8/14/2007
CASARAO
Esse é o belo casarão da família Calisto Lobo Matos, um dos prédios mais importantes de Floriano dos anos cinqüenta ( foto ), ainda conservando suas características originais. Fabuloso casarão de famosos saraus poéticos.
Localizado numa das esquinas da mais famosa avenida da cidade, a Getúlio Vargas, o casarão dos Lobo se tornava imponente naqueles tempos românticos, bem visto e fabuloso. Causava emoções e ponto para belas fotografias.
Achamos, apenas, que esse edifício, hoje, precisa ser tombado e recuperado, para que a nossa Princesa do Sul possa tornar-se cada vez mais bela.
8/13/2007
ALFAIATARIA CASTRO
Fotografia da tradicional – ALFAIATARIA CASTRO, de propriedade do avô do Comandante Raimundinho Caboré, nos anos vinte, quando Floriano começava um grande processo de desenvolvimento sócio-econômico. Havia, ainda, muita fartura e a auto-estima do povo era latente.
“A jovem ao centro da foto da esquerda para a direita de quem olha é Josina Castro, mãe do comandante Raimundinho, podem acreditar. Essa informação foi-me passada por minha bisavó quando eu morava ainda em Floriano e éramos vizinhos de Dona Josina Castro” – disse rsaferreira à nossa pesquisa.
Acreditamos, que apesar de muitas dificuldades que atravessamos no atual momento, Floriano ainda pode retomar o seu processo de desenvolvimento, que certamente trará dividendos para a vida cotidiana da cidade.
Para isso, precisamos fazer um pacto de união, parcerias com toda a sociedade local envolvida para essa transição. Poderemos, com isso, até surpreender no futuro. Precisamos tomar alguma iniciativa.
Agora!
PESCARIAS
Temos bastante saudades dos tempos de nossas pescarias. Naquele tempo havia muita movimentação, mas hoje as canoas estão vazias.
Por onde andam os nossos pescadores?
É, os tempos se passaram e temos que admitir essa dura realidade. A expectativa, agora, é outra. Não há mais os tempos de outrora.
No entanto, precisamos seguir em frente. O rio continua lento, preguiçoso e calmo; mas temos que avançar mais rio acima, para buscar novos horizontes.
Precisamos remar e levantar novamente as velas.
Foto: Agamenon Pedrosa
8/11/2007
DE VOLTA PARA A SAUDADE
Esse é o novo visual de quem retorna a Floriano, a avenida Getúlio Vargas repleta de acontecimentos novos.
Estivemos no último carnaval e conseguimos, de dentro do nosso veículo, editar essa imagem impressionante dos dias de hoje, quando estávamos chegando para a festa de momo.
Temos saudades daqueles tempos maravilhosos, que os anos não trazem mais; no entanto, temos que admitir essa nova revolução.
Esperamos, no entanto, que essa nova esperança possa renovar os nossos ideais e acreditarmos num futuro melhor.
8/10/2007
NILO E SEU CONJUNTO
Dos arquivos do nosso amigo Teodoro Sobral, aí está, do fundo do baú, uma bela relíquia do passado musical florianense – o NILO E SEU CONJUNTO, tocando no tradicional Floriano clube no início dos anos setenta.
Tradicionalmente, havia os bailes e aquelas tertúlias que faziam grande sucesso. A entrada dos clubes ficavam disputadíssimas, começava cedo e terminava cedo, também, por volta da meia noite.
Época romântica, que os anos não trazem mais. Na foto, temos o Nilo, o Edivaldo, o Moura do Cavaquinho, o Raimundo José, o José Franco e o Raimundo, tocando as grandes canções de sucesso da época.
Tradicionalmente, havia os bailes e aquelas tertúlias que faziam grande sucesso. A entrada dos clubes ficavam disputadíssimas, começava cedo e terminava cedo, também, por volta da meia noite.
Época romântica, que os anos não trazem mais. Na foto, temos o Nilo, o Edivaldo, o Moura do Cavaquinho, o Raimundo José, o José Franco e o Raimundo, tocando as grandes canções de sucesso da época.
8/08/2007
NOITE DO PRAZER
Assustado, permaneço, ali, inquieto nos deslizes da noite. O Flutuante, soturno, recebendo seus poetas e itinerantes, mergulhados na solidão noturna do cais do porto. A lua brilha e ilumina a beira do rio serenamente. Os ventos sopram o som dos tambores das macumbas distantes.
Olho ligeiramente para o contorno da noite. O som delirante dos carros de som, espalhando os axés ensurdecedores. Não há como reverter mais, voltar ao que era dantes. Os seresteiros estão mortos.
Mas a noite ainda vive os carnavais em seus arrastões populares e o povão delira nas madrugadas dos prazeres do cais do porto. As danças e a sensualidade das noites espantaram os forrobodós e o colorido se espalha no corrimão dos trios elétricos comandando a nova folia dos reis.
Olho ligeiramente para o contorno da noite. O som delirante dos carros de som, espalhando os axés ensurdecedores. Não há como reverter mais, voltar ao que era dantes. Os seresteiros estão mortos.
Mas a noite ainda vive os carnavais em seus arrastões populares e o povão delira nas madrugadas dos prazeres do cais do porto. As danças e a sensualidade das noites espantaram os forrobodós e o colorido se espalha no corrimão dos trios elétricos comandando a nova folia dos reis.
BEIRA DO CAIS
Aquelas nossas travessias, certamente, que davam pé; o Parnaíba nos proporcionando um sol magnífico, algo lírico, para atravessarmos bem os remansos perigosos e chegarmos às areias das praias de julho. Do outro lado, a paisagem exuberante das ribeiras, exaltando suas lavadeiras.
Aqueles tempos maravilhosos nos envaideciam, sorrateiramente. Os assobios nossos ecoavam com o vento forte, quando tirávamos os pulos mortais e as tainhas compenetrados.
“ O pique-nique foi bom, mas a volta é que foi tão triste”. A bela canção do Wanderley Cardoso guardando na memória esses momentos saudosos e eternos que passamos e que certamente estarão gravados para sempre em nossos corações.
Foto: Agamenon Pedrosa
Aqueles tempos maravilhosos nos envaideciam, sorrateiramente. Os assobios nossos ecoavam com o vento forte, quando tirávamos os pulos mortais e as tainhas compenetrados.
“ O pique-nique foi bom, mas a volta é que foi tão triste”. A bela canção do Wanderley Cardoso guardando na memória esses momentos saudosos e eternos que passamos e que certamente estarão gravados para sempre em nossos corações.
Foto: Agamenon Pedrosa
Assinar:
Postagens (Atom)
Tragédia da aviação piauiense, que tirou a vida de Raimundinho Caboré
O aeroporto de Cangapara era pequeno para o intenso movimento de aviões que nele pousavam e decolavam no ano de 1964 e, mais intensamente, e...
-
Torneio do Campo dos Artistas Fonte: Danúnzio Josivalter de Melo ERAM, ainda, os idos dos saudosos anos sessenta. Como sempre tenho abord...
-
Esse é o casarão do antigo Hospital Miguel Couto, no final dos anos quarenta, quando da gestão do prefeito doutor Sebastião Martins de Araú...
-
Raimunda de Matos Drumond (Mundiquinha) nasceu em Balsas-MA, filha de Presilino de Araujo Matos e Petronilha Barros de Matos. Iniciou-se no ...