6/01/2007

RIO PARNAIBA


Observando essa bela foto, uma ausência que me faz sentir saudades, a de uma canoa à vela dos tempos das Regatas de Julho, que os anos não trazem mais.

O nosso amigo Zé Rural, também, costumava andar por aí pescando em sua rotina incansável em busca de sua sobrevivência.

Era perigoso, mas corríamos o risco de atravessar esses lugares com bananeiras ou câmaras de ar rumo às coroas.

A expressão do cais do porto simboliza esses momentos de deleite, que fazemos questão de estar resgatando, para relembrar a poesia e as outras auroras da Princesa.

Foto: Agamenon Pedrosa

5/26/2007

VISAO NOTURNA DO CAIS



Começam agora em junho os Festejos de Santo Antonio de Barão de Grajau. A turma de Floriano na expectativa de participar de mais uma novena.

Para tanto, podemos observar do meio do rio ( foto ) a noite florianense, causando inveja a quem está fora da Princesa.

O brilho da noite do cais do porto nos transportando aos bons tempos. O Flutuante ainda se mantendo com sua tradicional cozinha caseira.

Apesar dos pesares do consumo desenfreado de hoje, Floriano ainda merece estar sempre em nosso coração. Vamos agora em julho fazer acontecer coisas boas no aniversário da princesa dia 8.

Foto: Agamenon Pedrosa

5/25/2007

RUA FERNANDO MARQUES


Estamos observando a rua Fernando Marques na altura do cruzamento com a São Pedro já no final da década de cinquenta.

Vê-se alguns poucos transeuntes, um veículo, um ciclista, os prédios da antiga prefeitura e da Rádio Difurosa de Floriano, dando uma dimensão saudosa de sua rotina matinal.

Apesar do preto e branco, a emoção nos contagia e faz brotar uma certa saudade que bate no peito desse tempo calmo, silencioso e sem o tumulto de hoje.

Ainda havia passarinhos, sorrisos, conversas de bar, bate papo nas calçada, debates de esquina, mas que fomos roubados pelo progresso, que continua dando e empurrando as pessoas para o consumo implacável dos novos tempos.

5/24/2007

ARBORIZAÇÃO DE FLORIANO


FLORIANO PRECISA SER ARBORIZADA

Por: Raimundo de Sousa Carvalho
Foto: Agamenon Pedrosa

Caro leitor, vamos observar atentamente o clima de nossa Cidade, principalmente, após o mês de julho até chegar dezembro, onde as temperaturas se mantêm altas e causam um certo desconforto, embora a grande maioria da população diga que já está acostumada, mas com certeza se as mesmas fossem menores teríamos mais disposições para caminharmos, praticar esporte, franzir menos a testa, a cabeça não esquentaria tanto, o bom humor aumentaria, as tardes seriam mais aprazíveis, com aquele ventinho de final de tarde, ou seja, tudo seria diferente e para melhor.

E por que isto acontece ? São fatores da natureza, nossa posição geográfica, região semi-árida, vegetação típica, Rio Parnaíba que atrai os raios solares mais fortes etc de tal maneira que, a cada ano, a impressão que se tem é que está ficando mais quente e é bem provável, com a Cidade crescendo, mais calçamentos, asfaltos em determinadas vias, novas ruas, bairros e por ai vai.

É o tal “progresso”, que para muitos é importante e a gente ficar a ouvir: Floriano está crescendo, como está diferente, há vinte anos estive aqui e como muita coisa mudou: tem isso, tem aquilo e mais aquilo, está maior do que aquela outra cidade, todavia, quando se fala do clima, digo melhor, do calor, a história toma outros ares, nossa aqui é mais quente do que a capital, outros nem tanto, nem tão pouco, lá chove mais, aqui menos e assim a história se alonga.

Agora vamos a matéria com o título acima e comecemos com a seguinte proposição: nós somos capazes de contar, sem muita dificuldade, quantas árvores tem na rua tal, na praça X, na avenida Y, veja bem, nos espaços destes logradouros, parece difícil ? Pois sabe como não é, dê uma caminhada de quarenta minutos e observe que estes locais estão desertos, quase sem árvores e precisando muito delas. Vamos citar uns poucos exemplos dos muitos de nossas ruas, avenidas e praças: Rua do Amarante quantas árvores tem ? Nenhuma. Quase você acerta. Nossa pequena e falada Avenida Getúlio Vargas, a principal, o centro ? Já teve e não tem. Nossa praça Tiradentes, (a do Cruzeiro), umas três no máximo. A grande Avenida Eurípedes de Aguiar, em todo o seu percurso umas cinco e mais em alguns quintais, atrás dos muros, que se pode ver. Praça da Bandeira, um cajueiro centenário, mais dois pés de oitís, um pé de algaroba e uma outra árvore que não me recordo o nome e é só. Não é uma realidade ?

E como fazer para que estes logradouros tenham vida, árvores? Primeiramente, procurar um técnico agrícola para indicar qual o tipo de árvore que seja adequado para uma rua ou avenida, tendo em vista a sua largura como também a fiação elétrica que inibe e não é aconselhável plantar sob a mesma.

Então, o que devemos fazer ? Primeiramente, ter amor verdadeiro pelo reino vegetal, amar fielmente a mãe Natureza, conscientizar as pessoas adultas,que elas são responsáveis pela preservação das árvores, inserir nas escolas de primeiro e segundo grau a disciplina sobre meio ambiente, para que as crianças se tornem no futuro um defensor intransigente. Antes e até hoje é comum às pessoas tocar ou pegar em uma árvore, planta, que não seja para arrancar uma folha ou uma flor e jamais se ver levar um litro de água para regá-la.
Então, precisamos mudar esta cultura ora vigente e cuidar melhor das árvores, do nosso planeta terra, para que possamos ter condições de vida mais satisfatória hoje e para sempre.

Diante deste fato, como seria bom que, se pelo menos uma família plantasse uma árvore em nossa Cidade, já pensou seria mais ou menos umas 10 mil novas árvores a mais e conseqüentemente o clima se tornaria mais agradável, com possíveis aumento no quantitativo de chuvas, proporcionando também um aumento na produção de grãos, um vento/brisa mais refrescante, até o número de pássaros aumentaria e a Natureza agradeceria cantando mais alto. Pense nisso, vamos agir, ainda é tempo, plante hoje e amanhã colheremos, além dos frutos uma boa sombra que ameniza o calor.

Como sugestão de plantas a serem plantadas: a manga, oiti, oiticica, jamelão, de preferência aquelas que se mantêm o ano inteiro com folhas; agora para que isto se torne uma realidade e seja um sucesso precisaremos ter um cuidado todo especial, como seja molhar as mesmas regularmente, adubá-las e, para aquelas pessoas que moram nas proximidades do Rio Parnaíba tem uma grande vantagem de poder utilizar sua água.

Aqui onde moro cuido atentamente de seis árvores: uma mangueira, uma lechia, três abacateiros e um pé de laranja. Vale salientar, que os mesmos foram plantados na quadra residencial, pois resido em apartamento, mas o meu apego/carinho pelas árvores supera todo/qualquer sacrifício/trabalho, aliás, é um prazer indescritível, somente quem lida com plantações, quem planta, entende melhor o que estou escrevendo e sabe o quanto se é feliz agindo assim.

Concluindo este assunto faça esta experiência: plante uma árvore, se possível na sua rua, avenida, praça ou no seu quintal e depois com certeza a sua história será bem mais bonita do que esta, porque nossa Cidade se tornará mais linda, bem arborizada, com mais sombras, pássaros, e a mãe Natureza lhe agradecerá com mais vida, paz e bem. E lembre-se: só corta uma árvore quem nunca plantou.

Se você gostou ou não desta matéria, comente, melhore, dê suas sugestões, complemente, ficarei bastante satisfeito, pois é sinal que não perdi tempo em me expressar quanto à mesma e quem sabe nos trará bons resultados no futuro não muito distante, eu alimento esta esperança.

5/23/2007

VILMAR NO RIVER DE TERESINA


Esta é, segundo os especialistas, uma das melhores formações do time do River Atlético Clube de Teresina.

E no ataque desse timaço dos anos cinquenta e sessenta nada mais nada menos do que o nosso conhecido atacante florianense Vilmar, sendo campeão pelo tricolor piauiense por diversas vezes.

Além dele há, ainda, o zagueiro Zequinha e ponta esquerda Tassu, que jogaram aqui no Ferroviário nos anos sessenta na gestão de Deusdete Macarrão.

Na foto acima, em pé, da esquerda para a direita, temos no gol o Caxambu, Zuca ( massagista ), Giri, Gereba, Zé Artur, Zequinha, Ivanildo e o treinador Julio Batista; agachados, Valdeck, Loloca, Pedroca, Vilmar e Tassu.

MATRIZ


A tardinha vem e não tem como resistir. O fotógrafo logo percebe o momento sortudo de exaltar essa nossa maravilha.

Precisamos estar atentos. Produzir fatos e produtos para tornar dinâmica a nossa vida. Hoje, essa paisagem colorida de nossa matriz nos remete, também, aos momentos de antigamente.

Que tal fazermos um concurso de fotografias com diversos temas? O pessoal da cultura local precisa inserir essa idéia no roteiro turístico de Floriano.

Alguém tem que começar, porque os poderes públicos lidam com outros interesses.

Foto: Agamenon Pedrosa

5/22/2007

( RE ) ENCONTRO


Seria de suma importância se nesse ( re ) encontro de florianenses, dez anos depois do centenário, houvesse, tipo um forum de discussões sobre a nossa problemática estrutural.

Floriano atravessa, atualmente, momentos difíceis e as nossas tradições não podem ficar de lado ou despresadas. Precisamos reverter esse quadro negro mas pintá-lo de azul novamente.

Articuladores florianenses de todas as áreas precisam ficar de alerta e contribuir com as suas idéias e sugestões para uma mudança radical.

Precisamos construir uma nova revolução cultural para a Princesa do Sul. Todos os seguimentos locais precisam estar imbuídos de atitudes e idéias novas para a mudança de mentalidade.

A hora é agora! É tudo ou nada, certo?

ALDÊNIO NUNES - a enciclopédia do rádio florianense

  ALDÊNIO NUNES – A ENCICLOPÉDIA, NUMA ENTREVISTA INIMITÁVEL, MOSTROU POR QUE SEMPRE ESTEVE À FRENTE! Reportagem: César Sobrinho A radiodifu...