4/07/2006

GOL DE BICICLETA


PODE não ter sido um gol de bicicleta, mas trata-se, evidentemente, de um bom momento do período romântico do futebol amador florianense.
Desta forma, podemos prestigiar essa raridade fotográfica, regatada pelo nosso amigo César de Antonio Sobrinho, uma imagem hilária, dentro do contexto da epopéia de nosso futebol.
Esse time (foto) é o antigo Cruzeiro Esporte Clube, campeão do amadorismo florianense do ano de 1971.
A partida foi a final entre Cruzeiro e Reno de Zé Amâncio, realizado no estádio José Meireles (Campo do Ferroviário), tendo como vencedor a equipe do Cruzeiro, vencendo o Reno por 3 a 1. Segundo fontes, o time do Reno, também, era um timaço, pois tinha jogadores como Manoel Antonio (goleiro - agora Pastor), Janjão (hoje, delegado) e Selvú. Durante essa partida o Cruzeiro começou perdendo de um a zero, com um frangaço do próprio Pompéia; entretanto, o Cruzeiro equilibrou a situação e Quinto empata a peleja; novamente Quinto desempata e, próximo do final, João de Filó liquida a jornada com mais um gol para o Cruzeiro.
Em pé, da esquerda para a direita, temos os piolhos de bola Zé Baixinho, Hélio, Raimundo, o famoso Pompéia , Cesar de Antonio Sobrinho (cracasso) e Carlos Alberto de Honorato padeiro.
Agachados, observamos o ataque com Raimundinho, Chinês (tinha o jeito de jogar de Garrincha), João de Filó, Neguinho e Quinto. Os garotos da frente são os filhos do Pompéia, entre eles o locutor Carlinhos Bacana e, bem à esquerda em pé observamos o torcedor Sari saindo na foto.
Outros conhecidos, na foto, são Chiquinho de mestre Eugênio e Gilberto de Honorato (hoje, advogado e juiz em Timon).
Essa decisão foi disputada no antigo Ferroviário da Manguinha em 15 de julho de 1971, quando vivíamos em tempos de emoções fortes.

4/05/2006

A ÚLTIMA DO BAÚ


Neste belo espetáculo de fotografia, observamos a colação de grau dos formandos de uma das primeiras turmas da escola de dactilografia do senhor Absalão, quando era localizada próximo aos correios.
Essa relíquia é dos anos quarenta. Época romântica, que os anos não trazem mais.
São conhecidos, nesse poster, o senhor Almério Torres, dona Maricota, a professora Maria do Carmo Gaze e dona Marizinha, esposa do senhor Pierre Brasileiro.
Precisamos sempre mostrar as coisas boas que aconteciam em Floriano, para os futuros cultivadores da cultura florianense desenvolverem seus trabalhos.

4/04/2006

SEMANA DO ESPORTE - 1975


Coordenada pelo professor de educação física Rafael, a Semana do Esporte de Floriano de 1975 foi agitada. A grande maioria das unidades escolares tradicionais locais marcaram presença, tipo Colégio Estadual, Industrial, Normal, Joana Leal, Primeiro de Maio e outros. Época romântica, que os anos não trazem mais.
Com relação à foto em anexo, trata-se do time de basquetebol do Colégio Estadual Osvaldo da Costa e Silva, campeão da modalidade, vencendo a última partida nas quadras da Associação Atlética Banco do Brasil - AABB em maio de 1975.
Na verdade, foram duas partidas decisivas contra o Colégio Industrial: a primeira, houve empate em zero a zero; na grande final, o Estadual bateu a equipe adversária pelo placar de quatro a dois.
Para a época, e por ser uma modalidade em fase de experimentação em Floriano, o placar foi considerado normal, de forma que a taça foi para o Estadual.
Na foto, vê-se os atletas, em pé, Pepê (hoje morando em São Paulo), Carlos (ainda morando em Floriano) e Dionísio (com residência fixa na Capital piauiense); agachados, o cestinha da partida Marinho, o baixinho Edilson e o incansável Régis, o famoso Padeco.
Um fato engraçado e inusitado chamara a atenção durante essa edição da Semana do Esporte de Floriano. É que o atleta Zé Ivan, do Colégio Estadual, tinha ganho a maratona, mas fora surpreendido pela equipe de reportagem da Rádio Difusora de Floriano na hora da entrega da taça. Subitamente, o atleta sentiu-se mal e vomitou só o cuzcuz. Recebeu tratamento médico, ali, na hora e tudo ficou bem.
Registros que precisamos divulgar em tempos de falta de vontade política e de apoio ao esporte amador florianense.

4/03/2006

TIME DO BRASIL


Esta foto foi tirada numa daquelas tradicionais jornadas esportivas no campo do Mário Bezerra em 1974, dentro do contexto do futebol romântico florianense. O futebol da Princesa exportando verdadeiros craques.
Temos, portanto, nessa formação do Clube de Regatas Brasil, da esquerda para a direita, em pé, o excelente jogador Mineiro, Natan (hoje, funcionário do Jorge Batista), Idelmar (do antigo Banespa de Teresina), Eduardo (de Jerumenha), o meio de campo Eloneide e o lateral Carlos Alberto de Honorato.
Agachados, vê-se o ponteiro Chico, o artilheiro Dedé, Ciço (?), Carlinhos Meota (tinha visão de jogo) e o ponta Corró. Na frente, os juvenís Carioca e Jairo Jerumenha (futuros craques que o futebol Florianense ainda iria revelar).
Como atualmente Floriano não consegue mais lamentavelmente se destacar, temos que registrar esses bons momentos do passado.
E onde estão esses novos dirigentes, que não conseguem revolucionar, incrementar mais o esporte da Princesa?
É como dizem por aí: futebol é coisa séria!

4/02/2006

BAÚ DAS ANTIGAS


Essa é uma das oficinas mais populares e tradicionais de Floriano, localizada na avenida Esmaragdo de Freitas próximo ao Restaurante do Djalma.
Um de seus antigos proprietários, o Chico (hoje morando em Imperatriz), sobrinho de seu Luiz Barreto, mantinha um zelo muito forte no seu dia a dia de trabalho nos anos sessenta. O seu ideal era sempre manter as suas caractrerísticas e cultivar uma boa clientela.
Esse prédio mantém viva na memória de quem volta a Floriano a sensação de que estamos retornando aos bons tempos daquela vida pacata que levávamos em outras auroras e em outros entardeceres.

3/31/2006

BEIRA RIO


Quando chegamos em Floriano, nada melhor do que sair por aí, andar pelas ruas, praças e lugares registrando belas imagens.
É o que sempre faz o florianense Tibério Melo (na foto), economista e, hoje, radicado no Rio de Janeiro, que quando chega à terra natal trata logo de fazer o seu roteiro poético.
Temos, então, nesse belo registro, o final da João Luiz Ferreira já chegando na beira rio. Observamos um pouco da desfiguração dos contornos, por falta de zelo mesmo pela coisa pública no tocante ao nosso acervo arquitetônico, de forma que temos que ficar sempre na cola e fazer cobranças.
Seria necessário, a propósito, mais sensibilidade por parte daqueles que cuidam da administração da cidade e, evidentemente, daqueles que amam a Princesa do Sul, no sentido de dar uma roupagem nova para Floriano, considerando e respeitando suas tradições.

3/30/2006

FIGURAS DO BAÚ


Vejam só que beleza: do fundo do baú grandes figuras ilústres do esporte amador florianense. O time ao lado, trata-se daquela famosa seleção florianense de futebol de salão que arrebentava os adversários no início dos anos setenta.
Até a seleção piauiense apanhou dessa boa equipe. São conhecidos na foto ao lado, da esquerda para a direita, em pé, o dirigente Pauliran do antigo Vende-Bem, Tim de Bruno, Arnaldo do antigo palácio dos Móveis, Chico Lobo, Aldênio (coordenador), Rafael (técnico da seleção) e o conhecido engenheiro Percival.
Agachados temos o nosso amigo Paulão, o estilista e driblador Cléber Ramos, Antonio Luís Bolo Doce (in memorian), Chico Bailarina e assistente Puluca (cracasso).
Tempos que não voltam mais, mas que precisamos reviver.

HISTÓRIAS DE FLORIANO

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