A participação do Ferroviário no Campeonato Piauiense de 1964, foi a primeira de uma equipe da cidade de Floriano numa competição profissional promovida pela Federação Piauiense de Desportos (hoje Federação de Futebol do Piauí). A foto abaixo, embora da época, não é de jogo oficial do citado campeonato.
2/09/2021
Retratos do nosso futebol
2/04/2021
O Silêncio de um homem
1/22/2021
Retratos de Floriano
1/02/2021
Retratos de Floriano
11/15/2020
PARA O RESGATE DA MEMÓRIA DA CIDADE
DOS ANOS QUARENTA AOS DIAS ATUAIS
O Abastecimento D´água da Cidade
Por - Nelson Oliveira e Silva
Antes do aparecimento em nosso Estado, primeiro, com o título de IAE - Instituto de Águas e Esgotos e, posteriormente, com o de AGESPISA - Águas e Esgotos do Piauí S/A, Floriano já dispunha do seu próprio serviço de abastecimento d´água, como todas as outras localidades à margem do rio Parnaiba.
Antigo abastecimento d´água da cidade |
Ao chegar na casa que estava necessitando de água, a dona da residência colocava na boca do pote, um pano, que servia de filtro e era chamado de coador, onde ficavam depositados os detritos que existiam na água. Isso, comumente, acontecia na casa das pessoas mais pobres, porque na casa dos ricos existia um filtro lavrado na própria pedra (1), por onde penetrava a água e era depositado num pote colocado em baixo do referido filtro, aos pingos, em cujo vasilhame havia uma tampa com um pequeno buraco, para a passagem do líquido precioso. Om filtro tinha o seu próprio móvel que o sustentava. Apesar de se tratar de um produto totalmente artesanal, a água, por mais suja que fosse, era realmente filtrada e pura.
A bem da verdade, ao se ver o velho monge, morrendo asfixiado pelos detritos nele colocados por um povo sem o mínimo princípio de educação, sentimos vontade de chorar. Quem não se lembra daquele tempo em que suas águas límpidas e sua margem, mesmo na zona urbana, limpa, por onde caminhava para um banho puro e saudável. Infelizmente, isso tudo é uma verdade terrível e para combatê-la precisamos ser "livres e de bons costumes".
Mas voltando ao abastecimento propriamente dito a demanda do produto era tão grande à medida em que a cidade crescia, que havia, na época, tropas de jumentos com a té dez de um só dono.
Continuemos pedindo a Deus, para que a empresa responsável pelo serviço cumpra a sua difícil missão, pensando também no esgoto sanitário sem o que o velho rio não sobreviverá e certamente o acompanharemos.
NOTA EXPLICATIVA COMPLEMENTAR:
(1) A fábrica dos filtros aqui tratados ficava nas proximidades do Paracati.
Desenho: beloalvorecer.blogspot.com
9/29/2020
RETRATOS de Floriano
Depoimento: Pedro Gaudêncio de Castro
Pedro Castro.
Recife.
[29/9 05:59] P G Castro: É, Nelson Goncalves foi o cantor das multidões gostaria de recordar da primeira vez que o vi pessoalmente no ap de Dona Izabel na Praia de Copacabana. Em 1956 quando fui morar no Rio de Janeiro o sr Salomão Mazuad para levar um grande peru vivo para o nat de sua esposa Izabel. Eu não podia negar ao meu bom amigo e fui falar com o José Balão que era o Gerente da transportadora. Ele achou estravagante o pedido mas terminou cedendo então me aconselhou a comprar um saco de estopa para por ali o peru enorme. Naquele tempo não existia a Sadia. Então havia voo direto Floriano / Rio. Cheguei no Santos Dumond às 5 horas da madrugada e ali estava esperando Dona Izabel e foi logo.dizendo: Pedra Salomão é maluco mas obrigado. Na minha festa os convidados seriam apenas mulheres e.outro homem que apresentareim Esteja lá em casa as 19 00 hs
Quando la cheguei foi uma animação da mulherada. Logo depois desceu Nelson Goncalves que residia no belo edificio. Ai Dona Izabel me apresentou e nos colocou numa sala. Eu não bebia ainda mas tive a excelsa alegria de ouvir só para mim as belas canções que conhecem. Foi momento inesquecivel na minha chegada ao Rio de Janeiro
Nao foi somente o peru vivo que levei mas tambem um suculente peru assado mandad
[29/9 06:00] P G Castro: É, Nelson Goncalves foi o cantor das multidões gostaria de recordar da primeira vez que o vi pessoalmente no ap de Dona Izabel na Praia de Copacabana. Em 1956 quando fui morar no Rio de Janeiro o sr Salomão Mazuad para levar um grande peru vivo para o nat de sua esposa Izabel. Eu não podia negar ao meu bom amigo e fui falar com o José Balão que era o Gerente da transportadora. Ele achou estravagante o pedido mas terminou cedendo então me aconselhou a comprar um saco de estopa para por ali o peru enorme. Naquele tempo não existia a Sadia. Então havia voo direto Floriano / Rio. Cheguei no Santos Dumond às 5 horas da madrugada e ali estava esperando Dona Izabel e foi logo.dizendo: Pedra Salomão é maluco mas obrigado. Na minha festa os convidados seriam apenas mulheres e.outro homem que apresentareim Esteja lá em casa as 19 00 hs
Quando la cheguei foi uma animação da mulherada. Logo depois desceu Nelson Goncalves que residia no belo edificio. Ai Dona Izabel me apresentou e nos colocou numa sala. Eu não bebia ainda mas tive a excelsa alegria de ouvir só para mim as belas canções que conhecem. Foi momento inesquecivel na minha chegada ao Rio
9/25/2020
9/24/2020
Dispersão Poética
9/18/2020
Retratos de Floriano
CARO JANCLERQUES MARINHO DE MELO
Eu venho acompanhando as suas publicações no Portal de Floriano com muito interesse, pois, todas são contando a história de Floriano.
Neste artigo no Portal de Floriano de 07/08/2017 abordando o tema " A ERA DE OURO DE FLORIANO, ANTIGA (Colonia São Pedro de Alcântara) baseada no livro - CRISTINO CASTRO - Empresário Pioneiro em Floriano e na Região do Gurgueia, em homenagem ao seu centenário), escrito por meu primo Francisco Ferreira de Castro, na qual, além da história fantástica do desbravador Cristino Castro, ele teve a gentileza de publicar uma carta que lhe dirigi desculpando-me por não ter participado do grande evento em Cristino Castro, quando o seu pai e meu tio completaria 100 anos de existência, região em que ele e meu pai Agrippino Castro levaram o progresso com a implantação de comércio e industria do algodão e arroz, ligando Nova Lapa a Floriano, nos seus 360 quilômetros de estrada feita por eles e com a ajuda do Estado.
Na publicação feita por Teodoro, Luis Paulo, Cristóvão Augusto e Rosenilta em seis edições maravilhosas, divulgando a história de florianenses e filhos adotados de Floriano, eu contei na sua quarta edição, uma viagem fantástica quando tinha cinco anos de idade, onde logo após a Ladeira do Angico Branco uma onça pintada, ofuscada pela luz do Chevrolet Gigante que nos conduzia a Nova Lapa foi semi atropelada e que o José Garapa que trabalhava na Empresa Cristino Castro e Irmão tomou o rifle que um dos soldados que conduziam um preso e acabou com a danada. Aquele momento ficou indelevelmente marcado na minha memória e veja - isso correu em 1936. Apesar do tempo eu ainda lembro de alguns aspectos da cidade de Cristino Castro.
Quero agradecer em nome da família CASTRO essa sua iniciativa que somente orgulho traz a todos nós.
Pretendo ir a Floriano no próximo aniversário da cidade, quando Teodoro e a sua equipe pretende reinaugurar o Floriano Clube, que tive o prazer de presidir, oportunidade em que, se estiver lá, conhecê-lo pessoalmente.
Quanto citação do meu nome entre outras lideranças políticas, registro apenas a minha participação como candidato à prefeitura de Floriano nos idos de 1966, quando tive a excelsa honra de ter sido escolhido como candidato do MDB, numa eleição de apenas 33 dias, do lançamento da candidatura ao dia das eleições, primeiro, tendo como adversário o comerciante Arudá Bucar e depois, a Arena, sentindo uma derrota iminente, substituiu a chapa que passou a ser comandada por Tibério Nunes, ex-prefeito, médico e saindo do Governo do Estado passando o Arudá como Vice-Prefeito, uma chapa duríssima.
Perdi por poucos votos.
Foi uma eleição inesquecível, onde dei a minha participação inequívoca em favor da redemocratização do pais.
Pedro Gaudêncio de Castro.
Recife / PE
9/09/2020
Retratos de Floriano
9/05/2020
Retratos de Floriano
FLORIANO - ESTADO DO PIAUI / BRASIL ( PARTE I )
Por - Delmar Mendes dos Reis / Texto de Novembro de 1993
Floriano, ex-colônia de São Pedro de Alcântara, elevada à categoria de cidade com a denominação de " Cidade de Floriano ", pela Lei nº 93 de 18 de julho de 1896.
Situada à margem direita do rio Parnaíba, o qual divide o Piauí, do Maranhão, tem nesse Estado, como vizinha, a atual cidade de Barão de Grajaú.
Floriano, cognominada de " Princesa do Sul ", teve seus dias de glória e de acentuado progresso econômico nas décadas de 1930 e de 1940, quando considerada a terceira cidade do Piauí. Dista da Capital do Estado 250 quilômetros, servida por estrada asfaltada. Outrora, este trajeto era feito eficientemente por via fluvial. A navegação no rio Parnaíba constituia-se de ótimos barcos a vapor, chamados de vapores e de lanchas próprias para transportes de mercadorias, as quais conduziam grandes barcaças com a finalidade específica citada.
Esse transporte fluvial era contínuo e ininterrupto em qualquer época do ano. Os vapores chamavam-se Europa, América, Manoel Thomaz, 15 de Novembro, Joaquim Cruz, Chile e Afonso Nogueira. As lanchas eram Parnaibana, Nazira e Albatroz.
Foi uma grande perda para o Piauí, especialmente, Parnaíba e Floriano a extinção desse comércio fluvial. Também, a Capital e pequenas cidades ribeirinhas do rio Parnaíba, perderam muito com isso.
Antes da inauguração em 14 de junho de 1934 do Campo de Aviação, por um pequeno avião do " Correio Aéreo Militar ", a cidade era servida por aeronaves do " Sindicato Condor " e " Panair do Brasil ", as quais baixavam no rio Parnaiba. Ambas as companhias, que muito serviram ao País, foram extintas há muito tempo.
9/01/2020
Retratos de Floriano
8/28/2020
Retratos de Floriano
Dácio Borges de Melo |
8/22/2020
Crônica - O primeiro avião de Floriano
Floriano, 13 de junho de 1934
8/17/2020
CRÔNICAS FLUTUANTES
(LABIRITO DA SAUDADE)
Nesse momento de pandemia que assola o mundo todo, tivemos a idéia de lançar esse trabalho no formato de arquivo PDF, onde você (usuários e amigos) podem contribuir a partir de 20 reais com a aquisição através de e-mail nesse formato e onde você poderá se deleitar lendo boas histórias do nosso passado em Floriano.
Para a sua contribuição, acesse a nossa conta do BANCO DO BRASIL, AGENCIA 44-2, CONTA 114.424-3, VARIAÇÃO 51 (POUPANÇA), CPF 133.332.083-34.
Informe o seu e-mail para envio do arquivo em PDF.
Para mais contato, acesse o nosso Watsapp: (86) 9.9925-0833 (Janclerques)
Comentários:
Carlos Jorge
Vale a pena conferir. Marinho traz na sua prosa uma linguagem acessível que resgata curiosidades, fatos e personagens de sua lembrança passada na Princesa do Sul.
Eu diria que há um retrato de água e de quebranto que do fundo rompeu desta memória.
E tudo quanto é rio abre no canto.
Que conta do retrato a velha história.
8/09/2020
Retratos de Floriano
Ferroviário Atletico Clube
Ferroviário da década de 1950 |
Esse é o famoso time do Ferroviário Atlético clube, quando disputava uma
jornada esportiva no dia 6 de julho de 1953, época em que o futebol
florianense despertava grandes emoções.
Com relação à escalação, da esquerda para direita, observamos os atletas
Sérgio, o goleiro Nelson Oliveira ( já flecido), Balduíno, Binda, Genério e Chico Martins;
Agachados, temos os jogadores Batista, Lauro, o centroavante Fenelon Brasileiro, o craque Vilmar e Nenê na esquerda.
O nosso amigo Fenelon (também ja falecido), o centroavante da foto, fora
abordado pelo professor Djalma Nunes Filho e nos presenteou com essa
pérola do futebol românico da Princesa do Sul.
8/06/2020
Retratos de FLORIANO
Retratos de Floriano
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