1/22/2007

FUTEBOL DE SALÃO - DECADA DE 80


A década de oitenta ainda conseguia nos proporcionar grandes embates. Os torneios evoluíram, muita catimba e os jogos tinham que ser decisivos, mas com uma nova realidade, uma outra roupagem e novos craques começavam a surgir no cenário local.

Dois craques faziam a diferença naquele momento: Mocó e Guilherme Júnior conseguiam endoidar os adversários e os gols saíam naturalmente, deixando o torcedor maravilhado e voltado para o que desse e viesse.

Outros grandes craques também destacaram-se nessa grande jornada, como Eloneide, Chico Patrício, Robert Guida, Fábio Jerumenha, o goleiro Marquinhos, Paulinho, Carlinhos de Benito, Fefê, Antonio Narciso, Zé Neto Ponto Frio, Didi Futuca, Pedim do Restaurante e Arudá.

Quanto aos times, o futebol praticado pela Transpiauí, Agespisa e Banco Econômico davam um colorido diferente ao campeonato à época.

Só não aconteciam mais gols, porque dois goleiros tiravam o grito de gol dos atacantes nessa década: Pedim do Restaurante e Arudá, era difícil e tinha que ser no detalhe, mesmo, mas com muita paciência e persistência.
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Fonte: www.florianoemdia.com / Na foto acima, João Rato e Zé de Tila dos anos 60

BRASIL


Dentro dessa trajetória lírica e desse comportamento romântico do desporto florianense, podemos dizer que essas figuras aí do Clube de Regatas Brasil também conseguiram fazer a diferença no passado.

Havia entrosamentos e um certo traquejo com a bola; a afinidade e toque harmônicos e os dribles desconcertantes davam uma dinâmica forte para os times serem campões.

Hoje, os recursos são outros: até câmeras por todos os lugares dão a dinâmica do desenvolvimento do esporte atual, mas o brilho do passado, que apenas ficaram na nossa memória, permanecerão para sempre no sentimento lírico que nos domina.

É por isso que precisamos relambrar, sempre, essas grandes figuras da fotografia, os piolhos de pé da esquerda para direita Milton Costa, Pedro Atem, Esternil, Tequinha, Careca, Antonio Ulisses, Almeida, Nozinho e Raimundo Rego.

Agachados, na mesma ordem - Chicolé, Pedrão, Reinaldo, Sádica, Zeca Futuca, Antonio Luis “Bolo Doce”, Cleber Ramos e Zé Baixinho.

FUTEBOL DE SALÃO - DECADA DE 70

Esse é o famoso - SQUARE de Zé Demes campeão do torneio início do Férias de Inverno de setenta e dois.

Nos anos setenta, esses torneios eram mais acirrados, duros, cada partida era uma decisão e o público delirava com cada jogada disputada.

As arquibancadas da quadra do Comércio parecia um formigueiro de torcedores fanáticos e viciados pela cultura do campeonato.

Dessa grande fase, destacaram-se os piolhos Puluca, Naldinho, César, Roberto Holanda, Ieié, José de Marisaura, Carlito de São Francisco, Herbran, Gilmar Duarte, Gilson Duarte, Carlinho Meota, Mocó, Carlito do Bruno, Adelmar Neiva, Painho, Gildécio e Zé Ligeiro e os times considerados mais fortes foram o Square, Escandalosa, Vende Bem e Tapioca.

Segundo nos conta Herbran, o gol mais bonito foi no torneio de 1971 no COMÉRCIO ESPORTE CLUBE, quando disputavam uma partida decisiva o ATLÉTICO contra o REGATAS - "César "melou" o time adversário e, na saída do melhor goleiro, Arnaldo Pé de Pão, com categoria, deu um leve toque, encobrindo o goleiraço. A bola entrou apenas 10 centimetros. Foi um tormento, pois a bola seguiu chorando para entrar e torcida indo a loucura. Dizem os especialistas que a torcida ajudou nesta jogada do craque, empurrando a bola. Foi demais! Parecia um filme!"
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Na foto ao acima, vê-se Cazuza, Rafael, Roberto Holanda, Gilson (in memorian) e Gilmar de pé; Devaldino, Carlinhos Meota, Naldinho, Zé Demes e Adelmar, agachados.


HOMENAGEM


A COC - Comissão Organizadora do Carnaval de Floriano bem que deveria homenagear carnavalescos do passado, pelos serviços prestados à grande folia de momo da Princesa.

Tudo bem, é importante os arranjos novos e que os abadás poderão tomar de conta dos atuais carnavais, mas seria de suma importancia revitalisar a velha guarda.

É o caso de nosso amigo Clovis Ramos nessa fotografia do ano de 1962 na residência do seu Pedro de Sinésia na rua Bento Leão, quando o famoso carnavalesco florianense segurava estandarte do bloco OS MALANDROS, movimentando o carnaval da Princesa da época romântica.

Não conseguimos ver o carnaval de Floriano sem essas imagens e vivência do passado. Tem que haver uma harmonia, resgatando esses valores que fizeram a diferença de nosso carnaval.

1/20/2007

FUTEBOL DE SALÃO - DECADA DE 60


O torneio de futebol de salão férias de inverno deste ano está de vento em polpa. Está sendo homenageado o nosso velho amigo Pompéia ( foto ), que deixou um legado diferenciado dentro do contexto do desporto local.
Esses torneios começaram nas quadras do famoso Comércio Esporte Clube, nos anos sessenta, quando havia uma certa preocupação com o desenvolvimento do esporte florianense.
Desse período romântico, destacaram-se jogadores como Antonio Luiz Bolo Doce, Nego Cleber, Chicolé, Aldênio, Petrônio, Carlos Pechincha, João Rato, Siqueira, Zé de Tila, Bebeto, Brahim, Guilherme Ramalho, Arnaldo Pé de Pão, Serjão, Zé Bruno, Tim e Chico Bailarina.
E os times que mais destacaram-se foram o próprio Comércio, AABB e a equipe do Regatas.
O melhor lance dessa fase, segunda se conta, foi o CHUTE MAIS FORTE NO COMÉRCIO ESPORTE CLUBE no ano de 1968, quando o time do REGATAS jogava com a equipe da AABB. Brahim recebera a pelota pela ala direita de Arnaldo Pé de Pão, deu um leve toque para frente e "LASCOU" um BICO, num petardo violento, no angulo do goleiraço Guilherme Ramalho. Segundo este, o chute foi tão violento que rasgou a rede e a bola foi cair no meio de campo do estádio Mário Bezerra e foi luta para encontrar a bola! Arre! Detalhe: até hoje Brahim se emociona quando relembra este gol.
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CRAQUES DO PASSADO


Voltando aos tempos de ouro de nosso futebol, descobrimos essa turma aí do Reno Esporte Clube, quando o nosso amigo Galdino comandava esses meninos bons de bola.
Alguns já estão bailando no céu e outros ainda estão militando no esporte em nossa cidade. São pessoas que nos proporcionaram um legado deferenciado dentro das quatro linhas do futebol amador florianenese.
Desse período de setenta, são conhecidos, nessa bela relíquia fotográfica, os atletas mineiro (sem bigode), Almeida, Bebeto (de Canto do Butiti), Gilson, Joaquim José (falecido), Pedrão (in memorian), Carlos Alberto e o técnico Galdino em pé.

Agachados, obsevamos Chico (falecido), Velho Zé (filho de Pai Chico da Manguinha), Tico, Dedé (grande artilheiro), o craque Mocó (em início de carreira), o veloz Gildécio, além do futuro craque Carioca (irmão de Eloneide).

1/19/2007

GUSTO - Conclusão


Agostinho da Silva Melo Filho nasceu em Floriano, na rua sete de setembro, em 07 de abril de 1951 e veio a falecer em Marabá, muito moço ainda, com apenas 25 anos.
Tinha dois apelidos - GUSTO DO BOTAFOGO OU CABEÇÃO para os “piolhos de bola”, e MELO ( nome de guerra, foi militar ) para os familiares; seu irmão Raimundo Fabrício da Costa e Silva Melo, apelido - FABRÍCIO DO BANGU, 3º e 4º filhos, respectivamente de Seu Agostinho da Silva Melo, 84 anos e há mais de 30 com falência visual e de Dona Algenira da Costa e Silva ( in memorian ).
Outros(as) irmãos (ãs), Antonio Melo, Mary, Humberto, Marylane, Orlando e Maryluce.

Melo ( Gusto ) era casado com Dona Conceição, “Ceiça”, tem um casal de filhos: Chimel, sua filha, hoje mora com a mãe em Brasília e seu filho Melchi, que mora em Recife.

Gusto quando criança já liderava a sua turma, atuante, com 12 anos participou do Grupo de Escoteiros “Melvin Jones”, ao lado de amigos como Haroldo Castro, Vicente Roque e outros, daí foi um pulo para formar uma equipe de futebol: BOTOFOGO DE GUSTO, conseguia reunir atletas de nível técnico invejável, era um desportista de primeira qualidade.
Tinha outra outra paixão, o Botafogo carioca, uma coisa que chamava atenção era a rivalidade existente com os times: Bangu de Fabrício (irmão), o Flamengo de Tiberim, O Brasil de Cizé e o Santos de Luis Paraíba ( Pulu ).
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Na foto, Gusto e sua esposa Ceiça / Fonte: www.florianoemdia.com

ALDÊNIO NUNES - a enciclopédia do rádio florianense

  ALDÊNIO NUNES – A ENCICLOPÉDIA, NUMA ENTREVISTA INIMITÁVEL, MOSTROU POR QUE SEMPRE ESTEVE À FRENTE! Reportagem: César Sobrinho A radiodifu...