5/17/2006

BOTA-PRA-QUEBRAR



Esse é o famoso bloco carnavalesco - BOTA PRA QUEBRAR, liderado pelo nossos amigos Borbinha e Cristóvão Araújo, que por sinal, não perdem um desfile do famoso bloco Os Ingratos, que veio para recuperar e resgatar o que aqueles carnavais tinham de melhor: descompromisso, ausência de classificação, premiação e as belas canções de outrora. Atualmente, o Zé Bruno é quem comanda essa bela idéia.

O Bota Pra Quebrar juntava a nata da sociedade local com o seu belo ritmo.

Esse bloco botava mesmo para quebrar, para arrebentar o carnaval da cidade e, realmente, era um grande sucesso, tanto no nome como na alegria, levantava a poeira.

Os foliões acompanhavam o bloco nas ruas e residências, pulando no ronco da cuíca.

Hoje, esses blocos de abadás tomam de conta de nosso carnaval sem pureza e sem emoções; apenas engrandecem a festa de momo, basicamente, pela festa do consumo desenfreado, embalados pelos axés fora de época.

Onde já se viu, isso!

OS BRAVOS


Nos incríveis anos sessenta, principalmente, o Conjunto "OS BRAVOS", encantou o florianenses, levantava a galera no famoso Salão Paroquial.
A fase encantadora da Jovem Guarda em adrenalina pura, deixando a galera em brasas, mora!
Formado pelos florianenses Neivinha (baterista), Irapuã ( guitarista ), Fábio ( baixo ) e o outro guitarrista é o nosso amigo Antonio Alberto Pimentão, filho do senhor Nicodemos e irmão de Nice Lourdes, ex-cronista social da Rádio Difusora de Floriano.
Pimentão, segundo nos informa o nosso amigo, músico e arquiteto Nilson Coelho, era um gênio da guitarra e do violão, autodidata e percorria todos os gêneros: rock, iê-iê-iê e bossa nova. Pimentão, hoje, vive em Teresina.
O grupo embalava, principalmente, as famosas tertúlias e bailes nos tradicionais clubes de Floriano.
Dançando coladinho. Não tinha esse negócio de "é na boquinha da garrafa, não". Era puro romantismo, mesmo, que os anos não trazem mais.

5/16/2006

ESPELHO DO CINE NATAL


Os feios que me perdoem, mas a beleza é fundamental. Quem não se lembra, meus amigos, do velho espelho do antigo Cine Natal de Floriano de saudosas recordações.

Hoje, esse antigo espelho encontra-se exposto no espaço cultural do nosso amigo Teodorinho Sobral na avenida Getúlio Vargas onde funcionava a Caixa Econômica.
Difícil era você entrar no Cine Natal para não dar uma olhadela no seu visual: ver o cabelo, a beleza ou a feiúra. Cada qual com a sua escovinha ou pente, dava uma bela ajeitada de leve, antes de entrar na sala de projeção.
Certa vez, conta o folclore, que o nosso amigo Cangati chegara numa sessão noturna, com o seu cabelo balula (moda à época) e deu uma olhadela, escovou o seu pinchaim e foi logo dizendo pros amigos do lado, sorrindo e fobando:
- Meu amigo, depois daqui eu vou é abafar lá no Vinte e Um...!
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Foto tirada no interior do museu pelo nosso amigo César

REVEILLON DE 1966

TRATAVA-SE, naturalmente, de uma dessas verdadeiras festas da sociedade florianense nos salões do famoso Comércio Esporte Clube no tradicional reveillon do ano de 1966, quando alguns expoentes da sociedade local exaltavam suas melhores becas; senão, vejamos:

Da esquerda para a direita, observamos Gervásio Júnior, Ana Goreth Reis Kalume, Célia Castro de Carvalho, Paulo Afonso Kalume Reis (Petinha), Elza Bucar, Sebastião Bucar Nunes, Cristóvão augusto, Nantildes Sá Kalume, Mercês Sá Kalume, Elda Bucar, Teodoro Sobral Neto, Rosevelt Sá Kalume, Paula Virgínia de Araújo Carvalho, Marcos Oliveira (30 anos depois, é o único falecido desse grupo), Olga Sá Kalume e Benjamim Kalume.

Época romântica, de delírios e poesia nos anos dourados da princesa, que os anos não trazem mais!
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Fonte: Floriano de Ontem e Hoje - 1997 / Teodoro F. Sobral Neto

5/15/2006

OS INGRATOS

DENTRO do contexto do carnaval florianense, atualmente, você não brincou a festa de momo se não passou pelo arrastão do famoso bloco - OS INGRATOS, principalmente o pessoal da velha Guarda.

Foliões como Cesar, Carlos Pechincha, Pompéia, Clovis, Teodorinho e tantos outros, todos os anos estão encontrando-se para abrilhantar o arrastão desse bloco, criado já há vários anos.

Para compensar a saudade dos velhos carnavais, que os anos não trazem mais, precisamos recarregar as energias nesse momento, onde podemos reencontrar velhos amigos.

Não podemos deixar a peteca cair!

VICENTE ROQUE

Vejam só que momento especial da família e amigos de seu Vicente Roque (In memorian) e de dona Arcanja. No retrato, podemos observar da esquerda para direita o senhor Pedro roque, Roló, João Bento, Vicente Roque, dona Arcanja, João de Deus, Carmélia, Antonio Sobrinho e Maria Roque.

Os familiares e amigos, na ocasião, estão comemorando o aniversário de seu Vicente em 1975, pessoa exemplar, um homem admirável, exemplo de vida para gerações futuras.

Um fato pitoresco, no entanto, é que seu Vicente Roque era craque em botar apelidos nos outros. Inclusive, já descobrimos que dois dos seus inúmeros netos, são traquinas e herdaram essa mania (de pôr apelidos nos amigos).

Mas aí é outra história, que contaremos em outra circunstância.

5/14/2006

PADRE PEDRO

SEM BATINA ?

Inédito: nosso queridíssimo e saudoso Padre Pedro de Oliveira, pela primeira vez sem batina.

Aconteceu numa viagem em janeiro de 1974, para Salvador-BA, onde fora assistir os festejos de Bomfim, em Salvador-BA.

Na foto podemos observar Padre Pedro sem batina; dona Noemi Melo; Major do Exercito Roberto (esposo da Adelzir de Abdias Pereira) e César (de Antonio Sobrinho), indo no rumo da Marinha no Rio (vejam só que beleza da calça boca de sino; esta moda tem que voltar!) .

HISTÓRIAS DE FLORIANO

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