2/23/2007

RETRATOS


Esse time aí é dos tempos em que não havia televisão em Floriano no ano de 1964.

A família dos Melo, na expressão do nosso amigo Leuter Epaminondas, retrata seus queridos pimpolhos no caramanchão dos engraxates.

Estão reunidos neste belo cenário o Tibério ( hoje no Rio ), Danúnzio ( in memorian ), Ubaldo ( piolho de bola ), Lenka ( contadora ), Janclerques ( poeta ), Eulálio ( formação em turismo ), Uiara ( morando hoje em Brasília ), Merilan nos braços de dona Lourdes e seu Melo da antiga Casa Inglesa.

Retratos que nos trazem boas lembranças de um tempo em que a vida era vivida intensamente com muita poesia.

2/22/2007

ENCHENTE DANADA


O Parnaiba começa a receber novas águas. O volume aumenta e a ribeira começa a viver de novo o grande mutirão das enchentes. As chuvas desaguam no sertão com a sua pureza divina .

As nossas famílias amigas, agora, terão que retirar-se das ribeirinhas. A natureza precisa restaurar-se por conta própria. Precisamos respirar no futuro.

A prefeitura precisa inteirar-se mais desses problemas e de outros que atormentam a população. De fato, temos problemas terríveis para serem resolvidos.

Com boa vontade e simplicidade, podemos mudar o curso da história. Fazer a diferença com a participação de todos. A realidade é essa, de forma que precisamos tratar Floriano como uma cidade que precisa crescer na constância de seus dias.

Ainda há tempo de fazer-se algo pelo nosso futuro! Precisamos acreditar nas mudanças.

TIBERINHO


Tibério Barbosa Nunes Filho, o famoso Tiberinho, se vivo fosse, segundo o nosso amigo Teodoro Sobral, estaria completando cinquenta e seis anos de idadade no último dia 18 de fevereiro em plena folia do carnaval florianense.

Falecera jovem, ainda, com trinta e nove anos, antes do combinado, de forma que a gente fica sentindo uma certa saudade.

Tiberinho deixara um legado especial, dentro do contexto romântico de nosso futebol. Esse time dele - o FLAMENGUINHO ( foto ) - fizera grande sucesso na epopéia lírica do desporto florianense dos anos sessenta.

Certa vez, num jogo entre a seleção florianense e uma seleção vizinha, no estádio que tem o nome de seu pai, Tiberinho entrara dentro de campo para protestar contra a arbritagem e com o dedo em riste. Tinha moral e categoria.

Era o grande amor que sentia pelas causas do esporte florianense. Tiberinho era fiel, amigo, exigente e não poupava esforços para galgar mais degraus em prol da cultura de Floriano.

Na foto, Tibério Filho é o terceiro em pé e o dono do time.

FINAL FELIZ


Estava chegando a hora e o dia já vinha raiando. Tivemos de nos despedir de mais uma folia de momo na bela Princesa.

A expectativa nossa é a de que possamos retornar, com certeza, para os próximos encontros e desencontros com a velha guarda, junto com os Ingratos e o novo Tradição ( foto ), a grande novidade de nosso carnaval e que também brilhou este ano.

Encontramos grandes figuras como Zé Wilson (irmão de Luiz Orlando), Puluca, João Martins, Neto, Jeremias, Padeco, Pedim, Iran, Paleca, Nilsinho, Jorge Filho, Chico Borges da rua do Amarante, Cachimbo, César, Jairo, Phillipe, Ceiça, Fatinha, Zé Bruno, Junim, Carlito, Antonio Reis, Hagamenon, Tim, o poeta Élio Ferreira, Astrobaldo, Joâo Vicente, Zé Filho, Dedé, Zeca Futuca, Pechincha, Clovis Ramos, Demerval, Carlos Sá, Teodoro, Gonzaga, Paulo Rios, Pinheiro, Eloneide, Edilson, Belo, Bega, Pedro Guida numa confraternização hilária.

Só o carnaval de Floriano para proporcionar essas emoções. Seria importante criarmos um intercâmbio para promover a volta de outros velhos foliões.

Foto:
www.noticiasdefloriano.com.br

2/19/2007

REVIVAL



Estávamos em plena adrenalina na concentração dos blocos - Ingratos e Tradição ( depois da dissidência ) no domingo de carnaval. Muita expectativa e nem mais uma polêmica: o bicho pegou.

O ronco da cuíca começara com gosto de gás e o triângulo de Jeremias ( foto ) fazia grande ritmo rumo à avenida do samba. Os instrumentos de sopro, então, nos levavam aos anos dourados de nosso carnaval e ao delírio ( foto ), de forma que ninguém conseguia ficar parado.

Precisamos manter esse padrão. Se não temos mais os carnavais de outrora, pelo menos ganhamos um revival autêntico pra ninguém por defeito.

Vamos segurar a peteca, certo ?

Foto:
www.noticiasdefloriano.com.br

CARNAVAL COLORIDO


Certamente que os carnavais de agora são outros, mas o de Floriano há, ainda, momentos épicos, grande reencontros, revival, uma mistura ululante, exaltando seu colorido ímpar. Vejam a multidão na tradicional Getúlio Vargas ( foto ). Esse é o grande momento onde a vida é vivida.

Chegando na beira do rio, no restaurante do Raimundão ( in memorian ), encontramos o Zé Wilson ( irmão de Luiz Orlando ), Tim do Bruno, Gervásio ( irmão de Protásio ), Paulo Rios, Zé Filho, Apolinário, Gilson, Pedim ( filho de seu Lourenço e hoje morando em São Luís ), onde podemos resgatar bons momentos.

Precisamos dar continuidade e melhorar a infra-estrutura de nosso carnaval. A COC precisa buscar novas alternativas, incrementar e reabrir algumas portas que hoje ainda permanecem fechadas.

2/18/2007

DE VOLTA ÀS MATINÊS

Estivemos fazendo uma visita ao velho Cine Natal. Hoje é um bar, administrado pelo nosso amigo Ribamar. É, também, um point aconchegante para reencontrar vellhos companheiros de luta.

Decidimos, desta forma, reviver as matinês: entramos e sentamos para tomar uns drinques para driblar a saudade.

O prédio, atualmente, está totalmente colorido, moderno e bem incrementado. Reencontramos, ali,velhos amigos, do tipo, Carlos Sá ( filho de Geraldo Teles ), Carlos Pechincha ( grande carnavalesco ), Clovis Ramos ( grande porta estandarte dos antigos Malandros ), Guilherme do Narcisão, Waldemir ( ex - projecionista do cinema ). O carnaval começa por aí neste domingo chuvoso.

A expectativa, agora, é aguardar o arrastão dos Ingratos, o bloco das velhas marchinhas. Grandes figuras do passado estarão lá se confraternizando, com certeza.

A foto acima é da década de cinquenta do acervo de Teodorinho Sobral.

HISTÓRIAS DE FLORIANO

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