3/13/2007

CHEGA DE SAUDADE, VIRGULA



Nada disso: não podemos deixar que a nossa história seja desprezada dessa forma ou que morra afogada. É certo que temos que preservar o meio ambiente, mas há de fato alguma maneira de mudarmos essa realidade, agora.

A comunidade, nesse momento, precisa atuar junto aos órgãos competentes, no sentido de estabelecer e buscar critérios justos para a manutenção de nossa cultura e, a partir daí, buscar uma solução para o caso.

Quanto à população ribeirinha, tudo bem, a prefeitura tem a gestão de atuar firme e planejar a sua remoção imediata - e inteligente - proporcionando para essa nossa gente um lugar especial para morar.

O Flutuante, também, precisa permanecer vivo; alguém há de encontrar uma maneira eficaz, apresentando um estudo para manter o nosso saudosismo e a referência de muitos carnavais.

Chega de omissão!

Foto:
www.noticiasdefloriano.com.br

3/10/2007

CARNAVAL - 2007


Depois de mais de dez anos sem vir à terra, o nosso amigo Chico Borges da rua do Amarante ( de vermelho na foto ) veio passar o carnaval com a família e reencontrar os amigos.

Num pulo só, de Brasília, apanhou a aeronave e, de Teresina, zarpou num texís com o seu irmão Zé Alberto; do Flutuante, à noitinha, já nos liga para começar a entrar nos arrastões.

Vejam na foto o Chico Borges no hotel do Jorge Batista, reencontrando alguns amigos de infância, o Antonio Reis, Carlito do Bruno e Jesualdo, todos se preparando para pular o carnaval.

Foi uma festa só. Dava para sentir a tamanha felicidade no rosto desses foliões, revendo sua terra natal e descendo a avenida nos arrastões da prefeitura, Ingratos e Tradição.

3/09/2007

NANAM DO CRUZEIRO




Nascido em Pio IX no ano de 1944, o nosso amigo Francisco das Chagas, mais conhecido como Nanan, chegou em Floriano com dois anos de idade. Abandonado pelo pai, sofreu bastante na vida, chegando até a pedir esmolas nas ruas.

No entanto, sua trajetória de vida muda, quando foi adotado pelo professor Binu Leão, Hononato Drumond e Alberto Soares. Depois as coisas foram mudando e chegou a ajudar seus outros irmãos, que também passavam dificuldades.

Aos dezenove anos seguiu para servir o Exército Brasileiro no 25 BC em Teresina. Aos vinte anos casou-se com dona Júlia Pereira, que também enfrentava a vida com dignidade e muita luta.

Vinda do interior de Bertolínea, com ela nasceram quatro filhos - Maria de Lourdes, Maria das Dores, Francisco Evandro e Carlos Roberto.

Voltando a Floriano, fundou dois blocos carnavalescos - Os Astronautas do Samba e Setentões do Samba. No futebol, chegou a jogar no Santa Cruz de Bazué. Foi, também, treinador do Reno Futebol Clube e Cruzeiro Futebol Clube, onde ganhou vários torneios.

Trabalhou no Vende - Bem, com o nosso amigo Pauliran, como balconista, foi torrador de café, tratorista, maqueiro, encarregado de fazendas e, por fim, motorista de várias firmas em Floriano, como L. S. Brandão, Mendes Junior e hoje é camihionheiro do grupo Jorge Batista em sua terra natal - Floriano.

VELHA GUARDA II




A estratégia era reunir o pessoal da velha guarda do futebol florianense, ali na barberaria do excelente técnico de futebol - GALDINO.

Chegamos para o carnaval e a turma administrava a distribuição das camisetas ( hoje, abadás ) do bloco - OS INGRATOS, durante o último carnaval.

Para a foto ( ao lado ) pousaram os ex - craques fo futebol do período romântico florianense.

Nada mais nada menos do que o técnico Galdino, Puluca, Poncion, Zezeca e Zé Bruno ( este, artilheiro maior do futebol de salão florianense ).

Esse timaço ainda faz festa na cidade. É bom, também, que se procurasse incentivar os que hoje estão iniciando e que têm algum contexto. Para o bem do futebol da Princesa.

3/07/2007

BAZIM - CRAQUE DO PASSADO



Se chegarmos no bairro Manguinha, reduto de craques do futebol florianense, e procurar por José Ribamar dos Santos, jamais encontrará um dos maiores piolhos de bola; no entanto, se procurarmos o “Basim”, este é mais conhecido que farinha no Ceará.

Esse habilidoso craque de futebol dos anos setenta, foi encontrado no seu trabalho, na UESPI, Campus de Floriano, onde exerce a função de vigilante concursado. É também um profissional de mão cheia na arte de gráfico.
- Basim, fale um pouco de sua família.

- Sou florianense da gema, pois nasci na Manguinha, minha esposa se chama Luiza de Fátima e tenho três filhos ( as ), sendo um rapaz e duas garotas.

- Em quais campinhos você iniciara a arte de jogar futebol?

- Nos campos do “Ferrim” ( hoje o Hospital Regional Tibério Nunes ) e no tradicional campo dos artistas.

- Qual o seu primeiro time?

- O antigo SABBÁ, a sua sede era próximo ao Posto Sabbá.

- Interessante, foi de onde surgiu o nosso representante Cori-sabbá, não é isso?

- Sim, o Cori-sabbá nasceu da fusão dos times SABBÁ E CORINTHIANS de Pompéia.- Como era formado o time SABBÁ?

- Não se assuste com os nomes, por que eram realmente engraçados, senão, vejamos: Chico Cobra Preta no gol ( irmão de Bagana ), Couro Velho, Osman, Euvaldo, mas o lateral esquerdo não me recordo; o meio era formado por Zé Henrique ( irmão de Luis Orlando ), nego bom de bola e Basim formavam o meio de campo; na frente, Tico pela direita, Soleta centro avante, o meia esquerda não me lembro e o dono do time, Noel, pela esquerda.

- Você jogou em outro time?

- Depois fui para o Grêmio de doutor Calistinha e Galdino, era formado por Joaquim José, Zé Ulisses, Pedão, Dias, mas o lateral esquerdo não lembro; no meio, o cracasso Edmar e Mocó, na ponta direita Chico do Campo, Basim, Gonzaga “Preto” e Roberto Holanda.

- Basim, e o gol mais bonito?

- Foi num jogo entre Poeirão e Grêmio, Chico do Campo escapa pela direita e cruza, matei a bola no peito e tasquei uma bicicleta no ângulo, um golaço, o estádio Mário Bezerra, no gol do lado do Estadual, uma pintura.

- Lembra de algum lance no futebol que gostaria de contar?

- Eu sempre fui habilidoso, não fazia muitos gols, mas gostava de dar uns “melas” nos adversários e certo dia, entrei na área, passei até pelo goleiro, fiquei defronte o gol para marcar, mas preferi parar esperar um zagueiro, driblei ele novamente, esperei o goleiro a se agasalhar e marquei. A torcida foi à loucura, pois sabia que de vez em quando gostava de aprontar.
Fonte: www.florianoemdia.com / Na foto acima Basim ao lado do famoso árbitro do futebol florianense - JUVENAL.

3/06/2007

VELHA GUARDA



Estávamos em plena folia de momo, quando a turma do Tradição e dos Ingratos se preparava para descer a Getúlio Vargas no domingo de carnaval.

Quando de repente junta a turma da velha guarda, numa confraternização de tirar o fôlego. Nada mais nada menos do que o Zé Uilson ( filho de mestre Orlando Rodrigues), o famoso Jeremias ( zagueiraço dos anos cinquenta e sessenta ), o estilista Puluca e o driblador Gonzaga Preto em grande estilo.

Só o carnaval de Floriano para nos proporcionar esses encontros épicos. Muita adrenalina, onde foram relembrados inúmeros episódios do passado que ficaram registrados na memória daqueles que vivenciaram a fase áurea de nosso futebol romântico, que os anos não trazem mais.

3/05/2007

CAMPO DOS ARTISTAS



Visão estratégica do campo dos artistas, apanhando o visual externo da Escola Normal. Era aí, também, que se instalavam os antigos circos de arena.

Vê-se, logo à frente, o famoso cajueiro, ainda intacto, que servia de bastidores para os dirigentes e piolhos de bola do período romântico.

Essa paisagem foi extraída, recentemente, durante o período carnavalesco de dois mil e sete, quando a poesia tocava-me forte e a vontade de matar a saudade era saltitante.

Era de manhã cedo e o clima estava uma delícia. O silêncio dali nos dava uma sensação nostálgica e se ecutava, ainda, algum canto de passarinho. A chuva já dava sinal do pau d´água que iria cair sobre a Princesa.

Detalhe: o campo dos artistas no único pedaço que restou dele o matagal toma de conta, lamentavelmente.

HISTÓRIAS DE FLORIANO

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