5/24/2006

CURVA DOS AMERICANOS


Esta é a famosa e tradicional curva dos americanos, já com um aspecto mudado dos tempos de outrora. Muitos acidentes foram registrados; por isso, sempre, os cuidados têm que ser redobrados.
Hoje, com seus traços de progresso: asfalto, muros coloridos, sinais de trânsito, a beleza é outra. Não se vê mais os tetos dos casários dos antigos americanos. A especulação imobiliária tomou de conta. As reformas foram feitas.
A cidade cresce e se desenvolve lentamente, mas dentro de um contexto ainda sem a noção de uma prevenção e/ou de uma previsão harmônicas. Tudo isso pode causar ou trazer algum tipo de dano ao patrimônio municipal.
É preciso olhar para o futuro. Ter compromisso. Floriano não precisa de migalhas.
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Foto: César de Antonio sobrinho

CARLINHOS BACANA


CARLOS CESAR LIMA FERREIRA, o famoso Carlinhos Bacana, filho de Carlos Augusto (Pompéia) e Célia, sua fã número um, nasceu em Floriano 29.11.1968. Começou com 14 anos na Rádio difusora de Floriano, mais tarde se transferiu para Rádio Irapuá. Na época, atuava como reporter e como narrador esportivo.
Ao notar o seu potencial, mudou-se para Teresina, onde trabalhou na Rádio AM Tropical ao lado do ícone da imprensa piauiense, Deusdete Nunes, o Garrincha, desempenhando um belo trabalho na Rádio TIMON, que mais tarde passou a ser Rádio Meio Norte FM. Atualmente comanda vários programas, com grande audiência. É o dono da noite teresinense.
Trata-se de mais um florianense, que não se destacou como jogador, mas atua com moral e categoria na comunicação do rádio piauiense.
Parabéns!
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Na foto, ao lado de Pompéia e outros piolhos de bola de Floriano

OS MALANDROS


Clovis Ramos no Carnaval
 de 1962

A foto ao lado é de 1962 na residência do seu Pedro de Sinésia, na rua Bento Leão, quando o famoso carnavalesco florianense Clovis Ramos, com estandarte do bloco OS MALANDROS movimentava o carnaval da Princesa.

Época romântica de nosso carnaval: esse badalado folião sempre movimentou os bastidores, a organização e as articulações da festa de momo na Princesa e representa fonte importante da memória viva de nossa cultura.

Precisamos valorizar, incentivar essas grandes figuras, para que possamos engrandecer nossas atividades sócio-recreativas.

Não podemos deixar a peteca cair. Sabemos que os axés estão por aí com seus abadás; no entanto, vamos fazer a nossa parte: buscando resgatar os bons tempos.
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Pesquisa: César Augusto

O SAX DE OURO

OS ESCROTINHOS DO CHORO”
ZÉ FONTES: O SAX DE OURO

SAUDADES
JOSÉ GADELHA FONTES

José Gadelha Fontes nasceu em Sousa- PB, mas veio morar em Floriano em 1954. Adotou esta cidade como sua, aqui criou os seus filhos, trabalhou e viveu. Casado com Maria do Socorro Gadelha Fontes, uma senhora nota 10, com sabedoria, conseguiu um dos pilares de qualquer a união. O casal era primos.

Comerciante, honesto, bem sucedido, bom pai e chefe família. Deixou muitos amigos e grande lacuna em branco na música de nossa cidade.

Amante eterno da música, animou muitas festas familiares, muitos carnavais, muitas serestas. O seu conjunto " Os Escrotinhos do Choro" arrastava dezenas de pessoas para as serestas que tocavam.

Muitas pessoas não gostavam do nome do conjunto e optavam por chamá-lo de Zé Fontes e Filhos, ele atendia por qualquer nome, mas o que gostava mesmo era de ser chamado de "Escrotinhos do Choro".

Era um músico que tocava por prazer e amor à arte, não recebia pagamento. Compôs várias músicas, entre as quais, algumas valsas com nomes de mulheres, como homenagem às filhas.

O seu sax era dourado e por isso, ele foi apelidado de sax de ouro, mas divino mesmo era o seu sopro. Um sopro suave, doce, singular.

Os filhos , filhas e genro completavam o inesquecível conjunto“Os Escrotinhos do Choro”:
Beatriz Gadelha Fontes, toca acordeão;
Dimas Gadelha Fontes, contra-surdo;
Adriano Gadelha Fontes, tocava afoxé (espécie de maracá);
Tânia Gadelha Fontes, cantora,
Maria do Remédios (Doxinha), cantora;
Wagner Gadelha Fontes, cantor;
Marcone Gadelha Fontes, organizador, incentivador, não deixava os copos vazios;
Pedro Neiva (casado com Doxinha), tocava a bateria (tarol e prato) e o Fábio Fontes era o sétimo filho de Zé Fontes. Nasceu em Floriano e teve uma vida breve, apenas 46 anos. Herdou do pai o dom musical. Tocava teclado, cavaquinho e "arranhava o sax".

Criou a "Banda Nó em Pingo d'Água" que animou muitas festas em Floriano, e em várias cidades do Piauí e Maranhão. No Conjunto ele fazia um pouco de tudo: tocava, cantava, dirigia. Havia um cantor e uma cantora, mas ele também gostava de cantar.

Uma noite dessas que a gente não sabe explicar, um motorista alcoolizado passou em alta velocidade, por ele que estava com o carro estacionado e levou-lhe o braço esquerdo. Apesar de todas as tentativas dos médicos para salvar o braço do Fábio, o resultado foi negativo, mas ele continuou à frente de sua banda como animador, diretor e algumas vezes ainda solava alguma música.

Continuou na batalha, pois o mercado musical é muito concorrido e era da música que ele sobrevivia. Compôs várias músicas mas, não teve o prazer de ouvi-las tocando nas rádios porque não teve tempo para gravar seu CD, mas as músicas posso garantir porque conheço todas, são muito bonitas.

Já próximo de fazer a "viagem" ele trocou o nome da banda para "Califórnia", depois que partiu, a sua viúva vendeu os instrumentos e desfez o conjunto.

Fábio partiu e deixou lacuna em branco na arte florianense. Para os familiares, amigos e fãs ficou a eterna saudade.

Abrilhantavam também nas festas da família fontes:

Moura do Cavaquinho (In memorian);
Paganine e seu Violão (In memorian) e
Em festas de final de ano e ou aniversário do maestro maior, José Fontes era contratado o grande violonista cearense Edvan.

Detalhes importantes:

1. O músico e compositor José Fontes, era surpreendente as valsas e choros que ele compôs eram feitas com partituras. Fantástico!
2. O conjunto “Os Escrotinhos do Choro”, chegou a gravar CD e DVD.

Fonte: Wagner Gadelha Fontes – Cantor da banda.
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Fonte: geocities.yahoo.com.br/almaternaflutuante; Pesquisa: César Augusto

5/23/2006

CLUBE DO PAGODE


Renato Rocha e sua equipe


O Renato Rocha, grande figura, gente boa, tem um excelente programa no rádio florianense - o CLUBE DO PAGODE aos domingos pela manhã das dez às doze horas na Rádio Alvorada FM há 16 anos; é uma espécie de resgate, só músicas antigas, bonitas e ele cita o nome do compositor, conta fatos dos artistas; é realmente um espetáculo. Parece, até, aqueles antigos programas que havia no passado, tipo: A HORA DO BEM QUERER, LABIRINTO DA NOITE e MELODIAS QUE O TEMPO NÃO APAGOU. E o mais importante: ele está divulgando no seu belo programa o PORTAL DE FLORIANO.

Na foto o locutor com o seu auxiliar Moisés Alves.
CLUBE DO PAGODE teve o seu início em dezembro de 1990, quando o nosso amigo EUVALDO DA COSTA E SILVA, zagueirão bom de bola deu a idéia de fazerem um programa, resgatando músicas e compositores da velha guarda.

RENATO ROCHA, auxiliado pelo seu parceiro MOISÉS ALVES, gostaram da idéia e colocou em prática; hoje, 16 anos depois, é o programa mais ouvido da cidade, com uma audiência espetacular.

O ponto forte do programa é maneira de apresentar a música, ou seja, diz o nome do compositor, as características, onde ele mora, aproveita também para relatar fatos pitorescos, os detalhes das canções, além disso, tem aquele bate-papo saudável, com muita alegria e criatividade. Vale a pena ouvir, é um SHOW de programa.

Parabéns! Floriano merece!

FILHOS DO TUNAS CANSANÇÃO


O quarteto Cansanção

De volta à velha Floriano, grandes figuras do passado romântico do futebol florianense: os filhos de seu Tunas Cansanção vieram abraçar sua mãe, dona Alice e rever familiares e amigos.

Na foto, da esquerda para direita, temos Antonio Anísio, que era ponta direita, hoje aposentado do IPEA e mora em Brasília-DF; o segundo, Abdon, centro-avante, rápido, arisco, jogava no Botafogo do Gusto na década de sessenta; já o terceiro, o famoso nego Hélio, zagueiro central, fazia dupla fenomenal com Pedrão de 1967 a 1971 e jogou, ainda, nos times do Fluminense de Nunes (técnico eletrônico), Botafogo da Cancela, Ibiapaba, Seleção Intermunicipal de Floriano e, em certa ocasião, jogando pela na Seleção de Amarante (Floriano fora desclassificada); o quarto, o genioso Didi, meia armador, craque indo e voltando, dominava a pelota com estilo, mas tinha dois sestos: primeiro, usa até hoje pente para se pentear os poucos cabelos que lhe restam e o outro era ser expulso em quase todas partidas.

Coisas do folclore do futebol florianense.
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Foto tirada com a presença de César, quando de sua visita aos ex-craques

PAI CHICO DA MANGUINHA


Velho Zé do Reno Esporte Clube

ESSA FOI DEMAIS!! SÓ EM FLORIANO, MESMO! PAI CHICO DA MANGUINHA (CHICÃO DE TONHÃO) - BRUU PAU, QUER VÊ DIZ!

Nosso repórter, César de Antonio Sobrinho, fora tirar uma foto do Campo do Ferroviário (hoje, Hospital Regional Tibério Nunes), quando de repente, quem vem de bicicleta, o nosso amigo e ex-atleta do Reno - VÉIO ZÉ, meio campista, uma resistência impressionante. Paramos ele e pedimos para tirar uma foto próximo ao Campo do Ferroviário, o que não fez objeção; desceu da bicicleta e se posicionara no canto do Campo para documentar o nosso eterno e inesquecível estádio. De repente, trocando idéias:

- Veio Zé, você tem alguma foto do teu pai?

- Infelizmente não tenho, mas estamos próximo de local (um poço), que a gente não esquece de uma façanha de papai.

- O que foi?

- Vamos ali, vou te mostrar o lugar exato do poço “cacimbão” que Chico de Tonhão caiu dentro.
- Moço, me conte isso, pelo amor de Deus!

- Só se for agora!

Veio Zé, com sua simplicidade, começou a narrar o episódio: “Pai Chico da Manguinha era um homenzarrão, mas não provocava ninguém, o marketing pessoal dele era um esturro, famosíssimo:

- “BRUUU PAU, SOU EU PAI CHICO DA MANGUINHA, FILHO DE TONHÃO, BRUUU PAU, SÓ TENHO MEDO DOS CASTIGOS DE DEUS, SE FOR MUITO, POIS SE FOR POUCO CHUTE DE PÉ”, era de amedrontar até o rei dos animais, o Leão.

O episódio aconteceu numa sexta-feira detardezinha. Pra variar um pouco, Pai Chico tinha tomado “umas e outras” e, naquela luta, cambaleando aqui, tropeçando acolá, até que chegou no poço, e não titubeou, sentou no beiço do poço, e, numa cochilada, TIBUUMM!, foi um barulho tão ensurdescedor que os mangueiristas pensaram que tinha sido a queda de um meteorito, tamanho o barulho!
A vizinhança correu para o local, quando chegaram no poço, começou aquela ladainha (parecia o muro de lamentações), meu Deus!, Jesus!, se caiu aí, não escapa, se lascou! Pense, era todo tipo de lamúria. Mas de repente, uma voz rompante emergia: "EI, CACETA!, CACETA! ESTOU APENAS TOMANDO UM BANHO PARA CHEGAR CHEIROSO EM CASA! PODE!

Os moradores do bairro sofreram para tirá-lo, mas se juntaram e trouxeram-no à tona.
Pai Chico faleceu no ano de 1973.
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Foto tirada da esquina da praça da Manguinha

Semana da Consciência Negra

  A Semana da Consciência Negra Kizomba promete emocionar e inspirar Floriano nesta terça-feira, 19 de novembro, com uma programação rica em...