrou
Num sarro à toa
Do peito explode
Uma ilusão
Banhada de amor e cor
Um copo, um violão
E um papo à toa

9/15/2007

REENCONTRO


Esta é a grande figura do nosso amigo Francisco Borges Filho ( do antigo bloco Bota Pra Quebrar ), ladeado com parte de sua ilústre família.

Certamente, que estavam numa confraternização daquelas de matar a saudade.

Da esquerda para a direita, observamos a Luciana ( sua filha mais nova ), sua irmã Cirene Maria ( Querida ), Chico Borges, sua irmã Margaret e sua sobrinha Ana Carolina ( filha da Margaret ).

Parabenizamos esses momentos vividos com grande tenacidade na cidade de Floriano, porque é disso que precisamos: reencontros para serem vividos e divididos, buscando a felicidade de estar juntos.



9/14/2007

PESCARIA



Na década de quarenta, em Floriano, já havia sinais de muita curtição no Parnaíba. Olha só quem estavam aprontando numa pescaria para diversão pura e muita adrenalina. A negrada não perdia tempo: se mandava rio acima e tome pescarias.

Na foto, observamos os amigos Alderico Guimarães, Francisco Borges, Antonio Anísio Ribeiro Gonçalves dentre outros, buscando o melhor ângulo para aparecer na foto. Vê- se, ainda, o Parnaíba cheio e caudaloso.

Esse tipo de diversão sempre fora comum lá pelo cais do porto: pescarias, passeios e muita bebida para bebemorar, que ninguém é de ferro.

Época romântica que os anos não trazem mais.

Foto: Floriano de ontem e de hoje

9/13/2007

ESCOLA NORMAL


Vista parcial da Escola Normal, onde muitos jovens florianenses e de outros lugares tiveram passagens de grande importância educacional em suas vidas. Essa escola pública de certa forma contribuiu e ainda dissemina cultura para a comunidade local.

Do nosso tempo, nos anos setenta, lembramos de nossas professoras Maria do Carmo Drumond Martins, dona Lourdinha, Emerenciana Bucar e dona Janete, que souberam demonstrar carinho, paciência e desenvoltura na arte de ensinar.

Na hora do recreio, era aquela balbúrdia, um corre–corre danado e se você aprontasse ia logo para a diretoria ou pegava uma banca de estudo. Era uma loucura; e ainda tinha o campo do artista, onde a negrada muitas vezes gazeava aula para jogar futebol de poeira. Era suspensão na hora.

Foto: Agamenon Pedrosa

9/12/2007

CHUVA




Estávamos em pleno frevo carnavalesco, ali, na esquina do antigo Cine Natal ( hoje, uma lanchonete / bar ), no cruzamento da Getúlio Vargas com a Fernando Marques, esperando o bloco passar; de repente, começou um toró de verdade, que fez escurecer o tempo.

Vejam só o riacho que se formou; os bueiros não davam conta. O negócio é que estamos no momento atravessando uma fase de calor terrível, mas quando chove aí é um Deus nos acuda.

As autoridades precisam rever essa malha urbana da cidade e identificar esses problemas repetitivos, senão, o custo vai subir, paulatinamente, e comprometer outras atividades.

Vamos cuidar da cidade, certo?

9/11/2007

CAMPO DOS ARTISTAS


Mais uma tomada de hoje do velho campo dos artistas, já transformado em especulação imobiliária. A cidade ganhou belos casarões modernos; mas, por outro lado, perdemos a oportunidade disso daí ter sido transformado numa bela praça esportiva.

Lembramos dos antigos torneios de futebol que aí eram disputados e das partidas acirradas. Botafogo de Gusto, São Paulo de Carlos Sá, Santos de Cuia, Fluminense de Fabrício, América de Everton e tantos outros.

Torcedores como Batista de Vicente Roque e as belas jogadas de Chiquinho, Danúnzio e Zeca Zinidor despertavam um frisson junto à galera. Segundo nos conta Puluca, um dos gols mais bonitos já feitos nesse areião foi um gol de voleio do atacante Chiquinho, quando jogava pelo Botafogo de Gusto.

Difícil, hoje, é encontrar outros campos por aí. Lamentavelmente, o progresso necessariamente nos tirou um pouco da nossa poesia. Ainda bem que já existem escolinhas de futebol, que tenta resgatar nossas tradições.

Foto: Agamenon Pedrosa

9/10/2007

FLUTUANTE


O restaurante Flutuante foi fundado por Pedro Martins de Araújo Costa e João Luiz Guimarães de Carvalho no ano de 1962, local aprazível que flutua sobre as águas do rio Parnaíba.

Construído inicialmente em cima de tambores de ferro vazios com pisos de tábuas e cobertura de palha, posteriormente, sua estrutura mudou de tambores para pontões de madeira.

Antigamente era localizado na margem do rio Parnaíba no lado da cidade de Barão de Grajaú, mas dois anos depois de construído, fora transferido para a margem do lado de Floriano.

Tinha como característica você escolher o peixe que desejava comer em um viveiro de peixes.

Além de seus fundadores, foram também seus proprietários e / ou arrendatários, o senhores Aldenor Gondinho, China, Antonio Roxo, José Garcia Maia, Adelmar e Raimunda Lima Silva.

Durante muito tempo, o cozinheiro do Flutuante foi o famoso mestre cuca conhecido por Baiano.

Hoje, com mais de quarenta e cinco anos de existência, o restaurante Flutuante continua sendo um dos mais belos cartões postais de Floriano. O nascer e o por do sol e uma noite de lua cheia são imperdíveis para se curtir do Flutuante, tomando um bom drinque e saboreando um gostoso peixe.

Fonte: Floriano de hoje e de ontem

Tragédia da aviação piauiense, que tirou a vida de Raimundinho Caboré

O aeroporto de Cangapara era pequeno para o intenso movimento de aviões que nele pousavam e decolavam no ano de 1964 e, mais intensamente, e...