1/23/2007

FUTEBOL DE SALAO


UM FATO QUE NÃO DEVEMOS ESQUECER SOBRE O FUTSAL DE FLORIANO, segundo nos conta Roberto Holanda, um dos organizadores, juntamente com os baluartes Darlan Portela e Rilmar Barbosa ( o Mocó ), o maravilhoso e encantador torneio de férias ficara SEM, repetimos, SEM ser realizado no período de 1993 a 2004, portanto 12 anos, ou seja, 24 torneios, uma lacuna terrível para o nosso desporto florianense. Deixamos, portanto, talvez, de exportar novos craques.

No entanto, graças à iniciativa, perseverança e amor a Floriano dos atuais organizadores o torneio voltou a ser revitalizado com gosto de gás e vem se consolidando a cada ano, levando alegria e lazer à galera, que vem apreciando os belíssimos espetáculo de futebol!
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Fonte: www.florianoemdia.com / Na foto acima, Pauloinho, João Vicente, Marcelo, Marinho, ( ? ) e Maninho disputaram a decisão do torneio inicio de 1981pelo time da TELEPISA.

1/22/2007

FUTEBOL DE SALÃO - DECADA DE 90


Chegamos, no entanto, aos torneios mais recentes dos anos noventa. Muita competitividade e gente nova surgindo em meio à sua organização. Darlan Portela e Roberto Holanda e Rilmar Barbosa, o Mocó, três grandes veteranos dessa modalidade, são quem vem dando continuidade à realização dessas partidas maravilhosas.

Os principais destaques desse período moderno foram os piolhos Beterraba, Walberto, Salomão ( cracasso ), Caraolho, Carioca, Luciano, Darlan, Zé Neto, Evandro Vieira e o arqueiro Arara.

Os times que mais se consagraram foram o Brasília, a Ótica Brasil e o Paulistana, dando um novo brilho às competições realizadas na famosa AABB.
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Na foto acima destacamos Serjão e o seu chute fortíssimo nos anos 60 / 70 . Fonte: www.florianoemdia.com

OS INGRATOS


A grande novidade do momento, dentro do contexto de nosso carnaval, foi a cisão do famoso bloco os Ingratos, dando origem a outro bloco - o TRADIÇÃO.

Está havendo muita polêmica com relação a essa dissidência, de forma que se criou uma celeuma terrível, muita discussão e uma desconfiança política pelo meio.

No entanto, avaliando bem, com ou sem política, o nosso carnaval ganha mais um bloco alternativo para a folia dos quatro dias.

Portanto, o negócio agora é juntar os foliões e arrastar os blocos pelas ruas.

FUTEBOL DE SALÃO - DECADA DE 80


A década de oitenta ainda conseguia nos proporcionar grandes embates. Os torneios evoluíram, muita catimba e os jogos tinham que ser decisivos, mas com uma nova realidade, uma outra roupagem e novos craques começavam a surgir no cenário local.

Dois craques faziam a diferença naquele momento: Mocó e Guilherme Júnior conseguiam endoidar os adversários e os gols saíam naturalmente, deixando o torcedor maravilhado e voltado para o que desse e viesse.

Outros grandes craques também destacaram-se nessa grande jornada, como Eloneide, Chico Patrício, Robert Guida, Fábio Jerumenha, o goleiro Marquinhos, Paulinho, Carlinhos de Benito, Fefê, Antonio Narciso, Zé Neto Ponto Frio, Didi Futuca, Pedim do Restaurante e Arudá.

Quanto aos times, o futebol praticado pela Transpiauí, Agespisa e Banco Econômico davam um colorido diferente ao campeonato à época.

Só não aconteciam mais gols, porque dois goleiros tiravam o grito de gol dos atacantes nessa década: Pedim do Restaurante e Arudá, era difícil e tinha que ser no detalhe, mesmo, mas com muita paciência e persistência.
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Fonte: www.florianoemdia.com / Na foto acima, João Rato e Zé de Tila dos anos 60

BRASIL


Dentro dessa trajetória lírica e desse comportamento romântico do desporto florianense, podemos dizer que essas figuras aí do Clube de Regatas Brasil também conseguiram fazer a diferença no passado.

Havia entrosamentos e um certo traquejo com a bola; a afinidade e toque harmônicos e os dribles desconcertantes davam uma dinâmica forte para os times serem campões.

Hoje, os recursos são outros: até câmeras por todos os lugares dão a dinâmica do desenvolvimento do esporte atual, mas o brilho do passado, que apenas ficaram na nossa memória, permanecerão para sempre no sentimento lírico que nos domina.

É por isso que precisamos relambrar, sempre, essas grandes figuras da fotografia, os piolhos de pé da esquerda para direita Milton Costa, Pedro Atem, Esternil, Tequinha, Careca, Antonio Ulisses, Almeida, Nozinho e Raimundo Rego.

Agachados, na mesma ordem - Chicolé, Pedrão, Reinaldo, Sádica, Zeca Futuca, Antonio Luis “Bolo Doce”, Cleber Ramos e Zé Baixinho.

FUTEBOL DE SALÃO - DECADA DE 70

Esse é o famoso - SQUARE de Zé Demes campeão do torneio início do Férias de Inverno de setenta e dois.

Nos anos setenta, esses torneios eram mais acirrados, duros, cada partida era uma decisão e o público delirava com cada jogada disputada.

As arquibancadas da quadra do Comércio parecia um formigueiro de torcedores fanáticos e viciados pela cultura do campeonato.

Dessa grande fase, destacaram-se os piolhos Puluca, Naldinho, César, Roberto Holanda, Ieié, José de Marisaura, Carlito de São Francisco, Herbran, Gilmar Duarte, Gilson Duarte, Carlinho Meota, Mocó, Carlito do Bruno, Adelmar Neiva, Painho, Gildécio e Zé Ligeiro e os times considerados mais fortes foram o Square, Escandalosa, Vende Bem e Tapioca.

Segundo nos conta Herbran, o gol mais bonito foi no torneio de 1971 no COMÉRCIO ESPORTE CLUBE, quando disputavam uma partida decisiva o ATLÉTICO contra o REGATAS - "César "melou" o time adversário e, na saída do melhor goleiro, Arnaldo Pé de Pão, com categoria, deu um leve toque, encobrindo o goleiraço. A bola entrou apenas 10 centimetros. Foi um tormento, pois a bola seguiu chorando para entrar e torcida indo a loucura. Dizem os especialistas que a torcida ajudou nesta jogada do craque, empurrando a bola. Foi demais! Parecia um filme!"
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Na foto ao acima, vê-se Cazuza, Rafael, Roberto Holanda, Gilson (in memorian) e Gilmar de pé; Devaldino, Carlinhos Meota, Naldinho, Zé Demes e Adelmar, agachados.


HOMENAGEM


A COC - Comissão Organizadora do Carnaval de Floriano bem que deveria homenagear carnavalescos do passado, pelos serviços prestados à grande folia de momo da Princesa.

Tudo bem, é importante os arranjos novos e que os abadás poderão tomar de conta dos atuais carnavais, mas seria de suma importancia revitalisar a velha guarda.

É o caso de nosso amigo Clovis Ramos nessa fotografia do ano de 1962 na residência do seu Pedro de Sinésia na rua Bento Leão, quando o famoso carnavalesco florianense segurava estandarte do bloco OS MALANDROS, movimentando o carnaval da Princesa da época romântica.

Não conseguimos ver o carnaval de Floriano sem essas imagens e vivência do passado. Tem que haver uma harmonia, resgatando esses valores que fizeram a diferença de nosso carnaval.

Entrevista com Jeremias

  Reportagem: Cesar Augusto JOSÉ NEVES DA COSTA (Jeremias) – Década de 50 trabalhou com Zé Caboré na Usina Elétrica Maria Bonita  “Jeremias ...