2/17/2007

REENCONTRO


Estivemos cumprindo um roteiro significativo, agora, no carnaval florianense de dois mil e sete. Eu e o meu amigo Puluca ( grande craque do passado do futebol florianense ), fomos visitar o museu de Teodorinho Sobral.

De repente, encontramos a grande figura do nosso amigo Carlos Sá, filho de Geraldo Teles e piolho de bola.

Carlos Sá comandava, junto com Gusto, as famosas jornadas esportivas do famoso campo dos artistas nos anos sessenta, como se vê na foto o time do São Paulo. Carlos Sá é o quarto em pé e Puluca é o ponta de lança, agachado.

Revivemos bons momentos, observando as fotografias e todo o acervo do museu. Há uma expectativa de sua abertura oficial. Acreditamos que essa proposta seria de suma importância para quem quer reviverr e conhecer a história da bela Princesa do Sul de outras auroras.


2/16/2007

ARROCHA UM APERTA OUTRO

ESCOLA DE SAMBA - ARROCHA UM APERTA OUTRO

RESUMO DA HISTÓRIA

Segundo o nosso amigo Philippe Salha, dentro do contexto do romântico de nosso carnaval, para resgatar a memória e fazer justiça a quem de direito – “quero externar a verdadeira história da criação do Bloco ARROCHA UM APERTA OUTRO. A idéia da criação de nosso bloco surgiu durante as férias de janeiro de 1983. Eu e a Vera de Bruno combinamos de criar um bloco para resgatar o movimento que havia parado depois dos "Os Malandros", "Os Pilantras" e do "Bota Prá Quebrar"; então, nos reunimos na beira do rio, para criar um nome. A minha sugestão era “Balança nós no cais”, mas fui voto vencido. A primeira camiseta do Arrocha foi criação de Cosme Rocha, filho de Rafael Rocha, o mesmo havia sido o criador do desenho que ilustra a capa da nossa Constituição Cidadã...” – afirmou Phillipe.

Componentes do Arrocha:

Philippe Salha, Vera Bruno, Fefê, Roberto Tenório, Antonio Brandão...

Foto: Floriano Nigth / Fonte: www.florianoemdia.com

2/15/2007

BLOCOS ALTERNATIVOS


O AMANTE DAS ARTES, ÁGUIAS, BAIANAS E BAMBAS DA FOLIA

Em meados dos anos 30, possivelmente em 1935, surgiu um bloco de rua famoso - O AMANTE DAS ARTES, criado por inspiração de José Dutra, grande incentivador da arte musical em Floriano e por ele dirigido. Desfilou por dois anos consecutivos, percorrendo as residências mais importantes da cidade, brincando com muita harmonia e animação. Durante a sua trajetória usou fantasias de PIERROT, calças e blusas vermelhas no primeiro ano e calças brancas e blusas pretas no ano seguinte.

A porta-estandarte era a jovem Tintô Paixão. Para registro, citamos aqui os nomes dos demais integrantes do bloco e os instrumentos musicais que tocavam.José Dutra, flautas; João Dantas, violino; Arudá Bucar ( grande comerciante ), flauta; Maestro EuGênio Pereira, trombone; Nestor Coelho, saxofone; Sebastião Araújo, contrabaixo; *João de Deus Alves, piston; Zezinho Rocha, saxofone; Francisco Paixão ( pai da Tinto ), violão; José Cairara, banjo; Otacílio Paixão, violão; Antonio de Passos Freitas, cavaquinho; Odali Paixão, cavaquinho; Genésio, cavaquinho; Michel Demes, maracá; Olívio Paixão, pandeiro; Francisco Dantas, pandeiro.

Com a fundação do Floriano Clube, o carnaval passou a se restringir mais a ele, o da elite, pois o dos operários, continuou na União Artística. Todavia, blocos de rua ainda marcavam sua presença na cidade.Rafael Rocha, em sua crônica – Reminiscência, publicada no Jornal de Floriano, n.º 367, fala do “Águias” das “Baianas” do Arudá Bucar. E Luiz Pinto de Oliveira, memória viva da cidade, fizeram-nos recordar do “Bambas da Folia” que ele e outros elementos da União fizeram por muitos anos.

A foto acima é o Clube do Rum - um dos blocos mais criativos que surgiu nos carnavais da princesa / Fonte:
www.florianoemdia.com

2/14/2007

DEMERVAL NEIVA


DEMERVAL NEIVA - "Seu Dema" - O MAIOR FOLIÃO DE TODOS OS TEMPOS!

Resgate do carnaval da Princesa!

Demerval Neiva de Sousa ( In Memorian ), filho de Antonio Neiva de Souza e de Maria Mendes Soares, nasceu em Nova Iorque-MA, em 17 de abril de 1914. Naquela época a navegação fluvial era o único meio de transporte. Aos 11 anos de idade deixou sua terra natal e veio residir em Floriano com a finalidade estudar e trabalhar.

Desde criança / adolescente já evidenciava o guerreiro lutador e ousado que veria ser no futuro. No ano de 1938 encontrou a jovem bonita, Luiza Siqueira ( Beijinha ) com quem casou-se. Foi uma união de muitos anos de felicidade.

Do enlace tiveram 6 filhos: Antonio Neiva, Lélia, Carlota, Maria, Luiza Maria, Robson e Demerval Filho. Os filhos lhe deram 19 netos e 13 bisnetos. Deixou uma família unida ao longos dos seus 86 anos.Considerou a cidade de Floriano, a sua terra natal, nela conquistou grandes amizades, fazendo parte da grande sociedade florianense. Sempre foi uma pessoa alegre e comunicativa.

VEREADOR POR TRÊS MANDATOS

Como político, foi eleito para 3 mandatos de vereador, nas gestões dos prefeitos: Dr. Sebastião Martins e Tibério Barbosa Nunes(duas vezes). Atuou na área do comércio, chegou a ser presidente da Associação Comercial Sul do Piauí – 1937 a 1938.

CARNAVAL UMA PAIXÃO!

O carnaval para Demerval Neiva, era considerado a diversão de sua preferência. Desde jovem até a idade adulta participava de forma ativa, sendo considerado pelos florianenses um carnavalesco animadíssimo e muito feliz.

FOLIÃO DE RUA E DE SALÃO

Participou dos blocos de rua e de salão no Floriano Clube e Comércio Esporte Clube com a mesma desenvoltura e resistência invejável, com um detalhe se tivesse bloco ele brincava e sem bloco também, um fenômeno da animação, por isso tinha o eterno título de “O FOLIÃO Nº 1”. Um espetáculo à parte!

LATINHA DE CERVEJA E UM PAUZINHO – SUA MARCA REGISTRADA!

Usava uma lata de cerveja (vazia) na qual batia um pauzinho. Esse era o seu instrumento. Batia na lata e cantava a música “A Capital do Equador é Sempre Quito”.

UNIFORME PREDILETO

Outra marca registrada dele era o sapato preto e as meias que usava no meio da canela e o apelido que todos adoravam pronunciar: "SEU DEMA" Colaboração: Sgtº HÉLIO

SEU ÚLTIMO CARNAVAL!

No último carnaval que brincou, no ano de 1998, usou uma camisa com o slogan “ADEUS CARNAVAL”. Essa camisa foi idealizada e pintada por sua querida filha Lélia Neiva, que continua, no carnaval, sambando, vibrando substituindo o seu pai, o velho guerreiro!
Colaboração:

Jany Neiva – ( nora Demerval Neiva ) e esposa de Antonio Neiva Lélia Neiva – Filha de Demerval Neiva; Demerval Neiva Neto – “Beterraba” – Neto de Demerval Neiva; Francisco Neiva - "XICO PIPIRA" - Neto de Demerval Neiva.

Fonte:
www.florianoemdia.com


2/12/2007

CORSO CARNAVALESCO


Uma das tradições mais esquecidas da cidade é o Corso de Carnaval. Consistia em um desfile de grupos de foliões "uniformizados" em carros conversíveis pelas ruas mais importantes de Floriano e era aguardado com entusiasmo pela população.

Lá pelo início dos anos 1960, os Corsos foram perdendo espaço para os desfiles e os bailes em clubes até acabarem nos anos setenta.

Hoje, há outras folias, arrastões, axés e bandas eletrônicas tocando forrós e músicas baianas. Até o frevo saiu de moda. Mesmo assim, com os Ingratos e o novo bloco Tradição podemos manter de certa forma o resgate de nossos velhos carnavais, das marchinhas e dos bailes de outrora.

Foto: Floriano de ontem e de hoje / Teodoro Sobral

2/10/2007

CARNAVAL - 2007



Hoje, dia 10 de fevereiro, tem início a abertura do carnaval florianense – 2007, com a famosa Banda Malandra. A expectativa é receber milhares de foliões de diversos lugares e a presença, também, da velha guarda, que vem disposta a reviver os bons tempos de nosso carnaval.

Esses novos tempos de carnaval em Floriano foram inseridos nos anos oitenta com o bloco OS TIETES, dando uma nova característica para a festa de momo na bela Princesa. Surgiram, depois, os Ingratos e, agora, o Tradição – a nova mania.

Vamos aguardar os acontecimentos e o desenrolar dessa festa. Esperamos que todos brinquem com tranqüilidade e sejam providenciais na bebida. Floriano merece o título de melhor carnaval do Piauí.

Foto: ( Bloco Os malandros ) - www.florianoemdia.com

RESSACA DE CARNAVAL


Depois de um carnaval inspirado em Floriano, estamos respirando uma ressaca no velho cais do porto, já tendo que suportar a distância e a saudade da Princesa.

Não consigo mais viver sem ti, Princesa; a saudade mata-me de ternura por ti; como fazer para voltar ao teu berço e viver as emoções dos teus ares?

Como renascer das cinzas e voltar para a minha terra? Como seremos de novo caminhando pelos teus lugares que não vejo ( sempre ) mais?

Essa empatia por ti dói o peito; o coração pula a mil por hora; não te vejo, agora, mas precisamos sonhar sempre nos amanheceres e diante dos dissabores que a vida pregou-me nessa caminhada soturna mas emocionante de um novo amanhã.

HISTÓRIAS DE FLORIANO

  FOLCLORE ÁRABE - FLORIANENSE ATITUDE SUSPEITA Salomão Cury-Rad Oka Na época áurea do comércio árabe-florianense, os clubes sociais e os cl...