5/12/2006

O VELHO FERRIM


Dentro do contexto do futebol profissional florianense, o famoso Ferroviário dos anos sessenta disputara o campeonato piauiense e dava bastante trabalho aos adversários, mesmo com o arsenal de craques que havia à época no desporto piauiense.
Seria importantíssimo lembrar que que esse timaço (foto) do Ferroviário de Floriano, teve várias diretorias atuantes e podemos citar alguns exemplos, como Deusdete Macarrão, Merval Lúcio (funcionário da Casa das Roupas), Milton, proprietário da Casa das Roupas, doutor Calisto Lobo (Calistinha), José Meireles, doutor Nazareno Araújo e outros que não nos vêm à memória. Eram dirigentes perseverantes e que trabalhavam por amor.
Na foto ao lado podemos observar o técnico Sinhozinho, Pequi, Valdemiro, Valdevino, Pompéia, Zezeca e Pepedro em pé.
Agachados, o famoso Cabeção (dizem que hoje mora em Fortaleza), Rômulo, Tassu e Bitonho.
Essa formação de 66 era comandada pelo senhor Deusdete Macarrão, cidadão dedicadíssimo ao esporte da Princesa no período romântico.

CAMPINHO DE DONA CHICA II


Outro importante momento do campinho de dona Chica Pereira, ocorreu no ano de 1966, quando o Vasco de Luiz Orlando fora campeão do torneio. Segundo nos informou o ex-zagueiro Ubaldo (primeiro da foto em pé), esses torneios eram acirradíssimos, disputados pau a pau.
No torneio daquele ano, na grande decisão, o técnico e o dono do Vasco Luiz Orlando escalara vários piolhos, tipo o goleiro Dedé de Pedro Carvalho, Ubaldo, Luiz Orlando, Nilson Coelho, Zé Buraco, Pedro Caniço, Zé Ligeiro, Chico de Né preto, Painha, Dimas, Avelino e Paleca.
Podia fazer sol ou chover, a meninada disputava as peladas na base do tira-tira: eu tiro fulano, beltrano e sicrano... Época romântica, que os anos não trazem mais.

GLAMOUR



Vejam outro belo momento da festa das debutantes de Floriano do ano de 1971, realizada nos salões do saudoso Floriano Clube, quando ainda existia amor na realização dos enredos sociais comunitários.

Hoje, o interesse são outros: não há mais tanta inspiração, glamour e a seriedade de outrora, mas precisamos acreditar na inciativa de alguns seguimentos, que possam reerguer a magia dos anos românticos da Princesa.

O trabalho da professora Ivanilde Castro é de grande louvor, porque ela ainda acredita no resgate de nossas antigas promoções sociais.

Na foto, observamos a debutante Lenka Elizabeth dançando a tradicional valsa com o seu irmão Ubaldo no salão do velho Floriano Clube

Saudade não tem idade!

5/11/2006

CAMPINHO DA CHICA PEREIRA


A foto mostra os piolhos de bola César de antonio Sobrinho, Berivaldo (mais conhecido como Pitoé, filho de seu Berilo, que tinha uma barbearia ali na avenida Getúlio Vargas) e Budim (In memorian), filho de seu Zé Leonias. Budim, segundo se comenta, jogava muita bola, era habilidoso, difícil era tomar a bola dele, pois sabia protegê-la como poucos. Fato pitoresco e engraçado: Budim tinha uma mania (sesto, lembram dessa palavra que a gente usava nos tempos românticos? Jogava com um pente de marca "flamenco" encaixado no suporte (calção), pois tinha o hábito de toda hora ajeitar seu cabelo.
Esse campinho de dona Chica Pereira era localizado ali próximo ao Emater, Clube 21 de Março e Educandário Santa Joana D`Arc. Foi nesse campinho que Pompéia observava alguns futuros craques e os levava para o Cruzeiro.
No Campinho da tia Chica, como era conhecido, os piolhos de bola chegavam cedo: Nilson Coelho (Nilsinho), Ubaldo, Puluca, Luiz Urquiza e Luciano Urquiza (irmãos), Lindolfo, Pedro, Chiquinho e Didi (Todos filhos de Cilirão); Budim e Lulu, filhos de Zé Leonias; Geraldo Magella, Kliger e César, sobrinhos de Chica Pereira; Berilim, Berivaldo (Pitoé) e os filhos do senhor Berilo (Barbeiro); Mindim, filho Pedro Pinto; e o famoso Nelson Júnior (Juninho de Né Santo). Chegavam cedo, tipo uma hora da tarde, sol escaldante, a turma não estava nem aí, jogavam até o sol se por.
Coisas do período romântico das peladas de fim de tarde na Princesa: adrenalina e emoções fortes!

5/10/2006

DEBUTANTES


Cena raríssima nos salões do famoso e esquecido Floriano Clube no ano de 1972, um dos últimos eventos realizados homenageando as debutantes de Floriano.
Essa tradicional festa, muito bem organizada pelo nossa digníssima Ivanilde Castro, tinha um sabor romântico, épico dentro da trajetória da vida social da Princesa do Sul.
Ainda bem que esses grandes momentos estão voltando, com uma nova estrutura, claro, mas que resgata os bons momentos que se vivia na comunidade local.
Na foto ao lado, vê-se a debutante Lenka Elizabeth Batista de melo, filha de dona Lourdes e Antonio de Melo, ao lado da bela senhora Ivanilde Castro.
Vamos retornar aos bons tempos.

5/09/2006

PRAÇA E MATRIZ


Estamos de volta aos anos cinquenta, quando visivelmente numa bela tarde a inspiração do poeta da fotografia, o nosso amigo Farias, nos retrata essa bela paisagem da praça doutor SebastiãoMartins com a nossa bela matriz São Pedro de Alcântara.
Vê-se, ao fundo, o casarão dos Lobo, hoje um pouco descaracterizado pelo consumo social.
Conseguimos esse registro do baú da nossa querida professora Rosa, filha de tio Benedito Batista da rua José Coriolano.
Precisamos fazer uma pequena reflexão sobre a poesia de nossos lugares, no sentido de conservarmos os contornos belos da Princesa que o tempo ainda nos oferece de graça.
Na hora de reformar ou construir, pense duas vezes: preservar o nosso patrimônio é de suma importância para o nosso futuro que já chegou.

OS PILANTRAS


Dentro do contexto romântico dos anos setenta, conseguimos através do nosso querido amigo e carnavalesco César Augusto, filho do saudoso Antonio Sobrinho, uma fotografia antiga de 1971 do famoso bloco OS PILANTRAS, que reunia a nata da sociedade florianense.

Essa imagem inesquecível, raríssima, foi tirada pelo mais destacadado nome da fotografia da Princesa, o Leuter Epaminondas (in memorian) na entrada da igreja matriz, onde podemos destacar figuras ilústres, que realmente, sim, sabiam brincar carnaval, senão vejamos:

Na foto, a maioria dessa rapaziada tinha em torno de 14 a 17 anos, mas também havia carnavalescos veteranos, como João de Deus Barbosa (Fiscal do Ginásio Primeiro de Maio), Carlito e Parnaibano (irmãos de Jolimar, o grande goleador do futebol florianense); e podemos ainda ver os foliões Geraldo Magela, Eié, Roberto Pernambucano, Marcelo Guimarães, Nilsinho, Adelmar Neiva, Klinger, Bé, Bené Silva, Zé Paraguassú, César, Elzinha, Carlito, Paulo Henrique, Chico Lista, Didi, Eloneide, Marco e Marcondes de Itamar, Eurico, Paulo Roberto, Juarez, Pauloinho e outros que ainda vamos relembrar.
Tempos que não voltam mais, mas que nos conforta resgatando e divulgando para as novas gerações o contexto cultural romântico daqueles saudosos momentos de paz e tranquilidade.

ALDÊNIO NUNES - a enciclopédia do rádio florianense

  ALDÊNIO NUNES – A ENCICLOPÉDIA, NUMA ENTREVISTA INIMITÁVEL, MOSTROU POR QUE SEMPRE ESTEVE À FRENTE! Reportagem: César Sobrinho A radiodifu...