3/02/2007

TIBÉRIO NUNES



TIBERIO NUNES – Trajetória e Depoimentos

Trata-se de um excelente livro, lançado recentemente pela família do ex – prefeito de Floriano, doutor Tibério Barbosa Nunes, onde resgata a trajetória de sua vida pública e profissional, através de depoimentos nobres.

Num desses depoimentos, o seu sobrinho, o ex – deputado Luciano Nunes, conta que certa vez -, “quando estava construindo a sua residência na rua que hoje leva o seu nome, me convocara, na condição de agrônomo, para acabar com as lagartas que estavam acabando com a folhagem de uma mangueira que existia no fundo do quintal de sua casa. Comodista e sem vontade de ir matar as lagartas, tirei uma de ecologista e o aconselhara a deixar as lagartas virarem borboletas, que elas iriam todas embora voando.Tibério ficara irado e, voltando-se para mim, esbravejara: - Você é um agrônomo de merda, que só sabe mesmo é plantar tampa de garrafa em asfalto...”

O livro retrata, também, passagens de sua juventude em Fortaleza, Rio de Janeiro, onde chegara a ser grande líder estudantil e vice – presidente da União Nacional dos Estudantes – UNE. Adentrou pelo jornalismo com Arimatéia Tito Filho, seu amigo e tornou-se um grande médico no Piauí.

Naturalmente, entrou na vida pública, onde tornou-se por duas vezes prefeito de Floriano, Deputado, Vice – Governador e Governador do Estado do Piauí e, por último, chegando a Presidente do Tribunal de Contas do Estado.

Queria, ainda, a voltar à vida pública para eleger-se Senador da República. Falecera, prematuramente, no início dos anos setenta, numa fatalidade da vida nunca vista antes.

Tibério deixou uma lacuna enorme, dentro do contexto político piauiense, de forma que a sua trajetória política ainda permanece viva para quem ama o Piauí e, evidentemente, a nossa querida Princesa do Sul.

3/01/2007

ENCONTRO DE CRAQUES


Estávamos em plena folia de momo no Hotel Rio Parnaiba do Grupo Jorge Batista, quando fomos surpeendidos com o encontro de antigos craques da bola, da poesia, da música e de empresários de Floriano bem sucedidos na vida.

Encontramos por lá, por exemplo, o economista Puluca, o arquiteto Nilson Coelho, o engenheiro José Uilson ( foto ) e outras grandes figuras, tipo Chico Borges, Iran, Paleca, Jorge Filho, Phillipe, Osmar Júnior, Jairo, Ceiça, Fátima, Jesualdo, Carlito, Hagamenon, Antonio Reis num reencontro épico e onde puderam descarregar suas aspirações e suas emoções.

Só o carnaval florianense para proporcionar essa alegria, numa certa intimidade poética e ululante. Desta forma, precisamos cada vez mais revitalizar o carnaval florianense para gerar novos e futuros encontros de novas e velhas gerações.


ZONA DO MERETRICIO


Aproveitando o período momesco da Princesa, resolvemos sair por aí, extraindo uma certa poesia fotográfica de ruas e becos de velha Floriano.

E eis que apanhamos a esquina da Coelho Rodrigues, uma das mais antigas zonas do meretrício da cidade, que anda caindo aos pedaços.

Era por aí que perambulávamos em busca de alguma aventura poética cheia de amores e boemia.

Os prédios antigos estão sem cuidados, o asfalto chegou e limpeza precisa ser melhor administrada.

A prefeitura precisa dar umas voltas na cidade para identificar esses logradouros que, necessariamente, precisam da realização de um mutirão, no sentido de diminuir a sujeira.

Ainda há tempo!

Na foto acima esse editor e o grande craque de bola - PULUCA

2/27/2007

CARNAVAL - 2007



Eu e o nosso amigo Puluca, estávamos cumprindo uma agenda fotográfica, dentro do contexto sócio-cultural de Floriano.

Eis que de repente, encontramos a simpática figura de nossa amiga Maria do Socorro Pereira ( foto ), mais conhecida como a famosa Pereirona.

Segunda ela, - "as dificuldades atualmente são muitas, não tive filhos, mas criei vários sobrinhos e, no momento, venho sentindo problemas nas pernas..."

Ela disse, ainda, que estava sendo homenageada pela Escola de Samba Estrela Cadente e que ia desfilar no carnaval de qualquer jeito.

Depois de um bom papo, ela deu uma bela olhada em nosso rumo e puxou pela memória:

- Eu ainda acho que conheço vocês de algum lugar... Estou certa?

Duvidamos, se muitos de nossos leitores não reconheçam dona Socorro, essa grande figura dos tempos românticos, que os anos não trazem mais.

MUSEU



Estávamos no sábado de carnaval com a curiosidade aguçada, visitando o espaço cultural de nosso amigo Teodorinho Sobral.

De repente, encontramos o nosso amigo Carlos Sá, um amigo e o seu sobrinho, onde pudemos recordar os velhos tempos.

Segundo nos passou o Teodoro, a intenção é oficializar a abertura do museu para o público, brevemente e, no meio do ano, em julho, será realizado, dentro da programação de aniversário de Floriano, O RETORNO AO CENTENÁRIO - 10 anos depois.

A intenção é reunir o pessoal da cultura e a comunidade local para participar de uma vasta programação festiva e sócio-cultural.

2/26/2007

AVENIDA DA FOLIA


Queríamos, mesmo, era botar o nosso bloco na rua com a turma dos arratões da Prefeitura, Ingratos e Tradição.

Já estava chegando a tardinha, quando flagramos a nossa bela avenida Getúlio Vargas aguardando os foliões de domingo.

Tudo mudado, mas em compensação podemos encontrar ainda detalhes importantes, como a garra de nossos antigos carnavalescos se misturando aos novos rítmos.

As mudanças estão acontecendo, de forma que para os próximos carnavais a COC possa inovar e resgatar a nossa folia. Acreditamos que ainda cabe um baile ou uma matinê no saudoso Floriano Clube.

Vamos aguardar a iniciativa de nossos carnavalescos.

2/23/2007

CARNAVAL - 2007


Apanhei esse flagrante no domingo de carnaval na esquina das antigas Casas Pernambucanas. O nosso amigo Pechincha ( que jogou no Ferroviário e o no Palmeiras de Bucar), junto com o famoso carnavalesco Clovis Ramos, preparando-se já para pular o carnaval.

São dois foliões conhecidíssimos no circuito carnavalesco florianense, que no passado faziam a diferença.

Sabemos que as coisas estão mudando, mas essa turma sempre se faz presente na folia de momo em Floriano. Seria de suma importância homenagear a velha guarda dos carnavais de outrora.

No entanto, a COC precisa rever seu plenejamento e proporcionar emoções diferentes para os próximos carnavais.

Fica aí a sugestão. Precisamos resgatar a cultura do carnaval florianense, dentro desse contexto romântico, que os anos não trazem mais.

HISTÓRIAS DE FLORIANO

  FOLCLORE ÁRABE - FLORIANENSE ATITUDE SUSPEITA Salomão Cury-Rad Oka Na época áurea do comércio árabe-florianense, os clubes sociais e os cl...