9/04/2007

BLOCO


No carnaval dos anos quarenta, quando se falava em blocos carnavalescos, a competitividade era grande e OS ÁGUIAS ( foto ) comandava, à época, a movimentação do vai e vem da nossa folia.

Aproveitando essa saudade, vamos conhecer na foto figuras ilustres daquela época, senão, vejamos, da esquerda para à direita, José Araújo, Antonio Ribeiro, Antonio Xavier neto, João de Sá Martins, Rafael Rocha ( estandarte ), Antonio Nivaldo e Antonio José Medeiros.

Ajoelhados, na mesma ordem, Jorge Manpetit, João Luiz Guimarães ( Caravelha ), Ezer Frejat, Raimundo Costa, Alcides Carneiro, Guilherme Noleto e Janai A. Silva.

Sentados, Antonio Bozon e Otacílio Paixão e, como bem diz o professor Luiz Paulo Lopes, em seus belos flagrantes, chega de saudade...

ESCOLA NORMAL


Estamos vendo a velha Escola Normal ( foto ), extraída recentemente, local onde a maioria de nossos jovens se educaram e viveram momentos importantes de suas vidas rumo ao futuro.

Lembramos, por exemplo, das aulas de educação física com o professor Abdoral ( o homem da camisa nove ), foram inesquecíveis e que revelaram grandes atletas para disputas, até, em nível nacional, como Mocó, Eloneide, Paulinho e outros.

Quem não se lembra do vigia da Normal, o João Durão, que com o seu “ rei “ corria atrás de quem o apelidasse, ninguém conseguia entrar pra jogar bola nas quadras. Tinha que ter autorização.

Tempos bons que não voltam mais; e os campeonatos do velho campo dos artistas faziam parte de nosso cotidiano. Precisamos incentivar os novos atletas através de um esporte saudável e competitivo entre escolas locais.

Não podemos voltar ao passado, mas precisamos reverter esse quadro que aí está. O esporte salva pessoas.

Então, vamos à luta.

Foto: Agamenon Pedrosa

9/03/2007

BOTA PRA QUEBRAR


Um dos blocos carnavalescos que causou o maior frisson nos carnavais de rua de Floriano foi o tradicional BOTA PRA QUEBRAR. A juventude local logo se identificou com a revolução que o bloco causava e saía pelas ruas e casas alegrando a festa de momo.

Saiu pela primeira vez no ano de 1967, através da galera da ( foto ), com os foliões Fábio de Jesus, Nilson Coelho, Holandinha Frederico Cavalcante, Dedé Carvalho, Borbinha, Tim, Mundico, Gilson e Gilberto Duarte, Júnior, Carlos, Edmilson, Zé Firmino, Chiquinha, Alencar, Joildes, Cristóvão Augusto, Paulo Kalume, Said, José Afonso Kalume, Zé Bruno, Tiberinho, Ieié, Chico Borges, José Carvalho dentre outros.

Seria de suma importância fazermos o ( re ) encontro desse bloco nos próximos carnavais, resgatando e fazendo matar a saudade dos bons tempos daquela folia que marcou época.

Fonte: flagrantes de uma cidade

9/02/2007

O TEMPO PASSA


O tempo passa e Floriano vai ganhando um novo painel arquitetônico: reformas, novas ruas e edifícios modernos, unindo o antigo e o novo.

Vejam como está, hoje, o casarão do antigo Hospital São Vicente de Paula, na Pedreira, onde atualmente funciona o Distrito Policial de Floriano.

Contornado por arvoredos e um bom calçamento, nos causa uma nova impressão. A prefeitura precisa continuar melhorando as nossas vias, porque a cidade cresce e há uma demanda turística muita boa para o nosso futuro.

9/01/2007

RETRATOS


Esse é o trio dos Melo em pose para o futuro – Tibério, Danúnzio e Ubaldo na praça doutor Sebastião Martins em Floriano nos anos cinqüenta.

Retratos que falam pó si só da poesia e dos tempos românticos.Seu Melo e dona Lourdes ( nossos pais ), papai com oitenta e cinco anos ( e ainda tocando sua oito baixos ) e mamãe com 75 iriam ter pela frente sete marmanjos, netos de dona Margarida Batista e Roberto Corró.

Nas férias não saiam de Jerumenha, brincando pelos riachos, vendo o sertão serenar pelo Gurguéia e Barro Alto. À noite, dormiam cedo, porque a manhã prometia pelos barrancos do riacho do Urubu e Poço Frio.

São retratos que marcaram nossas andanças pelos sertões do Gurguéia.

8/31/2007

TORÓ NA PRINCESA


Chovia torrencialmente na Princesa em plena festa de momo numa tarde de muita ternura e poesia, quando eu estava completamente grogue de saudosismo e de inquietações.

Do bar que é hoje o antigo Cine Natal, eu observava a movimentação da Getúlio Vargas em dia de muita festa e folia.

Sentia-me sozinho, inerte em pensamentos e emoções; soturno, captava cada detalhe daquele momento; o aguaceiro parecia, até, um riacho caudaloso levando os barquinhos de papel que não mais existem.

Pára a chuva e volto a sentir-me incauto quando escuto a batucada do samba. Esperava os Ingratos para descer à beira do rio para ver se me acalmava; de repente, chega o nosso amigo Zé Uilson para jogar conversa fora e relembrar tempos d´outrora.

CAMPO DOS ARTISTAS


Vejam só como a especulação imobiliária tomou de conta de nossas antigas praças esportivas; necessariamente, isso um dia teria que acontecer, lamentavelmente. Fazer o quê?

Olha só o que sobrou do velho campo dos artistas: só há uma esquina sobrando, onde se vê, ainda, o velho cajueiro imponente, que está conseguindo se segurar e ficar de pé. Até quando?

Lembramos, então, dos antigos torneios de amadores que se disputavam aí e dos circos de arena que se instalavam nos anos sessenta; dos folguedos de primeiro de maio e dos gols que fazíamos por lá.

Seria de suma importância, a propósito, a revitalização desses arredores, na construção de áreas esportivas e culturais para a juventude local. É o que deve fazer a sociedade com a formação de parcerias e ou outras iniciativas. Temos que dar o exemplonovamente como demos no passado, certo?

Foto: Agamenon Pedrosa

Entrevista com Jeremias

  Reportagem: Cesar Augusto JOSÉ NEVES DA COSTA (Jeremias) – Década de 50 trabalhou com Zé Caboré na Usina Elétrica Maria Bonita  “Jeremias ...