
Ah, que saudades que eu tenho da avenida Getúlio Vargas dos carnavais de outrora, das charretes e dos jipes, dos desfiles de sete de setembro e das maratonas da semana do esporte, que os anos não trazem mais.
Hoje, há só o asfalto puro e o progresso comendo solto, com tantos carros e motos desgovernados; não há mais aquela poesia de outras auroras. A velocidade é quem manda. A pressa das pessoas em busca do futuro é um processo doloroso, que nós nem nos damos conta.
A Getúlio ( foto ) numa descontraída manhã, quando ainda adormecem os seus usuários. O seu silêncio, nesse momento, exalta o canto de alguns poucos pássaros em vôos confusos, mas que mostram ainda uma certa harmonia.
Será que ainda teremos outros carnavais, outros corsos como os de antigamente?
Oxalá!