7/31/2017

REFORMA DA ESCOLA NORMAL


O estabelecimento de ensino dos mais tradicionais de Floriano, a Unidade Escolar Monsenhor Lindolfo Uchoa, está passando por um processo de reforma em todas as suas salas e outras alas, através de sua nova Diretoria.



Segundo consta, será uma reforma completa, onde não se está economizando pra deixar toda a Unidade com todas as condições de proporcionar ao alunado e a comunidade local com o melhor aparato de ensino moderno, tecnologia e corpo docente.


Espera-se que será uma nova empreitada pra recuperação da educação local. Essa Escola é tradicional na cidade e, acreditamos, poderá dar os avanços necessários para assim melhorar as condições intelectuais de todos os alunos.

7/30/2017

Retratos da Cidade

RETRATOS ( ROSA DE OURO )

Rosa de Ouro 1964
DEPOIMENTO ( Teodoro Sobral ) 

Luis Paulo e Janclerques, essa foto não é de 1960, pois está aparecendo um balcão de tijolo e nesse ano o quiosque ainda era de Madeira. 

Se não me falha a memória, o prédio de tijolo, o Sr Kamilo construiu no final dos anos sessenta. Com ele está a palavra para tirar a dúvida . 

Quem poderá também elucidar o ano é o Sebastiao, que era o jornaleiro dele, está vivinho para nos ajudar nessa dúvida do ano. 

Eu comprava muita revistA lá, mas fui também concorrente do Sr Kamilo , pois meu pai era agente da Varig e eu pedia aos pilotos para trazerem as revistas da época: cruzeiro, manchete, fatos e fotos. 

Eu recebia as revistas no mesmo dia que eram lançadas no sul do pais e a Rosa de ouro só recebia na semana seguinte pois vinha via terrestre e ainda era via Teresina . Resultado , sr Kilovolt me denunciou para a Varig, alegando que os pilotos estavam vendendo revistas, o que era proibido. 

Veio um inspetor da Varig apurar a denúncia e meu pai muito astuto inventou que eram pessoas de Floriano que morava em Brasília que traziam as revistas. O argumento colou, eu fiquei um tempo sem vender , mas como todo bom vendedor informal. 

Logo voltei as atividades. Para quem tinha só 11 anos de vida, era muito o dinheiro que eu ganhava. Foi aí que comecei a aprender a comerciar. 

E lá se vão 50 anos de lutas.

Aluna do IFPI Campus Floriano lança livro

Imagem: IFPI
Foi realizado, na Casa da Leitura do Campus Floriano, o lançamento do livro Opacacionante: a marca do anjo, de autoria da aluna de Biologia do Campus, Railma Cavalcante. O evento aconteceu na última terça-feira (25), e teve como convidados os familiares da autora, professores, amigos e bibliotecárias.

A abertura do evento foi realizada pela bibliotecária Andreina Alves. Houve também pronunciamentos da psicóloga do Campus, Idalina Rosa Mendes, da professora de português, Judimar Marques, da coordenadora de Biologia, Odivette Soares, dos professores Rafael Ângelo e Roniel Sampaio e do diretor geral do Campus, Odimógenes Soares.


A autora falou sobre o processo de desenvolvimento do livro, os desafios, dificuldades enfrentadas e superação. Paralelo ao lançamento do livro, foram realizadas exposições de pinturas e desenhos desenvolvidos pelos alunos do Campus como forma de ilustração do livro. Essas pinturas e desenhos representavam paisagens descritas , bem como os personagens da história, inclusive com pinturas de cunho abstrato de inspiração da própria autora do livro, que além da escrita desenvolve a arte da pintura.

No encerramento, a bibliotecária Roberta Borges convidou os participantes para se dirigirem à mesa para a dar início a sessão de autógrafos.

Fonte: florianonews.com

7/28/2017

DIPLOMATA FLORIANENSE VOLTA AO BRASIL

Igor Sobral e Familia

O Diplomata Piauiense (natural de Floriano), 35 anos, Primeiro Secretario do Ministério das Relações Exteriores, foi transferido para Brasilia, após servir por quatro anos na Embaixada do Brasil em Quito, capital do Equador.



Pelos relevantes serviços prestados naquela embaixada, foi agraciado pelo Ministério da Aeronautica, com a Medalha Santos Dumont, no último dia 18.

7/19/2017

ANIVERSÁRIO DE FLORIANO

Cândido e Zé Demes (Ieié)
 A programação de aniversário dos 120 anos de Floriano foi vasta e bem movimentada, mas o lançamento do livro da Coleção FLORIANENSES, Volume 6 foi uma dos eventos mais concorridos. Diversos florianenes que vivem em outros estados puderam reencontrar-se (como se vê nas fotos).
Soleta e Ubaldo
A Fundação Floriano clube ainda contará com futuros eventos, como o lançamento de Teresina, em setembro e, em outubro, Brasília, onde contará certamente com inúmeros florianenses que residem Brasil a fora.

Cesar, Carlos, Geraldo e Djalma
 Para o próximo ano, há a expectiva da reinauguração do velho Floriano Clube, com o lançamento do Volume 7 e a realização do baile da saudade.
Cesar, Ieié, Adelmar e amigos
Esperamos reviver todos esses glamoures que trazem para a cidade uma volta ao passado de maneira alegre e superconcorrida.

Cesar, Eulálio, Ubaldo e João Rato

7/18/2017

Floriano: Crônicas da Cidade

PARA O RESGATE DA MEMÓRIA DA CIDADE

DOS ANOS QUARENTA AOS DIAS ATUAIS

O TIRO DE GUERRA Nº 237 ( texto escrito em 2008 )

Por - Nelson Oliveira e Silva

Antigamente vinculado ao Ministério da Guerra e, atualmente, Ministério da Defesa, que abrange todas as três forças militares do País, os TIROS DE GUERRA, espalhados por todo o Brasil, destinava-se a proporcionar aos jovens de 18 anos a prestação do serviço militar, cumprindo assim a sua condição de cidadão, sem a necessidade de se deslocar para a Capital do Estado e ingressar num Batalhão.

A instalação do Tiro de Guerra 237 em nossa cidade veio de encontro aos anseios dos jovens dos anos de 1940, quando aqui foi instalado, porque antes o serviço era prestado no 25 BC em Teresina e trazia muitas dificuldades para a nossa juventude.

A sua primeira sede instalou-se na rua Elias Oka, na casa de propriedade do senhor Olavo Barbosa Matos (1), sob o comando do Sargento Adelino. Por volta de 1947/1948, mudou-se para a rua Padre Uchoa, para a casa onde morou o doutor Tibério Barbosa Nunes (2), onde também esteve sediado o SESC - Serviço Social do Comércio e, finalmente, o Colégio Impacto (3).

O nome do Sargento comandante da época, atendia pelonome de guerra Abreu; posteriormente, já nos anos de 1950, instalou-se num salão de propriedade do senhor Raimundo Mamede de Caqstro, onde atualmente está edificada a residência do doutor Filadelfo Freire de Castro ( in memorian ), que atendia o comando do Sargento Hélio Sampaio Lotfi, competente disciplinador e que nas instruções que ministrava eram sempre constituídas de nobres e importantes ensinamentos militares e também boas normas que viessem influir para o desenvolvimento material e espiritual daqules que por ali passavam na formação de cada um, para uma vida com disciplina, obediência, moral e ética e de amor à Pátria e à família. A espiritualidade dos soldados daquele tempo era transmitida pelo saudoso Padre Pedro da Silva Oliveira, uma vez que na semana. Ele morava ao lado da sede do Tiro de Guerra 237.

Da turma de 1950, comandada pelo sargento Hélio, ainda me lembro dasfeições e dos nomes de alguns, como, por exemplo, o meu, Nelson Oliveira e Silva (4), Afonso Paraguassu de Sousa Martins (5), Zequinha rio (6), Francisco de Abreu Rocha (7), Cesário (8), José Alves (9), Antonio Moreira Rosado Filho (10), Antonio Damasceno Rosado (11), José Antonio de Carvalho ( o Zitinho ) (12), Ranulfo Martins de Araújo Costa (13), Tomaz (14), Raimundo Macedo e Benedito de Carvalho Melo (15), Juarez Leitão (16), Manoel de Souza (17), Pedrão (18), além de outros que me fogem à memória.

Para todos aqueles que ainda permanecem na esfera terrestre, o meu respeito e a minha saudação, e para os que já estão na esfera celestial, também o meu respeito e a minha saudade, com a satisfação de que todos cumpriram sua missão de cidadãos de amor ao Brasil.

As instruções se constituíam, de: marcha, com diversos movimentos; nos dias intercalados eram tomados para conhecimento, montagem  e desmontagem, informando o nome de cada pela da arma e a aula de religião já citada. Num dia da semana, também, tinha a auda de educação física.

Aos domingos, às cinco horas da manhã, atropa seguia para um terreno onde atualmente está localizado o conjunto residencial Pedro Simplício, onde se desenvolvia a prática de tiro (19), rastejamento e tática de guerra, além de outras. O retorno ocorria somente por volta domeio dia; e na segunda-feira começava tudo de novo. Bons tempos aqueles, onde se aprendia, como um jovem deveria viver na sociedade, sem apresença daquilo que hoje é um verdadeiro inferno para a nossa juventude: as drogas.

Naquele tempo, graças a Deus, só existia a droga do cigarro, que era combatida pelos pais e pelas mães de família e, quando um "moleque" era pegado fumando, ele teria de prestar contas do seu ato, comumente as mães e aí a palmatória funcionava de maneira exemplar,mesmo porque, além disso, existia entre pais e filhos um respeito recíproco, acrescido de obediência, disciplina e ordem e sem apresença de qualquer tipo de proteção a criança e adolescente por códigos e estatutos. O código das famílias daquele tempo era o caráter bem formaodo do pai e da mãe, fosse elepobre ou rico; presto ou branco e o Tiro de Guerra 237 foi sem dúvida um grande colaborador da formação dos nossos jovens.

As instruções de ordem unida, em sua maioria, eram realizadas na praça doutor Sebastião Martins, em frente à igreja Matriz.

NOTAS EXPLICATIVAS COMPLEMENTARES:

1 - Situada entre as ruas Fernando Marques e Fernando Drumond, onde reside dona Afifa Lobo, mãe do médico Calisto Lobo Matos ( o Calistinha );

2 - Médico competente, político influente em nossa região; foi prefeito da nossa cidade, Governador do Estado, amante do futebol e por isso chegou à presidência do Ferrpviário Atlético Clube, grande glória do futebol da Princesa do Sul. Numa época mudou-se para Teresina, devido às suas inúmeras atribuições políticas e profissionais. Pai de Tiberinho, um apaixonado por Floriano. Doutor Tibério  morreu vítima de um acidente automobilístico próximo à cidade de Regeneração, quando se dirigia para a nossa cidade, onde participaria de um aniversário de 15 anos de uma das filhas do doutor Filadelfo Freire de Castro, que era sua afilhada. Foi um dia de grande consternação em nossa cidade para todo o povo e de maneira contundente para o seu compradre Filadelfo;

3 - De propriedade do jovem professor Marco Aurélio Alves dos Santos, filho de João Alves dos Santos ( o João da Farmácia, in memorian );

4 - Autor dessas maus traçadas linhas, residente na rua 7 de setembro;

5 - Residente na rua Elias Oka;

6 - Irmão do conhecido Antonio Cunha, residente no conjunto Pedro Simplício e tem um pequeno negócio no mercado do Cruzeiro;

7 - Já falecido, irmão do doutor Cícero Coelho, residente em Brasília e Xixico e residia na rua Francisco de Abreu Rocha, nome de seu pai, esquina com a Defala Attem;

8 - Residia à Av. Fauzer Bucar ( Galeria ) no seu início, apesar de ter possuído na sua juventude um porte físico avantajado, hoje um tanto alquebrado por força de um atropelamento de que foi vítima, que o levou a óbito, recentemente;

9 - Foi balconista da Farmácia Rocha por muitos anos. Mudou-se para o Rio de janeiro na década de sessenta;

10 - Filho do Professor de música com o mesmo nome, irmão do Aldemar Rosado,ambosfuncionários do Banco do Brasil por muitos anos, tio de José e antonio Rosado Damasceno;

11 - Veja a redação do número 10;

12 - Pessoa por demais conhecido no nosso meio, como empresário de diversos ramos de atividades, com destaque para uma usina de extração de óleo do babaçú, postos de combustíveis etc;

13 - Quando da realização das práticas durante sua permanência no Tiro de Guerra, quando sofria pressão do Sargento, ele se aborrecia e reclamava daquilo tudo. Um dia, passando nas calçadas do armazém Triunfo ( supermercado ), ouvi, vinda do outro lado da avenida uma voz, chamando pormeu nome, que imediatamente atendi, para lá me dirigi. Lá chegando, ele estava sentado numa cadeira de engraxate e ao aproximar-me, reconheci que era o Ranulfo trajando uma farda verde oliva, de gala, e após os cumprimentos de praxe, lhe perguntei: " É esse o Ranuldo que conheci blasfemandocontra o Sargento do Tiro de Guerra e hoje é oficial do Exército Brasileiro?" E ele respondeu, sorrindo: "É, aqui a coisa é diferente. Hoje eu comando os meus subalternos e estou satisfeito com a vida que tenho". E eu complementei: "Isso são coisas da vida daqueles que estudam em busca dos seus objetivos". Ranulfo, após o juramento à Bandeira, mudou-se para Teresina, participou de cursos, tomou parte de um concurso e alcançou o que desejava, mas nunca pensou que fosse da área militar;

14 - Irmão do Luizão do Sansão, ele jogou futebol em vários times e seu pai era magarefe do mercado público, atendia pelo nome Sansão;

15 - ambos funcionários dos Correios e Telégrafos, eram carteiros, o primeiro, irmão do ex-deputado Valdemar Macedo e o segundo irmão do senhor Clovis Melo, que atuou como gerente da Casa Inglesa e Antonio Melo, fiscal de rendas do Estado e morou, durante muito tempo, numa casa anexa ao Cuscusão na rua Fernando Marques;

16 - Funcionário público estadual, militou na política de Itaueira por várias décadas e onde reside. Era filho do senhor Leto Leitão;

17 - Era chamado de seu Né. Quando da prática de desmontar e montar ofuzil, para ele, toda parte da arma era o "mecanismo da culatra". Apesar das broncas, ele nunca mudou de opinião. Foi, em vida, funcionário estadual, prestando serviços em vários postos fiscais;

18 - Filho de um vaqueiro do senhor Raimundo Mamede de Castro.

7/11/2017

Retratos


Teus arredores, poeta, são os teus arcos; tua via sacra; onde ostentas tuas graças; que o tempo arquivarás, silenciosamente, em tua praça.

7/10/2017

Lançamento de livro da Coleção Florianenses marca noite de aniversário de Floriano

Fonte: florianonews.com

O lançamento do livro volume 06 da Coleção Florianenses, realizado através da Fundação Floriano Clube (FFC), aconteceu na noite do último sábado (08), no Hotel Rio Parnaíba, marcando o encerramento da programação de aniversário de 120 anos da cidade de Floriano.

Na ocasião estavam presentes o prefeito Joel Rodrigues, o vice-prefeito Antônio Reis, o presidente da Câmara Municipal Mauricio Bezerra, os secretários e servidores municipais, além dos membros da FFC, dos representantes arquidiocesanos, Dom Edivalter e Dom Augusto, e convidados que prestigiaram a solenidade.


Lançamento de livro da Coleção Florianenses marca noite de aniversário de Floriano.(Imagem:SECOM)

Escrito pelo FFC, através dos colaboradores: Teodoro Sobral Neto, Luís Paulo Oliveira, Rosenilta de Carvalho Attem e Cristóvão de Araújo Costa, o livro narra a história pessoal de personalidades que ajudaram a construir a história de Floriano, por meio de dados e registros que, posteriormente, servirão de fonte de pesquisa e de conhecimento. No decorrer da solenidade, personalidades, presentes e póstumas, que foram retratadas no livro receberam homenagem dos convidados.

Um dos autores do livro, o diretor financeiro do FFC, Luis Paulo Oliveira, expressou a alegria em reunir mais uma vez registros de Floriano em um livro. "Resgatar a história é significativo, ajuda a congregar as pessoas e sua histórias, vai formando o que é a cidade, de fato", disse Luís Paulo.

Durante a ocasião o prefeito Joel ressaltou os feitos durante a semana de programação de aniversário de Floriano e pontuou a relevância do sexto volume da Coleção Florianenses para eternizar a história da cidade. "Coloco o poder Executivo a disposição da FFC e parabenizo cada um que tem ajudado a construir e registrar a história da nossa Princesa do Sul", finalizou o prefeito.

ILançamento de livro da Coleção Florianenses marca noite de aniversário de Floriano.(Imagem:SECOM)

Lançamento de livro da Coleção Florianenses marca noite de aniversário de Floriano.(Imagem:SECOM)

ILançamento de livro da Coleção Florianenses marca noite de aniversário de Floriano.(Imagem:SECOM)


7/08/2017

RETRATOS

Joaquim, Paulo, Ubaldo e Eulálio
Dentro do contexto de aniversário dos 120 anos de Floriano, o reencontro de amigos acontece em várias situações, onde celebram esse momento com grande tenacidade

Foi o que ocorreu com os amigos acima: o Joaquim de seu Pierre; o Paulo de seu Lourenço, o Ubaldo e o Eulálio de seu Melo, resolveram apreciar um bom bate papo no bar do Beto saboreando uma boa panelada.

A cidade, hoje, dia 08 de julho comemora seus 120 anos de história buscando sempre o seu desenvolvimento através dos gestores e empresários. Acreditamos numa nova arrancada para a cidade recuperar o seu apogeu que viveu no passado.

Todos devem colaborar nesse momento numa parceria coletiva entre todos os seguimentos produtivos da cidade.

A Era de Ouro de Floriano, antiga Colônia São Pedro de Alcântara

Extraído do livro - CRISTINO CASTRO ( Empresário Pioneiro em Floriano e na Região do Gurguéia em homenagem ao seu centenário ) do Escritor e Jornalista florianense FRANCISCO FERREIRA DE CASTRO, editado em 1997.
Nas primeiras décadas deste século, Floriano tornou-se, pelo trabalho, competência e determinação de seus habitantes, de modo especial daqueles pioneiros que lograram distinguir-se como impulsionadores do seu progresso, em importante centro comercial. De certo, contribuiu para isso, também, não somente a invejável posição geográfica que Floriano desfrutava comoporta de entrada dos caminhos que levavam ao sul do Piauí e do Maranhão, com o fato de seruma cidade ribeirinha do rio Parnaíba, a qual tinha no transporte fluvial uma via mais fácil e barata para o escoamento dos seus produtos e a comercialização de mercadorias vindas de outras praças do país e do exterior. O "boom" do progresso de Floriano se refletiu na qualidade de vida dos seus habitantes, assim como nos serviços de que dispunha a cidade para o conforto e bem-estar, educação, cultura e lazer da sua população. Com razão, a crônica da época cognominou Floriano de "A Princesa do Sul", do Estado.
Neste particular, Rafael da Fonseca Rocha, florianense de nascimento e de coração, hoje radicado em Brasília, em recente e oportuno trabalho feito sob o título "Floriano - de tão belas recordações", traz um precioso repositório sobre pessoas, coisas e fatos da vida da cidade, cujo trabalho representa uma notável contribuição à história de Floriano.
De outro lado, era de ver o gosto revelado nas construções residenciais da parte mais abastada de seus habitantes, os quais buscavam introduzir novas técnicas e materiais da melhor qualidade nas edificações realizadas. No excelente estudo feito pelo engenheiro-arquiteto José Nunes Fernandes, intitulado "Aspectos da Arquitetura de Floriano", publicado sob os auspícios da Academia Piauiênse de Letras, em 1991, ao descrever as construções realizadas em Floriano, desde o início do séx. XX até 1920, o autor focaliza as principais características e o estilo das edificações desse período, e, dentre muitas outras, por ele analisadas, registrou (às páginas 74 do acima referido trabalho): "Outra construção, feita em 1915, é outro grande exemplar de edificação inspirada na "morada-inteira". É a residência feita pelo Sr. Cristino Castro, que hoje pertence à sua família. O sr. Cristino Castro foi um dos comerciantes mais ricos da região. O mestre-de-obras e os ajudantes todos foram contratados por ele e vieram do Recife. O famoso mestre-de-obras que veio construiu a casa e fez também todos os ornamentos em massa que aparecem nas fachadas, já que a casa é de esquina. A porta principal dá acesso ao interior da casa através de um corredor. No corredor, como de costume, uma porta de madeira recortada, que fecha parte de um grande vão formado por um lindo arco ogivado bastante movimentado, divide o corredor da intimidade" (6). Como esta, muitas outras edificações da cidade foram analisadas pelo autor, a saber: a de Agripino Castro, Teodoro Sobral, e os "sobrados", casas de dois andares feitas por Salomão Mazuad, José Demes, Adala Atem, Calisto Lobo, e a mais antiga e bonita casa residencial do empresário e político Hermano Brandão.
Também no final da década de 20, chegaram a Floriano os primeiros automóveis importados. Eram de propriedade de Cristino Castro, Mundico Castro, Afonso Nogueira, José Fonseca, Leonidas Leão, aos quais se somava um Ford de bigode, do Major Carlino Nunes e outro de José Guimarães.
Portanto, o cenário em que se desenvolveu a cidade de Floriano foi dos mais propícios, desde a sua fundação até a primeira metade deste século, não só em razão dos recursos naturais de que dispunha o município, do qual faziam parte o rico vale do rio Itaueira, o Rio Grande e Nazaré, onde se situam as Fazendas Estaduais, antigas propriedades dos Jesuítas doadas pelo sertanista Domingos Afonso Mafrense. Também deve ter contribuído para isso, a dedicação e o amor ao trabalho daqueles que vieram para ficar, como autênticos pioneiros, cada um dando o melhor de si nas suas respectivas atividades, sem esquecer o retorno indispensável à comunidade a que pertenciam. Dentre essas pessoas distinguiram-se como os primeiros empresários: Neto, Pires & Cia., com filial em Parnaiba, tendo como sócios Pedro Vieira Neto e João Pires Ferreira; Hermano Brandão; José Rodrigues Pereira de Carvalho; Fonseca, Borges & Cia., sucessores de Estrela e Borges; Luiz F. Ribeiro Gonçalves; Farmácia Marques, do dr. Fernando de Oliveira Marques; Diocleciano Ribeiro & Cia. (agência de vapores), de Diocleciano da Silva Ribeiro e Frutuoso Pacheco Soares; Bazar Estrela, de Felix Estrela; Elisiário F. de Souza; Francisco Castro & Filhos; Antonio Pereira Neto; Raimundo Neves de Atayde; Mercearia Lealdade, de João Pereira Lopes; Almeida Guimarães & Passarinho; Alfaiataria Castro, de Manoel Conrado de Castro, Gabriel Gomes Ferreira; José Guimarães; Francisco Cavalcanti; Ourivesaria Franco, de Raimundo Pereira Franco; Francisco Antonio Nunes; Antonio Zarur, Filho & Cia. e Martinho Rocha.
Mais recentemente, num período que poderíamos dizer de consolidação e expansão de Floriano como importante centro radiador do progresso, distinguiram-se: Cristino Castro & Irmão; Salomão Mazuad; Calisto Lobo; Leônidas Leão & Filhos; Raimundo Mamede de Castro, que organizou a empresa Fazendas Reunidas Raimundo Castro S.A., o maior complexo agropecuário do Piauí, atualmente de propriedade do dr. Filadelfo Castro; Afonso Nogueira & Filhos (agência de vapores e comércio); Assad Kalume; Emilio Gabriel; David Kreit; José Demes & Filhos; Adala Atem; Milad Kalume; João Luiz da Silva (agência de vapores); João Vianna deCarvalho (agente dos hidroaviões "Condor); João Frejat; Bucar Amado Bucar; José Andrade Conrado Sobrinho; Mamede Arudá Bucar; Pedro Atem; Salim Atem; David Mazuad; Dico Leão; Francisco Lima; Famácia Sobral, do Dr. Teodoro Ferreira Sobral, hoje de propriedade do jovem e vitorioso empresário Teodoro Ferreira Sobral Neto; Farmácia Rocha, dodr. Raimundo Alves Pereira da Rocha; F. Antão Reis; Tufi Lobo; Jorge Waquim; Faiz Salim; Farmácia Coelho, de dr. Abilio Cavalcanti Coelho, aos quais se somavam importantes firmas de outras praças instaladas em Floriano, como a Casa Marc Jacob (gerentes: José Dutra e Manoel Alves de Almeida); Morais & Cia (gerentes: Antonio Anisio Ribeiro Gonçalves e Raimundo AraújoCosta); Casa Ingleza (gerente: Clóvis Mello); Machado & Trindade; (Gerente: Tiago Roque de Araújo); Casas Pernambucanas (gerentes: Odir Gonçalves e Anésio Batista); Lojas Rianil  (gerente: Gervásio Medeiros).
Não há a menor dúvida, o que Floriano teve de melhor ao longo de sua formação histórica foi o desenvolvimento e competência dos educadores de sua mocidade, os quais conseguiram plasmar um edificante espírito de comunidade que contaminou os diferentes segmentos da sociedade florianense. Dentre os que mais se destacaram, são aqui relembrados os seguintes educadores: Padre Uchôa, Padre Antonio Marques dos Reis, Juiz Everton Augusto da Silva, do Colégio São Vicente de Paulo; Padre Moisés Pereira dos Santos, fundador do Colégio 1º de Maio; Estefânia Conrado, Aleluia Azevedo, Morena Abreu, dr. José Messias Cavalcanti, Osternes Brandão, José Severiano da Costa Andrade, Iraci Martins, Alceu Brandão, Mirtila Cotrim, Araci Dutra, Veras de Holanda, Filó Soares, José Raimundo Vasconcelos, fundador do Colégio Santa Terezinha, em 1934, posteriormente dirigido pelo Dr. Manoel Sobral Neto, Padre Pedro da Silva Oliveira, Eleutério Rezende, Maria Matos, Josefina Demes, Albino (Binú) Leão de Fonseca, Juiz Fernando Lopes Sobrinho, Zélia Martins Rocha, Heloisa Sobral, Aldenora Olegário, Adélia Waquim, Raimunda Carvalho, Moema Frejat, Lurdes Martins, Abilio Neiva de Souza, Heli da Rocha Nunes, Dona Hercilia Camargo, Djalma Silva, Termutes Carvalho, Iracema Miranda, Oscar Cavalcanti,  Joaquim Lustosa Sobrinho, Mundiquinha Drumond, Jovenilia Rocha, Francisca Silva e as irmãs Iracema, Ligia e Beatriz da Costa e Silva, e Alda, Maria Enedina e Antonia Ferreira de Castro.
Se a classe empresarial, nos setores de agricultura, comércio e indústria, era esclarecida e competitiva, e os educadores cumpriam sua importante missão, Floriano contou também com uma liderança política atenta e responsável, inicialmente se destacando os Prefeitos: João Chico, 1º prefeito de Floriano, em 1894; seguindo-se Raimundo Borges da Silva (1904); Euripedes Clementino de Aguiar (1912-16); Antonio Luis de Arêa Leão (1922-26); Fernando de Oliveira Marques (1926-30); Cirilo Martins, João Rodrigues Vieira, Teodoro Ferreira Sobral (1931-34); Oswaldo da Costa e Silva (1934-45); Gonçalo Teixeira Nunes (1945); Djalma José Nunes (1945-47); Luiz Raimundo de Castro, Raimundo José Martins de Araújo Costa; Sebastião Martins de Araújo Costa (1943-50). Faleceu quando eleito pela segunda vez, em 1954. Tibério Barbosa Nunes (1951-55 - 1967-7); Herbrand Ribeiro Gonçalves (1056-58); Francisco Antão Reis (1959-62); Fauzer Bucar, faleceu quando eleito (1962), substituído pelo Vice, Hermes Pacheco (1962-66); José Bruno dos Santos (1971-73); Adelmar Pereira da Silva (1977-82); Manoel Simplicio da Silva (1983-88 e 01-01-93); José Leão Azevedo de Carvalho (1989-92).
Outras importantes lideranças políticas (que não faziam parte do mundo oficial) merecem citação como: Major Carlino Nunes, Marinho de Queiroz, 1º Presidente do Legislativo Municipal, em 1891, João Viana de Carvalho, Raimundo (Dóca) Rocha, Inácio Carvalho, Leto Leitão Ferrreira, Nilo Brandão, João Leal, João de Deus Neto, dr. Manoel Gomes Ferreira, Pedro Gaudêncio de Castro e Defala Atem. Filadelfo Castro, deputado estadual e João Calisto Lobo, eleito para o Senado Federal.
Como artistas, firmam-se Pindaro Castelo Branco, Raimundo Kalil e Cosme Coelho Rocha. Nas artes cinematográficas, Geraldo Sobral Rocha.
A essa época, além de várias escolas públicas e particulares, Floriano contava ainda com o Liceu Municipal, criado pela Lei nº 125 de 22-07-1929, dirigido pelo Prof. Felismino Weser, e a Escola Normal Municipal de Floriano, criada pela mesma lei, que passou a Escola Regional e, depois, a Colégio Dr. Oswaldo da Costa e Silva, em homenagem àquele que foi um grande incentivador da instrução no Município, à época, destacando-se, entre os de melhor índice de alfabetização do Estado.
Neste período, eram editados em Floriano os seguintes jornais: "O Popular", fundado em 1911, de propriedade do sr. José Pires; em 1925 circulou o jornal "Floriano", de propriedade do coronel Doca Borges; em 1935, surgiram os jornais "Correio do Sul", do coronel Raimundo Mamede Castro, tendo em Eugenelino Boson, advogado provisionado, chefe da editoria, e "A Luta", do dr. Oswaldo da Costa e Silva, o qual contou com a colaboração de Amâncio Calland, respeitado líder classista, e Osternes Brandão, como editorialistas para a campanha política daquele ano.
No setor cultural, Floriano contou, a partir da década de 30, com o Teatro Politeama, importante casa de espetáculos, destinada a representações teatrais e/ou populares. Duas bandas de música, a Filarmônica Florianense (1912) e a Euterpe Florianense (1933), alegraram os florianenses, sem contar os conjuntos musicais menores.
Nos esportes, os clubes de futebol mais importantes eram dois, bastante representativos dos mais importantes segmentos da sociedade florianense: o Comércio Esporte Clube e o Artístico Futebol Clube, este, mantido pela União Artística Operária Florianense, pujante entidade da classe operária fundada em 1920, numa memorável sessão presidida pelo sr. Agripino Raimundo de Castro, tendo sido eleito seu primeiro presidente o sr. Antonio Nunes de Almeida. Referida entidade mantinha o Colégio 1º de Maio e a Escola David Caldas, esta para adultos, à noite, além de patrocinar atividades artísticas, culturais e sociais.
Eram líderes conceituados nos meios operários florianenses Amâncio Calland, Manoel Camarço, Francisco Paixão, João Alves Silva, João Dantas, Mestre Eugênio Araújo, José Duque de França, Joaquim (Quincas) Araújo, José Oliveira, vulgo Zé Caboré, Miguel Borges, ourives, Luiz Pinto deOliveira, Epifânio Borba, José Olegário, Mestre José Manduca, José Ferreira Rocha.

7/07/2017

RETRATOS


O tempo, poeta, é o teu carvalho; teu porto seguro; de sorte que sobrarão orvalhos em gotas sacras e puras na Corte de teus juros.

Professora Raimunda Lima é eleita a nova diretora da Unidade Zezinho Vasconcelos

Nova diretoria da Unidade
Fonte: florianonews.com

A professora Raimunda Lima de Azevedo foi eleita na última terça-feira (4), como a nova diretora da Unidade Escolar Zezinho Vasconcelos para a gestão 2017-2020.

O processo eleitoral aconteceu das 19h00 às 22h00 e contou com a presença da Gerente a 10ª Gerência Regional de Educação, Antonieta Amorim, comissão eleitoral, membros do Conselho Escolar e Conselho Tutelar de Floriano.

Conforme apuração realizada após o encerramento das votações, a chapa 1, encabeçada por Raimunda Lima de Azevedo, recebeu 47, enquanto o professor Manoel Filho, da Chapa 2, obteve 9 votos.

Foram computados ainda 4 votos nulos, 1 voto em branco. A posse da nova direção será definida pela 10ª GRE de Floriano.

7/06/2017

RETRATOS DE NOSSO FUTEBOL

Torneio Férias de Inverno 1971

Jogo no Comércio Esporte Clube Torneio Férias de Inverno, numa bela noite em janeiro de 1971, aconteceu um dos gols mais bonito do Futsal, feito por César de Antônio Sobrinho com apenas 16 anos!

Como foi:

Ao receber a pelota no círculo central da quadra, já foi deslizando pelo meio dos grandalhões, puxa bola prá cá, caneta, o time adversário foi todo "melado" (ninguém pode mandar do outro), tudo isso no rumo do gol, e lá estava o goleraço Pé de Pão, agachado, e depois deitado fechando o ângulo, mas esqueceu que o Peladeiro, numa  visão de águia, apenas o encobriu, bola saiu quicando e o goleiro correndo atrás desesperado! Impressionante a bola penetrou o suficiente para ser um golaço (10 CMS)!

Uma loucura, os torcedores esplodiram de alegria!

Até hoje os fãs do futebol relembram!

Bons tempos!

Na foto de pé:

Zé Leite, Compadre (goleiro), Zé Wilson Porquinha, _, Klinger;
Agachados: Pitoé, César de Antônio Sobrinho e Nelson Júnior!

REENCONTRO INUSITADO DE VELHOS AMIGOS

Jean, Tota e Puluca

TRIO TERNURA

O nosso amigo Jean (à esquerda da foto) tem uma modesta venda de material de construções ali na Piçarra, em Teresina, mas sempre recebe os velhos amigos para recordar os bons tempos com boas resenhas.

Foi o que aconteceu, recentemente, com esse trio acima. O detalhe é que o Antonio Soares Ribeiro, o Tota; e o Apolinário José Pereira (Puluca), estabeleceram contato e o incrível aconteceu: depois de nada mais nada, menos do que 45 anos depois os dois se reencontram e marcam presença na venda de Jean.


As recordações, as lembranças dos tempos de colégio Álvaro Ferreira no início dos anos de 1970, em Teresina, as peladas de futebol e as presepadas foram a fonte das conversas, de forma que puderam relembrar muitos momentos que fizeram desse trio dar boas gargalhadas e segurar as lágrimas de tantas emoções.

São esses reencontros que nos fazem relembrar de dois grandes amigos, quando um diz para o outro: "Rapaz, como esse mundo é pequeno, hein?" Então, o outro respondeu: "Não, amigo, grandes são os nossos passos!"

7/01/2017

FERROVIÁRIO ATLÉTICO CLUBE

Primeira formaçãodo Ferrim

Se ativo estivesse,  completaria neste ano os seus 67 anos de existência. Por coincidência, era uma segunda-feira 1º de maio de 1950,  quando Antonio Clóvis Ramos fundou o Ferroviário Atlético Clube – o histórico “Ferrim”.

Mesmo a cidade de Floriano não sendo tendo malha ferroviária,  Clóvis não teve dúvida e colocou o nome do time Ferroviário Atlético Clube. Existe uma versão de que a origem do nome se deu à paixão de um dos diretores pelo time Ferroviário de Fortaleza-CE.

Clóvis Ramos sempre foi atuante fora da sua atividade profissional como servidor público e, além de dirigente desportivo, mais tarde se tornou árbitro de futebol (pulso firme) e era carnavalesco, tendo organizado e fundado blocos de rua (Os Malandros e Dominós).

Na década de 50,  o Ferroviário (amador)  participava de competições e amistosos em Floriano e região com treinos e jogos realizados no Campo Artístico (campo do artista), espaço arenoso que fica onde hoje funciona a Escola Normal, no Bairro Manguinha.

Fundador e primeiro presidente,  Clóvis Ramos não media esforços para colocar o time do Ferroviário  em campo. Na formação de 1953, o Ferrim contava com os craques Nélson Oliveira, Sérgio, Balduíno,  Binda, Genério, Chico Martins, Batista,  Lauro,  Fenelon Brasileiro,  Vilmar e Nenê.

Na segunda década a partir de 1964, a nova diretoria conseguiu a profissionalização e logo disputou a segunda divisão do Campeonato Piauiense sagrando-se campeão. Todos os jogos foram realizados no Estádio Lindolfo Monteiro. Em Floriano, o time logo passou a receber seus adversários no Estádio José Meireles – o Campo do Ferroviário, onde hoje é o Hospital Regional Tibério Nunes.

Na primeira divisão do Campeonato Piauiense, o Ferroviário ficou até 1966,  uma passagem meteórica mas que deixou lembranças inesquecíveis,  com torcedores apaixonados e vibrantes. O Ferrim revelou um dos maiores ídolos da história do futebol piauiense – o “Professor Vilmar”, campeão diversas vezes com o River.

Além de muitos outros jogadores que marcaram a história do time está o atleta Fortaleza, que fez o primeiro gol do Estádio José Meireles.

Em seus três anos na primeira divisão no Campeonato Piauiense, o Ferroviário totalizou 38 jogos, como 9 vitórias, 8 empates, 21 derrotas,  38 gols marcados e 69 gols sofridos.

Dados históricos:

Primeira escalação na 2ª divisão em 1964: Joãozinho, Antônio Ulisses, Priguilim, Antonio Guarda, Zezeca e Reginaldo; Sadica, Sinésio, Valdimir e Pepedro. Jogou também Antonio José.

Ultima escalação no futebol profissional: Pompéia, Napoleão, Ailton, Netinho e Zequinha; Didi (Neco) e Valdemir; Cristóvão, Oliveira, Valdivino e Lino.

Quem mais jogou partidas oficiais: Vademir (41 jogos), Cristóvão (37 jogos), Pompéia (26 jogos), Valdivino (23 jogos) e Piqui (22 jogos).

Maiores artilheiros:  Sadica (08 gols), Cristóvão Reginaldo e Rômulo (7 gols).

Fonte:  Coleção Severino Filho – Memória do Futebol Piauiense (volume 2) – 2014

Pesquisa e Colaboração:  Adm. César Augusto Araújo e Silva

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