11/18/2024

Semana da Consciência Negra

 

A Semana da Consciência Negra Kizomba promete emocionar e inspirar Floriano nesta terça-feira, 19 de novembro, com uma programação rica em cultura e tradição. O evento terá início às 07h00, na Praça Dr. Sebastião Martins, no coração da cidade, e faz parte das celebrações pelo Dia da Consciência Negra, comemorado no dia 20 de novembro.

Será um momento para relembrar as raízes, celebrar as conquistas e reforçar a importância da luta por igualdade e justiça social. A programação inclui uma série de atrações culturais, como apresentações de danças, declamação de poesias, performances artísticas, exposições e muita música, além de um delicioso café comunitário para abrir o dia.

A Semana da Consciência Negra Kizomba busca valorizar a história, a cultura e as contribuições da população negra na construção da sociedade, promovendo reflexão e celebração.

Você é convidado especial para participar desse momento tão significativo. Venha prestigiar e fazer parte dessa homenagem às nossas raízes e tradições!

Fonte: florianonews.com

11/14/2024

Bazar ESTRELA

Fonte: Flagrantes de uma cidade

Data: Julho/1997

Dentro do contexto comercial de Floriano, em seus flagrantes de uma cidade, o nosso amigo Luís Paulo (in memorian), quando do lançamento de seu livro, na página 85 a gente pode perceber a sua vocação para sintetizar o nosso passado com grande conhecimento de causa; senão, vejamos na foto o Bazar Estrela de Felix Estrela & Companhia.
Bazar Estrela

Foi uma das mais importantes casas comerciais de Floriano, e já no final do século passado funcionava nesta praça. Era uma casa comercial de grande porte, mesmo naquela época, e pelo dinamismo de seus proprietários aparecia como um estabelecimento comercial de suma importância no Piauí. Como outras grandes lojas, formava a praça comercial da então iniciante Floriano.

Seus proprietários Felix Estrella e Alfredo Estrella eram procedentes da Bahia – Casa Nova, localizada próximo aos limites do Piauí com esse Estado.

Sabe-se que seu Felix e Alfredo Estrela eram parentes próximos do conhecido deputado baiano Rui Santos e do Governador da Bahia Roberto Santos.

Alfredo Estrella era casado com Cezalina Muniz, de conhecida família de Floriano. E Felix Estrella era casado com Cotinha Estrella, mãe do nosso estimado Alfredo, que hoje vive nesta cidade na rua Bento Leão.

Esse estabelecimento comercial era localizado onde hoje funciona a Papelaria Attem de Pedro Attem Filho, esquina das ruas Bento Leão e Alfredo Estrella.

Fica aqui o registro e o flagrante, conclui o professor

11/11/2024

A Praça Matriz dos anos de 1950

 
Antiga Praça João pessoa, hoje a atual doutor Sebastião Martins na foto acima nos reporta aos anos de 1950.

Segundo o nosso amigo Teodoro Sobral (de memória aguçada), diz que "Nessa época não tinha a Sertã e nem a estátua do Mal Floriano Peixoto, só o coreto. 

Esse casarão onde depois funcionou a sede do Ferroviário, o bar São Pedro e o armazém de couros Boa Sorte do Sr Samuel Amaral Brito, era  da família Ribeiro, conheci os irmãos major Joel Ribeiro (foi prefeito de Teresina e deputado federal); senhor Erotides do Banco do Brasil , casado com dona Paula, irmã do Chagas Rodrigues e o senhor Domingos Ribeiro.

Do outro lado, continua Teodoro, era do senhor Afonso Nogueira, pai do Ataliba Nogueira, doutor Equililerico, doutor Demerval Neiva, doutora Afonsina Nogueira e dona Altair Nogueira, que casou com o deputado Lustosa Sobrinho e quando a esposa morreu ele casou com a cunhada Doutora Afonsina."

São o nosso registro da saudade, que o tempo abraça na vaidade de nossas emoções.

11/08/2024

Chico Kanguri e suas memórias

 É DO SEU ZÉ LEONIAS - CHAPÉU "SAVIOUR"!


CHICOLÉ de Floriano ( grande craque e piolho de bola, o ponteiro esquerdo da foto quando jogou no Palmeiras de Bucar ) era quem dizia prá gente - “Vocês sabem muito bem como fui criado, o meu pai foi muito rígido na criação dos filhos; lá em casa, tinha dia, que quando ele estava zangado, o único amigo que entrava lá e conseguia sair comigo pra jogar era
ChicoKangury de Jerumenha.

Mamãe gostava muito dele e o seu pai, seu Vicente Kangury era um dos amigos confidencial do meu pai, e o outro era o senhor Antonio Segundo, grande enfermeiro, que ajudava até a operar gente no Hospital. Pois bem, aconteceu de ter um jogo importante em Jerumenha. O papai em casa estava zangado, eu teria que ir escondido e voltar no mesmo dia. O Deoclecinho possuía uma caminhoneta e sempre era o encarregado de ir buscar-me e deixar em Floriano, quando acontecia este impedimento.

Distancia de Jerumenha para Floriano, 10 léguas e meia ( 67 km ). O Jogo naquela época começava às três e meia da tarde, porque era para terminar ainda com a claridade do dia.
A estrada era piçarrada e Deoclecinho gostava de pisar no acelerador, que se a gente olhasse pro lado via as arvores curvadas. Saímos de Floriano depois do almoço, só a mamãe sabia disso. Ao terminar o jogo, o Deoclecinho foi apanhar-me no campo e já chegou com o seu Zé Leonias de carona pra Floriano.

Ao sairmos de Jerumenha, uma senhora grávida, com dores de parto, pediu carona também, mas como a caminhoneta era de cabine simples, educadamente desci e dei o meu lugar para a senhora, mas o seu Zé Leonias disse, com toda a calma do mundo - “não, meu filho, não se preocupe, você está cansado, que eu vou na carroceria, pode deixar”.

Eu ainda ponderei, mas ele não aceitou e subiu na carroceria da caminhoneta. E o nosso amigo Deoclecinho saiu rasgando, só fiz o sinal da cruz e pronto. O que se ouvia era só o gemido da mulher e a preocupação do motorista para que ela não parisse na beira da estrada.

Quando estávamos passando no Papa – Pombo, já próximo de Floriano, o seu Zé Leonias de repente bateu na cabine pedindo parada. O Deoclecinho parou o veículo e perguntou o que foi, ele desceu e, calmamente, disse: "meu filho, o meu chapéu caiu lá atrás e eu vou voltar para procurar, pois é muito familiar, não se preocupe comigo, podem ir embora com a mulher, que chego em Floriano. Ai entramos num acordo, eu ficava com o seu Zé Leonias e Deoclecinho ia levar a mulher no hospital e voltava pra buscar a gente.

Quando ele saiu na camioneta, o seu Leonias disse pra mim: "meu filho, eu tenho amor à minha vida, o chapéu não caiu, não, eu mesmo joguei fora para ele poder parar e eu descer; olhe, meu filho, Deus me livre de andar mais com um homem desses.

Pegamos o chapéu e uma carona em um caminhão e, antes de chegarmos em Floriano, cruzamos com Deoclecinho, que já ia retornando para Jerumenha.

O senhor José Leonias era muito tranqüilo, gente boa, esposo da dona Joana, pai do Tadeu, Neno, Maria José, Budim, Daniel, Mario e muitos outros. Amigo do senhor Vicente Kangury, Antonio Sobrinho, Antonio Segundo, Chico Amorim e do meu pai Lourival Xavier.

Moral da resenha: cheguei em Floriano ainda com o tempo de justificar a demora.

Em tempo:

*    Janclerques,

A foto acima ilustrativa é inesquecível. Esta turma toda aí, estão acima dos 60 anos. Todos Craques, jogaram muita bola e deram alegrias aos torcedores que torrciam pelo Time do Bucar. Êta carcamano, bom e querido, gente boa. Foi um amigão de todos naquela época. Deus Ilumine os caminhos dele, até o dia do Ajuste Final.Chicolé, como sempre, só perdia na potência do Chute para Jamil Zarur e Tassu. Esta Foto merece sempre está em destaque. Valeu, todos são da época áurea dos anos 60. Tempos bons, tempos idos, que não voltam mais, mas é confortante estarmos revivendo. Chico Kangury - Diretamente de Aracaju- Sergipe para o Portal de Floriano.

11/05/2024

Casa do Meladão

 

Corriam os anos de 1950. Aqui, a vivenda conhecida como “ Meladão “. Tratava-se de um sítio do senhor Antonio Anísio Ribeiro Gonçalves; e servia para fins de semana e lazer.

O Meladão, como era comumente chamado se transformou num lugar interessante, de reuniões, muita alegria e descontração. Seu Antonio Anísio, anfitrião de mão cheia, recebia regiamente seus amigos e seus ciclos mais chegados. Desde sexta feira à noite até domingo à tarde, nessa casa só se conhecia a palavra festa, churrasco, um bom vinho e o indispensável uísque Cavalo Branco ou o famoso Grant´s – três quinas.

Ali se reuniam, além do anfitrião e família, dona Rosita Borges Gonçalves, o grande político e médico doutor Tibério Barbosa Nunes, Amílcar Sobral, Alderico Guimarães, Chico Borges, Turene Martins, Afonso Fonseca, Zé Fontes, Inácio Carvalho, Antonio Nogueira, Edmundo Gonçalves.

Ali se tratava de política, vida em sociedade, assuntos os mais variados, sempre sob a assistência das esposas dos respectivos cidadãos. Rosita Borges, espirituosa, pontificava e era uma anfitriã impecável.
Enquanto o cheiro do carneiro assado ou a mão de vaca enchiam o ar daquele gostoso perfume de comida bem feita, a meninada – filhos e amigos do casal anfitrião, se deleitavam nas águas do riacho Meladão.
Sabe-se que o nome meladão nasceu tendo em vista a morte de um cavalo num dia cheio do riacho, e o animal era da cor castanho claro que muitos chamam de cavalo melado.

As reuniões do Meladão ficaram indeléveis na memória de Floriano e, hoje, revendo aquele sítio, sentimos grande saudade, ouvimos o chuá, chuá das águas do riacho, e parece, ouvimos o ruído do Land – Roover dirigido por dona Rosita, dobrando a curva fechada da estradinha de terra branca  e macia, e que fazia alvoroçoda a meninada.

Anos mais tarde, Antonio Anísio passou a propriedade para o senhor Edmundo Gonçalves e, hoje, ela pertence ao senhor Carlos Carvalho.
É um retalho muito interessante da vida florianense. Meladão. Suas figueiras enormes, sua velha faveira e uma pontinha de saudade.

Fonte: Flagrantes de uma cidade / Luís Paulo

10/29/2024

Histórias do nosso futebol

 SURGIMENTO DO TIME DE FUTEBOL “O GAÚCHO”

 Fonte: Antonio Rolim (Advogado)
No ano de 1.963, tinha chegado de Belém/PA, onde fiz o terceiro ano ginasial, retornei a Floriano/PI para concluir no Ginásio Estadual Monsenhor Lindolfo Uchoa.
Sempre gostei de futebol, até hoje, entretanto, nos colégios da época não tinham áreas compatíveis para tal esporte, e a molecada se divertia em alguns campinhos de praças públicas ou até mesmo nas ruas de areias, mas eram verdadeiras areias de praias as ruas sem calçamento.
Talvez fosse mais adequado chamarmos o que é hoje intitulado futebol praia ou de areia.
Ora, se não tínhamos locais adequados para jogar, tampouco poderíamos formar um time que se tornasse uma equipe unida e ter sempre os mesmos jogadores nesse time, era sempre uma pelada onde o dono da bola tinha que jogar e escolhia, de saída, o melhor jogador dentre os presentes, para o seu time, em seguida o adversário escolhia outro e aí sucessivamente, até formarem os time seja 5, 8, 10 ou até 11 elementos de cada lado, sim era assim mesmo, que fosse “inimigo” do dono da bola não jogava no time dele.
Foi com a ideia de formar uma equipe que progredisse, que nos juntamos, eu; Chiquinho; Janjão (sempre muito atuante, apesar da idade), Boi Búfalo, Cleber (ou Kleber), Padilha (era muito tímido), Antonio (gostava de ser goleiro – morava na Rua S. João), foram estes os precursores.
Comprávamos figurinhas de álbuns, em um quiosque que revistas que tinha na praça, montamos álbuns para ganhar a bola, porém sempre faltava a figurinha difícil e um dia criei o maior fuzuê, fiz o jornaleiro abrir envelopes para achar a tal figurinha, se ele encontrasse a figurinha difícil eu pagaria por todas, caso contrário eu levaria a bola, ele preferiu nos entregar a bola sem necessidade de comprar mais envelopes, foi uma alegria só.
Fomos comprar as camisas, em uma loja pequena que ficava atrás da igreja, era de uma senhora “Carcamano”, não lembro o nome, sei que era em frente onde se alugava bicicletas, a senhora mostrou vários modelos e tipos, mas o Janjão gostou da camisa amarela com a estampa de um gaúcho em um cavalo laçando um touro, ele adorou, de pronto todos ali concordaram, principalmente pelo preço que era o que tínhamos para pagar, mas teve um problema, para o tamanho do Janjão e o Puluca estava ótima, mas para os maiores ficaram curtas, mas ninguém reclamou, o importante era estar uniformizado.
Mas meu irmão Normando, amigo do Tiberinho, arranjaram também um jeito e compraram um jogo de camisas do Palmeiras (sempre achei que foi do S. Paulo), e assim eles também fundaram um time, meu irmão não era fanático, e logo acabou.
Montamos um time Toinho (eu goleiro) Boi Búfalo; Galo Cego; Vicente (vendia pirulito, filho de DONANA); Chico da Corina (nem sempre podia ir); Puluca; Janjão; Chicolé; Antonio (Tonho da Rua São João) o craque Chiquinho, dentre tantos outros que falta lembrança.
Com esse time alcançamos muitas vitórias e alegrias, jogávamos em Barão de Grajaú, no campo do Comercial, Ferroviário, enfrentamos time de Picos de alguns colégios, sempre muito unidos.
Ao final dos jogos íamos cantando pelas ruas: “É canja, é canja, é cajá de galinha, arranja outro time pra jogar com nossa linha” e por aí íamos despejando alegrias por onde passávamos, às vezes tomávamos banho no Parnaíba - Velho Monge – e após o Antonio e outros seguis até minha casa para ler as Revistas em Quadrinhos, tais como Tarzan; Bill Kid, Búfalo Bill, Gene Austri e tantos outros que eu colecionava, eram muitos gibis, fora a coleção de Monteiro Lobato.
Nesse período falávamos do jogo, que errou, quem acertou, sempre se perguntava e exigia que o Boi Búfalo tinha que ser o beque de espera (hoje líbero), era mantido o ponta esquerda e ponta direita (Chicolé e Chiquinho – que era fã de Garrincha) já Janjão era o Pelé, o Puluca centro avante e Galo Cego é o que hoje é volante à frente do líbero, era arrumado – dava certo.
Acabou, eu acho, vim para o Rio, fiquei, joguei pelada na Portuguesa (da Ilha do Governador), depois em time do antigo futebol de salão, fui goleiro da empresa em que trabalhei, que também fundei, a empresa tinha diversas filiais no Brasil, bancava tudo, fomos campeões seguidamente, saí de lá e aí.... Acabou também.
Hoje relembro os momentos, como vivemos bem nossa adolescência, pegando passarinhos na mata, bebendo água de riachos puros, pegando frutas silvestres; cajus e mangas dos outros também.
Redijo meus trabalhos como petições; contestações; pareceres, etc. como se estivesse driblando um adversário ou defendendo um pênalti, simples assim.
Valeu
Rio de Janeiro, 29/10/2024

CHICO KANGURI e suas memórias

 

Esta é pra CHICO KANGURY - "PÉ EMBOLADO & "SE PEGA"!

A foto ao lado foi tirada nas águas do rio Gurguéia, em Jerumenha, quando essas "crianças" aprontavam, jogando bola.

Da esquerda para direita, observamos Chico kangury, Chico José, Antonio José do Dió e Firmino Pitombeira.

Chicolé conta em sua resenha no site FLORIANO EM DIA, que "após um treino, iam se refrescar nas águas do Rio Gurguéia na cidade de Jerumenha, acho até que ele nem lembra mais. Somos amigos desde a infância.

Pois bem, havíamos terminado de preparar um campinho que ficava perto de lá de casa, ali na Eurípides de Aguiar, próximo da casa do Sr. Geraldo Teles, pai do Zé Geraldo, do Carlos, do Nilson, era um time completo na casa dele na época e ao lado da casa do Joaquim José. Existia muito mato por lá, apesar de termos feito uma limpeza no capricho, muito carrapincho, mas restaram algumas raízes.

No Jogo de inauguração, eu estava jogando no mesmo time de nego kangury, parece-me que Junior do Sr. Antonio Sobrinho era o nosso goleiro (goleiro bom, mais novo do que a gente, arrojado e tinha uma elasticidade fora de série, às vezes ele chorava, a gente dava uma dura nele e ele fechava o angulo), sim, eu jogava de zagueiro central e saí da área com a bola dominada e gritei pro kangury: entra, compadre..., ele saiu feito um foguete, toquei a bola redondinha pra ele fazer o gol, do jeito que chegou na bola, meteu o pé embolado por baixo que levou bola e um punhado de raízes, chutando pra fora e caindo no chão segurando o pé. Aproximei-me dele e disse, se você tivesse chutado com calma tinha feito o gol. Ele respondeu: É... Ah se pega, tinha sido dentro, mestre.

O “se pega” ficou na história. E o melhor seria se se tivesse acertado mesmo, teria sido gol, tamanha a potência do chute. O nosso Denílson, só chutava com o peito do pé". 
Fonte: Chico Sobrinho

10/21/2024

Prefeitura de Floriano incentiva contribuinte a pagar seu IPTU com sorteio de prêmios

 

Que todo cidadão tem o dever de pagar suas contas em dia, todo mundo sabe. Mas o que alguns florianenses ainda não se atentaram é que em nossa Princesa do Sul, Floriano, estar em dia com o IPTU pode render valiosos prêmios. É que, pelo segundo ano consecutivo, a Prefeitura de Floriano vai premiar o contribuinte que é bom pagador com valiosos prêmios.

A Campanha IPTU premiado surgiu em 2023. Na edição desse ano, vai sortear os seguintes prêmios: 1 aparelho celular Smartphone Android; 1 fritadeira Air Fryer de 12l; 1 geladeira duplex frost free; 1 Smart TV de 50 polegadas; 1 máquina de lavar de 12 kg; 1 micro-ondas de 28l; 1 fogão de cinco bocas, 1 climatizador de 30l e 1 motocicleta 150 cilindradas.

Para participar, basta que o contribuinte esteja quite com o IPTU de seu(s) imóvel(eis) nos últimos cinco anos. “Não precisa fazer qualquer tipo de cadastro. O sorteio é pelo número de matrícula do imóvel. Se o imóvel for sorteado e estiver com débito, não ganha e aí é feito novo sorteio”, explicou Raíssa Atem, coordenadora da campanha IPTU premiado.

Para saber como está a situação de seu imóvel, o florianense pode procurar a Central do Contribuinte, localizada à Rua Fernando Drumond, 897, centro, próximo à Receita federal e à Justiça Federal de Floriano. “Essa campanha foi pensada em duas frentes: estimular o contribuinte a pagar seu imposto e, ao mesmo tempo, prestigiar àqueles que cumprem seu dever de cidadão, pagando seu IPTU”, disse Lauro Cronemberger, secretário de Finanças.

O IPTU é um imposto que incide sobre as propriedades construídas na zona urbana do município e cuja arrecadação é devolvida à população em forma de obras e prestação de serviços tanto na zona urbana como rural do município. Exemplos recentes do uso de recursos arrecadados com o IPTU em Floriano são o asfaltamento da Rua São João e as obras de calçamento executadas através do PlanMob, que nas duas etapas, beneficiou mais de 50 ruas em, pelo menos 20 bairros da cidade.

Fonte: SECOM/Florianonews.com

10/08/2024

Prefeito reeleito de Floriano, Antônio Reis, reafirma compromisso com o desenvolvimento da cidade

 

Na tarde dessa segunda-feira (07), o prefeito reeleito de Floriano, Antônio Reis, realizou uma coletiva de imprensa para responder às perguntas dos veículos de comunicação locais. Ao ser questionado sobre a margem de votos que garantiu sua vitória, ele destacou que o resultado das urnas reflete a vontade de Deus, aumentando ainda mais sua responsabilidade de continuar trabalhando pelo desenvolvimento da cidade. O prefeito prometeu um mandato transformador, afirmando que os próximos quatro anos serão marcados por projetos ambiciosos, entre eles, a revitalização do Parque Beira Rio.

Sobre as polêmicas envolvendo erros em algumas pesquisas eleitorais durante a campanha, Antônio Reis declarou que essas questões já ficaram no passado e que agora cabe ao Ministério Público investigar os equívocos. O foco de sua gestão, segundo o prefeito, é continuar avançando em áreas essenciais para a população de Floriano.

Antônio Reis também destacou que a quantidade de votos recebidos nas eleições foi um reconhecimento do trabalho que sua administração vem realizando, especialmente nos últimos dois anos, em setores como saúde, educação, mobilidade urbana e infraestrutura. Ele afirmou que esse modelo de gestão, baseado em resultados concretos, será ainda mais robusto em seu segundo mandato, prometendo grandes melhorias para a cidade até 2025.

Fonte: florianonews.com

9/17/2024

Retratos de Floriano

 ESCOLA NORMAL

Fonte: Nelson Oliveira

1929 foi um ano excepcional para educação em Floriano. Além do Grupo Escolar Agrônomo Parentes, foi fundado o Liceu Municipal Florianense, e, anexo a ele, a Escola Normal Municipal de Floriano. Estabelecimentos que a cidade deve a uma plêiade (grupo) de homens de escol (nata, fina flor) entre os quais Dr. Osvaldo da Costa e Silva, Dr. Theodoro Ferreira Sobral, Dr. José Messias Cavalcante, com o apoio do deputado estadual, Dr. José Pires de Lima Rebelo.

A época caracterizava-se por um extremo elitismo na educação que se traduzia principalmente no excesso de cautelas e exigências com que as autoridades procuravam cercar a instalação de escolas. E o LICEU não pôde ter vida longa. Em 1932, após frustração e desastres, como bem expressa o Dr. Osvaldo da Costa e Silva, em uma entrevista concedida a revista “ZODÍACO” dos alunos do Ginásio Demóstenes Avelino de Teresina, encerrou suas atividades.

O pretexto para o fechamento compulsório foi à deficiência do gabinete de física e química. Esse gabinete deficiente para os técnicos do Ministério da Educação e Saúde eu conheci.

Ocupava toda uma sala. E comparando-se com os laboratórios dos estabelecimentos de hoje, que os possuem, era sem dúvida riquíssimo.
Mas fechado o LICEU, a Escola Normal continuou. E foi por muitos anos o único estabelecimento de ensino pós primário com que puderam contar os jovens florianenses que desejavam continuar seus estudos e não tinham recursos para estudar fora.
ESCOLA NORMAL DE FLORIANO – 1937

1ª Fila sentados (Esquerda para a Direita): João Francisco Dantas (Professor), Alzira Coelho Marques (Professora), Fernando Marques (Professor), Não recordo o nome, Antonio Veras De Holanda (Fiscal do Governo), Hercilia Barros Camargo (Diretora), João Rodrigues Vieira (Professor), Ricardina (Professora), Albino Leão da Fonseca (Professor),Emid Vieira da Rocha (Secretária);

2ª Fila: Ana Magalhães Gomes (Inspetora de Alunos), Américo de Castro Matos, José Vilarinho Messias, Djalma Silva (como aluno), Não recordo o nome, Ida Frejat, Maria do Carmo Alves, Adaíla Carnib, Zuleica Santana, Aldenora da Silva Correia, Horácio Vieira Rocha, Antonio Alves da Rocha, Jose de Araujo Costa, Nely Paiva (Inspetora de Alunos);

3ª Fila: Maria Adélia Waquim, Clarice Fonseca, Iete Freitas, Não recordo o nome, Hilda Carvalho, Maria Amelia Martins, Lenir de Araujo Costa, Zizi Neiva, Maria do Carmo Castelo, Assibe Bucar, Dayse Sobral, Francisca, Lucinda Vilarinho Messias;

4ª Fila: Não recordo o nome, Maria da Penha Sá, Não recordo o nome, Maria Constancia de Freitas, Não recordo o nome, Não recordo o nome, Maria Henriqueta Franco, Judith Martins, Maria do Carmo Ramos,, Maria Miranda, Zélia Martins de Araujo Costa, Maria Lilita Vieira, Nilza Araújo, Antonieta Martins, Ecléia Frejat. - Acervo do Profº Djalma Silva).

Escola voltada para a formação de professores primários, isolada, sem qualquer vínculo com o curso superior ou mesmo com o curso secundário. Quem a cursasse e no decorrer do curso pretendesse passar para uma escola secundária a única que dava acesso ao curso superior, tinha de fazer exame de admissão e entrar na primeira série.

Alem disso, escola incompleta. Dos 5 anos que constituiu o curso normal propriamente dito, ministrava as 3 primeiras séries, devendo aqueles que quisessem diplomar-se, ir para Teresina.

Cursei a Escola Normal Municipal de Floriano de 1934 a 1937, e a ela sumamente grato por me ter possibilitado continuar meus estudos há dois anos interrompidos por falta de recursos para ir estudar em outras praças, e por ter me proporcionado o encontro com uma profissão que tem sido a razão de ser da minha vida.

Primeiro fazia-se um curso propedêutico (preliminar) de dois anos, anexos a escola – o Curso de Adaptação. Este curso eu a fiz de 1934 para 1935, minha classe era mais menos numerosa. A maioria mulheres. Entre colegas recordo-me: Maria da Costa Ramos (1), Judith Martins, Zuleide Santana, Hildinê Silva, Helena Reis, Assibe Bucar (2), Amália Nunes (3), Maria Lilita Vieira, Maria da Penha Sá, Olavo Freitas, Heli Rodrigues, Horácio Vieira da Rocha, Américo de Castro Matos, Milton Chaves (4), Raimundo Noleto e Joaquim Lustosa (5).

Na vigilância estava Dona Carmosina Batista, muito dedicada mas fiel cumpridora das ordens emanadas da direção da Escola. Nos intervalos das aulas os alunos tendiam conversar descontraidamente. Dona Carmosina Batista, bradava: - Silêncio! E se alguém se excedia nas atitudes ela ameaçava!

- vou dar parte ao diretor!

E dava mesmo. E o denunciado podia, conforme a falta, pegar uma simples repreensão ou logo uma suspensão.

Eu, não obstante pacato, fui denunciado duas vezes. Na primeira o diretor me repreendeu e advertiu:

- Não faça outra.

Mas acabei fazendo. Em acordo com Olavo Melo e Milton Chaves. Não me lembro o que fizemos.

Sei que não foi coisa grave. Porém como éramos reincidentes ou já tínhamos sido repreendidos, pegamos 3 dias úteis de suspensão.
Dos professores que recordo: Dr. Manoel Sobral Neto (6) também diretor, que lecionava francês; Dr. Rodrigues Vieira, que lecionava Geografia; Alceu do Amarante Brandão, que lecionava português; Dalva Nascimento que lecionava aritmética e parece-me que ciência.

O curso de Adaptação era previsto para dois anos. No fim do primeiro foi nos facultado aproveitar o período de férias para fazer as disciplinas do segundo ano. De sorte que em 1935 os aprovados puderam matricular-se no 1º ano do curso normal.

NOTAS IMPORTANTES:

1. Filha do Sr. Ramos da Farmácia Sobral;
2. Irmã do Sr. Arudá Bucar;
3. Funcionária dos Correios parenta do Senador Helvídio Nunes, de Picos;
4. Desembargador do Tribunal de Justiça do Estado do Piauí, irmão da Dona Nazinha, esposa do Sr. José Cronemberger dos Reis e consequentemente tio de Antonio Reis Neto, Airton Arrais Cronemberger, Antonio José e Paulo;
5. Deputado Federal pelo Piauí, esposo em segunda núpcias, da Doutora Afonsina Nogueira;
6. Fundador do Instituto Santa Teresinha que depois passou denominar-se Ginásio Santa Teresinha, e também seu diretor por mais de 40 anos.

Transcrito do Jornal de Floriano Edição nº 324 de 1985
Fotos: A rquivos Prof. Djalma Silva - 1929


9/13/2024

Marco da IV Peregrinação Estudantil de Floriano - 1964.

 

RESTAURANTE AEROPORTO

Através de Padre Djalma quem liderou os estudantes, onde era professor nos ginásios de Floriano, comandou as Peregrinações Estudantis que criou para a Igreja de Nossa senhora da Guia, vinham inclusive estudantes de outras cidades; teve um ano -, 1964 no Aeroporto Velho onde foi afixada uma Cruz (foto) registrando o evento, exalta o nosso amigo Teodoro.

Segundo Bento Bezerra, uma das últimas apresentacões ocorreu  em 1964 no aeroporto velho, onde foi colocada una Cruz, posteriormente removida para os limites do aeroporto, segundo me testemunhou o então proprietário do restaurante Ademazinho. Esse evento agregava estudantes que vinham em caravanas de outras cidades, como Oeiras, Picos, Simplício Mendes e Teresina. 

O Joanceles diz que "ESSA CAMINHADA, PARA MOTIVAR A FÉ E  A AMIZADE ENTRE OS JOVENS, " A PERIGRINAÇAO.", ELA OCORRIA UMA VEZ POR ANO. OS JOVENS SE REUNIAM NO LARGO DA PÇA CEL. PEDRO BORGES  AS 4 A 5 HORAS DA MANHà EM DUAS FILAS LADO A LADO, COM VELAS ACESAS E PARTÍAMOS A PÉ , REZANDO, CANTANDO, DANDO VIVAS E GLÓRIAS A DEUS  A JESUS, ESPÍRITO SANTO, NOSSA SENHORA, SAO PEDRO DE ALCÂNTARA, RUMO AO AEROPORYO QUE FICAVA NAQUELA ÉPOCA FORA DA CIDADE. ELE  PADRE DJALMA REZAVA A MISSA E DEPOIS ERA SEGUIDA DE APRESENTAÇOES COM CSNTOS  PEQUENAS PEÇAS DE TEATRO  MONÓLOGOS ETC. ERA UMA FESTA ORGANIZADA, RETRATANDO A FÉ  A AMIZADE  A UNIÃO E DEUS CONOSCO. SENTÍAMO-NOS ABENÇOADOS

9/09/2024

Retratos de Floriano

 

Dentro do contexto romântico da política florianense, conseguimos esta ( foto ) do fundo do baú, editada no livro de memórias de dona Yeda Nunes, com o nosso saudoso prefeito doutor Tibério Barbosa Nunes ao lado de correligionários.

Observamos, ainda, da esquerda para a direita, Francisco Borges ( da rua do Amarante ), os empresários Edmundo Gonçalves, Bonasser, Pedro Attem ( Atemal ) e o senhor Ramos num descontraído bate - papo no Floriano Clube.

Hoje, há uma certa escassez de líderes políticos em Floriano, mas ainda acreditamos numa reviravolta e, de repente, quem sabe, teremos de novo alguém aí se destacando para fazer a diferença.

Vamos ter que aguardar, por enquanto, mas por muito tempo (?).

9/04/2024

Faleceu Padre Djalma - Depoimentos e Fotos

 

DEPOIMENTO I 

(Teodoro Sobral)

Estou muito triste c essa notícia da partida do Padre Djalma , era amigo da minha família desde que veio p cá em 1958 vindo de Roma onde tinha se ordenado, ele era bem diferente do Padre Pedro no modo de viver tanto c adultos como c crianças o que me levou a dizer: “Mamãe, o Padre Djalma só é padre na hora da missa. “Liderou os estudantes onde era professor nos ginásios de Floriano, comandou as Periguinacoes Estudantis que criou para a Igreja de Nossa senhora da Guia , vinham inclusive estudantes de outras cidades ; teve um ano ,1964, que foi no Aeroporto Velho onde foi botado uma Cruz registrando o evento , ficando a mesma por muitos anos lá no estacionamento. 

Depois que foi p RJ, Pe  Djalma vinha anualmente passar o aniversário dele em 11 de janeiro aqui em Floriano mostrando o apreço que tinha por n cidade. Passava um mês aqui e em 2 de fevereiro aniversário de minha mãe  ia em n casa rezar uma missa p ela . Lembro dele junto c meu pai e outros amigos lá em casa ouvindo operas e todos ficavam de olhos fechados como manda o ritual. 

Padre Djalma além de professor de português foi o primeiro Diretor do Ginásio Estadual da Escola Normal Monsenhor Lindolfo Uchoa; funcionou por muitos anos num prédio do Calisto Lobo na Praça Cel Borges onde funcionava o antigo Mercado. Hj é um prédio de 5 andares do Ivanildo , no térreo e o Bragança Hotel e nos outros andares aptos de aluguel

Enfim, tenho inúmeras lembranças do querido Padre Djalma e faço minhas as palavras dele na missa de sétimo dia da mãe dele : Não devemos  ficar tristes e sim alegres c pessoa maravilhosa que ele foi . Vai em paz Reverendo( como meu pai o chamava ).


 DEPOIMENTO II

Vassiliki

Hoje saio do meu hábito de não interagir em grupos de whatsapp para me juntar a  todos que tiveram o privilégio de, em algum momento, conviver com Padre Djalma. Saí de Floriano em 1964, com a lembrança do seu exemplo aninhada no meu coração. Ele me ensinou a olhar e ver a realidade. Quase sessenta anos depois,retomei o contato graças ao Teodorinho. Deixo aqui a mensagem que Padre Djalma enviou em 2022 e dá a dimensão do Ser Humano que era. Como dizem os gregos: Bom Paraíso! Que sua Memória seja eterna! A ele toda a minha Gratidão.
 
 
 DEPOIMENTO III
 
Maria Rita Monteiro
 
 Querido e inesquecivel Pe. Djalma. Quantas lembranças  lindas tenho guardadas em meu coração    vou falar um pouco.

 Ele era nosso  professor mais querido do Ginásio Santa Teresinha além  de pe. Professor  e amigo.  Qyando terminava a aula ele falava, vamos passear para vices paquerarem! Ficamis felizes. Ele tinha um Jeep, e lá  vai uma turminha boa passear, depois iamos para casa dele.  Quase todo dia o encontro era na casa da D. Sinhá.  
 
Uma turma muito unida, Eu, Socorro Seabra, Djalminha, Maria Amalia, Bentinho, Ze Aguinelo, Raimundo Maia, Pedrosa, ze Firmino, Borbinha  Éramos muitos. São lembrancas que ficarsm gravadas em nossos  corações.  Pe. Djalma que sua morada eterna seja cheia de.muitas glórias. 



 DEPOIMENTO IV
 
Bento Bezerra

Estamos todos órfãos do Padre Djalma: mestre, Amigo, orientador e guia da nossa geração nos verdes anos de juventude.  Foi um privilégio gozar da sua proximidade e compartilhar as memoráveis jornadas dos anos 60. Em frente à capela da Guia colocamos um marco no qual consigamos esse reconhecimento. 
 
Tive a felicidade de visita-lo com Regina no seu apto de aposentado ao lado da PUC, quando relembramos as velhas caminhadas degustando um.bom vinho. Durante a pandemia não esqueceu os seus discípulos e enviava os vídeos com a suas.homilias, manteve hábito até ser aposentado da capela da PUC. Agora ele foi ao encontro de J Cristo a quem mantece-se fim por toda a vida. 
 
A primeira fase das Peregrinações de Floriano  aconteceram por volta de 1962, o trajeto era do Centro da Cidade em procissão até a localidade da Guia,, onde hoje está a capela. Era um caminho de terra batida e muita areia. 
 
Na Guia tínhamos várias apresentacões e debates que depois foram transferidos para os colégios. Uma das últimas apresentacões ocorreu  em 1964 no aeroporto velho, onde foi colocada una Cruz, posteriormente removida para os limites do aeroporto, segundo me testemunhou o então proprietário do restaurante, Ademazinho. Esse evento agregava estudantes que vinham em caravanas de outras cidades,, como Oeiras, Picos, Simplício Mendes e Teresina. 

Certa vez perguntei ao Padre Djalma qual a inspiração para a realização das Peregrinações estudantis.  Ele me respondeu que inspirou-se em uma peregrinação que ocorria de Paris para um santuário próximo à capital francesa. Vejam vocês como nós estávamos conectados ao mundo graças à experiência de vida e visão do nosso Reverendo.
 
Não morre porém quem permanece vivo no coração das pessoas. Obrigado, Reverendo.  Paz de Cristo!
 


 DEPOIMENTO V

Francisco Pedrosa

Hoje, partiu um grande amigo nosso, da JEC. E meu em particular, o nosso querido Padre Djalma Rodrigues de Andrade;  nosso Pe. Djalma. Pra mim, um jovem adolescente no verdor dos seus 13 anos,  vindo do interior do Maranhão,  foi uma extrema felicidade  ter tido contato com o Pe Djalma, como professor, mestre e amigo, e mais tarde como mentor intelectual...que nos iniciava e preparava nossas mentes para os futuros embates que haveriam de vir; e vieram...e nós estivemos   como estudantes, cada um a seu modo, no enfrentamento da luta política e pela vida.

  Aquele momento histórico e os sonhos de uma geração,  continuam vivos, tendo todos em comum, um ponto unico de convergência, o Pe Djalma...que a glória de Deus lhe faça as devidas vênias que ele merece.

  Aos companheiros da Juventude Estudantil Católica,  do Movimento Estudantil de Floriano,  dos amigos e todos familiares do Pe Djalma,  nossos mais profundos sentimentos pesar...
  Ele foi embora, mas deixou plantada em cada um dos seus discípulos e amigos seguidores, a visão transcendental da grandeza humana !!!

  Viva Pe Djalma!!!
 
 

DEPOIMENTO VI

Rosália Attem

Gorete a coisa bacana que vemos é o legado monstruoso que Padre Djalma deixou.
Veja só: ele ultrapassou os limites daqui. Do povo nordestino, da seca braba, de seu casulo Picos, foi à Teresina fez o seminário, foi para Fortaleza desbravou junto com os dragões do mar no seminário da Prainha ,atravessou o atlântico chegou em Roma. E de lá o céu foi o seu limite!

Movimentou tanto a população jovem de Floriano incentivando o saber que o Rio de Janeiro lhe fez morada e o reconhecimento de sua grandiosidade foi a PUC onde deu conhecimento e saber aos jovens para mudar o mundo e mudar suas vidas.

Eu uma vez vi numa entrevista Maria Betânia dizendo que Padre Djalma tinha mudado sua forma de olhar a fé,  outra vez foi Alcione dizendo que ele tinha resgatado ela para a crença em Deus!
E se Floriano chora e lamenta a morte de Padre Djalma imagina lá no Rio onde ele plantou tantos sonhos e direcionou vidas por caminhos claros e precisos,!

Como gostava de Padre Djalma!

Sua alma era jovem! Ele amava à juventude!

Ele sabia e conhecia a língua do diálogo da decência e da delicadeza de vida!

O bacana é vc bater no peito e dizer! Eu tive um tio intelectual e fazedor de opinião! Que desbravou chão do Piauí e fez uma história tão bonita que chegou no ápice mais alto que um garotinho de Picos não sonhara tão alto assim.

Contudo o conhecimento foi sua mola mestra que galgou tanto que até ele se surpreendeu com sua luz !
Ele tocou muitos corações!

Vivaaaaaa Vivaaaaaa Vivaaaaaa Padre Djalma!
 
 

DEPOIMENTO VII

Djalma Leite

O Padre Djalma será para mim, sempre, uma dádiva do céu, um joia preciosa.
Eu, durante muito tempo, praticamente morava na casa dele. Quase tudo que eu sou e que eu tenho devo a ele. Era meu pai, meu amigo , meu mentor, meu tudo. Estou num misto de alegria e de tristeza. De alegria, por ele estar agora desfrutando de uma vida plena com seus entes mais amados; de tristeza, por causa desse afastamento temporal, dessa ausência que nos incomoda a todos nós.

Esse misto de alegria e de tristeza me fazem relembrar de um dos poetas mais importantes da nossa língua, cuja poesia, uma das mais belas, inicia assim:

“Alma minha gentil que te partiste
Tão cedo desta vida descontente
Repousas lá no céu alegremente
E viva eu cá na terra sempre triste.
Se lá no assento etéreo onde subiste
Memória desta vida se consente
Não se esqueça daquele contato ardente
Que nos olhos meus tão puro viste.”

Aqui, na última parte, fiz uma singela mudança para adequar a poesia ao momento presente.

É assim com os que sentem de modo um pouco diferente.
Aliás, outro artista dá mais alta categoria nós definia assim:

“O poeta é um fingidor
Finge tão completamente
Que às vezes finge que é dor
A dor que deveras sente.”
 
É confortante dizermos algumas palavras sobre a missa dos jovens, celebrada de uma forma diferente sob a orientação do Grande Mestre.

A missa era celebrada nas manhãs de domingo, com a partipacão efetiva dos estudantes. A igreja ficava lotada. Nos bancos somente nós podíamos nos sentar. Os pais e demais parentes ficavam em pé ao nosso redor.

No início, uma fila de meninas, adolescentes, seguiam ao sacrário, apanhavam a patena e o pão e os levavam até o altar. O ponto importante era o momento das leituras. Um jovem lia, em voz alta, o evangelho após o que outro ou outra realizava os comentários ou o sermão (esse ato era feito facilitando-se ao máximo a compreensão do texto, com escorso histórico). Havia uma parte no qual pedíamos muitas coisas em benefício dos doentes, dos ausentes, dos pobres etc . Cheguei a levar um violão para acompanhar os cânticos ( aí entrou na história o padre Pedro. Mas isso é outra conversa pra depois). 

Parte na qual fui ajudante no programa do rádio e ajudei na feitura das hóstias. O Padre ficava sentado, observando e no momento certo celebrando os sacramentos que somente ele podia fazê-los.
 
 
DEPOIMENTO VIII

Joanceles Carvalho

O PADRE DJALMA FOI NOSSO PROFESSOR DE PORTUGUÊS, NO COLÉGIO SANTA TERESINHA  EM FLORIANO.  DEDICOU AOS JOVENS, AS MISSAS DE DOMINGO DAS 7 HORAS E CRIOU UMA CAMINHADA, PARA MOTIVAR A FÉ E  A AMIZADE ENTRE OS JOVENS, " A PERIGRINAÇAO.", ELA OCORRIA UMA VEZ POR ANO. OS JOVENS SE REUNIAM NO LARGO DA PÇA CEL. PEDRO BORGES  AS 4 A 5 HORAS DA MANHà EM DUAS FILAS LADO A LADO, COM VELAS ACESAS E PARTÍAMOS A PÉ , REZANDO, CANTANDO, DANDO VIVAS E GLÓRIAS A DEUS  A JESUS, ESPÍRITO SANTO, NOSSA SENHORA, SAO PEDRO DE ALCÂNTARA, RUMO AO AEROPORYO QUE FICAVA NAQUELA ÉPOCA FORA DA CIDADE. ELE  PADRE DJALMA REZAVA A MISSA E DEPOIS ERA SEGUIDA DE APRESENTAÇOES COM CSNTOS  PEQUENAS PEÇAS DE TEATRO  MONÓLOGOS ETC. ERA UMA FESTA ORGANIZADA, RETRATANDO A FÉ  A AMIZADE  A UNIÃO E DEUS CONOSCO. SENTÍAMO-NOS ABENÇOADOS. VÁ EM PAZ PADRE DJALMA,  PERDEMOS UMA BIBLIOTECA AQUI NA TERRA MAS GANHAMOS UMA ESTRELA NO CÉU.

8/12/2024

Dourados é campeão Baronense 2024

 

Na sexta-feira, 09, o Estádio Gregorão em Barão de Grajaú, foi palco da  final do Campeonato Baronense de Futebol, edição 2024. A disputa pelo título entre São Paulo e Dourados atraiu um grande número de torcedores que lotaram as arquibancadas.

Apesar das inúmeras tentativas de gol, o placar permaneceu inalterado, terminando em 0x0 no tempo regulamentar. A decisão, então, foi para os pênaltis, onde os goleiros brilharam intensamente.

César, goleiro do São Paulo ODM, defendeu a cobrança de Patrick Lima, enquanto Andrey, goleiro do Dourados, fez uma defesa espetacular na cobrança de Philip. A disputa continuou acirrada até que a última cobrança do São Paulo ODM acabou acertando o travessão, selando a vitória do Dourados e consagrando a equipe como campeã do Baronense de 2024.

 O Dourados recebeu o troféu do campeonato e um prêmio de R$ 10 mil, comemorando intensamente a conquista. O São Paulo ODM, apesar da derrota nos pênaltis, também celebrou o vice-campeonato, recebendo um troféu e R$ 5 mil. O Ajax FC, que ficou com a terceira colocação, foi agraciado com um troféu e R$ 2.500.

Dandan, o “Índio Malvadão”, destacou-se ao longo do Campeonato, marcando 8 gols e conquistando o troféu de artilheiro da competição, além de um prêmio de R$ 500. Já os goleiros César e Andrey, ambos fundamentais nas suas respectivas defesas, foram reconhecidos como os melhores goleiros do Campeonato. Em um gesto de camaradagem, eles decidiram dividir o prêmio de R$ 500.

A organização do Campeonato Baronense 2024 foi um sucesso, sob a responsabilidade da Secretaria de Esporte de Barão de Grajaú, com o apoio essencial da Prefeitura Municipal. A competição, marcada por jogos disputados e muita emoção, foi um exemplo de como o esporte pode unir a comunidade e promover grandes momentos.

Com informações do portal Médio Parnaíba

Fonte: Piauí Noticias


7/18/2024

Flagrantes de uma cidade 1997

 HOSPITAL MIGUEL COUTO


Esse é o casarão do antigo Hospital Miguel Couto, no final dos anos quarenta, quando da gestão do prefeito doutor Sebastião Martins de Araújo Costa.

O Hospital Miguel Couto prestou relevantes serviços à comunidade local e destacou-se pelo atendimento, inclusive, de pacientes de várias regiões do sul do Piauí e Maranhão.

Depois de sua mudança, nos anos setenta, para o Hospital Tibério Nunes, passou por uma significativa reforma para atender aos serviços da Diocese de Floriano, prédio para à qual fora doado.

Temos saudades daqueles tempos do Hospital Miguel Couto. Floriano sempre notabilizou-se pelo seu atendimento. Muitas mães florianenses deram à luz aos seus filhos queridos nesse belo templo maternal.

Fonte: flagrantes de uma cidade

7/12/2024

Rosa de Ouro

 

ROSA DE OURO – CONSTRUÍDA POR UM EMPREENDEDOR
KAMEL FERREIRA (SEU CAMILO)

Fotografias podem revelar histórias jamais imagináveis – vejam, por exemplo – a nossa famosa ROSA DE OURO, nome diferente que fora trazida de longe, São Paulo, por um pintor de Floriano, conhecido por Cícero , que viu este belo nome numa lanchonete, passando a idéia ao empreendedor Kamel Ferreira, mais conhecido como seu Camilo, nasceu em Fortaleza - CE em 12 de agosto de 1924, casado com a senhora Ariene Santos Ferreira, pais do engenheiro civil, doutor Nonato Ferreira, que atualmente exerce o cargo de Secretário de Obras do Município; Angélica Farisa, Chico da Padaria Ipiranga e Kamel Filho.

Perguntamos ao senhor Camilo de como surgiu a idéia de construir um dos mais belos e importantes prédios da Princesa do Sul, pelo seu valor cultural na época. Sua resposta foi emocionada:

" Começou quando fui de Fortaleza para Teresina no dia 02 de agosto de 1952, data que jamais esquecerei, pois cheguei no ano do centenário da cidade verde. Como funcionário do DER-PI, fui transferido para Floriano, chegando em 09 de maio de 1957.

A primeira Rosa de Ouro era um QUIOSQUE de madeira. Mais tarde, comecei a articular com Fauzer Bucar, vice-prefeito de Chico Reis e o vereador e compadre Manoel Jaca a viabilidade de construir um prédio, com uma bonita planta do Engenheiro Civil do DER doutor José Carlos Castelo Branco.

Foi uma luta ferrenha, muito difícil, pois alguns vereadores dificultaram a aprovação do requerimento, pois pretendiam passar para alguém de posse e na época eu era considerado um forasteiro, não seria bom para cidade, segundo alguns vereadores.

Mas com a intervenção forte do vice-prefeito e de dois vereadores, conseguimos a aprovação do projeto. Foi uma revolução. Concluída a obra, parecia um sonho. A transformação foi um marco, o prédio era funcional, se não vejamos: na parte da frente da avenida Getúlio Vargas, funcionava a Banca de Revistas, as pessoas ficavam maravilhadas com aquela novidade, surgia ali oportunidade raríssima da leitura, tão carente na época, ficava mais fácil de se atualizar com as notícias do Brasil e do mundo e, por outro lado, existia o romantismo dos jovens que iam pra lá trocar revistas e figurinhas de álbuns.

Ao lado da banca tinha um balcão que eram fabricados os picolés, era um sucesso, nesse período já fazíamos picolés com cobertura de chocolate, hoje não é novidade para mim. No prédio tínhamos mais uma importante opção, ficava localizado na parte de trás, uma lanchonete, moderna, limpa, dava gosto a pessoa freqüentar, realmente era uma coisa inédita."

Detalhe, a energia da Rosa de Ouro era fornecida por outro empreendedor, Bento Leão, que falaremos numa outra oportunidade.

O atual prédio da Rosa de Ouro pertence ao Senhor Kamel Ferreira.

Pesquisa: César Augusto

Semana da Consciência Negra

  A Semana da Consciência Negra Kizomba promete emocionar e inspirar Floriano nesta terça-feira, 19 de novembro, com uma programação rica em...