8/13/2007
ALFAIATARIA CASTRO
Fotografia da tradicional – ALFAIATARIA CASTRO, de propriedade do avô do Comandante Raimundinho Caboré, nos anos vinte, quando Floriano começava um grande processo de desenvolvimento sócio-econômico. Havia, ainda, muita fartura e a auto-estima do povo era latente.
“A jovem ao centro da foto da esquerda para a direita de quem olha é Josina Castro, mãe do comandante Raimundinho, podem acreditar. Essa informação foi-me passada por minha bisavó quando eu morava ainda em Floriano e éramos vizinhos de Dona Josina Castro” – disse rsaferreira à nossa pesquisa.
Acreditamos, que apesar de muitas dificuldades que atravessamos no atual momento, Floriano ainda pode retomar o seu processo de desenvolvimento, que certamente trará dividendos para a vida cotidiana da cidade.
Para isso, precisamos fazer um pacto de união, parcerias com toda a sociedade local envolvida para essa transição. Poderemos, com isso, até surpreender no futuro. Precisamos tomar alguma iniciativa.
Agora!
PESCARIAS
Temos bastante saudades dos tempos de nossas pescarias. Naquele tempo havia muita movimentação, mas hoje as canoas estão vazias.
Por onde andam os nossos pescadores?
É, os tempos se passaram e temos que admitir essa dura realidade. A expectativa, agora, é outra. Não há mais os tempos de outrora.
No entanto, precisamos seguir em frente. O rio continua lento, preguiçoso e calmo; mas temos que avançar mais rio acima, para buscar novos horizontes.
Precisamos remar e levantar novamente as velas.
Foto: Agamenon Pedrosa
8/11/2007
DE VOLTA PARA A SAUDADE
Esse é o novo visual de quem retorna a Floriano, a avenida Getúlio Vargas repleta de acontecimentos novos.
Estivemos no último carnaval e conseguimos, de dentro do nosso veículo, editar essa imagem impressionante dos dias de hoje, quando estávamos chegando para a festa de momo.
Temos saudades daqueles tempos maravilhosos, que os anos não trazem mais; no entanto, temos que admitir essa nova revolução.
Esperamos, no entanto, que essa nova esperança possa renovar os nossos ideais e acreditarmos num futuro melhor.
8/10/2007
NILO E SEU CONJUNTO
Dos arquivos do nosso amigo Teodoro Sobral, aí está, do fundo do baú, uma bela relíquia do passado musical florianense – o NILO E SEU CONJUNTO, tocando no tradicional Floriano clube no início dos anos setenta.
Tradicionalmente, havia os bailes e aquelas tertúlias que faziam grande sucesso. A entrada dos clubes ficavam disputadíssimas, começava cedo e terminava cedo, também, por volta da meia noite.
Época romântica, que os anos não trazem mais. Na foto, temos o Nilo, o Edivaldo, o Moura do Cavaquinho, o Raimundo José, o José Franco e o Raimundo, tocando as grandes canções de sucesso da época.
Tradicionalmente, havia os bailes e aquelas tertúlias que faziam grande sucesso. A entrada dos clubes ficavam disputadíssimas, começava cedo e terminava cedo, também, por volta da meia noite.
Época romântica, que os anos não trazem mais. Na foto, temos o Nilo, o Edivaldo, o Moura do Cavaquinho, o Raimundo José, o José Franco e o Raimundo, tocando as grandes canções de sucesso da época.
8/08/2007
NOITE DO PRAZER
Assustado, permaneço, ali, inquieto nos deslizes da noite. O Flutuante, soturno, recebendo seus poetas e itinerantes, mergulhados na solidão noturna do cais do porto. A lua brilha e ilumina a beira do rio serenamente. Os ventos sopram o som dos tambores das macumbas distantes.
Olho ligeiramente para o contorno da noite. O som delirante dos carros de som, espalhando os axés ensurdecedores. Não há como reverter mais, voltar ao que era dantes. Os seresteiros estão mortos.
Mas a noite ainda vive os carnavais em seus arrastões populares e o povão delira nas madrugadas dos prazeres do cais do porto. As danças e a sensualidade das noites espantaram os forrobodós e o colorido se espalha no corrimão dos trios elétricos comandando a nova folia dos reis.
Olho ligeiramente para o contorno da noite. O som delirante dos carros de som, espalhando os axés ensurdecedores. Não há como reverter mais, voltar ao que era dantes. Os seresteiros estão mortos.
Mas a noite ainda vive os carnavais em seus arrastões populares e o povão delira nas madrugadas dos prazeres do cais do porto. As danças e a sensualidade das noites espantaram os forrobodós e o colorido se espalha no corrimão dos trios elétricos comandando a nova folia dos reis.
BEIRA DO CAIS
Aquelas nossas travessias, certamente, que davam pé; o Parnaíba nos proporcionando um sol magnífico, algo lírico, para atravessarmos bem os remansos perigosos e chegarmos às areias das praias de julho. Do outro lado, a paisagem exuberante das ribeiras, exaltando suas lavadeiras.
Aqueles tempos maravilhosos nos envaideciam, sorrateiramente. Os assobios nossos ecoavam com o vento forte, quando tirávamos os pulos mortais e as tainhas compenetrados.
“ O pique-nique foi bom, mas a volta é que foi tão triste”. A bela canção do Wanderley Cardoso guardando na memória esses momentos saudosos e eternos que passamos e que certamente estarão gravados para sempre em nossos corações.
Foto: Agamenon Pedrosa
Aqueles tempos maravilhosos nos envaideciam, sorrateiramente. Os assobios nossos ecoavam com o vento forte, quando tirávamos os pulos mortais e as tainhas compenetrados.
“ O pique-nique foi bom, mas a volta é que foi tão triste”. A bela canção do Wanderley Cardoso guardando na memória esses momentos saudosos e eternos que passamos e que certamente estarão gravados para sempre em nossos corações.
Foto: Agamenon Pedrosa
8/07/2007
POR ONDE ANDA
CAÇULA
Por onde será que anda o piolho de bola Caçula, filho de dona Tintô. Morava, ali, perto da oficina de João Veleiro. Disputara vários campeonatos na época dos torneios amadores do campo dos artistas.
Nesse tempo ( foto ) em 1964, quando jogava pelo São Paulo de Carlos sá, Caçula ( terceiro em pé da esquerda para a direita ) jogava no meio de campo, distribuindo bem as jogadas.
Algumas vezes, atuava como juiz naqueles torneios dos anos sessenta e, em certa ocasião, numa tarde disputadíssima no campo dos artistas, Caçula, na moral, marcara um pênalti decisivo mas polêmico entre Botafogo de Gusto e Santos de Cuia; de repente, a turma corre pro rumo do árbitro, dizendo que iria pegá-lo lá fora.
No entanto, preocupado, finalzinho de partida, Caçula, esperto, correra feito doido para o rumo do muro ( é o besta ), assoprou o apito agitando os braços e finalizara a partida, saltando o muro e se mandando na tubada.
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