O belo retrato de nossa matriz, extraído na década de cinquenta, nos transmite uma ânsia nostálgica, uma certa poesia, parecendo ser uma tarde chuvosa.
A praça, exaltando seus contornos hilariantes; o casarão dos Demes, no canto inferior à direita, expondo sua formosura; tudo isso deixando a gente numa ilusão épica sentimentalista.
Os poucos transeuntes, em seu movimento paulatino, sem nenhuma pressa no andar de suas charretes, sem nenhuma preocupação com o futuro, apenas cumprindo seu roteiro diário de sua rotina laboral.
Momentos que se passaram e que hoje nos assusta um pouco quando nasce o dia. Precisamos, sempre, estarmos atentos e crescer com essa idéia libertária, fraternal e solidariamente buscando o ofício de servir bem a nossa gente.