7/12/2006

DE VOLTA PARA A SAUDADE


Esta foto pertence a Beleu (esposa de José Antonio Sousa e Silva, pai de Painho). Foi tirada em agosto de 1952 na Praça Francisco Nunes (antiga Pedreira).
Segundo dona Beleuzinha, a foto é da família "BRAGA". Em pé, da esquerda para direita, observamos José antonio Sousa e Silva (pai de Painho), Antonio José Sousa e Silva, Maria José Sousa e Silva, Maria José Sousa (Zezé), Vitalina Sousa Rego (Dona), Maria das Mercês Sousa e Silva, Gesner (filho de Naninha), Jeaneth Soares (Desembargadora no Maranhão), Aloísio Soares e Mário Neto.
Sentados, temos dona Isabel Ferreira e Silva (Beleuzinha, mãe de Painho), Maria do Socorro Sousa Rego (Socorrinha), Josefa Maria de Sousa (Dona Didi), João Braga e Ana Soares (Naninha).
Como é bom relembrar os velhos tempos!
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Pesquisa: César Augusto

7/11/2006

BOTA PRA QUEBRAR


OUTRO grande delírio da epopéia de nosso carnaval no início dos anos setenta: o famoso bloco carnavalesco - o BOTA PRA QUEBRAR em grande estilo em fevereiro de 1970.

Em pé da esquerda para a direita, observamos os foliões Paulo Carvalho (Paleca), Chico Borges Filho, Marivaldo, Nagib Demes Filho, Waldemar, Paulo Kalume, Antonio Augusto (Tontonho Carvalho), Sérgio Guimarães, Pedrinho, Dedé, Odimar Reis, Nilson Coelho, André, Hélio e Fábio (guitarrista d´OS BRAVOS).

Sentados, Frederico albuquerque, Chico Paixão, Cristóvão Augusto Soares, Said Kalume, Lauro Antonio, Gervásio Júnior, João Holanda Neto (Holandinha), Borba Filho, Paulo Afonso Kalume (Petinha), Carlos Augusto Ribeiro e o nosso amigo Irapuan aquecendo os tamborins.

Momento hilário, que nos transporta para os bons tempos do contexto romântico da Princesa do Sul.

HISTÓRIAS QUE O POVO CONTA

NA CORDA BAMBA
O nosso amigo Antonio José de Sousa, mais conhecido como Gungadim (apelido dado pelo nosso primo Djalma, filho de mestre Walter), tinha ido jogar bola no Odorico escondido, mas só que sopraram nos ouvidos de dona Dora, mãe exemplar e disciplinadora. Justo quando ela mais precisava do filho para fazer umas compras no mercado velho da coronel Borges.
Piolho de bola, Gunga, como era chamado entre os mais íntimos, não estava nem aí, queria era dar uns melas e fazer gols nas peladas do campo do Odorico, próximo da quinta da dona Maria Prisulina (parenta de João Chico).
- Eita, Gunga, lá vem tua mãe te buscar! E é com corda de "cedem"! Corre, corre...
Antonio José, percebendo que realmente iria apanhar, correu, pulou o muro no rumo do Possim e foi esconder-se na casa de Benedito Batista (nosso tio).
- Aqui, não! Vá para sua casa! - falou tio Benedito, que não gostava nem um pouco de traquinagem.
Não houve jeito: Dunga pegou uma sova e foi fazer o mandado de dona Dora. No outro dia, mais precavido, para jogar bola, Antonio José tinha que pedir autorização direitinho a sua mãe, pois ela não abria nem pro trem.
Moral: a educação, naquele tempo, muitas vezes, "passava" por uma dose disciplinar autêntica, por um corretivo forte, para perdermos o medo de sermos realmente felizes no futuro.

7/10/2006

SEBASTIAO DA ROSA DE OURO


RÁPIDO NO GATILHO E NO TRABALHO
SEBASTIÃO PEREIRA LEITE nasceu em Floriano no dia 10 de junho de 1943 e fez 63 anos. Começou a trabalhar no antigo Cine Itapoã em julho de 1957, quando ainda o cinema era de propriedade do senhor Adala Attem.
Ficou nessa atividade no Cine Itapoã até o ano de 1961. À época, vendia revistas, figurinhas, balas, etc. Hoje, o nosso amigo Sebastião mora no bairro Matadouro na rua João Justino, 92 em sua terra a que tanto adora - Floriano.
Perguntado sobre o período do cine Itapuã, o que mais o deixa saudoso, Sebastião fora Rápido no gatilho, como Giulliano Gemma, e foi logo repondendo: "É inesquecível... era um período bom, sem violência, as pessoas eram mais amigas, a turma se reunia para compra e troca de revistas e figurinhas, além de jogar peteca ao lado da Igreja Matriz. Era um espetáculo".
Sebastião, que também trabalhou na antiga Rosa de Ouro, ficou agradecido e feliz pela lembrança.
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Reportagem: César Augusto

7/07/2006

FLORIANO! - 109 ANOS



FLORIANO
...
Oh, doce Floriano de tantos filhos ilústres!
O destino deu-lhe somente oito letras.
Por que?
Porque a metafísica dos enigmas insondáveis dos fatos indecifráveis predestina o número oito às reais grandezas do Universo!
...
Doutor João Carlos Ribeiro Gonçalves
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Extraído do livro Floriano de hoje e de ontem / Theodoro Ferreira Sobral Neto

A PRAÇA

O cenário é romântico. Perambulávamos pelos arredores centrais da cidade, colhendo lugares, paisagens e ruas da Princesa. A nossa paixão fez com que exaltássemos esse momento, nesse instante, dos contornos da praça doutor Sebastião martins.

O tempo nublado, numa bela manhã do mês de março do ano de 1984, andávamos silenciosamente a procurar uma empatia para sentirmos felizes. Os contornos da praça ainda eram os mesmos numa exuberância lírica, que nos envaidecia. Procuramos, necessariamente, eternizar esse momento para comprovar o grande amor que sentimos pela Princesa.

O rio já não é mais o mesmo, mas as águas ainda correm em seu leito devagar. A praça doutor Sebastião Martins já não é mais a mesma, mas o bar Sertã ainda nos dá a sensação épica de um bem querer com os velhos carnavais que os anos não trazem mais.

FIGURAS QUE MARCARAM ÉPOCA

FREITINHAS
João Pena Fortes, mais conhecido como Freitinhas, foi porteiro do Comércio Esporte Clube. No entanto, sua profissão era cobrador e foi nesta modalidade que ficou famoso por várias histórias. Sendo as mais conhecidas: a história que cobrou uma conta de Padre Pedro no confessionário da igreja (porque não conseguiu encontrá-lo em nenhum lugar).
- Conte seus pecados, meu filho! - Disse-lhe Padre Pedro, quando Freitinhas ajoelhou-se.
- Não tenho pecados, seu padre! Estou aqui é para cobrar-lhe uma conta!
Padre Pedro não teve outra saída a não ser pagar a conta.
Há, também, aquela história da dentadura que Freitinhas tomou de uma senhora, já que a mesma não pagava os serviços dentários executados pelo doutor José Paraguassu. Com a dentadura dentro de um saco plástico, Freitinhas exclamou para o dentista:
- Comprdre, o dinheiro eu não consegui receber, mas tomeu a mercadoria!
Estarrecido, doutor Paraguassu mandou que ele devolvesse a dentadura para a senhora que estava banguela. Mais tarde recebeu a conta de seu marido, quando o mesmo chegou de Boa Esperança, onde trabalhava.
A outra história, dá conta de que Freitinhas na noite de lua de mel "transou" foi com a sua sogra e não com a sua esposa. O pior é que no escuro não desconfiou de nada. Mais tarde, seu sogro foi também "transar" e a velha exclamou:
- De novo, você acabou de sair daqui!
- Eu, não! Então, foi o nosso genro!
Freitinhas foi, então, expulso da casa dos sogros e só quando alugou uma casa é que pôde finalmente transar com a sua esposa.
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Fonte: Floriano de hoje e de ontem / Theodoro Ferreira Sobral Neto

Coleção FLORIANENSES, Volume 12

  "Companheiros do Encontro Florianenses, atualmente sou a nova Presidente do Floriano Clube" - orienta a Diretora Verá Santos. Pa...